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Introduçãoː

O presente trabalho da disciplina de Práticas Pedagógicas II, que aborda em torno dos
exercícios, As práticas pedagógicas incluem desde o planeamento e a sistematização da
dinâmica dos processos de aprendizagem até a caminhada no meio de processos que
ocorrem para além da aprendizagem, de forma a garantir o ensino de conteúdos e
atividades que são considerados fundamentais para aquele estágio de formação do aluno.

Porém o processo das Práticas Pedagógicas desempenha suas funções nas escolas onde
segundo Libânio (1990), escola é lugar onde a Educação se exerce. Para que o estudante
consiga alcançar os seus objectivos, usa alguns métodos que na perspectiva de Carvalho
(2009: 81), método significa especificação dos passos que devem ser dados em certa
ordem, para alcançar um determinado fim.

Para a efectivação do trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas como o manual da


UCM Práticas Pedagógicas II 2º ano e alguns artigos da internet. E o trabalho apresenta os
seguintes objectivos:

Objectivo geral:

 Conhecer a importância da resolução dos exercícios para o estudante na disciplina


de Práticas Pedagógicas II.

Objectivos específicos:

 Conceptualizar alguns termos existentes neste exercício


 Analisar o impacto da resolução dos exercícios na disciplina em causa,
 Identificar respostas que se adequem aos exercícios patentes.

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1. Explica a relevância das práticas Pedagógicas.

A docência (nossa aspiração) é uma actividade prática que exige uma ligação estreita entre
a teoria e a prática, enquanto profissionais da educação os professores devem possuir
profunda preparação técnica, didáctica e pedagógica. Essas qualidades não serão possíveis
de adquirir se não tomar em consideração a ligação teórico-prática.

2. Faça um relatório de pelo menos 5 páginas descrevendo e analisando as


actividades que desenvolveu nesta unidade.

O ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA É UM ESPAÇO PEDAGÓGICO

A escola é uma das nossas moradas e deve ser preservada para acolher bem os alunos, no
presente e no futuro.

A palavra ethos foi usada pela primeira vez entre os gregos para designar a morada dos
homens, o local no qual eles se reuniam e se protegiam dos perigos a que estavam expostos
na natureza. Abrigar-se é algo próprio dos animais.

Entretanto, enquanto os humanos transformam sua moradia de maneira intencional,


planejada, fazendo mudanças com base em um projeto e dando uma cara própria a sua
casa, o mesmo não ocorre com os demais - nesse caso, é a natureza que estabelece a
maneira como eles irão modificá-las.

Para além do determinismo da physis (palavra grega que significa "natureza"), os humanos


criam o ethos, que, em um segundo momento, passa a representar, além do abrigo, o
conjunto de produtos culturais que identifica um grupo, uma comunidade e uma sociedade.
No sentido literal ou figurativo, o ethos é a casa do homem e, portanto, necessita ser
preservado. Mas são muitas as nossas casas. Uma delas é a escola que, embora seja
diferente do espaço em que vivem os que a frequentam, exige deles o mesmo cuidado. E
cuidado deriva de respeito, o princípio fundamental da ética. Respeitar implica reconhecer
o outro e a existência junto com ele num tempo e local específicos.

O ambiente escolar - como um espaço público no qual grande parte de nossas crianças e
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jovens passam seu tempo - é um dos lugares que permitem exercitar tal convívio. A
estrutura física da escola, assim como sua organização, manutenção e segurança, revela
muito sobre a vida que ali se desenvolve.

Os educadores têm pensado na organização desse espaço? O trabalho educativo não se


limita à sala de aula, mas, se a configuração desse ambiente for acolhedora, poderá
contribuir para tornar mais prazeroso o trabalho que ali se faz. Serão assim as nossas salas
de aula? Pensarão os gestores nesses assuntos ou os deixarão em segundo plano,
envolvidos que estão com as chamadas "questões pedagógicas"? Ora, o primeiro passo
para se envolver com os aspectos relacionados ao espaço físico é considerá-los
pedagógicos. É aí que a dimensão ética se articula com a estética, de modo estreito.

Escola bonita não deve ser apenas um prédio limpo e bem planejado, mas um espaço no
qual se intervém de maneira a favorecer sempre o aprendizado, fazendo com que as
pessoas possam se sentir confortáveis e consigam reconhecê-lo como um lugar que lhes
pertence.

Hoje falamos muito sobre sustentabilidade. Apontamos o dever ético, comum a todos os
seres vivos, de cuidar da casa que habitamos no presente, de forma a preservá-la para que
se mantenha efetivamente acolhedora para aqueles que vierem depois. A Terra é nossa
morada, temos uma responsabilidade planetária.

