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GESTÃO DE

MARKETING

PROF. Carlos Cereja


PRODUTO
• CONCEITO DE PRODUTO
Produto é o objeto principal das relações da troca que podem ser oferecidos num mercado
para pessoas físicas ou jurídicas, visando proporcionar satisfação a quem os adquire ou
consome.

A visão ampliada, do conceito de produto, permite incluir, serviços, personalidades, lugares,


organizações e ideias como objeto de marketing.
Exemplos:
- Considerando personalidades, um dos primeiros produtos com que um estudante de
administração se preocupará será ele mesmo ao sair da faculdade.
- Quando uma pessoa compra um automóvel, estará comprando não somente um conjunto
de componentes físicos como pneus, peças, vidros etc., mas uma série de benefícios
intangíveis como conforto, transporte, status etc.
PRODUTO
• Os produtos somente serão vendáveis se possuírem benefícios suficientes
que possam motivar os consumidores para a compra.
• O produto deve proporcionar utilidade.
• Quanto maior a utilidade proporcionada, maior a chance de ser escolhido
entre outras alternativas existentes.
• Os produtos proporcionam utilidade de tempo, de forma, de lugar e de
posse.
• Isto significa dizer que aspectos como a época que estará disponível no
ponto de venda, as suas características e atributos, os locais que poderão
ser adquiridos e a satisfação proveniente de sua posse são fatores que
determinam sua utilidade total.
PRODUTO
• Os profissionais de marketing traduziram essas utilidades em termos
de satisfação de consumidores.
• Quanto maior os benefícios reais oferecidos, maior a chance do
produto ser escolhido entre outras ofertas no mercado.
• A determinação dos benefícios a serem oferecidos, dependerá muito
das ofertas da concorrência e expectativas dos clientes no mercado
de atuação da empresa.
• É importante para esclarecer esse ponto, apresentar algumas
definições básicas de produto segundo os benefícios que poderão
proporcionar
PRODUTO
PRODUTO BÁSICO
• É o conjunto de benefícios, o pacote de utilidades proporcionado pela versão
básica do produto.
• Da mesma forma que citamos os benefícios proporcionados por um
automóvel, qualquer produto deverá ser vendido em termos de benefícios
proporcionados ao consumidor.
• Podemos estender este conceito para televisores, geladeiras, motos,
alimentos, enlatados, compra de ações e títulos, show artístico etc.
• O produto básico, em certo sentido, é o mínimo que se pode esperar de uma
oferta.
• É o produto essencial sem características e benefícios adicionais.
PRODUTO
PRODUTO AMPLIADO
• São todos os benefícios extras adicionados ao produto e que fazem parte de
uma compra.
• Ao comprarmos uma televisão recebemos juntos todos os benefícios do
produto básico (ornamento para sala, lazer, informação, entretenimento etc.)
alguns benefícios extras, como garantias, assistência técnica, assessoria etc.)
• Ao comprarmos um computador, recebemos em adição ao produto básico
outros benefícios como programas, curso de computação, além de assistência
técnica e garantias.
• O produto ampliado é um esforço do vendedor em diferenciá-lo o máximo
possível dos seus concorrentes.
PRODUTO
PRODUTO ESPERADO
• São benefícios que os consumidores esperam ou que estão
acostumados através de outras ofertas no mercado.

• Neste sentido, a análise da diferença existente entre o produto


ampliado e o produto esperado é que determinará os benefícios
válidos para a diferenciação do produto, ou a criação de algo mais.
PRODUTO
PRODUTO DIFERENCIADO
. Diferenciar é o esforço de tornar algum produto único, incluindo
benefícios que possam ser relevantes aos consumidores visados.

• O fabricante deverá analisar as várias ofertas existentes e níveis de


expectativas dos compradores para determinar quais as características
mais importantes que poderão ser incluídas.

