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PARALISIA CEREBRAL

ALUNA: MARCELA ALCÂNTARA CARVALHO AGUIAR


TURMA: B.
CÓDIGO: 829515

DISCIPLINA: PACIENTES ESPECIAIS

PROFESSOR: VLAD
Classificação de Paralisia Cerebral
 Existem quatro principais tipos de paralisia cerebral:
 Espástica: é o tipo mais comum afetando cerca de 80% dos casos, sendo caracterizada
por rigidez muscular e reflexos exagerados e dificuldade em realizar ou coordenar os
movimentos, como andar, cruzar as pernas ou pegar objetos;
 Atetóide (ou discinética):é caracterizada por afetar a coordenação motora e
movimentos involuntários, lentos, rápidos ou na forma de espasmos nos braços, pernas
e mãos, causando dificuldade de andar ou sentar, por exemplo. Em alguns casos, o
rosto e a língua podem ser afetados, levando a dificuldade para falar ou engolir;
 Paralisia cerebral hipotônica: é caracterizada por diminuição do tônus muscular ou
músculos excessivamente relaxados e enfraquecidos, podendo causar dificuldade no
bebê em manter o pescoço firme e o controle da cabeça, levando a dificuldades
respiratórias, além da fala e do andar;
 Paralisia cerebral atáxica: é o tipo menos comum caracterizada por tremor e
movimentos descoordenados, dificuldade no equilíbrio, na coordenação motora, na
caminhada e em movimentos finos como agarrar objetos ou escrever.
CARACTERÍSTICAS E PRÉ-DISPOSIÇÃO DE
DOENÇAS BUCAIS
Os pacientes portadores de paralisia cerebral possuem dificuldades em sua
coordenação motora, resultando então em grande acúmulo de biofilme, lesões de
cárie, fluo rose e doenças periodontais justamente por terem dificuldades de fazer
uma boa higienização bucal. Outros fatores também podem estar associados como:

.condição socioeconômico familiar


.consumo frequente de alimentos rico em saco rose
.uso de medicação contínua
.alto custo de um tratamento especializado
.falta de profissionais capacitados

Os traumas dentários, relacionados às quedas, também muito são frequentes.


CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS

 A comunicação expressiva, receptiva e


a habilidade de interação social podem
estar afetadas na paralisia cerebral por
distúrbios primários ou secundários.
Entre as alterações comportamentais e
mentais podem ocorrer distúrbios do
sono, transtornos do humor e da
ansiedade.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
 Rigidez muscular e reflexos exagerados (espasticidade)
 Rigidez muscular com reflexos normais (rigidez)

 Falta de coordenação muscular (ataxia)

 Tremores ou movimentos involuntários

 Movimentos lentos e contorcidos (ate tose)

 Dificuldade para caminhar

 Problemas com a deglutição

 Atrasos no desenvolvimento da fala ou dificuldade em falar

 Dificuldade com movimentos precisos, como pegar um lápis ou uma colher

 Estatura abaixo do desenvolvimento esperado


CUIDADOS ODONTOLÓGICOS NO
ATENDIMENTO DO PARALÍTICO CEREBRAL

 O paciente portador de paralisia cerebral exige um atendimento odontológico


individualizado e humanizado, sendo fundamental a construção de uma relação de
confiança entre dentista-paciente-pais ou cuidadores. O atendimento odontológico
desse grupo populacional deve priorizar pela multidisciplinaridade, buscando a
promoção de saúde bucal e manutenção da mesma
REFERÊNCIAS
 O que são as características psicológicas e como desenvolvê-las? Disponível em:
<https://www.redeverbita.com.br/blog/o-que-sao-as-caracteristicas-psicologicas-e-como-desenvolve-
las#:~:text=Caracter%C3%ADsticas%20psicol%C3%B3gicas%20s%C3%A3o%20os%20tra%C3%A7os>.
Acesso em: 18 mar. 2024.

 OLIVEIRA JR, M. T. DE ET al. Principais características clínicas de pacientes que sobrevivem 24 meses ou
mais após uma hospitalização devido a descompensarão cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.
84, n. 2, p. 161–166, fev. 2005.

 Quais as orientações sobre saúde bucal devem ser repassadas para os cuida dores de pacientes com
Paralisia Cerebral? – BVS Atenção Primária em Saúde. Disponível em:
<https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-as-orientacoes-referentes-a-saude-bucal-que-devem-ser-repassadas-para-
os-cuidadores-de-pacientes-com-paralisia-cerebral/#:~:text=As%20orienta%C3%A7%C3%B5es
%20referentes%20%C3%A0%20sa%C3%BAde>. Acesso em: 18 mar. 2024.

 ROTTA, N. T. Paralisia cerebral, novas perspectivas terapêuticas. Jornal de Pediatria, v. 78, p. S48–S54,
ago. 2002.

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