Nas escolas, procura-se fazer um trabalho de conscientização, apontando os riscos e danos


a que estaremos expostos se não estivermos atentos às questões relacionadas à exploração
do meio ambiente e às intervenções que podem provocar sua destruição.

Os educadores devem empenhar-se na tarefa de despertar uma consciência crítica em


relação ao cuidado com o planeta. Contudo, essa preocupação só terá sentido se partir da
atenção com o espaço mais restrito, que é o do país, da cidade e da casa. Da casa que é a
nossa escola.

Localização Geográfica da Escola

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Geograficamente a escola localiza-se na zona norte da província de Tete e sul do distrito de
Moatize, concretamente centro da vila de Moatize ou no município do mesmo nome e é
atravessada pela EN7 e dista-se a 20Km da cidade capital, na parte traseira do Banco
Barclays em paralelo aos Serviços Distritais das Actividades Económicas

Historial da Escola

A Escola Secundária que hoje Heróis moçambicanos foi fundada em 1952, funcionando no
primeiro local a Oeste da Escola Primaria Centro Samora Machel, junto ao embondeiro a
uns 80m desta e era designada (Escola Oficial de Moatize).

Trata-se de uma instituição de carácter público que se encontra sob tutela do Ministério de
educação MEC

Em 1964\65 a escola é transferida para o local actual. O edifício tinha apenas duas salas de
aulas, um gabinete do director, uma casa de banho anexa, três casas de banho para
professores, alunos e uma casa de banho para serventes.

Em Dezembro de 1967, construi-se mais três salas de aulas perfazendo um total de 8 salas
de aulas leccionando da 1ª a 4ª classe. Até 1976 a escola ainda se chamava escola oficial de
Moatize

De 1977 a 2005 é designada Escola Primaria do 2º Grau Heróis Moçambicanos de


Moatize.

Até 1997 a Escola leccionava da 6ª e 7ª classe Ensino Primário do 2º Grau,

Efectivo dos Professores

Do efectivo dos Professores, é de referir que a Escola funciona neste ano lectivo 2013 com
um total de 97 Professores dos quais 33 são de DN1, 10 DN2, 54 DN3, deste universo 16
são mulheres, distribuídos em dois ciclos.

Efectivo do Pessoal não Docente ou da Secretaria

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A secretaria funciona com um chefe administrativo C. Bacacheza

Um chefe de Secretaria Manuel L. F. Viola

Seis técnicas, um agente de serviço, cinco guardas que fazem um total de 14 funcionários
não docente.

De um modo geral a Escola Secundária funciona com universo de 111 funcionários.

Fases das Práticas Pedagógicas.

No que se refere à formação, não apenas dos professores, mas de todos os profissionais que
vivenciam o ambiente escolar, entende-se que a postura de buscar formar-se e informar-se
está relacionada directamente a um investimento pessoal, que visa a construção, também
de uma identidade profissional, como afirma Nóvoa (1992, p. 25): Na prática pedagógica,
por ser uma actividade de teoria e prática que pretende desenvolver conhecimento,
habilidades ao estudante para melhor integração da carreira profissional, no que tange ao
processo ensino – aprendizagem.

Metodologia de trabalho

Para se inteirar se do trabalho pedagógico da escola foi necessário o uso do método de


observação directa das aulas dada pelo professor da turma e a interacção directa entre o
praticante e os alunos da turma no processo da leccionação. Levantamento e conhecimento
da realidade envolve saber observar, descrever, registar, interpretar e problematizar; pode-
se efectivar através de observação, consultas de alguns temas ao professor e aplicação de
questionários, pesquisas, entre outros;

Falar das PPGI, não se difere das PPG, por esta exigir grande fidelidade, anotou-se
realmente os factos observáveis inerentes ao processo ensino aprendizagem. Entretanto, o
facto de dizer observação, não significa que seja necessariamente de repente, sem nenhuma
previsão do praticante. Para recolha das informações optou se pela observação documental,
observação directa. Na perspectiva da mesma, usou se a ficha de observação de aulas

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produzida pelo departamento de Geografia, a esferográfica, caderno, o computador para a
informatização deste trabalho.

Referencial teórico

Para Pimenta (1995) o exercício da actividade docente requer preparo. Este preparo não se
esgota em um momento específico da formação, ou através de práticas específicas de
ensino. Entretanto as práticas pedagógicas e ensino contribuem e assumem significado, na
medida que cumprem o papel de compreensão do real.

