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resumo

esquematizado

gabarite 2 questões fáceis com esse material

Prof. Marcus Lira


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METAS
ESSE É UM MATERIAL

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@MARCUSLIRAPROF
INTRODUÇÃO
Você está diante de uma material gratuito que consiste
em um Resumo Esquematizado de ECA que serve para
você gabaritar essa disciplina, que embora tenha um
número pequeno de questões, mas é de fácil compreensão
e com conteúdo pequeno.

Antes de tudo siga nossas redes sociais: @cursometas


@marcusliraprof

O método de estudo em Metas foi criado pelo Prof. Marcus


Lira. No Método Metas você encontrará o necessário para
a sua aprovação acompanhado pela nossa mentoria.

Nosso estudo consiste na soma dos elementos da fórmula


da aprovação: Lei Seca + Doutrina + Mapa Mental +
Questões Comentadas.

Certo é que haverá dias em que você realizará simulados


com o devido controle de progressão.

Fique atento ao cronograma disponível na área do aluno,


principalmente nos dias de revisão e em relação aos
próprios simulados. Cada dia tem sua importância na
construção do conhecimento para a sua aprovação na 1ª
Fase do Exame da Ordem.

Você não está só nessa jornada, estamos juntos até o fim.

Aproveite os estudos ao máximo.


TREINO DURO, JOGO FÁCIL.

Prof. Marcus Lira


@marcusliraprof
Art
Prof. Marcus Lira igo
@marcusliraprof s Im
Art p
Art . 2 ortant
s. 2 27, C es: METAS
ºa F
6º E
CA
1. NOÇÕES GERAIS

Doutrina da proteção integral: A criança e o adolescente são sujeitos de


direito, vários órgãos os protegem independentemente de estarem em
situação de vulnerabilidade. Para que haja proteção não é necessário
comprovar que o menor se encontra em uma situação de vulnerabilidade.

Tal doutrina é consolidada no art. 227 da Constituição Federal na qual


determina ser dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito:

à vida;
à saúde;
à alimentação;
à educação;
ao lazer;
à profissionalização;
à cultura;
à dignidade;
ao respeito;
à liberdade; e
à convivência familiar e comunitária;

Além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,


exploração, violência, crueldade e opressão.

APLICAÇÃO DO ECA: O ECA é aplicado por um critério etário, podendo


apenas ser aplicado para as crianças e aos adolescentes.

DISTINÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE:

Criança: menor de 12 anos de idade;


Adolescente: 12 anos completos até 18 anos.

Exceção: excepcionalmente as regras do Estatuto podem ser aplicadas às


pessoas entre 18 e 21 anos de idade, desde que estejam previstas de forma
expressa em lei. Ex. Quando o adolescente pratica um ato infracional prestes
a completar 18 anos, nesse caso, sendo alcançada a maioridade, ele
continuará cumprindo a medida socioeducativa regulamentada pelo ECA.
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5; 1 porta
6; 1 nte METAS
EC 7; 18, d s:
A o

2. Direitos Fundamentais

Direito à Vida e à Saúde: A criança e o adolescente têm direito a proteção


à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que
permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em
condições dignas de existência.

Para que seja proporcionado o nascimento e o desenvolvimento sadio, é


assegurado às gestantes nutrição adequada, atenção humanizada à
gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-
natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.

A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a


gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de
cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.

Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na


Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º
de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas
preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência
da gravidez na adolescência.

É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas


autoridades sanitárias.

As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos


para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem
constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude.

Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade: A criança e o adolescente


têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas
em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos
e sociais garantidos na Constituição e nas leis.

O E.C.A deve ser interpretado com a observância de que criança e


adolescente são pessoas em desenvolvimento.

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6; 1 nte METAS
EC 7; 18, d s:
A o

2. Direitos Fundamentais

Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante


de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade
judiciária competente.

O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,


psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a
preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias
e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

O que é toque de recolher? Qual o posicionamento do STJ?

Trata-se de uma determinação pelo juízo da infância e juventude, limitando


o horário que a criança e adolescente permaneça em lugares públicos sem a
presença dos responsáveis. Segundo o STJ, essa determinação que possui
caráter geral e absoluto não pode advir do judiciário. Não é permitido
porque se advir do juiz da infância e da juventude. Não há impedimento
legal se advir do legislativo.

