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Direcção de Infraestruturas e Equipamento Escolares

Capacitação de Gestores de Escolas Secundárias

G E S TÃO D O PAT R I M Ó N I O E M A N U T E N Ç ÃO
DE INFRAESTRUTURAS ESCOLARES

GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES


Por: Arq. Rui Fonseca
TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

De uma forma geral, quando falamos


em ambiente físico escolar, é comum
relacioná-lo a três ordens de conteúdos
complementares:

• gestão do património;
• gestão de material;
• segurança.

Uma das atribuições das equipes gestoras é


a gestão do ambiente físico e material da
escola.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Gestão do património: envolve um conjunto de técnicas que permite ao dirigente e


ao coletivo da escola planificar e executar acções de aquisição, registo,
movimentação, manutenção, reposição de equipamentos de propriedade da escola
e com longa vida útil.

Gestão do material: trata da identificação das necessidades, compra e controle do


stock, dos consumíveis usados cotidianamente na escola, para o seu funcionamento.
Podemos associá-la ao controle sobre o material de higiene e limpeza, material de
expediente, etc.

Gestão da segurança : gestão do ambiente físico escolar que implica um conjunto


de medidas para a protecção do património escolar, a existência de condições de
higiene e salubridade, além da protecção à integridade física e moral dos
membros da comunidade escolar. 
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A gestão do ambiente físico da escola pode ser planeada e


executada a partir da estruturação das actividades em quatro
conjuntos de ações:

1. Património escolar;

2. Material de consumo;

3. Espaços de aprendizagem;

4. Espaços comuns.

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PATRIMÓNIO ESCOLAR:

A gestão do património escolar vem especificada em manuais de


procedimentos e (ou) instrumentos legais. Esses procedimentos
têm por base os princípios gerais de administração do
património.

Os métodos de gestão do património escolar têm como função


garantir que os recursos obtidos pela escola para a compra dos
bens permanentes, seja por meio do orçamento público, seja por
meio de doações, sejam utilizados com eficácia e possam ser
protegidos contra desvios de toda natureza, inclusive roubos e
utilização incorreta. 6
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ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM:

A equipe gestora deve dedicar especial atenção à


administração dos espaços de aprendizagem, que são muito
importantes para a qualidade da educação.

Por espaço de aprendizagem entendem-se não só os


ambientes físicos, tais como bibliotecas, salas de leitura,
salas de aula, auditórios, laboratórios e demais recintos
utilizados para a aprendizagem, como também todos os
equipamentos e materiais pedagógicos necessários para o
seu pleno funcionamento.
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ESPAÇOS COMUNS:

Os gestores devem privilegiar o envolvimento da


comunidade escolar, para que os princípios e valores sejam
apreendidos e partilhados coletivamente, garantindo um
espaço salubre e seguro.

Dessa forma, a criatividade e o envolvimento dos alunos, de


pais, professores e funcionários técnico-administrativos
deve ser o ponto- chave na condução da gestão desses
espaços.
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ESPAÇOS COMUNS

Desenvolver ações lúdicas, como competição entre turmas em busca de


uma premiação pela sala de aula mais limpa e arrumada, jogos recreativos
e educativos que enfoquem a questão da preservação do ambiente.

Buscar apoio fora da escola, tornando-a mais próxima da comunidade à


qual se vincula.

Convidar a população a realizar atividades no espaço escolar, quando ele


não estiver sendo utilizado para as atividades pedagógicas, também tem
sido uma alternativa encontrada por várias escolas para garantir um
ambiente saudável e salubre aos seus usuários diretos.

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Conclusão do Tema 1
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

‘’Tudo na escola deve ser feito para educar. Tudo.


Assim, a sujeira deseduca, o abandono deseduca, a
desorganização deseduca. Por outro lado, a limpeza
educa, a organização educa, as paredes educam, os
quadros educam, as plantas educam. Por isso a
estrutura física para mim é importante para a
visualização da seriedade do processo e da concepção
que se tem da escola.’’
(Eduardo D’Amorim, citado por PORTELA, 2001. p. 175.).

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