Valle (1995, p. 1) reforça escrevendo que as práticas pedagógicas de Geografia tem por
função fornecer aos futuros professores uma fundamentação teórica que possa subsidiá-la
em sua prática pedagógica.
De acordo com Haidt (2002, p. 13), ensinar e apreender são como duas fases de uma
mesma moeda. As práticas pedagógicas não podem tratar do ensino, por parte do futuro
professor, sem considerar simultaneamente a aprendizagem, por parte do estudante. A
prática pedagógica é o estudo da situação institucional, isto é, do processo de ensino e
aprendizagem, e nesse sentido enfatiza a relação professor-estudante praticante.
Segundo DIAS et. al. (2008.123), Relatório de Práticas Pedagógicas , resulta de um
trabalho científico destinado à pesquisa de determinadas questões pedagógicas
relacionadas com a pratica pedagógica escolar, sobretudo com o ensino de uma
determinada disciplina na escola moçambicana.

O processo das Práticas Pedagógicas desempenha suas funções nas escolas onde segundo
Libâneo (1990), escola é lugar onde a Educação se exerce. Para que o estudante consiga
alcançar os seus objectivos, usa alguns métodos que na perspectiva de Carvalho (2009:
81), método significa especificação dos passos que devem ser dados em certa ordem, para
alcançar um determinado fim.

Método é o caminho e os passos para atingir um determinado objectivo. Para tal é preciso a
existência de técnicas que segundo Carvalho (2009 :81), é a parte material (os instrumentos
) que fornecem operacionalidade ao método. Na perspectiva deste autor, os métodos
podem ser dedutivos, indutivos e outros.

3. Aponte os principais documentos a serem observados na escola.


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Regulamentos académicos, de avaliação, actas, processos do aluno e relatórios
existentes na escola.

4. Como deve estar organizado o projecto Pedagógico de uma Escola?

Deve constar a finalidade, actividades a serem desenvolvidas, justificativa da


implementação do projecto, apontar problemas concretos e negociados junto a
comunidade, se bem que ela participa, apresentar as condições reais de execução, incluindo
os recursos materiais e financeiros. Indicar os responsáveis da execução das diferentes
actividades, os prazos previstos e prever as formas de avaliação.

5. Descreva a função da supervisão pedagógica

A acção pedagógica é complexa, por essa razão exige um acompanhamento no sentido de


permitir a troca de experiência entre os profissionais da educação com a finalidade de
melhorar a qualidade dos serviços educativos prestados na escola.

Actividades:

 Descrever as diferentes formas de supervisão pedagógica na escola (quantas vezes


por ano, semestre e como são feitas);

 Identificar os actores envolvidos na supervisão;

 Identificar as principais áreas de intervenção da supervisão;

 Apresentar essas informações em forma de ficha ou relatório.

6. Com base nos elementos do plano de aula apresentados, elabore o plano de


aula com o tema a sua escola e discuta com o seu professor

7. Com o tema: Queimadas descontroladas, formule um objectivo geral; 2


objectivos específicos cognitivos; 2 objectivos específicos afectivos; e 2
objectivos específicos psicomotores.
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Objectivo geral:

 Conhecer o impacto negativo oriundo das queimadas descontroladas,

Objectivos específicos cognitivos:

 Explicar as consequências da queimadas descontroladas,

 Definir queimadas descontroladas.

Objectivos específicos afectivos:

 Apresentar medidas do combate a queimadas descontroladas,

 Seguir recomendações convista a evitar queimadas descontroladas,

Objectivos específicos psicomotores:

 Juntar esforços para evitar queimadas descontroladas,

 Realizar campanhas para divulgar os prejuízos advindos das queimadas


descontroladas.

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8. Procure a Obra de Libâneo (2004) e pesquise a utilização dos métodos de
elaboração conjunta e trabalho independente.

Na perspectiva de Libaneo (2004), os métodos de ensino são classificados segundo os


aspectos externos, ou seja, método de exposição pelo professor, método de trabalho
independente, método de elaboração conjunta ou conversação, método de trabalho em
grupo e método de atividades especiais

OBJETIVOS: Definir métodos de trabalho independente, método de elaboração


conjunta, método de trabalho em grupo e método de atividades especiais segundo
Libaneo.