O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

I - ir, vir e estar nos logradouros públicos


e espaços comunitários, ressalvadas as
restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária,
sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

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9; 1 mport
9- an
§ 4 B; 25; tes: METAS
º; E 28;
CA 92,
.
2. Direitos Fundamentais

Direito à Convivência Familiar:

É direito da criança e do adolescente de ser criado e educado no seio de


sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu
desenvolvimento integral.

O E.C.A dará preferência pela manutenção ou a reintegração de criança


ou adolescente à sua família em relação a qualquer outra providência.

Em obediência ao princípio da preservação dos vínculos familiares: as


entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou
institucional, estimularão o contato da criança ou adolescente com seus
pais e parentes.

Programa de Apadrinhamento: Consiste em estabelecer e proporcionar


à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de
convivência familiar.

Espécies de Família:

Família natural: formada pelos pais ou qualquer deles e seus


descendentes;

Família extensa/ampliada: é a extensão para além da unidade pais e


filhos, formada por parentes próximos com os quais a criança ou
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Exemplo: tios, avós, primos, etc.

Família substituta: trata-se da colocação em uma família formada por


pessoas diversas dos pais biológicos, mediante guarda, tutela ou
adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou
adolescente.

Obs.: O apadrinhamento não é forma de colocação em família substituta.

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s. 6 Impo
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0a rta
69 n
do tes: METAS
EC
A.

2. Direitos Fundamentais

Direito à Profissionalização e à Proteção ao Trabalho:

Até 13 anos completo: o trabalho é proibido.

Entre 14 e 16 anos: permitido na condição de MENOR APRENDIZ..

Entre 16 e 17 anos: é permitido o trabalho. Salvo em condições


insalubres, horário noturno, locais prejudiciais a sua formação e
desenvolvimento e em locais e horários que prejudiquem frequência
escolar.

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s m
Art . 21; 22 porta
. 22 ; 23 nte
9
1.63 , CF/ do E :
s METAS
7; 1
.63 Arts. CA;

3. Poder Familiar 8d .6
o C 35
C

O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela


mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer
deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária
competente para a solução da divergência.

Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos


menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e
fazer cumprir as determinações judiciais.

Em casos de descumprimento de tais deveres e obrigações poderá


ensejar a perda e a suspensão do poder familiar, por meio de decisão
judicial.

Obs.: A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo


suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.

Portanto, poderá haver a PERDA, SUSPENSÃO e EXTINÇÃO do Poder


Familiar:

Perda: por decisão judicial, na forma do art. 1.638 do CC (leia esse artigo
por inteiro).

Extinção: pela morte dos pais ou do filho; pela emancipação; pela


maioridade; ou pela adoção;

Suspensão: por abuso de autoridade; arruinar os bens dos filhos;


condenação do pai ou mãe por sentença irrecorrível, em virtude de
crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.

Obs. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas


judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na
legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos
deveres e obrigações.

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i
Art gos Im
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s. 3
3; 3 porta METAS
5; 9 n
EC 2, § tes:
A; 1º d

4. Família Substituta: o

4.1 Guarda:

Antes de tudo, é necessário distinguir Guarda no Código Civil de


Guarda no ECA: A guarda no CC é aquela que os pais possuem sobre os
seus filhos. No ECA é a colocação em uma família substituta.

A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional


à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se
a terceiros, inclusive aos pais.

A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente,


para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

A concessão da guarda, em regra, não impede o exercício do direito de


visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos.

Em regra, não concede direito de representação, logo, não poderá ser


considerado representante legal da criança ou adolescente, assim como
não poderá administrar o patrimônio do menor.

Exceção: excepcionalmente será deferido na guarda para situação


pontuais e temporárias.

O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento


institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito.

A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial


fundamentado, ouvido o Ministério Público.

A guarda pode ser deferida para irmãos? Não há impedimento legal,


podem ser deferidas para parentes ou terceiros. Obs: Na adoção,
ascendentes e irmãos não podem ser adotantes.

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Art igos I
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s. 3 mp
6; or METAS
1.72 37, EC tante
8; 1 s:
.73 A / A

4. Família Substituta:
4, C rts.
C.

4.2 Tutela:

Conceito: Forma de colocação em família substituta em que haverá o


direito de representação (será possível administrar o patrimônio do
menor). A tutela pode ser considerado como um sucedâneo
(substituição) do poder familiar.