• Todos esses conceitos de produto básico, ampliado, esperado ou


diferenciado são frequentemente encontrados no mercado.
PRODUTO
• Exemplo:
O produto básico de um consultório dentário, é o atendimento do dentista em sua
especialidade.
Alguns dentistas ampliaram seus serviços acrescentando laser, ou então alteraram o
layout, com decoração caprichada nas ante-salas e até apaziguantes fontes de água.
Todos esses benefícios adicionais ampliam o serviço básico oferecido pelos dentistas
e também podem ser considerados um diferencial ou plus, desde que sejam os
únicos consultórios a oferecerem tais serviços.
Porém, se a concorrência, passar oferecer os mesmos serviços, estes adicionais não
serão mais diferenciados e os clientes passarão a esperar tais serviços no mercado.
Nesses casos, os dentistas deverão buscar outras novidades para diferenciá-los.
CLASSIFICAÇÃO DE
PRODUTOS
PRODUTOS DE CONVENIÊNCIA
• São aqueles que o consumidor não pretende despender muito tempo no
esforço de compra.
• Normalmente não fazemos muito esforço para comprar balas ou goma de
mascar, como também leite ou pão.
• Estes produtos serão preferivelmente comprados no primeiro local disponível.
• Quase todos os itens que fazem parte do dia-a-dia de compras doméstica ou
produtos que não apresentem muitas diferenças perceptíveis de qualidade,
possuindo ainda preços mais baixos, serão classificados como de conveniência.
• Os consumidores neste caso acreditam que as diferenças de preços não
compensam procurar o item em vários locais.
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS
PRODUTOS DE ESCOLHA
• Antes de decidir o que e onde comprar, os consumidores investigam
quais os locais que vendem, comparam qualidade e preço e somente
depois fazem opção de compra.
• Neste caso, os consumidores acreditam que o. esforço e o tempo
gasto poderão ser compensados pelas diferenças de preços obtidas.
Exemplos: roupas e aparelhos eletrodomésticos.
• Os produtos que possuem valor unitário maior e cujas as diferenças
de preços justifiquem o trabalho de investigação são geralmente
enquadrados como produtos de escolha.
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS
PRODUTOS DE ESPECIALIDADE
• Eles poderão ser distribuídos em estabelecimentos exclusivos e até
mesmo distante dos centros de compras tradicionais, pelo fato de que
os consumidores estão dispostos a fazer qualquer sacrifício para a sua
compra.
• O esforço poderá incluir até mesmo viagens a diferentes cidades.
• Os produtos poderão ser exclusivos, como marca famosa distribuída
apenas em determinados locais, uma empresa que, pelo atendimento
especial, possa compensar o sacrifício de locomoção mesmo a locais
mais distantes, ou qualquer outra característica que os tornem únicos
para determinados propósitos.
PRODUTOS INDUSTRIAIS
• Os produtos industriais muitas vezes são classificados como matérias-
primas, máquinas e equipamentos etc.
• O entendimento dos processos de compra destes itens também
determinará formas mais ou menos padronizadas para a
comercialização.
• As compras racionais são predominante nesses casos e obedecem a
padrões estabelecidos pelo ramo de atividades e características de
negócios.
• Os compradores de matérias-primas, por exemplo, fazem suas compras
considerando certos padrões de qualidade, que deverão ser respeitados
pelos fornecedores.
MARCAS
• Marcas são importantes fatores de diferenciação.
• Os consumidores, ao comprarem os produtos, associam uma série de
atributos, com base em informações ou expectativas anteriormente
adquiridas.
• Além deste objetivo de identificação, as marcas servem para
proteção dos fabricantes ou dos distribuidores.
• Com elas é possível criar lealdade se a qualidade associada a marca
for aceitável.
• Determinação de uma marca é a prática de identificar um produto ou
linha de produto por algum nome específico.
MARCAS
• Tornando-se conhecida e associada com bons produtos, a marca constitui-se
em grande patrimônio.
• Deve-se ter cuidado para que a marca não passe a designar uma espécie de
produto e que acaba se tornando um nome genérico.
Exemplos: Gillette, Chicletes, Xerox, Bom Bril etc.
• A marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho que serve par
identificação dos produtos ou linha de produtos.
• Pode ser de um fabricante como no caso de Antarctica, ou pode ser de um
produto como Fanta.
• Poderá caracterizar uma linha de produto como Philips ou de um
distribuidor como no caso das Casas Bahia.
MARCAS
• A parte que pode ser pronunciada é chamada marca nominal.

• A matriz ou o tipo formado pela reunião de duas ou mais letras em


uma peça única caracteriza um logotipo.