O método de trabalho independente desenvolve o papel do professor de propor


atividades dirigidas e orientadas pelo professor de forma indireta, através de estudo
dirigido, solução de problemas, leitura de texto, desenho de mapas depois de uma aula
de geopolítica. Qualquer que seja atividade deve-se tomar cuidado com alguns
requisitos básicos como: deixar bem claro os objetivos propostos e ao final os
resultados desejados, divulgar os resultados alcançados nas atividades de cada aluno
para toda a classe.

Método de elaboração conjunta pode ser aplicado em vários momentos de sua aula.
Este método tem grande valor didático, pois estimula nos alunos as habilidades de
expressar opiniões, verbalizar suas experiências, discutir, aprender a escutar, interpretar
e finalmente processar novos conhecimentos, também denominado de assembleia.

9. Com ajuda do seu professor, ao assistir a aula, verifique os tipos de interação


na sala de aula; assista, se possível, duas aulas diferentes em que numa a
participação dos alunos é (quase) inexistente e outra mais participativa e
redige um comentário sobre essas aulas.

Participação dos alunos

Faça um plano para a interação aluno-aluno em seu curso, considerando a colaboração


dos alunos e o compartilhamento de informações, construindo um senso de comunidade
para os outros estudantes que participam do curso. Não basta incentivá-los a compartilhar
seus insights, é necessário criar um ambiente de aprendizagem onde eles podem participar,

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oferecer resposta, desenvolver um retorno afetivo e se comunicar, focado mensagens. Isto
promove relacionamentos poderosos entre os alunos e lhes permite compreender melhor o
seu material.

Quando ocorre um processo que obrigue o estudante a fazer as perguntas para o instrutor
ou se comunica com ele sobre o curso.
Enquanto os alunos interagem uns com os outros. Ao fornecer um feedback contínuo para
os alunos, o instrutor pode esclarecer questões, reforçar os pontos cruciais e auxiliar na
interpretação correta de um assunto, estimulando o interesse e motivação dos alunos. O
instrutor no e-learning, não toma o “centro do palco”, ele torna-se um guia. Isso
efetivamente traz a mensagem de que o instrutor está disposto a ajudar os alunos a
aprender e apoiá-los até o fim do curso.

Participação inexistente dos alunos

Quando estes não expõem as suas dúvidas durante as aulas, não responde questões que o
docente lança no decurso das aulas, tudo limitam em ouvir do docente, o docente é o
epicentro de toda aprendizagem para estes alunos.

10. Seleccione alguns meios de ensino, verifique se esses são usados da forma
recomendada na escola ou não.

Meios de ensino

Piletti (1990), explica que tradicionalmente os meios de ensino são classificados em


visuais (projecções, cartazes, gravuras) auditivos (radio, gravação) e audiovisuais
(cinema, televisão), apesar de se reconhecer que, na paratica, as expressões verbais,
sonoras e visuais se complementam, fazendo com que os recursos/meios visuais,
auditivos e audiovisuais muitas vezes sejam funcionais quando se utilizam de forma
complementar.

b) Quais são os meios mais usados na escola onde decorrem as suas PP’s.

Visuais: (projecções, cartazes, gravuras)

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- Considera os meios adequados aos objectivos, métodos, e o conteúdo leccionado?

Apresentamos a forma de elaboração de dois recursos didácticos propstos por Haidyt


(2006), Album seriado e cartazes, quadro e mural didáctico.

Cartazes são recursos visuais que consistem em uma folha de papel grosso ou cartolina
com uma ou mais ilustrações e uma mensagem. Visam basicamente a despertar a atenção
para determinado assunto e divulgar uma mensagem.

Orientações para elaboração de cartazes atraentes e objectivos.

a) Selecione um tema ou assunto a ser divulgado;

b) Ilustre com um desenho ou gravura simples, que não contenha muitos detalhes e não
precisa de explicações para ser entendido; use poucas ilustrações (de preferência uma ou
duas).

c) Para completar a mensagem, elabore um texto pequeno, com o menor número possível
de palvaras, simples, directo e objectivo, de leitura rápida e fácil compreensão e
memorizaçao.

d) De preferência, use poucas cores, fortes e vivas, contrastando com o fundo de cor clara.

e) Escreva o texto com letras fáceis de ler, de tamanho adequado e cor contrastante com o
fundo.

f) Disponha os elementos (a ilustração e o texto) de forma harmônica no espaço disponível.

Album seriado

O álbum seriado é um recurso visual constituído por um conjunto de folhas grandes, de


papel de embrulho ou manilha, organizadas numa sequência e presas na parte superior a
uma armação de madeira compensada ou papelão bem grosso.

