Você está na página 1de 59

RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO DE COLUNA

CONCEITO:

• Imobilização total da coluna.

• Restrição do Movimento da
Coluna.
PORQUE NESTE ANO E NO ANO
PASSADO ESTE ASSUNTO SE
TORNOU TÃO FORTE?

Em 2018, o Comitê de Trauma do Colégio


Americano de Cirurgiões,
a Associação Nacional de Serviços Médicos de
Emergência do EMS e o Colégio Americano de
Médicos de Emergência atualizaram as
recomendações sobre o uso da restrição de
movimento vertebral.
Com base nessas recomendações e publicações
atuais, a restrição do movimento da coluna
vertebral deve ser considerada quando houver
um mecanismo de lesão contuso com qualquer
uma das indicações.

PHTLS 9
CONCEITO:

• Socorrista: É uma categoria profissional.

• Técnico de enfermagem, enfermeiro, médico,


(profissionais da área da saúde ), bombeiro não é
um socorrista.

• Categorias definidas em uma portaria ministerial.

• Mínimo 200 horas no APH.


RMC

• Brasil: Criticam sem conhecer.

• Conceito tem que estar no PHTLS.

• Demora para lançar o livro.

• “Quem lê um único Guideline fica com uma visão


restrita do assunto”
BENEFÍCIOS AO PACIENTE

• Segurança

• Conforto
PRINCÍPIOS E PREFERÊNCIAS
Princípio: preceito científico, ou baseado em evidências, fundamental

para a melhoria ou sobrevivência do paciente

Preferência: como o prestador de cuidados pré-hospitalares atinge o

princípio

• O PRINCÍPIO Nº 9 DO PHTLS - MANEJO DA COLUNA NO

TRAUMA

• Princípio: Restringir a coluna da vítima a modo que não cause mais

danos. ( PHTLS 9° edição)

• Princípios são imutáveis.

• Preferência: Vai de acordo com materiais disponíveis.


• “Fazer o melhor que podemos com as
condições que nós temos”

• Material

• Conhecimento
NÃO SEJA HERÓI

• Não no sentido de se arriscar.

• Seja seguro.

• Herói é aquele que vira nome de rua.

• Herói não é aquele que salvou uma vítima,


mas deixou sua filha sem pai...

• A Vítima já é vítima.
• Estudo verificou a maior mortalidade relacionado a USA em
relação a USB a nível mundial.

• Entubação Orotraqueal aumenta de 10 a 12 minutos de tempo de


cena. ( sem filtrar nenhum tipo de cenário, nenhum tipo de
profissional.

• A via aérea no trauma está passando a ser a via aérea Supraglótica.

• Enfermeiros entubam com mascara laríngea desde 2012.

• Medicação é chamado de droga. ( benefício X reação adverso )

• Qualquer procedimento se deve escolher uma técnica onde o


benefício seja maior que as reações adversas.
SINAIS E SINTOMAS DE TRAUMATISMO
DA COLUNA VERTEBRAL

• Dor no pescoço ou nas costas

• Dor com o movimento do pescoço ou dor nas costas

• Dor à palpação da nuca ou na linha mediana das costas

• Deformidade da coluna vertebral

• Contraste reflexo ou rigidez auditiva dos músculos do pescoço ou das costas

• Paralisia, paresia ou parestesias nas extremidades, a qualquer momento após o


incidente

• Sinais e sintomas de choque neurogênico

• Priapismo (em homens).


• Restrição de Movimento da
coluna.
NEXUS / CCR / MARSHAL
• Protocolos
• Guideline
• Evidências
• Norueguês
• Americano
• Africano

• Tudo que usamos hoje vem da medicina de guerra.


• * Maneira de tratar o Choque Hemorrágico
• *Contenção da hemorragia Externa
NEXUS
• National Emergency X-Radiography Utilization Study
(NEXUS)

• Protocolo Norte Americano ( 1991)

• Publicado em 2000

• Estudou o uso do raio X no Intra-hospitalar.

• 95% dos pacientes não necessitavam radiografar a


região da coluna.
NEXUS – MALEFÍCIOS DO RAIO X

• Expõe o paciente a radiação.

• Custa Caro

• Pacientes instáveis Saiam mal do RX ou


morriam a caminho.
CRITÉRIOS AVALIADOS - 05
• Dor na região cervical.

• Intoxicado ou não. ( Idioma )

• Alteração do nível de Consciência.

• Lesões de distração. ( lesões acima da clávicula, Lesões


de membros que possa desviar a dor da coluna )

• Alterações neurológica ( Parestesia, Formigamento,


Perda de força ).
CCR
• Canadian Cervical-Spine Rule
• Protocolo Canadense
• Protocolo de 2001
CRITÉRIOS DE RESTRIÇÃO – CCR
- 07
• Dor na região cervical.

• Intoxicado ou não. ( Idioma )

• Alteração do nível de Consciência.

• Lesões de distração.

• Alterações neurológica ( Parestesia, Formigamento, Perda de força ).

• Idade > ou = 65 anos.

