Você está na página 1de 7

Descartes:

Método e
verdade
Prof. Igor Messias
• Nascimento: 31 de março de
1596 - França.
René Descartes • Falecimento: 11 de fevereiro
de 1650 - França.
• Pertencente a alta nobreza.
• Estudou: Colégio Jesuíta
Royal Henry - Le Grand.
• Formado em direito
pela Universidade de Poitiers
(1615).
• Alistou-se no
exército holandês de
Maurício de Nassau (1617).
• Aos vinte e dois anos, iniciou
a carreira de filósofo, com a
tese sobre a "geometria
analítica".
Os preceitos para a
condução do pensamento
(p.24)
• Não aceitar como verdadeiro o que não é
suficientemente conhecido.
• Dividir as dificuldades de um objeto de
conhecimento em tantas partes quanto possível.
• Partir dos objetos mais simples aos mais
complexos. 
• Realizar completas revisões em todas as
operações do pensamento.
A superação do ceticismo metodológico
e o alcance da certeza (p.25)
• Cogito, ergo, sum: "Penso, logo, existo."

• "O ser que duvida de todas as coisas talvez não tenha um corpo, mas
inegavelmente é um ser que pensa, caracterizando-se, assim, o ser
humano como substância pensante — o que pressupõe a separação
entre mente e corpo, o intitulado dualismo mente e corpo." (p.25).
A ideia de perfeição e o ser perfeito (p.26)

• "Tanto no Discurso do método


como nas Meditações
metafísicas, Descartes parte da
ideia clara e distinta do ser
humano como um eu pensante
para alcançar a certeza sobre a
existência de Deus — não mais
o gênio maligno de sua
hipótese, mas o ser perfeito,
autor do Universo e de todos
os seres."
O pensamento e a existência do mundo
material (p.26)
• Acrescenta-se à concepção de uma criação divina perfeita a
observação de que a forte inclinação que temos para aceitar a
existência de uma realidade exterior nos aponta para sua efetividade,
visto que é legítimo afirmar que essa propensão para a crença na
existência de um mundo material nos é dada por Deus, autor do
nosso ser.
Sujeito, verdade e dualismo (p.27)

• [...] Descartes, em sua sistemática, ao procurar


por verdades evidentes, atinge a existência do
pensamento humano como sua primeira certeza
e, consequentemente, define o ser humano
como eu pensante, isto é, a natureza humana
consiste em uma mente imaterial. Essa
substância que pensa, sendo a única certeza que
persiste às investidas iniciais das dúvidas, não
necessita de um corpo para existir.

Você também pode gostar