• O logotipo é uma representação gráfica que tenha algum


relacionamento com a empresa (logomarca).

• A estrela da Mercedez-Bens é um logo internacionalmente conhecido.


MARCAS
• Ao determinar as marcas, a empresa poderá optar por individuais ou
de família.
• A mesma marca para diversos produtos caracteriza uma marca de
família.
Exemplos:
A Arno usa a mesma marca para batedeiras, ventiladores,
liquidificadores.
A Sadia para seus presuntos, salsichas, tênder.
A Brastemp para seus fogões, geladeiras, máquinas de lavar.
MARCAS
• A vantagem da marca de família é que quando algum produto
apresenta boa qualidade e obtém boa imagem no mercado, fica mais
fácil vender outros utilizando a mesma marca, conforme o princípio
de generalização.
• No entanto, se algum produto da linha perder a boa imagem, poderá
prejudicar outras marcas comercializadas pela empresa.

• A marca de família é recomendada quando os produtos têm uma


qualidade mais homogênea.
MARCAS
• No caso de marcas individuais, os produtos terão marcas diferentes.
• Exemplo: Nestlé como Nescau, Nescafé, Leite Moça etc.
• Algumas empresas preferem o uso de marcas individuais porque
possibilitam a estratégias independentes e maior controle.

• Muitos varejistas para próprias para seus produtos.


• Exemplo: Carrefour – detergente, vinagre etc.
• A finalidade é de obter maior controle e não depender tanto de um
mesmo fornecedor.
MARCAS
• A marca poderá ser diferenciada também por diferentes linhas de
produto.
• Exemplo: A linha de infantil da Phebo é a Mônica enquanto a linha
adulta Phebo inclui sabonetes, loção após barba etc.
• Uma marca deve ser:
• Fácil de pronunciar como ``Omo``
• Caracterizar a qualidade do produto como ``Sadia``
• Caracterizar benefícios como ``Tiratosse``
MARCAS
• No Brasil, o registro e a validade jurídica da marca são feitos junto ao
Ministério da Indústria e do Comércio.

• Em alguns casos, leva dois anos para a sua aprovação.

• A marca que recebe proteção legal é denominada marca registrada.

• A proteção legal que uma marca recebe é muito importante para defesa de
uma empresa que, investe recursos elevados na formação de uma imagem.
EMBALAGEM
• Com o desenvolvimento do auto-serviço em vários setores, a
embalagem passou a ter papel de extrema importância para a venda
dos produtos.
• A embalagem é o vendedor silencioso de uma empresa.
• O consumidor poderá encontrar hoje grande variedade de diferentes
marcas nas gôndolas dos supermercados e a escolha será em grande
parte influenciada pela sua embalagem.
• A embalagem é o invólucro protetor do produto e serve para
facilitar a armazenagem, proteger, facilitar o seu uso, conservar e
ajudar a vendê-lo.
EMBALAGEM
• As embalagens devem proporcionar benefícios adicionais.
Exemplo: Muitas conservas são vendidas em potes que podem ser aproveitados
posteriormente ou então embalagens de geleias, que poderão ser usadas como
copo, depois de consumido o produto.

• O formato deverá permitir fácil armazenamento e facilidade para o


carregamento.

• O tamanho será em grande parte determinado pelo índice de uso do produto.


