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CIRCOVIROSE SUÍNA

ALINE MIRANDA ALVES


GABRIELA DA SILVA LEAL
LARA CRISTINA DOS SANTOS
MARIA LUÍZA CHAVES
INTRODUÇÃO
• A circovirose suína é reconhecida como um conjunto
de síndromes causadas pelo circovírus suíno tipo 2 ou
PCV2, vírus patogénico disseminado em rebanhos
suínos do mundo todo.
• Esta doença tem causado grandes prejuízos e perdas
econômicas em todas as granjas do Brasil e tem sido a
mais pesquisada na suinocultura mundial.
• Espécies suscetíveis: Suínos (Sus scrofa) domésticos e
asselvajados.
HISTÓRICO
• Foi diagnosticada pela primeira vez no Brasil em 2000,
no Laboratório de Sanidade da Embrapa Suínos e Aves
em Concórdia, SC.
• Apesar do primeiro registro em 2000, a circovirose
suína foi diagnosticada em material biológico de
arquivo datado de 1988, sugerindo que a infecção já
estava presente no Brasil desde aquela época.
• Atualmente, é considerada uma doença endêmica em
rebanhos suínos brasileiros.
ETIOLOGIA
• Circovírus pertencem à família Circoviridae;
• São vírus pequenos com aproximadamente 17 nm, e
não são envelopados.
• O genoma é composto por DNA circular de fita
simples, em torno de 176 kb, considerado um dos
menores entre vírus animais.
SINAIS CLÍNICOS
A doença é caracterizada por:

• Emagrecimento progressivo;
• Anorexia;
• Linfadenopatia;
• Diarreia crônica;
• Dispneia em leitões.
LESÕES
• Na necropsia, as lesões mais marcantes são pulmões
não-colapsados e aumento dos linfonodos.
• Outras lesões graves incluem a redução ou aumento
do tamanho do fígado e rins aumentados.
• Úlceras gástricas podem causar hemorragia interna,
sendo a causa da morte em alguns animais, e podem
também levar à anemia e palidez cutânea.
Figuras: Lesões na pele e pulmão.
TRANSMISSÃO
• A excreção viral e transmissão pode se dar por várias
rotas (nasal, oral e fecal), sendo a via oronasal a rota
mais frequente de transmissão (ROSE; OPRIESSNIG, et
al. 2011).
• Um animal infectado pelo PCV2 elimina o vírus pelas
fezes em torno de 13 dias após a infecção, sendo uma
fonte importante de disseminação.
FATORES QUE CONTRIBUEM
• Fezes infectadas;
• Propagação mecânica através de roupas,
equipamentos, caminhões, etc;
• Produção contínua (sem vazio sanitário);
• Altas densidades;
• O uso de injeções parece espalhar o vírus no rebanho
mais rapidamente;
• Coinfecções especialmente com PRRS ou parvovírus.
CRITÉRIO DE NOTIFICAÇÃO
• A notificação deve ser mensal ao SVO (Serviço de
verificação de óbito) de qualquer caso confirmado.
COLETA DO MATERIAL
• Para coleta e envio de amostras suspeitas de
circovirose, os seguintes órgãos devem ser remetidos
ao laboratório:
Linfonodos, pulmão, coração, rins, fígado, fragmentos de
pele, caso haja lesão.
• Pode-se ainda enviar natimortos e fetos abortados,
nos casos de falhas reprodutivas.
• O material deve ser enviado refrigerado e fragmentos
de órgãos devem sem enviados em formol a 10%.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
• Não há tratamento especifico para suínos com a
SMDS;
• Recomenda-se a aplicação de antimicrobianos para
com bater as infecções secundárias;
• Para os suínos afetados, recomenda se segrega-los em
baias hospital no inicio dos sinais clínicos e, além da
aplicação do antimicrobiano de eleição, fornecer agua
e alimentos de fácil acesso e terapia de suporte
soluções hidroeletrolíticas, polivitamínicos,
aminoácidos e energéticos
PREVENÇÃO
REFERÊNCIAS
• https://www.ourofinosaudeanimal.com/
ourofinoemcampo/categoria/artigos/momento-safesui
-caracteristicas-circovirose-suina
/#:~:text=A%20excre%C3%A7%C3%A3o%20viral%20e
%20transmiss%C3%A3o,uma%20fonte%20importante
%20de%20dissemina%C3%A7%C3%A3o
.
• file:///C:/Users/Lenovo%20Ideapad/Downloads/final7
268.pdf

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