A tutela será deferida, nos termos da lei civil (art.1.728 do CC) a pessoa
de até 18 (dezoito) anos incompletos, quando ocorrer: falecimento ou
ausência dos pais; ou perda ou suspensão do poder familiar.

O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico,


deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a abertura da sucessão,
ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato.

A tutela somente pode ser deferida à pessoa indicada na disposição de


última vontade se restar comprovado que a medida se afigura vantajosa
ao tutelando e que não existe outra pessoa em melhores condições de
assumi-la.

O que a pessoa indicada deverá fazer para regularizar a tutela em uma


situação de tutela testamentária? Deverá propor uma ação de
regularização de tutela no perigo de 30 dias, contados da morte do autor
do testamento.

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art. os Im
6º,C 227, c portan METAS
F/ a t
art put, § es:
45; . 39, § 5º e
4. Família Substituta: 48 2
EC º, 43;
A

4.3 Adoção:

Conceito: A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve


recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da
criança ou adolescente na família natural ou extensa.

Por meio da adoção, será constituído o parentesco civil de filiação entre


o adotando e o adotante, tornando-se pais e filhos, sendo proibido
qualquer distinção relativas à filiação.

Finalidade da Adoção: Antigamente o objetivo da adoção era dar um


filho para aqueles que não tinha, vislumbrando beneficiar o adotante,
sem nenhuma preocupação social com a criança adotada. Atualmente o
objetivo é beneficiar o adotado, proporcionando a colocação da criança
e adolescente no convivência familiar.

O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de


obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus
eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. O acesso ao
processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor de
18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência
jurídica e psicológica.

A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal


do adotando, podendo ser dispensado caso os pais sejam
desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.

Obs. 1: Na adoção existe rompimento dos vínculos familiares? Os vínculos


são rompidos e não haverá direito de herança da família de origem.

Obs. 2: A adoção é ato personalíssimo, logo, não será possível, sendo


inclusive vedada a adoção por procuração.

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s. 3 p
9 a ortan METAS
o4 t
9, E es:
CA
4. Família Substituta:

Requisitos para Adotar:

Adotante:

a) IDADE: podem ser adotantes aqueles maiores de 18 anos,


independentemente do estado civil;

b) DIFERENÇA DE IDADE: deverá ser pelo menos 16 anos mais velho do que
o adotando;

c) Não pode ser ascendente (AVÓS) ou irmãos da criança/adolescente;

d) ADOÇÃO EM CONJUNTO: necessidade de casamento ou união estável;

Adotando:

a) IDADE: poderá ser um adotado aqueles de no máximo 18 anos até a data


do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes;

b) CONSENTIMENTO: Será um requisito obrigatório nos casos de maiores


de 12 anos.

Características da Adoção:

plena;

excepcional;

personalíssima;

constituição por sentença judicial;

definitividade (irrevogabilidade e incaducabilidade): a morte dos


adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais.
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o4 t
9, E es:
CA
4. Família Substituta:

O tutor ou o curador não pode adotar o pupilo ou o curatelado


enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance.

A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou


adolescente, podendo ser dispensado se o adotando já estiver sob a
tutela ou guarda legal do adotante durante tempo que seja possível
avaliar a conveniência e o vínculo. O Estágio de Convivência pode variar:

a) Adoção Nacional: máximo de 90 dias, prorrogável por igual período


mediante decisão fundamentada.

b) Adoção Internacional: Mínimo de 30 dias e máximo de 45 dias,


prorrogável por até igual período, uma única vez mediante decisão
fundamentada.

Obs. Adoção pode ser deferida para adotante falecido? A adoção poderá
ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade,
vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença, não
sendo, porém, necessário que o de cujus já tenha iniciado a ação judicial
para tal. A data da adoção será a data do falecimento, ou seja, a sentença
terá efeito EX TUNC. (art.42,§6º,ECA).

Tipos de Adoção:

a) Adoção Unilateral:

Nesta espécie de adoção haverá a destituição familiar de um dos


genitores (nunca dos dois) e haverá a inclusão de um terceiro
(padrasto/madrasta).

Em caso de adoção unilateral, será dispensado o prévio cadastro no


programa de adoção (trata-se de um procedimento de habilitação).