Exemplo: A embalagem de refrigerantes do tamanho família é típico da
necessidade de aumenta-la visando à venda a unidades familiares.
EMBALAGEM
• Quando os produtos não podem ser experimentados nem ter a
qualidade comprovada, a embalagem é desenhada para que os
consumidores possam ter uma ideia melhor do que estão comprando.
• Exemplo: Embalagens de vidro permitem ao consumidor constar a
aparência das conservas; embalagens com abertura permitem expor
biscoitos.
• Uma tendência atual é alguns varejistas venderem alguns produtos
alimentícios a granel, reduzindo consequentemente o custo do
produto, pois os gastos com a embalagem em alguns casos são bem
elevados.
EMBALAGEM
• O rótulo é outro componente e a parte da embalagem que traz as
informações do produto.
• Normalmente um rótulo deve conter a marca nominal ou símbolo, nome e
endereço dos distribuidores, composição, tamanho e usos recomendados.
• Alguns rótulos contêm receitas ou outras informações adicionais.
• Exemplo: O rótulo da embalagem do Nescafé da Nestlé, inclui endereços
para atendimento dos consumidores em qualquer informação a respeito
do produto.
Alguns rótulos com o de aerossol avisam não usar o produto em altas
temperaturas.
EMBALAGEM
• Ao desenvolver uma embalagem, o responsável deve levar em consideração os
seguintes aspectos:
a. A embalagem deve induzir o consumidor à compra.
b. A embalagem deve ser desenvolvida para ser usada depois de vazia, quando
possível.
c. O benefício principal do produto deve ser representado pela embalagem,
principalmente quanto à economia, utilidade ou novidade ou outro qualquer.
d. Ser de fácil reconhecimento do consumidor.
e. Considerar as embalagens de produtos similares, além de ter formas e cores
adequadas.
f. Uma das principais preocupações nas decisões de embalagens é quanto a seu
custo.
SERVIÇOS E GARANTIAS
• Alguns serviços devem ser considerados na comercialização de certos produtos.
• As dificuldades que podem surgir no consumo, como uso de máquinas e
equipamentos, poderão d
• Determinar um grau elevado de prestação de serviços.
• Quanto maior a facilidade proporcionada, maior chance de venda.
• Exemplo: Podemos citar, como dificuldades, que um dos maiores problemas
para os consumidores de algumas mercadorias importadas no Brasil, é a
prestação de serviços pós-venda.
• Muitas vezes a manutenção de determinados veículos importados, fica muito
cara, por não existir facilidade para encontrar peças ou serviços mecânicas
especializados.
SERVIÇOS E GARANTIAS
• A administração de prestação de serviços em vários locais, para que
seja mantido certo nível de qualidade, poderá ser muito trabalhosa e
desgastante.
• A assistência técnica de muitos produtos requer que os trabalhadores
sejam treinados durante muito tempo para que seja mantida esta
qualidade.
• Apesar disso, a prestação de serviço poderá ser bastante
compensadora após terminar o prazo da garantia, podendo
transformar-se em outra fonte de renda da empresa, devido a
necessidade de manutenção de máquinas e equipamentos.
SERVIÇOS E GARANTIAS
• A garantia é muito usada para criar maior credibilidade na venda de
diversos produtos.
• Os consumidores podem ficar relutantes no momento de uma
decisão por desconhecerem o produto ou a marca, principalmente se
estão prestes a gastar valores elevados.
• Com a garantia, os fabricantes responsabilizam-se por seus produtos
por determinado período, reembolsando qualquer despesa dentro
das condições contratuais, reduzindo consequentemente o nível de
incerteza que os consumidores possam apresentar.
SERVIÇOS E GARANTIAS
• Em alguns setores a garantia já tornou-se um ``produto esperado´´
onde os consumidores já estão preparados para recebe-los na compra
de determinados bens.
Exemplo:
Ao comprarmos automóveis esperamos receber garantia por períodos
determinados.
Os fabricantes nesse caso, devem acompanhar as ofertas dos
concorrentes.
QUALIDADE
• A importância do aspecto da qualidade para o marketing é
incontestável.
• A satisfação derivada do produto será contraída em grande parte
devido ao seu desempenho.
• Muitos produtos mantêm departamentos de testes e
desenvolvimentos visando melhorar constantemente a qualidade.
• À medida que a qualidade aumenta, os preços devem aumentar
também.
• Muitos fabricantes poderão preferir fabricar produtos de qualidade
inferior, para que esses fiquem mais acessíveis aos consumidores.
QUALIDADE
Exemplo: Os fabricantes de automóveis poderiam fabricar produtos
que durariam por muitos anos sem problemas mecânicos, oferecendo
garantias por muito tempo.
• O mercado para este tipo de produto seria muito restrito.
Exemplo: O Rolls Royce é um produto de muito boa qualidade, porém
vendido para um segmento muito pequeno da população.
• Atualmente, muitas empresas estão preocupadas com a qualidade
total.
• Os certificados da série ISSO 9000 proliferam à medida que o
mercado amadurece.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
• Os produtos, como os seres vivos, passam por diferentes fases na
vida: nascem, crescem, atingem a maturidade e entram em declínio
posteriormente.
• Os produtos apresentam um comportamento deste tipo, quando
considerados em relação ao tempo de comercialização e resultado de
vendas.
• Desde o momento que o produto é introduzido no mercado até a sua
retirada total, ele passa por estágios de introdução, crescimento,
maturidade e declínio.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
• A teoria do ciclo de vida é válida como instrumento de previsão,
porém a duração de cada estágio é variável.

