O documento discute o conceito, previsão legal, natureza jurídica, cabimento, legitimidade e procedimento da reclamação. A reclamação é um instrumento para preservar decisões dos tribunais superiores e intermediários. Pode ser proposta por parte prejudicada ou Ministério Público contra decisão que desrespeite precedentes vinculantes.
O documento discute o conceito, previsão legal, natureza jurídica, cabimento, legitimidade e procedimento da reclamação. A reclamação é um instrumento para preservar decisões dos tribunais superiores e intermediários. Pode ser proposta por parte prejudicada ou Ministério Público contra decisão que desrespeite precedentes vinculantes.
O documento discute o conceito, previsão legal, natureza jurídica, cabimento, legitimidade e procedimento da reclamação. A reclamação é um instrumento para preservar decisões dos tribunais superiores e intermediários. Pode ser proposta por parte prejudicada ou Ministério Público contra decisão que desrespeite precedentes vinculantes.
decisões dos Tribunais Superiores e agora dos Tribunais intermediários. “É a garantia das garantias”.
Previsão Legal: art. 102, I, “l” da CF/88 (STF) e
art. 105, I, “f” da CF/88 (STJ) (Reclamação Constitucional) e art. 988 do NCPC (Reclamação)
OBS: Possui nomenclatura distintas pela
doutrina, mas são a mesma coisa, apenas previstas em instrumentos diferentes e agora previsto para todos os Tribunais Natureza Jurídica: Tema controverso!
STF: Direito de Petição (art. 5º XXXIV
CF/88) (Pleno, ADI 2.212/CE, Rel. Min. Ellen Gracie, por maioria de 02.10.03).
- Paradoxalmente, o STF não reconhecia a
possibilidade do TST e dos Estados membros adotarem o instituto da Reclamação sem a edição de Lei (e não por Reg. Int.). Depois, passou a permitir. Ora, se é direito de petição, deveria ser auto-executável.
STJ: Entende como poder implícito dos
Tribunais (STJ Resp 863.055/GO) - Dispensou a Lei p regulamentar, porém limita o raio de ação do instituto ao não permitir censurar decisões administrativas
TEREZA WAMBIER: Ação.
HUMBERTO THEODORO: Ação. FREDIE DIDER: Ação. - Depende de provocação da parte interessada ou do MP. É o exercício de jurisdição contenciosa OBS: Não é recurso pois não tem previsão legal (taxatividade), tampouco atende aos requisitos dos recursos, como a necessidade de derrota ou prejuízo do recorrente, bem como pode ser proposto contra ato administrativo OBS: Não é correição parcial, pois esta é uma medida administrativa que visa apurar uma atividade tumultuária do juiz, não cabível de recurso (muito usada no CPC/39, vem caindo em desuso)
OBS: Não é incidente, pois pode não recair
sobre um processo judicial preexistente
- Há doutrinadores que criticam o instituto,
equiparando a placas de “Cuidado, buraco na pista”, por entender que os juízes deveriam cumprir as decisões dos Tribunais Superiores sempre. Cabimento: art. 988 CPC. *modificado pela Lei 13.256 I - preservar a competência do tribunal; II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; III - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade; IV - garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência;
Legitimidade: parte prejudicada pela decisão
(interessada) e MP Procedimento: Petição Inicial de acordo com o art. 319 do NCPC Procedimento: Petição Inicial deve ser de acordo com o art. 319 do NCPC e endereçada ao Presidente do Tribunal cuja decisão foi desrespeitada.
- Não se admite a dilação probatória, razão pela
qual a decisão deve vir acompanhada da prova documental (§2º)
- Distribuída ao Relator, este deverá (art. 989): “i”
requisitar informações à autoridade a quem foi imputada o ato impugnado, “ii” ordenar a suspensão do ato, “iii” impugnar o beneficiário para apresentar contestação - Em casos que não ajuizar, o MP deverá ser ouvido (custos legis)
- Qualquer pessoa que eventualmente for
beneficiária da decisão pode impugnar o pedido do reclamante (art. 990)
- Procedente a reclamação, o Tribunal o cassará a
decisão ou determinará medidas adequadas para a solução da controvérsia. (art.991).
- Realizado o julgamento, o presidente do
Tribunal determinará o imediato cumprimento da decisão, mesmo antes da publicação do acórdão (art. 993). - Reclamação no STF
- Originalmente, as Reclamações eram da
competência exclusiva do Plenário.
- Em 2001, com a edição da Emenda
Regimental 9, passaram a ser julgadas pelas duas Turmas, cabendo ao Plenário julgar somente aquelas que tratam de competência originária do próprio Pleno ou para garantir decisões plenárias. Às Turmas, ficou reservada a competência residual, ou seja, as Reclamações que deixaram de ser processadas pelo Pleno. - Mais recentemente, a Emenda Regimental 49/2014 transferiu para as Turmas a competência para julgar todas as Reclamações
- o ministro-relator de reclamação pode julgá-
la monocraticamente quando a matéria em questão for objeto de jurisprudência consolidada da Corte.