Orientações para planejamento, confecção e utilização do álbum seriado:

a)Seleccione o conteúdo a ser desnvolvido, definidos os conceitos e ideias que serão


trabalhadas.

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b) Divida o assunto escolhido em partes, subdividindo-o em tópicos.

c) Faça previamente uma miniatura do álbum seriado, usando papel de rascunho, que pode
servir de guia para a elaboração final. Disponha nele, página por página, os tópicos
abordados e os conceitos e ideias trabalhados, de acordo com a sequência desejada.

d) Seleccione gravuras e desenhos que possam servir como material ilustrativo, prevendo
como serão dispostos em cada página

e) Confeccione o álbum: escreva em cada página os tópicos e sub-tópicos referentes aos


conceitos e ideias previstos, cole as ilustrações ou faça os desenhos, conforme o que foi
planejado.

f) Use letras maiores nos títulos e menores subtítulos. Escreva de forma legível, com letras
simples e de tamanho adequado.

g) Disponha os elementos (título, subtítulo, texto e ilustrações) de forma harmónica em


cada página.

h) Organize e junte as folhas na sequência desejada. Prenda o conjunto de folhas na


extremidade superior com barbante, arame, cola ou grampos.

i) Coloque as folhas já montadas num tripé. Se não houver um tripé disponível, faça uma
capa com material resistente e rígido (madeira compensada, eucatex ou cortiça, papelão
bem grosso), prendendo o conjunto de folhas nessa capa, que serve de suporte.

j) Antes da apresentação, monte o álbum no tripé ou coloque-o sobre uma mesa, mantendo-
o em posição vertical com o auxílio da capa, que serve de suporte.

k) Coloque o álbum em lugar visível e, durante a apresentação, vire as folhas à medida que
for expondo os tópicos. Só vire uma folha quando o tópico nela registrado já estiver
totalmente explicado.

11. Explique porque é que a Avaliação de aprendizagem é funcional, orientadora e


integral.

 Avaliação é funcional, porque se realizam em função dos objectivos previstos.

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 Avaliação é orientadora, porque indica os avanços e dificuldades do aluno,
ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os
objectivos propostos.

 Avaliação é integral, pois considera o aluno como um ser total e integrado e não de
forma compartimentada.

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Conclusãoː

Feito o trabalho conclui-se que é comum considerar que práticas pedagógicas e práticas
educativas sejam termos sinônimos e, portanto, unívocos. No entanto, quando se fala de
práticas educativas, faz-se referência a práticas que ocorrem para a concretização de
processos educacionais, ao passo que as práticas pedagógicas se referem a práticas sociais
que são exercidas com a finalidade de concretizar processos pedagógicos. Fala-se, então,
de práticas da Educação e práticas da Pedagogia. Contudo, Pedagogia e Educação são
conceitos e práticas distintas.

Ainda conclui-se que segundo o ponto de vista adotado neste artigo, trata-se de conceitos
mutuamente articulados, porém, com especificidades diferentes. Pode-se afirmar que a
educação, numa perspectiva epistemológica, é o objeto de estudo da Pedagogia, enquanto,
numa perspectiva ontológica, é um conjunto de práticas sociais que atuam e influenciam a
vida dos sujeitos, de modo amplo, difuso e imprevisível. Por sua vez, a Pedagogia pode ser
considerada uma prática social que procura organizar/compreender/transformar as práticas
sociais educativas que dão sentido e direção às práticas educacionais. Pode-se dizer que a
Pedagogia impõe um filtro de significado à multiplicidade de práticas que ocorrem na vida
das pessoas. A diferença é de foco, abrangência e significado, ou seja, a Pedagogia realiza
um filtro nas influências sociais que, em totalidade, atuam sobre uma geração. Essa
filtragem, que é o mecanismo utilizado pela ação pedagógica, é, na realidade, um processo
de regulação e, como tal, um processo educativo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASː

CALDEIRA, A. M. S.; ZAIDAN, S. Prática pedagógica. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE,


A. C.; VIEIRA, L. M. F. (Org.). Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo
Horizonte: Gestrado/UFMG, 2010. Disponível em: <http://www.gestrado.net.br/?
pg=dicionario-verbetes&id=328.

CARR, W. Una teoria para la educación: hacia una investigación educativa crítica.
Madrid: Morata, 1996.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.

DELEUZE, G. Diferença e repetição. Tradução Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de


Janeiro: Graal, 2006.

FRANCO, M. A. R. S. Nas trilhas e tramas de uma escola pública: abordagem


fenomenológica de um relato de experiência. 1996. Dissertação (Mestrado em Educação) -
Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1996.

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