É possível cumular pedido de destituição do poder familiar com adoção,


neste caso, a parte deverá formalizar o pedido de forma expressa, pois
não é considerado um pedido subentendido.

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9 a ortan METAS
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9, E es:
CA
4. Família Substituta:

b) Adoção Conjunta:

É aquela realizada por um casal (também é admitida a adoção por casal


homoafetivo).

Via de regra, precisa que os adotantes estejam casados ou em uma


união estável.

Obs: Excepcionalmente, é concedido a adoção em casos de pessoas


separadas/divorciadas desde que já tenha sido criado vinculados de
afinidade/afetividade com a criança ou adolescente, ou seja, no inicio no
processo o casal estavam juntos e passaram pelo convívio com a
criança/adolescente, neste caso, dado a sentença de adoção, será
determinada também a pensão alimentícia.

c) Adoção Nacional:

DEFINIÇÃO: É aquela adoção em que o indivíduo, não sendo pai ou mãe


da criança ou adolescente, o registra como filho, ou seja, registrar um
filho de outra pessoa como se fosse seu, trata-se de um registro que não
espelha a verdade biológica. (registro fraudulento)

POSICIONAMENTO DO STJ: Via de regra o registro fraudulento não será


cancelado, será mantido (se realizada espontaneamente), haja vista a
criação de vínculos. Excepcionalmente o registro será cancelado quando
não houver vínculos.

Obs: Os tribunais tem se posicionado pela não punição por razões


humanitárias, levando em consideração, mais uma vez, pelos laços e
vínculos estabelecidos. Um dos casos em que haverá punição é a ocorrência
de sequestro.

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2 E es:
CA
4. Família Substituta:

d) Adoção Direta:

Adoção direta é em que a criança será destinada para uma família


especifica, sendo proibida no Brasil, visto que o correto seria a família
entrar na fila, não escolhendo a criança.

Em situações extremamente excepcionais, o magistrado permite essa


adoção, quando demonstrados vínculos de afetividade com a criança,
bem como seja comprovado de forma plausível as razões dessa adoção.

e) Adoção Internacional:

DEFINIÇÃO: A adoção internacional pressupõe um deslocamento da


criança ou adolescente do seu país de origem partindo para outro país,
esse chamado de acolhida.

Caráter Subsidiário: A adoção internacional será possível se a adoção


nacional não houver sucesso. Na adoção internacional, deve-se dar
prioridade para brasileiros que residem no exterior.

A sentença proferida no processo de adoção é impugnável por


apelação, recurso este que, em regra, possui efeito devolutivo e
suspensivo.

Intervenção das autoridades centrais em matéria de adoção


internacional: Consiste em uma comunicação entre autoridades de
países que possuem autoridades centrais para viabilizar o processo de
adoção. No Brasil existe autoridade central tanto na esfera federal
quanto na estadual.

Que a adoção seja a solução adequada no caso concreto, observando


o caráter subsidiário. Deve ser estudado se a criança ou adolescente
terá algum benefício.

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2 E es:
CA
4. Família Substituta:

e) Adoção Internacional:

Observância do estágio de convivência e de parecer favorável da


equipe técnica: O estágio de convivência deve ser realizado no Brasil,
no prazo de no mínimo de 30 dias e máximo de 45 dias prorrogável por
uma única vez por igual período.

O adotado perde a nacionalidade brasileira? Não perde a nacionalidade


brasileira, havendo a possibilidade de adquirir a dupla nacionalidade (tendo
que verificar a legislação do outro país).

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s. 8 ort METAS
3a a
85, ntes:
EC
A
5. Viagem do Menor:

Adoção Nacional:

a) 16 anos ou +: Pode viajar sem autorização judicial em todo território


nacional, inclusive sem a presença dos pais.

b) Menor de 16 anos: Necessita de autorização para viajar sem a


presença dos pais, em regra.

Exceções - A autorização será dispensada nos casos de:

I. Comarca contínua a da residência da criança se na mesma unidade da


federação ou na mesma região metropolitana.

II. Quando estiver acompanhado de ascendente ou colateral maior até o


terceiro grau ou acompanhado de pessoa maior expressamente autorizado
por pai, mãe ou responsável.

Obs.: A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável,


conceder autorização válida por dois anos.

