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PROFESSOR: VLAD
Classificação de Paralisia Cerebral
Existem quatro principais tipos de paralisia cerebral:
Espástica: é o tipo mais comum afetando cerca de 80% dos casos, sendo caracterizada
por rigidez muscular e reflexos exagerados e dificuldade em realizar ou coordenar os
movimentos, como andar, cruzar as pernas ou pegar objetos;
Atetóide (ou discinética):é caracterizada por afetar a coordenação motora e
movimentos involuntários, lentos, rápidos ou na forma de espasmos nos braços, pernas
e mãos, causando dificuldade de andar ou sentar, por exemplo. Em alguns casos, o
rosto e a língua podem ser afetados, levando a dificuldade para falar ou engolir;
Paralisia cerebral hipotônica: é caracterizada por diminuição do tônus muscular ou
músculos excessivamente relaxados e enfraquecidos, podendo causar dificuldade no
bebê em manter o pescoço firme e o controle da cabeça, levando a dificuldades
respiratórias, além da fala e do andar;
Paralisia cerebral atáxica: é o tipo menos comum caracterizada por tremor e
movimentos descoordenados, dificuldade no equilíbrio, na coordenação motora, na
caminhada e em movimentos finos como agarrar objetos ou escrever.
CARACTERÍSTICAS E PRÉ-DISPOSIÇÃO DE
DOENÇAS BUCAIS
Os pacientes portadores de paralisia cerebral possuem dificuldades em sua
coordenação motora, resultando então em grande acúmulo de biofilme, lesões de
cárie, fluo rose e doenças periodontais justamente por terem dificuldades de fazer
uma boa higienização bucal. Outros fatores também podem estar associados como:
OLIVEIRA JR, M. T. DE ET al. Principais características clínicas de pacientes que sobrevivem 24 meses ou
mais após uma hospitalização devido a descompensarão cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.
84, n. 2, p. 161–166, fev. 2005.
Quais as orientações sobre saúde bucal devem ser repassadas para os cuida dores de pacientes com
Paralisia Cerebral? – BVS Atenção Primária em Saúde. Disponível em:
<https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-as-orientacoes-referentes-a-saude-bucal-que-devem-ser-repassadas-para-
os-cuidadores-de-pacientes-com-paralisia-cerebral/#:~:text=As%20orienta%C3%A7%C3%B5es
%20referentes%20%C3%A0%20sa%C3%BAde>. Acesso em: 18 mar. 2024.
ROTTA, N. T. Paralisia cerebral, novas perspectivas terapêuticas. Jornal de Pediatria, v. 78, p. S48–S54,
ago. 2002.