• Mecanismo do Trauma ( velocidade / Ejeção / capotamento /


Altura / outro ocupante morto dentro do veículo. )
NEXUS X CCR

• NEXUS 05 critérios
• CCR 07 critérios
MARSHAL
• Protocolo Alemão

• Criado da junção do NEXUS e do CCR

• Médicos costumam dizer : MARSHAL presente


MARSHAL

• M – Média ( dor ou sensibilidade na linha média da coluna )

• A – Anos ( Idade > ou = 65 anos ) ( lesões em idosos aumentam em 10 X


mais que em jovens) ( ossos mais fracos )

• R – Redução da sensibilidade ou força (déficit neurológico )

• S – Supra Claviculares ( lesões na face )

• H – Hora ( + de 100 km/h ) capotamento, ejeção, outro ocupante morto


no veículo

• A – Alto ( Queda maio que 2 metros ) ou trauma axial grave , queda em


pé, queda de cabeça,

• L – Locomoção de Motocicleta ou bicicleta


MARSHAL

• Dor durante a rotação 45°

• Avaliar sensibilidade dos MMSS e


MMII
RMC

• Recomendações americanas

• Colégio Americano de Cirurgiões de Trauma.

• Associação Americana de Médicos


Emergêncistas.

• Rio de janeiro – CCR ( canadense )

• São Paulo – Outros critérios


CCR X NEXUS

• A CCR ( Canadense ) em todos os estudos mostrou


resultados parecidos, enquanto a Nexus ( Americana
) demonstrou em seus resultados alguns resultados
diferentes, uns um pouco piores que as outras.

• A CCR tem mais critérios de avaliação.


REFERÊNCIAS

• NEXUS – 1991

• CCR – 2001

• Marshal - 2010

• PHTLS - 6° edição - 2007

• ITLS - 7° edição - 2012

• ATLS - 10° edição - 2018


PHTLS 07
PHTLS 08
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO
DA COLUNA
Quem pode decidir sobre a RMC?

• Socorrista especialista ( carga horária que está na Portaria


2048 - 200 h.)

• Técnico de enfermagem

• Enfermeiro

• Médico
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO DA COLUNA

• 90% dos problemas encontrados nos XABCDEs da vida se resolve com


procedimentos básicos.

• 20 a 30 % dos acidentes são considerados de alta complexidades.

• Vítima grave deve ser restringida total.

• Lembrar que estamos falando de duas avaliações diferentes: RMC e AEA


( auto extricação assistida )

• Como eu vou proteger durante a extricação é uma decisão.

• Como eu vou proteger durante o transporte é outra decisão.


RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO DA COLUNA

• Criança restringe todas.

• RMC serve para vítima estável, na grave


não mudou nada.
Lesões penetrantes, em si, não são uma indicação
de restrição da mobilidade vertebral.
A menos que haja um mecanismo secundário ou
dados sobre lesão medular, a restrição do
movimento vertebral em pacientes
com lesões penetrantes não deve ser
sistematicamente aplicada.
PHTLS 9
Devido ao risco muito baixo de lesão instável da medula
espinhal e uma vez que as outras lesões causadas por
traumatismos penetrantes geralmente têm maior prioridade
terapêutica, os pacientes com trauma penetrante não devem
ser submetidos à imobilização espinhal.
De fato, em um estudo retrospectivo que utilizou os bancos
de dados nacionais de traumatologia, foi documentado que
pacientes com trauma penetrante que foram submetidos a
imobilização espinhal no campo tiveram uma taxa de
mortalidade geral maior em comparação com aqueles que
não estavam imobilizados. PHTLS 9
OXIGÊNIO

• “Todo vítima de trauma ganha oxigênio.”

• Causa vaso constrição cerebral.

• Trás malefícios em excesso.

• Considerar uso se SAT – 94%.

• PHTLS 8° Já trás a escrita “ Se necessário considerar uso de


oxigênio...”
MACA SCOOP

Wallace W. Robinson, de Portland, Maine, inventou


a maca colher (também conhecida como molusco,
maca ortopédica de Robertson e tesoura ) em 1943
e foi patenteada em 1947. Ele usou apenas uma
abertura articulada no final da cabeça.

A forma hoje conhecida, com duas aberturas


articuladas, foi patenteada por Ferno em 1970.
MACA SCOOP
• Maca Colher
• Maca concha
MACA SCOOP

• Usou se mais na década


de 90.
• Evita a torção da C5 e C6
durante o rolamento 90°
• 1° opção de uso.
MACA Á VÁCUO
MACA RÍGIDA
• As lesões por pressão começam com 2 horas de prancha.

• Dependendo da vítima começa com 5 minutos.

• Tempo limite de permanência na prancha é de 30


minutos.

• No estudo de evidências é de 10 minutos.

• Aumenta a torção da C5 e C6 durante o rolamento 90°.


