Você está na página 1de 17

FURÚNCULO

Microbiologia e Parasitologia Clínicas

Brasília, março de 2023


Orientador: Prof Dra Patrícia Alves Silva

Aluno: Antonio Carlos Da Silva Barbosa Junior


Aluna: Lucineide Gomes Silva
OBJETIVO


Apresentar o diagnóstico, tratamento, cuidados e
biossegurança em infecção causada por bactéria.
O QUE É?


Infecção de pele, geralmente causada pela bactéria Staphylococcus
aureus (s. aureus), que acomete o complexo pilossebáceo (pelo), a
glândula sebácea e o tecido ao redor.


É uma foliculite aguda profunda.
CARACTERÍSTICAS


S. aureus é o patógeno mais importante do gênero;


A secreção do furúnculo é contagiosa;


Teste Coagulase positivo (produção da enzima coagulase, que
coagula a fibrina no sangue);


Pode produzir enterotoxinas (aumenta peristaltismo intestinal e perda
de fluidos).
COLETA DA AMOSTRA


Realizar a limpeza e remoção do tecido superficial
desvitalizado;


Rolar o swab delicadamente sobre a superfície do tecido
inflamado, se o material purulento não drenar
espontaneamente;


Quando o material purulento drena espontaneamente,
colher com espátula, alça ou swab e transferir para um tubo
esterilizado com solução salina.
PROCESSAMENTO DA AMOSTRA


A identificação bacteriana deve ser pelo aspecto da colônia e
microscopia;


S. aureus, geralmente, apresenta coloração dourada;


Quando semeado em ágar sangue, pode haver ou não formação de beta
hemólise no halo ao redor da colônia;


O Ágar Manitol é um meio de cultura de coloração rosa, com
indicativo vermelho de fenol (capacidade de fermentar o manitol
contendo 7,5% de cloreto de sódio), e a formação de halo amarelo ao
redor das colônias indica então o S. aureus;


Com a coloração de gram, podemos observar cocos gram positivos
(coloração roxa/azulada), dispostos em grupos ou como descrito
didaticamente, em forma de “cachos de uvas”.
MEIOS DE CULTURA
MICROSCOPIA
TRATAMENTO


Nunca se deve espremer um furúnculo;

Na maioria dos casos, ele se rompe espontaneamente e
não há necessidade de drenagem cirúrgica;

A aplicação de calor úmido no local acelera o processo de
drenagem espontânea;

Há casos, porém, em que se torna necessária a
administração de antibióticos de uso tópico ou por via oral.
BIOSSEGURANÇA

Manter as mãos limpas e unhas aparadas;

Sempre lavar as mãos antes e após vários procedimentos
(uso de luvas no manuseio de materiais biológicos);

Respeitar as normas de segurança do laboratório;

Classe de risco 2 – NB 2 (moderado risco individual e
limitado risco para a comunidade): inclui os agentes
biológicos que provocam infecções no homem ou nos
animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de
disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais
existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.
BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA
CONCLUSÃO

As toxinas estafilocócicas provocam destruição tecidual,


podendo evoluir para um processo necrótico.

Devido à viscosidade, o exsudato pode ser de difícil


reabsorção ou eliminação, devendo ser drenado
naturalmente ou cirurgicamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MUNDIM, G. J., et al. Avaliação da presença de Staphylococcus aureusnos leitos do Centro
de Terapia Intensiva do Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, em
relação à posição no colchão antes e após a limpeza. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, Uberaba, 2003.
SILVA, E. C. B. F., et al. Staphylococcus aureus: aspectos biológicos e patogênicos. Anais da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

SANTOS, A. L., et al. Staphylococcus aureus: visitando uma cepa de importância hospitalar.
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro, 2007.

Você também pode gostar