INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CAMPUS CASTANHAL
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

O USO DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA LITERACIA: UMA ANÁLISE DE

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
 

Orientador: Profº Ms. José Alcimar dos Santos

Alunas: Maria Rosagela da Silva e Silva
Taiana Gonçalves Damasceno

 
 CASTANHAL – PA
2022
 
INTRODUÇÃO 

O presente trabalho de investigação versa sobre o uso de jogos e

brincadeiras como estratégia para o desenvolvimento da literacia, nos
anos iniciais do Ensino Fundamental, para tanto, foram abordadas as
concepções de autores conceituados no assunto. 

OBJETIVO

demonstrar por meio de pesquisa bibliográfica e de campo, através

de entrevistas, como a utilização dos jogos e brincadeiras pode ser uma
alternativa viável em sala de aula e indispensável no processo de ensino
e aprendizagem dos alunos. 
1 O CONTEXTO HISTÓRICO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

O contexto histórico da alfabetização corresponde diretamente à libertação de

uma pessoa, pois, a partir do momento em que um sujeito aprende a decifrar o
código alfabético e principalmente entendê-lo, de maneira que consiga interpretar o
que lê, ele começa a se tornar sujeito de sua própria história. 
Deste modo, em nossa sociedade um sujeito alfabetizado em comparação com
um analfabeto, têm condições mais apropriadas de disputar uma vaga de emprego,
de frequentar um curso e assim por diante. Ou seja, a alfabetização é essencial para o
indivíduo melhorar a sua condição de vida. Nesse caso, a leitura e a escrita estão
entre os mais poderosos meios de comunicação, elas nos permitem entender e
apreciar as ideias dos outros permitindo assim, de forma gradual, que ocorra a saída
do senso comum para um conhecimento mais elaborado. 
1 O CONTEXTO HISTÓRICO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

O contexto histórico da alfabetização corresponde diretamente à libertação

de uma pessoa, pois, a partir do momento em que um sujeito aprende a
decifrar o código alfabético e principalmente entendê-lo, de maneira que
consiga interpretar o que lê, ele começa a se tornar sujeito de sua própria
história. 
1.1 Da LDB, PCNs a BNCC

Após aprovação da Constituição Federal no ano 1988, a LDB que regia

a educação foi considerada ultrapassada e carente de sérias alterações.
Mediante tal contestação, trava-se um debate que perdurou
aproximadamente seis anos e culmina na aprovação de uma nova Lei de
Diretrizes e Bases para a educação nacional que é a lei 9394/96 assinada e
sancionada pelo presidente da república Fernando Henrique Cardoso e
pelo ministro da educação na ocasião, Paulo Renato Souza no dia 20 de
dezembro 1996.
1.3 A utilização de jogos e brincadeiras no processo de
alfabetização para Literacia dos estudantes

O ser humano ao longo de todo seu processo histórico sempre

esteve atrelado a situações de brincadeira e diversão, em todas as fases
de sua vida buscou brinquedos e brincadeiras que satisfizesse seu lado
psíquico e emocional. É nesse sentido que comenta Huizinga (2007)
que para que uma civilização exista de verdade é preciso que se tenha
certo lado lúdico. Portanto o brincar faz parte da natureza humana.
2 CAMINHOS DA PESQUISA

A metodologia empregada neste trabalho será de cunho qualitativo, por

meio da pesquisa de campo, fundamentado por meio de discussão teórica
sob a luz de autores como: Kishimoto (2010), Piaget (1974), Bartoni-
Ricardo (2005), dentre outros, além de consultas na internet em artigos,
periódicos que tratam do objeto a ser estudado. 
2.1 Lócus da pesquisa, identificação e histórico

Este estudo teve como local para coleta de dados a Escola Profª Elza
Maria Corrêa Dantas e três professores das séries iniciais do ensino
fundamental.
 IMAGEM: 01 ESCOLA M. E. F. PROFª ELZA MARIA CORRÊA DANTAS

(Fonte própria)
  IMAGEM: 02 JOGOS ESTUDANTIS

(Fonte própria)
  IMAGEM: 03 SOLETRANDO

 (Fonte do autor)

A imagem demonstra um momento de preparação dos alunos de uma turma do 4º

ano do ensino fundamental para o projeto Soletrando.
3 ANÁLISES E RESULTADOS 

Neste capítulo será apresentado os dados da pesquisa de campo obtidos

através das entrevistas pela aplicação de questionário, assim sendo, a
pesquisa foi realizada com professores com do 4º ano do ensino
fundamental menor, as entrevistadas têm faixa etária entre 30 e 40 anos,
com tempo de magistério estimado em mais de 10 anos de experiência.
3.1 A utilização de Práticas Lúdicas em sala de aula

Nessa parte temos uma análise em relação ao lúdico por parte dos professores em sala de
aula. Assim sendo, o lúdico está presente na vida das pessoas em determinadas situações,
motivando o relacionamento entre elas.
As professoras participantes ao serem questionadas tiveram respostas positivas. Porém a P1
Maria, ainda acrescentou: “ pois acredito que é uma excelente ferramenta para auxiliar no
processo de ensino e aprendizagem das crianças”.

