Docente JUCINARA OLIVEIRA GUILHERMINA - FISIOTERAPEUTA

COMO INICIAR UMA AVALIAÇÃO

 Apresentação ao paciente – Identifique-se

 Orientações ao paciente sobre os

procedimentos

 Conversa informal

 Boa postura profissional

 Não dê sugestões

 Adaptação da linguagem

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PRIMEIROS PASSOS PARA AVALIAÇÃO

 Sinais vitais.

 Anamnese

 Exame físico

 Exames específicos

 Orientações finais

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 Apresentação ao paciente
 Identifique-se

 Nome

 Profissão

 Estou aqui para:

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 Orientações ao paciente

 Orientações ao paciente sobre os procedimentos

 Que o paciente precisa saber

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 Conversa informal
 Vamos quebrar o gelo?

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 Anamnese

Anamnese= Entrevista/ Investigação

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 ANAMNESE

Anamnese (do grego ana, trazer de

novo e mnesis, memória) é uma
entrevista realizada por um
profissional da área da saúde com
um paciente, que tem a intenção de
ser um ponto inicial no diagnóstico
de uma doença.
 ANAMNESE

Sabe-se hoje, que a anamnese,

quando bem conduzida, é
responsável por 85% do diagnóstico
na clínica médica, liberando 10%
para o exame clínico (físico) e
apenas 5% para os exames
laboratoriais ou complementares
 Objetivos da Anamnese

1. Estabelecer a relação fisioterapeuta/paciente.

2. Obter os elementos essenciais da história clínica.

3. Conhecer os fatores pessoais, familiares e

ambientais relacionados com o processo
saúde/doença.
 Objetivos da Anamnese

4. Obter os elementos para guiar no exame

físico.

5. Definir a estratégia de investigação

complementar.

6. Direcionar a terapêutica em função do

entendimento global a respeito do paciente.
 Elementos da ANAMNESE

 Identificação

 Queixa principal (QP)

 História médica pregressa (HMP):

 História da doença atual (HDA):

Elementos da ANAMNESE

 Histórico familiar (HF)

 História pessoal e social - Procura-se a

informação sobre a ocupação do paciente:
onde trabalha, onde reside, se é tabagista,
etilista ou faz uso de outras drogas. Se
viajou recentemente.
 Caracterização da dor
As principais perguntas que se referem à
dor, nos dão bons indicativos para
continuação da anamnese.
 Caracterização da dor

 Onde dói?

 Quando começou?

 Como começou?

 Como evoluiu?

 Qual o tipo da dor? (queimação, pontada,

cólica, contínua, profunda, superficial)
 Caracterização da dor

 É uma dor que se espalha ou não?

 Qual a intensidade da dor? .

 A dor impede a realização de alguma tarefa?

 A dor é acompanhada de mais algum

sintoma?
 Questionário

 As perguntas dividem-se em 3 tipos: abertas, focadas e fechadas.

 Perguntas Abertas - Paciente deve sentir –se livre para se expressar sem restri ção.
Ex: "O que o sr. está sentindo?"

 Perguntas Focadas - São perguntas abertas, porém sobre um assunto espec ífico. Ex:
"Qual parte dói mais? ".

 Perguntas Fechadas - O entrevistador complementa o que o paciente ainda n ão falou,

com questões diretas de interesse específico.

 Ex: "A perna dói quando o sr. anda ou quando o sr. est á parado ?".
 REQUISITOS BÁSICOS

1. OBJETIVIDADE - Remover as próprias crenças, pré-julgamentos e preconceitos antes da

realização da observação. Significa cuidar para que não ocorram distorções sistemáticas
de uma observação.
2. INTERPRETAÇÃO E OBSERVAÇÃO - Observação é aquilo que o paciente realmente diz
ou faz; as palavras do paciente são os dados primários dos sintomas. Interpretação –
Quando o profissional tem conhecimento e aplica conforme o relato do paciente.
3. PRECISÃO - Palavras são mensurações verbais e devem ser entendidas precisamente;
devem ser tão detalhadas quanto possível. O paciente pode se queixar de "cansaço" e
nesta situação é necessário esclarecer do que se trata: falta de ar, fraqueza muscular,
falta de vontade de realizar atividades físicas, ou falta de repouso adequado.
 REQUISITOS BÁSICOS

4. Sensibilidade - Expressa a sua capacidade de identificar casos verdadeiros da

doença.