• Sendo um instrumento de previsão, é mais útil para o planejamento


estratégico.

• Em cada um dos estágios que o produto se encontra são


recomendadas certas estratégias.(quadro 6.2)
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
• No estágio introdutório a empresa faz um esforço em divulgar as
características principais de seu produto, e não da marca.
• Os mercadólogos procuram atingir os inovadores, aqueles que
experimentam o produto pela primeira vez.
• Os lucros, nesta fase, são quase inexistentes, pois o fabricante deve
fazer várias adaptações e acertos, incorrendo em muitos gastos.
• O esforço junto aos distribuidores é acentuado, pois eles podem
apresentar-se relutantes para os produtos novos, que ainda não
sabem se serão aceitos ou não.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
• No estágio de crescimento, as vendas começam aumentar uma vez que
os produtos ganham maior confiança e aceitação no mercado.

• Atraídos pelo crescimento, começam a surgir os concorrentes e o


enfoque neste caso é divulgar a marca da empresa.

• Uma maior penetração e preferência dos distribuidores também é


necessária devido a um maior número de marcas sendo oferecidas no
mercado.
• Os lucros aumentam neste período.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
• O estágio de maturidade é quando, num determinado momento, as vendas
estabilizam-se.
• A disputa entre os concorrentes para aumentar a sua participação no
mercado estabilizado, gera uma competição promocional com preços
reduzidos e descontos especiais, reduzindo, consequentemente a
lucratividade das empresas.
• No esforço de incrementar negócios, aumenta a procura por segmentos
ainda não explorados e a propaganda visa a diferenciação de marcas.
• O esforços junto ao revendedor também é enfatizado e muitos descontos e
vantagens especiais poderão ser dados aos distribuidores como forma de
incentivo.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
Depois da maturidade, o produto entra em declínio por várias razões:
1- Outros produtos podem ter sido introduzidos no mercado tornando
os existentes desatualizados.
2- A sociedade pode deixar de valorizar certos itens em virtude das
tendências modernas ou mesmo algum concorrente poderá usar uma
estratégia de marketing mais eficiente causando o declínio dos demais.
3- Alguns produtos têm o seu declínio de forma planejada e
programada.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
4- Obsolescência planejada, como esta estratégia é chamada, faz parte
do planejamento de algumas empresas para permanecerem vendendo
seus produtos, através de compra.

5- Novas coleções de moda são lançadas para cada uma das estações,
desatualizando as anteriores.

6- Estes produtos apelam principalmente para consumidores que têm


interesse em mudar, e as vendas são regulares para as empresas
devido a estas constantes inovações.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
• No estágio de declínio, os concorrentes começam a retirar-se do
mercado atraídos por outros negócios mais rentáveis.

• As empresas que permanecem poderão fazer um esforço para


recuperar as vendas do produto, fazendo relançamentos ou
utilizando-se de outras estratégias promocionais.

• Poderão suspender novos investimentos com o produto e vendê-los


somente para aqueles consumidores fiéis, até o momento que deixam
de ser lucrativos, retirando-os então.
NOVOS PRODUTOS
• Um novo produto permitirá à empresa receber certos benefícios.
• A vantagem de conseguir lucros isoladamente perante a concorrência,
até que possam lançar produtos semelhantes, principalmente se
envolver alta tecnologia.
• A empresa inovadora obterá prestígio mantendo certa liderança no
mercado de atuação.
• Muitas empresas lançam novos produtos, que podem ser um produto
totalmente novo, uma característica diferenciadora, ou novo item
para a empresa, de forma sistemática.
NOVOS PRODUTOS
• Etapas para lançamento de novos produtos.
1. Obtenção de ideias – vários profissionais poderão reunir-se com este propósito (comitê).
Fontes como cientistas, vendedores, clientes etc. poderão ser úteis.
2. Seleção – as melhores ideias devem ser selecionadas de acordo com as possibilidades
internas – externas da empresa.
3. Planejamento do projeto – modelos, protótipos, planejamento e viabilidade
mercadológica são elaborados neste estágio, custos etc.
4. Desenvolvimento do produto – qualidade, embalagem, marca, e demais decisões relativas
ao produto em si são determinadas, uso do laboratório, pesquisa e desenvolvimento.
5. Teste de marketing – neste caso o produto é comercializado em pequena escala.
6. Comercialização – o produto é finalmente comercializado em escalas maiores.
PREÇO
• Os preços para os mercadólogos são muito importantes, pois além de representar o
retorno dos investimentos feitos no negócio constituem-se em indispensável
ferramenta mercadológica.