Adoção Internacional:

Para o que tange a regras de viajem internacional não existe distinção


entre criança e adolescente. As regras serão as mesmas. REGRA: As
crianças e adolescentes necessitam de autorização para viajar.

Exceções - A autorização será dispensada nos casos de:

I. Quando criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais.

II. Será dispensado quando a criança ou adolescente estiver acompanhado


na companhia de um dos pais com autorização expressa do outro através
de documento com firma reconhecida.
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s. 8 ort METAS
3a a
85, ntes:
EC
A
5. Viagem do Menor:

Obs.: É necessário autorização judicial para viajar na companhia de


terceiro? - Não é necessário autorização judicial, bastando autorização de
ambos os pais com firma reconhecida (art. 1, III, da resolução 131 do CNJ)

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Art s Imp
s. 8 ort METAS
6a a
6. CONSELHOS DE 89, ntes:
EC
A

DIREITOS:

Não se confunde com o conselho tutelar, deliberando políticas públicas,


tendo autuação em esfera federal, estadual e alguns municípios. Os
conselhos de direito irão deliberar sobre políticas públicas.
Os Conselhos têm composição pelo mesmo número de membros
representando o estado e o povo.

Finalidade: é deliberar sobre políticas públicas voltadas a infância e


juventude. Enquanto o Conselho tutelar tem por finalidade zelar pelos
direitos fundamentais da criança e do adolescente.

O conselho de direito poderá baixar resoluções, essas resoluções podem ser


de dois tipos:

I. Resoluções deliberativas
II. Resoluções opinativas

OBS: Segundo o STJ as resoluções deliberativas vinculam os demais órgãos


da administração.

Política de Atendimento: Trata-se de conjunto de ações e programas


governamentais e não governamentais que promovem o bem-estar de
determinadas pessoas (crianças e adolescentes).

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31; ta METAS
7. Conselho 137 132; 13 ntes:
; 13
9 E 3; 136
CA ;

Tutelar:

Conceito: Órgão da administração pública permanente e autônomo não


jurisdicional, encarregado por zelar pelos direitos fundamentais da criança e
do adolescente.

Atribuições:

I. Atender as crianças e os adolescentes que necessitam de aplicação de


medida de proteção;

II. Atender e aconselhar os pais ou responsável; Promover a execução de


suas decisões;

III. Encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração


administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;

IV. Encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;


Providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária.

As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela


autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse.

Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal


deve haver, no MÍNIMO, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da
administração pública local.

Membros:

- 5 membros por cada conselho tutelar, são eleitos pela população para
mandato de 4 (quatro) anos, podendo ter a recondução por novos
processos de escolha (eleição).

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Art os Im
s. 1 por
31; ta METAS
7. Conselho 137 132; 13 ntes:
; 13
9 E 3; 136
CA ;

Tutelar:

Requisitos básicos para ser um conselheiro tutelar:

a) Idoneidade moral
b) Residir no município
c) Mínimo de 21 anos

O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será


estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a
fiscalização do Ministério Público.

O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data


unificada em todo o território nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro
domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição
presidencial.

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Art os Im
s. 9 p
8; 9 ortan METAS
8. Medidas de EC
9; 1
A
t
00 es:
; 10
1,

Proteção:

As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre


que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violado por:

a) ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

b) falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

c) em razão de sua conduta.

As medidas poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como


substituídas a qualquer tempo.

Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades


pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos
vínculos familiares e comunitários.

Espécies:

Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de


responsabilidade;
Orientação, apoio e acompanhamento temporários;
Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino
fundamental;
Inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção,
apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;
Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em
regime hospitalar ou ambulatorial;
Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e
tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
Acolhimento institucional;
Inclusão em programa de acolhimento familiar; Colocação em família
substituta (guarda, tutela ou adoção).

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Art 103 a METAS
o 10 tante
9. Ato . 10
3, L
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9E
C
069 A /
/90
s:

Infracional:

O que é? - Qualquer crime ou contravenção penal cometido por


criança/adolescente.

Consequências do Ato Infracional: Surgirá a possibilidade de o Estado


aplicar uma medida socioeducativa e/ou medida protetiva.

Ato Infracional praticado por Criança: medida protetiva (art. 101 e 105,
ECA)

Ato Infracional praticado por Adolescente: medida socioeducativa (art.