5. Especificidade - Expressa a sua capacidade de descartar a doença em indivíduos

normais.

6. Reprodutibilidade - Não é raro observarmos um grau significativo de variabilidade

quando a mesma história clínica é obtida por fisioterapeutas diferentes.

PARTICULARIDADES

 Paciente Pediátrica

 Paciente Adolescente

 Paciente Idoso

 Paciente Especial
PARTICULARIDADES

 Paciente Pediátrico – Entrevista com a mãe

 Paciente Adolescente – Um familiar e posteriormente com o adolescente.

 Paciente Idoso- Familiar ou com o próprio idoso

 Paciente Especial- Familiar/ cuidador

responda

 Paciente acamado, sequelas de AVC, teve alta do hospital há 2 dias.

 Como realizar a anamnese nesse paciente?
 EXAME FÍSICO
 Sempre iniciamos a avaliação pela Anamnese completa.

 Logo após a anamnese, passamos então para o exame

físico completo (inspeção, palpação, ausculta e percussão).
Dentro do exame físico podemos incluir a avaliação da
força muscular, avaliação neuromuscular, teste de
sensibilidade e amplitude de movimento (ADM).

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EXAME FÍSICO

 INSPEÇÃO

 PALPAÇÃO

 PERCUSSÃO

 AULCULTA

 EXAME ESPECÍFICO

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 INSPEÇÃO

 Inspeção, onde o paciente será

observado pelo fisioterapeuta, a fim de
identificar alterações na estrutura óssea
e outros aspectos.

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 INSPEÇÃO

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 PALPAÇÃO

 Palpação, em que o
profissional deve verificar
em um exame de toque
algumas regiões do
paciente em que pode ou
não ter notado alguma
alteração.

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 PERCUSSÃO

 A percussão ou tapotagem pode ser definida como

qualquer manobra realizada com as mãos, de
forma ritmada ou compassada, sobre um
instrumento ou corpo qualquer.

 Foi primeiramente descrita por Linton, em 1934,

e desde então vem sendo utilizada com grande
frequência pelos fisioterapeutas.

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 AUSCULTA PULMONAR

 A ausculta pulmonar é utilizada

para identificar ruídos pulmonares
normais e anormais

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 TESTES ESPECÍFICOS

 Além dessas etapas, o exame físico pode ainda conter uma série de testes mais
específicos, que serão incluídos pelo profissional de acordo com cada caso e
histórico.

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 REFERÊNCIAS
 1. PEREIRA JÚNIOR, G.A; et al. O papel da unidade de terapia intensiva no manejo do trauma. Medicina. 1999.
 2. O’SULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. São Paulo: Mamole, 2004.
 3. . PEREIRA JÚNIOR, G.A; et al. O papel da unidade de terapia intensiva no manejo do trauma. Medicina. 1999.
 2. O’SULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. São Paulo: Mamole, 2004.
 3. STILLER, K. Physiotherapy in Intensive Care. Towars an evidence – bases practice. Chest 2000.
 4. JERRE, G; et al. Fisioterapia em paciente sob ventilação mecânica. Rev. bras. ter. intensiva. v.19 n.3 São Paulo jul./set.
2007.
 5. VASSOLER, C.A, SARMENTO, G.J.V. Avaliação fisioterapêutica em UTI. In: Sarmento GJV. Fisioterapia respiratória
no paciente crítico. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2007. p. 23-30.
 6. GUTMANN, A. Z. Fisioterapia Atua. 4 edição. São Paulo: Pancast, 1991.
 7. SCANLAN,CL; WILKINS,RL; STOLLER,JK. Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan. São Paulo: Manole,
2000.
 8. JACOBI, J; et al. Clinical practice guidelines for the sustained use of sedatives and analgesics in the critically ill
adult. Crit Care Med 2002; 30:119–141.
 9. WEST, J.B. Fisiopatologia Pulmonar Moderna. 4 ed. São Paulo: Manole, 1996.
 10. VASCONCELOS, W. L.R; PEREIRA, A. P. J. T. PROPOSTA DE FICHA DE AVALIAÇÃO GONIOMÉTRICA E
DE TESTE DE FORÇA MUSCULAR PARA A CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA. Centro de Ciências da
Saúde/Departamento de Fisioterapia/MONITORIA. XI Encontro de Iniciação à Docência, 2005.
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 11. REESE, N. B. Testes de função muscular e sensorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.