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Universidade de Guarulhos

Trabalho de Conclusão de Curso em Psicologia

Compreendendo o Atendimento
Psicológico Online no Brasil

Wellington Junior Ferreira


Orientadora: Prof.ª Dra. Maria Lucia Marques

Guarulhos
2020
Pesquisar sobre o atendimento psicológico na
modalidade online permite o entendimento deste tipo
de serviço para o desenvolvimento de novos estudos
que contribuam para a atuação do profissional no
ambiente virtual.
Justificativa

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• Verificar as características e limitações do atendimento
psicológico online
• Levantar diferenças significativas entre o atendimento
psicológico online e o presencial.

Objetivos • Fazer um levantamento sobre artigos que fundamentem e


abordem o atendimento psicológico online no Brasil.

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Foi utilizado o método de pesquisa exploratória com o objetivo
de proporcionar maior familiaridade com o problema e
explicitá-lo. O levantamento foi feito, através de pesquisa
bibliográfica nos bancos de dados: Google Acadêmico;
Metodologia Periódicos Eletrônicos em Psicologia; site do Conselho Federal de
Psicologia; Portal de Periódicos CAPES/MEC e SciELO.

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História do Atendimento Psicológico Online no Brasil

CFP 012/2005
CFP 003/2000 It’s the farthest
NPPI -1995 planet from the Sun CFP 004/2020
Primeiro contato dos Oficializa Início da pandemia,
psicólogos com CFP 011/2018 afastamento social e
pessoas interessadas Necessidade de necessidade de
nos serviços cadastro no site E- trabalho home office
oferecidos via e- psi. aos psicólogos.
mail.

5
Technology Infographics

Conectidade

Escola Pública Jupiter is the biggest


planet of them all

Mars
Despite being red,
Mars is actually cold

Earth

6
CFP 003/2000 CFP 011/2018

História do
It’s the farthest planet It’s the third planet
from the Sun from the Sun

Atendimento
Psicológico Online NPPI
It’s the closest planet
CFP 012/2005
Jupiter is the biggest

no Brasil of the Sun planet of them all

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[...] estão intimamente relacionados, de tal maneira
que é possível afirmar que psicologia e educação são,
historicamente, no Brasil, mutuamente constituintes
Relação Psicologia e uma da outra (ATUNES, 2008, p. 3).

Educação no Brasil Modelo Médico


Atuação pautada no
paradigma de normalidade
X anormalidade;

Inclui os fatores de
natureza cultural, social,
política e histórica no
processo educativo
(ANTUNES, 2008).
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Olhar Sistêmico
“O homem não nasce humanizado, mas torna-se humano”.
(ANTUNES, 2008, p. 1)

TÍTULO II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional


Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada

Educação nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade


humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. [...]

Uma educação que promova:


• Acesso aos bens culturais;
• Liberdade para aprender e ensinar com pluralismo de
ideias;
• Valorização do profissional da educação e das experiências
extraescolar;
• Articulação entre educação escolar, trabalho e práticas
socias, valorizando a diversidade ético-raciais;
• Educação para o desenvolvimento global de todos os 9

membros da sociedade, construindo uma sociedade


igualitária e justa.
A Psicologia Escolar/Educacional sempre foi uma área
de aplicação da Psicologia;

Psicologia Especialidade em Psicologia Escolar/Educacional

Escolar/Educacional CFP - Profissional de Psicologia Escolar/Educacional

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Conectidade

Descobertas sobre o Jupiter is the biggest


planet of them all

atendimento Acessibilidade

psicológico online
Despite being red,
Mars is actually cold

Aliança
Terapêutica

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A família é fundamental para o desenvolvimento da criança
e do adolescente

Relação Porem muitas famílias não acompanham das dificuldades e


potencialidades que os filhos apresentam na escola, e acabam

Família X Escola não dando um suporte necessário para a processo de


ensino/aprendizagem;

Outras questões se apresentam no contexto familiar:


vulnerabilidade social; rejeições e maus tratos à criança e ao
adolescente; violência intrafamiliar;
Demandas

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Intervenções
• Orientações a pais e familiares
Relação • Promover o atendimento à família coletando
informações sobre o aluno e a dinâmica familiar;
Família X Escola • Criar espaços de diálogo entre família e professor;
• Realizar palestras e ou discussões coletivas com os
pais, responsáveis, a partir das necessidades da
escola;
Atuação do Psicólogo junto • Em condições de vulnerabilidades;

aos pais, familiares ou


responsáveis.