112, ECA).

Obs.: Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, logo, estão


sujeitos às medidas de punição previstas no Estatuto e não no Código
Penal. Para a apuração do ato infracional cometido, deverá ser observada a
idade que o adolescente tinha na data do fato.

Direitos Individuais:

O adolescente só poderá ser privado da liberdade se em flagrante ou


por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente;
O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua
apreensão;
A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra
recolhido serão comunicados à autoridade judiciária competente e à
família do apreendido;
Deverá ser verificada a possibilidade de liberação imediata;
Antes da sentença a internação terá prazo máximo de 45 dias;
O adolescente tem o direito de não ser identificado compulsoriamente
em caso de dúvida

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CA

Socioeducativas:

Conceito: A medida socioeducativa consiste em uma medida judicial


aplicável ao adolescente que comete um ato infracional. Essas medidas
estão disciplinadas no art. 112 do ECA, são aplicadas apenas para
adolescentes (para criança é medida protetiva).

Princípios:

Princípio da Brevidade: A medida socioeducativa deve ser aplicada pelo


menor tempo possível observando as peculiaridades do caso concreto.

Princípio da Excepcionalidade: A medida socioeducativa com restrição


de liberdade será aplicável em último caso.

Princípio do Respeito a Pessoa em Desenvolvimento: O menor deve ser


visualizado como uma pessoa em formação, devendo ter uma análise
diferente daquela aplicada aos adultos.

Tipos de Medidas Socioeducativas:

a) Advertência: Haverá uma admoestação verbal aplicada pelo juiz ao


adolescente. Enquanto nas outras medidas socioeducativas será necessário
comprovar a autoria e prova da materialidade, na advertência basta
comprovação de materialidade e "indícios de autoria".

b) Reparação de dano: O adolescente será condenado a reparar o dano


causado quando houver cometimento de ato infracional.

Obs. Os pais não podem ser condenados em uma ação socioeducativa a


reparar os danos causados por ato de seus filhos. Caso a vítima tenha
interesse em cobrar os prejuízos dos pais, será necessário propor uma ação
cível contra os pais, mas pelo ECA, não será possível.

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Socioeducativas:

Tipos de Medidas Socioeducativas:

c) Prestação de serviços à comunidade: Nesta medida o menor realizará


serviços de interesses gerais e de forma gratuita no intuito de beneficiar a
coletividade. Tendo prazo máximo de 6 meses; carga horária máxima de 8
horas semanais; e poderá ser realizado sábados, domingos, feriados e dias
úteis.

d) Liberdade assistida: Segundo a doutrina a liberdade assistida seria a


melhor das medidas socioeducativas. Nesta medida, o adolescente será
acompanhado por um orientador que encaminhará relatórios ao juízo da
infância e juventude.

Obs. Não possui prazo determinado, porém, existe um prazo mínimo de 6


meses.

e) Inserção em regime de semi-liberdade: Trata-se de uma medida


socioeducativa de restrição parcial da liberdade (posição doutrinária
majoritária). Prazo indeterminado devendo ser reavaliada a cada 6 meses.

f) Internação: São 2 as hipóteses de internação. Pode ser aplicada por


tempo indeterminado ou tempo determinado:

Indeterminado: Internação sanção. Segundo o art. 122, I e II a internação


é cabível quando houver ato infracional cometido sobre violência ou
grave ameaça e por reiteração no cometimento de outras infrações
graves.

Determinado: Descumprimento reiterado e injustificado de medida


socioeducativa anteriormente imposta. Prazo de no máximo 3 meses.
(art. 122, III, ECA).

Obs. Liberdade compulsória: aos 21 anos deve ser liberado


compulsoriamente (obrigatório).

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Espécie:

Os crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente podem ser


praticados por ação ou omissão, e em sua ocorrência serão apurados por
meio de ação pública incondicionada.

ATENÇÃO 1: A esses crimes aplicam-se as regras da parte geral do Código


Penal e do Código de Processo Penal.

ATENÇÃO 2: Os crimes previstos no ECA são crimes praticados CONTRA as


crianças e os adolescentes.

Em relação aos crimes em espécie, é necessário a leitura do art. 228 ao 244-


B. Porém, o mais importantes são: art. 229, 238, 241-B, 241-C, 244-B, 247,
250, 251, 258-B.

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