Em vista disso, as professoras foram questionadas sobre se a escola oferece suporte para
ajudar na mediação da aprendizagem com seus alunos, e obtivemos as seguintes respostas: 
A professora P1 Maria, respondeu talvez, demais professoras, P2 Joana e P3 Antonia,
responderam sim, configurando que na opinião delas a escola oferece suporte que possibilitam
os trabalhos de mediação da aprendizagem com seus alunos, enquanto a professora P1 Maria,
não ver muito significado no suporte oferecido pela escola.
3.2 A contribuição dos jogos e brincadeiras na aprendizagem dos alunos da escola
Profª Elza Maria Corrêa Dantas
Antes de abordarmos sobre a contribuição dos jogos e brincadeiras na
aprendizagem dos alunos da escola pesquisada, consideramos importante trazer, ainda
que de forma breve, algumas considerações sobre jogos e brincadeiras no processo de
ensino e aprendizagem. Segundo Silva (2015, p. 275),
Com isso em mente, perguntamos às entrevistadas se elas acreditam que jogos e
brincadeiras podem contribuir no processo de ensino e aprendizagem e as mesmas disseram
que:

P1Maria: sim, percebe-se que ao trabalhar de forma lúdica, as crianças demonstram mais
interesse em participar das atividades em sala de aula.  

P2 Antonia: sim, o lúdico tem sido um método bastante utilizado, e com resultados
positivos na aprendizagem das crianças.  

P3 Joana: sim, acredita-se que às práticas lúdicas faz com que a criança desenvolva várias
habilidades e promove uma aprendizagem significativa.
   IMAGEM 06: ATIVIDADES LÚDICAS

(Fonte do autor)

A imagem acima representa as atividades lúdicas no 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Profª Elza Maria
Corrêa Dantas. O processo de aprendizagem também ocorre através de jogos e brincadeiras, pois as brincadeiras
planejadas têm o poder de desenvolver o potencial, de criar novas brincadeiras, novas descobertas que exploram e
investigam, vivem no imaginário, diversas experiências e com isso se tornam sociáveis e independentes. Souza (2015)
 A literacia no processo de ensino e aprendizagem
     
Este tópico objetiva enfatizar sobre a literacia no processo de ensino e
aprendizagem e o conhecimento dos professores em relação ao termo, diante
disso, o resultado da pesquisa demonstrou que as docentes conhecem o termo e
seu significado no processo de ensino e aprendizagem. 
• P1Maria: A Literacia no processo de ensino e aprendizagem acontece quando o aluno já
está alfabetizado, ou seja, ler, escreve, e faz a interpretação correta da leitura.
•
P2 Joana: Sim, Literacia diz respeito ao ensino e a aprendizagem das habilidades de leitura
e escrita.
•
P3 Antonia: É o ensino e aprendizagem das habilidades de leitura e escrita. 
•
A literacia pode ser compreendida desde os critérios mais básicos
até os mais avançados de alfabetização. O primeiro diz respeito à
literacia emergente, já o segundo engloba a pessoa que já é capaz
de ler e escrever e faz uso dessas habilidades.
Nesse sentido, literacia é um termo usado principalmente em
Portugal. Ela é uma prática neurocientífica que colabora para o
desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita. Brasil (2019b)
CONSIDERAÇÕES FINAIS  

Através dos jogos e das brincadeiras a criança faz do mundo da fantasia um palco, no
qual a mesma encena fatos e atitudes que fazem parte da sua realidade diariamente, sendo
assim consegue transformar problemas encontrados em sua vida em momentos de alegria
e diversão.
Neste sentido esta pesquisa abordou jogos e brincadeiras para literacia dos alunos do
4° ano da Escola Elza Maria Correa Dantas. Ao priorizar a construção de conhecimento
pelo fazer e pensar do aluno, o papel do professor é de mediador, de facilitador e
orientador, incentivando a aprendizagem com propósito de desenvolver a autonomia do
aluno, instigando-o a refletir e a fazer descobertas. 
Assim sendo, com jogos e brincadeiras a aprendizagem se torna significativa e o
educando tem mais autonomia para aprender, já que é da interação com o outro e o meio
que consolida o conhecimento. Huizinga (2007) diz que numa atividade lúdica, existe algo
“em jogo” que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à ação.
Com isso, sentimos a necessidade de contextualizar o histórico do processo de
alfabetização. 
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e Prática em Psicomotrocidade: jogos, atividades lúdicas, expressão corporal
e brincadeiras infantis. 4.ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2014.

ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino de Matemática: Uma prática possível. Campinas, SP: Papirus,
1996.  
Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:. Acesso em: 10 set. 2022.
BEMVENUTI, A. et al. O lúdico na prática pedagógica. Curitiba: Intersaberes, 2013. (Série Pedagogia
contemporânea).

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnologia, Ministério da Educação. Ciências da natureza, matemática e suas
Tecnologias. In: Parâmetros Curriculares Nacionais.Brasília,2000.Disponívelem:portal.mec.gov.br/setec/arquivos/
pdf/catalago.pdf. Acesso: 01 jul. 2022.

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnologia, Ministério da Educação. Ciências da natureza, matemática e suas
Tecnologias. IN: Parâmetros Curriculares Nacionais. 5. Atas, 2005.
 
BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnologia, Ministério da Educação. Ciência e representação. 15. Ed., 4ª
Reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2010.  
 BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais (1ª a 4ª séries). Brasília: MEC/SEF, 10 volumes, 1997. 
 AGRADECIMENTOS
Ao orientador Profº José Alcimar dos Santos pelo seu
conhecimento compartilhado.
A todos os professores do Curso de Pedagogia da IFPA, que ao
longo do curso foram de grande contribuição para nosso
conhecimento.
A todos os colegas de curso, todos são especiais.
A todos que nos ajudaram direta e indiretamente.
OBRIGADO A TODOS!