• Uma boa determinação de preços poderá levar uma empresa ao desenvolvimento e


lucratividade, ao passo que uma má determinação poderá levar uma empresa até
mesmo à falência.

• Além das decisões internas para o cálculo do preço ideal, outros aspectos são de
extrema importância e normalmente estão fora do controle dos administradores.
Exemplo: Os preços estão sujeitos à lei da oferta e da procura como os preços dos
produtos agrícolas.
PREÇO
• Quando os produtos são desejados e escassos, os preços tendem a
subir.
• Se a oferta é maior que a procura os preços tendem a diminuir.
• Na economia, as oscilações de preços e quantidades vendidas são
representadas pela curva de demanda (fig.)
• O esforço das empresas estimulando o mercado com estratégias
mercadológicas poderá causar um aumento de demanda.
• Nesse caso, a um mesmo preço, a quantidade aumenta como
podemos perceber em P1 Q4.
PREÇO
• Existem outros fatores, como as variáveis incontroláveis, que exercem
influências nos preços.

Exemplo das variáveis mais comuns que afetam os preços:


• Ambiente político – legal;
• Ambiente social – cultural – demográfico;
• Variáveis econômicas;
• Concorrência;
• Tecnologia;
PREÇO
INFLUÊNCIAS DAS VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS NOS PREÇOS.
• A concorrência é, sem dúvida, uma das grandes influenciadoras na determinação dos
preços.
• A concorrência terá maior ou menor influência nos preços de acordo com a estrutura do
mercado em que atua.
• Em situação de oligopólio, onde existem poucas empresas fabricando produtos como o
de pneus, as decisões de alteração são normalmente combinadas entre os
representantes das principais empresas do setor.
• A razão disso é o seguinte: a um preço mais alto a empresa poderá perder mercado, ao
passo que a um preço reduzido ele poderá perder lucros se a concorrência seguir a
redução.
• A tendência em mercados com esta estrutura é a de estabilização, e geralmente as
empresas menores seguem a líder do setor que determina os preços.
PREÇO
• No mercado de pura concorrência, onde existe um grande úmero de
fornecedores e produtos relativamente homogêneos, a situação é
parecida com o oligopólio, onde as empresas onde as empresas
procuram sair da concorrência de preços e dar ênfase às outras
variáveis de marketing.
• Nessa estrutura de mercado, aumentos de preços poderão resultar
em consumo de produtos substitutos.
Exemplo: Se o preço de café aumentar, os consumidores passarão a
comprar chá, caso o produto destes produtos permaneçam baixos.
PREÇO
• Produtos no estágio introdutório normalmente não sofrem muita
concorrência; por isso permitem maior liberdade para determinação
de preços.
• Algumas empresas usam a estratégia de desnatação par introduzir
novos produtos.
• Nessa estratégia os preços são estabelecidos em patamares mais altos
visando atingir determinada classe social, para que seja reduzidos
posteriormente afim de atingir determinada fatia do mercado.
• Parte-se do princípio que é mais fácil diminuir preços posteriormente
do que aumenta-los.
PREÇO
• A empresa poderá optar por uma estratégia de penetração, onde os
preços são determinados em níveis mais baixos com vistas a venda
em grande quantidade, atingindo maior número de consumidores., o

• Na maturidade, onde o mercado caracteriza-se pelo grande número


de concorrentes e com vendas estabilizadas, a ênfase nesse caso será
na determinação de preços competitivos ou mesmo promocionais
que permitam maior fatia de mercado, caso seja este o objetivo da
empresa.

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