MACA RÍGIDA

A imobilização espinhal tem


demonstrado efeitos adversos em
voluntários saudáveis, incluindo
aumentos na esforço respiratório,
isquemia da pele e dor.
PHTLS 9
MACA RÍGIDA
Essa abordagem seletiva à restrição do movimento vertebral é
ainda mais importante na população de adultos mais velhos, que
poderia ser mais suscetível à perda de continuidade da pele e ter
doença pulmonar associada. Os prestadores de cuidados pré-
hospitalares devem concentrar-se nas indicações apropriadas
para a realização da restrição do movimento vertebral, mas só o
farão quando indicado para prevenir complicações secundárias.
PHTLS 9
MACA RÍGIDA

Se não houver indicações após um exame minucioso


e cuidadoso, a imobilização espinhal pode não ser
necessária.
A pedra angular do cuidado bem sucedido das lesões
vertebrais é a mesma que com qualquer outro tipo de
trauma, consiste em uma avaliação de primeira
qualidade, com tratamento adequado e oportuno.
MACA RÍGIDA
• Algumas pessoas acreditam que a prancha rígida ajuda na
hora que o doente apresentar êmese.

• Quem já ajudou um doente no intra hospitalar quando


apresentou êmese?

• Precisa de uma pessoa que estabilize a cabeça e faça o giro


de forma sincronizada.
A prancha rígida ainda é eficaz e apropriada
para muitos em transportes em distâncias
curtas e com durações curtas; no entanto, este
dispositivo deve ser evitado, na medida do
possível, para transferências mais longas, pois
está associado a complicações como aumento
do desconforto, úlceras por pressão ou
respiração restrita.
PHTLS 9
EXTRICAÇÃO
• É uma das fases do atendimento a vítima.

• Há um líder na equipe que comanda e repassa a equipe o plano de


extricação.

• Durante a retirada reafirma e corrige alguns pontos.

• Tirante em prancha durante a extricação da vítima se usa?

• Não, pode causar acidentes ( pode pisar em cima, enrolar, a vítima é menor
que os tirantes )

• Depois de vítima retirada ( reavaliação, sequência das intervenções iniciado


que não pode ser terminado dentro do veículo )
EXTRICAÇÃO
• Terminado a reavaliação e o ínicio do tratamento, se acondiciona a vítima para
início do transporte.

• Se for decidido transportar a vítima em maca clínica então pra que colocar
tirante?

• Conceito da prancha é que ela é uma espátula.

• Ela serve como dispositivo de extricação ou como transposição de obstáculo e


não para proteger a coluna.

• Estudos mostra que um grupo de vítimas que foi em cima da prancha teve o
balanço lateral e movimentação da coluna maior do que o grupo que foi em
cima da maca clínica, pois reduz o atrito.
EXTRICAÇÃO
• A Prancha não é usado para terreno rural.
• Se usa na maca clínica o encosto de cabeça.
• Contratura tálgica da coluna.
• No protocolo norueguês diz que quem é que sabe
melhor onde dói se não o paciente.
• A dor é um alerta que existe um problema.
• Aquele paciente que está no hospital sem prancha
e precisa ir pro raio X, coloca prancha?
• Não, se usa lençol ou arrastamento lateral
MACA USADA PARA MEIO RURAL
• Maca cesto ou maca SKED
• Há alguma regra de quem entra no carro para fazer essa abordagem a vítima?

• Se na cena tiver um médico e um técnico de enfermagem?

• Depende da gravidade ( vítima inconsciente, via aérea ruidosa ).

• Tamanho do resgatista X espaço disponível.

• No carro sobre lateral e carro sobre teto o espaço já é limitado.

• Tamanho da vítima ( Ex vítima de 140 kg, 01 socorrista consegue fazer as manobras para
colocar a vítima na prancha ).

• Número de vítimas que tem dentro do carro.


EXTRICAÇÃO NO SALVAMENTO VEICULAR

Composto por:
• Comando

• Técnico

• Profissionais da saúde
MARCH – PROTOCOLO DO RJ

• Extricação Veícular

• M – Massissa ( Hemorragia )

• A – Aérea ( vias aéreas )

• R – Respiração

• C – Circulação

• H – Heav ( cabeça ) / Hipotermia / Coluna


A.E.A. – MACA RÍGIDA

Proteger a coluna em vítima que não tem indicação você aumenta o risco
de lesionar a coluna.
Curvatura natural da coluna onde funciona como amortecedores.
Força a curvatura natural da coluna
Alguém já andou de prancha?
Já assistiu TV deitado no chão?
À medida que as evidências crescem, as
recomendações continuam a evoluir e o
tratamento clínico é, em última análise,
responsabilidade de cada prestador de cuidados
pré-hospitalares, todos devem conhecer os
protocolos locais e conversar com seus
supervisores e diretor médico sobre as técnicas
específicas que usarão para tratar esses
pacientes. PHTLS 9
RMC - VÍTIMA EM PÉ NA CENA

• Restringe ou não vítima que está em pé na cena?

• Não se faz mais a restrição de movimento de


coluna.

• Se faz sentar na maca e deitar na maca.

• Se tiver dor coloca o encosto de cabeça direto na


maca.
RMC
• Segurança

• Voz Firme

• Protocolo local

• Regulação médica
ENQUANTO ESTÁVAMOS IMOBILIZANDO
TODOS O QUE O MUNDO ESTAVA
FAZENDO?

Você também pode gostar