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Há um crescente avanço da violência nas escolas, tal
fenômeno, através de seu caráter físico e/ou simbólico se
manifestando de deferentes formas

Charlot (2002) três dimensões da violência escolar:

Violência na Escola Violência na Escola Violência da Escola

1 2 3

Demandas
Violência à Escola

A Violência Extramuros

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Intervenções
• Aplicar e articular políticas públicas relacionadas à
violência;
• Colaborar na construção de um Projeto Político

Violência na Escola Pedagógico;


• Analisar e diagnosticar situações de violência que se
apresentam na dinâmica da escola,
• Criar “espaços para o diálogo, a escuta, a troca de
experiências e expressão de ideias, percepções e
Atuação do Psicólogo com sentimentos” (REVISTA DIÁLOGOS, 2019, p. 67);
• Criar projetos permanentes para prevenção do uso de
relação à violência na escola drogas, violências.

15
Discussão

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As possibilidades de atuação do psicólogo apontados foram
diversas:

• Orientação de Alunos, Professores, Pais


• Formação de Professores e Equipe Escolar

Discussão
• Trabalhos com o Coletivo
• Trabalho como Mediador
• Análise e Intervenção Institucional

Atuação que envolve todos os atores da escola, fugindo de um


olhar individualizante;
Considerações Finais
Comprometimento com as necessidades da escola;

Um trabalho institucional, multiprofissional e intersetorial, na


perspectiva de integralidade na atenção aos indivíduos,
grupos e instituições.

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Objetivos foram atendidos tendo em vista que, a participação
do psicólogo na equipe escolar é fundamental
• Subsidiar a partir dos conhecimentos científicas e teóricos,
• numa perspectiva mais integral do sujeito,
• considerando o contexto escolar e social,

Discussão
• assumindo uma ação principalmente preventiva
• intervenções com a equipe escolar, o aluno, suas famílias e
a comunidade,
• promova o desenvolvimento cognitivo, motor, emocional,
social
• potencializando o desenvolvimento integral dos
Considerações Finais envolvidos no processo educacional, da educação pública e
da sociedade como um todo.

Estas conclusões devem servir como disparadoras de novas


discussões e de outras pesquisas relevantes.

18
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da
República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23
dez. 1996.Seção I, p. 27834-27841.

Referências
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. MANIFESTO PELA
SANÇÃO DO PL 3688/2000. 2019b. Disponível em:
<https://abrapee.files.wordpress.com/2019/10/manifesto-
pela-sanc3a7c3a3o-do-pl-3688-2000-1.pdf.>. Acesso em: 24
out. 2019.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Violência e


Preconceitos na Escola: contribuições da Psicologia.
Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia, 2019c. 402 p.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasília-DF).


Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) na
educação básica. Referências técnicas para atuação de
psicólogas(os) na educação básica, Brasília, ed. 2.ª, 2019d. 19
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP N.º
013/2007-Institui a consolidação das resoluções relativas ao
título profissional de especialista em psicologia. Resolução nº
013 de 01 de junho de 2007. Brasília-DF, anexo II, p. 18.

Referências
DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A família
e a escola como contextos de desenvolvimento humano.
Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, v. 17, n. 36, p. 21-32,
Apr. 2007.

GUZZO, Raquel S. L. et al. Psicologia e Educação no Brasil:


uma visão da história e possibilidades nessa relação. Psic.:
Teor. e Pesq., Brasília, v. 26, n. spe, p. 131-141, 2010.

PAINI, L. D.; ROSIN, S. M.; CAMBAÚVA, L. G. As interfaces


históricas entre psicologia e educação. Revista HISTEDBR
On-line, v. 10, n. 38, p. 60-79, 11.

20
Obrigado!
Wellington Junior Ferreira

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