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Memorial do Convento (1982)

Introdução:
título e estrutura da obra
VERDADE HISTÓRICA
ENTRECRUZADA COM A FICÇÃO

MEMORIAL
Memorial «[…] já que não podemos
1. Relato de factos ou pessoas
memoráveis;

do falar-lhes
tantas
das
serem,
vidas,
ao menos
por 2. Livro usado para anotar aquilo de
que alguém deseja lembrar-se;

Convento
3. Monumento erguido em
deixemos os nomes escritos, homenagem ou memória de algum
é essa a nossa obrigação, só acontecimento ou pessoa(s):
para isso escrevemos.» 4. Memória particular que serve
para esclarecer uma questão.

Nomes dos que Do latim memoriāle-, «que ajuda a


A construção memória».
trabalharam para que
do Convento
a promessa de D.
de Mafra Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa
João V fosse
cumprida
«Além das conversas das mulheres, são os
sonhos que seguram o mundo na sua órbita.»
José Saramago
Era uma vez um rei que fez promessa de UM REI A GENTE
levantar um convento em Mafra. Era uma
vez a gente que construiu esse convento. Era
uma vez um soldado maneta e uma mulher
Memorial
que tinha poderes. Era uma vez um padre do
que queria voar e morreu doido. Era uma Convento
vez.
Texto da contracapa
(Editorial Caminho)
UM SOLDADO
MANETA + UM PADRE QUE
UMA MULHER QUERIA VOAR
COM PODERES
Era uma vez um rei que fez
promessa de levantar um D. João V
convento em Mafra «D. João, quinto do nome
Promessa na tabela real»

Construir em Mafra um Convento a missão de D. Maria é
de Franciscanos, se a rainha lhe «dar infantes à coroa
der um filho portuguesa»

casado com
D. Maria Ana Josefa
Era uma vez a gente que
construiu esse convento. O POVO

protagonista da ação
e da HISTÓRIA

«espécie de nau da Massa coletiva


Índia com rodas» e anónima

O seu sacrífico e o seu
esforço são, aos olhos
críticos do narrador, os
motores da História
A fachada principal e a envolvente
do Convento de Mafra (século XVIII)
Era uma vez um soldado
maneta e uma mulher que Baltasar Sete Sóis
tinha poderes e
Blimunda Sete Luas
«são os desastres
da guerra»
AMOR PURO,
AVESSO ÀS CONVENÇÕES
SOCIAIS
Consegue ver o 
interior das pessoas, UNIÃO/COMUNICAÇÃO
mas promete que PERFEITA
não verá o de
Baltasar
Baltasar e Blimunda (interpretados por «Dormiram nessa noite os sóis e
Sérgio Moura Afonso e Rita Fernandes) –
fotografia de André Rabaca.
as luas abraçados, enquanto as
estrelas giravam devagar no céu»
Era uma vez um padre que
queria voar e morreu doido Padre Bartolomeu
Lourenço de Gusmão

Representa o sonho
Constitui, com Baltasar e enquanto desejo de
Blimunda, uma tríade que fuga às contingências do
se unirá na prossecução de
tempo em que se vive
um sonho

VOO = SONHO

LIBERDADE DE
«há trabalhos para AÇÃO E DE
que a minha força não Desenho da Passarola
segundo um documento da época
PENSAMENTO
é suficiente»
(Padre Bartolomeu)
MEMORIAL TEMPO DA AÇÃO
DO CONVENTO 

 25 capítulos
VINTE E OITO
ANOS
PROMESSA REAL MORTE DE BALTASAR MATEUS
(CAP. I) (CAP. XXIV)

Construção
1711 do
1739
Regresso de
Sete Sóis da Convento Auto do fé –
guerra e Voo da Baltasar é
encontro com Período em passarola condenado
Blimunda Mafra
pela Inquisição
Auto de fé Procissão do
Construção Blimunda
Corpo de procura
da passarola
Deus
Baltasar
CONCLUSÃO:
AS LINHAS DE AÇÃO NO ROMANCE

1. A governação de D. João V e a ação das figuras associadas ao poder.

2. A relação de Blimunda e Baltasar.

3. O sonho do Padre Bartolomeu Lourenço – a passarola.

4. A construção do Convento de Mafra.

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