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1. Bens móveis são adquiridos, em regra, pela tradição, e os bens imóveis dependem de
escritura;
2. A propriedade imóvel pode ser adquirida pela acessão, usucapião e direito
hereditário. A propriedade móvel pelo usucapião, ocupação, achado, especificação,
confusão, comistão, adjunção.
3. Os bens imóveis exigem para ser alienados, hipotecados ou gravados com ônus real,
anuência do cônjuge – exceto casado em separação de bens.
4. Usucapião de bens imóveis tem prazo mais dilatado (5/10/15) ao passo que bens
móveis mais curtos (3/5).
5. Hipoteca é garantia de bens imóveis e penhor de móveis.
6. Só os imóveis estão sujeitos à concessão de superfície e objeto de bens de família.
Bens corpóreos, materiais ou tangíveis - são aqueles bens que possuem existência corpórea,
podendo ser tocados. Exemplo: casa, carro, jóias, etc.
Bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis – são aquele com existência abstrata e que não
podem ser tocados pela pessoa humana. Exemplos: direitos do autor, propriedade industrial,
fundo empresarial, etc.
Bens fungíveis– são aqueles que podem ser substituídos por outro de mesma espécie, qualidade
e quantidade.
Bens indivisíveis – são os que não podem ser partilhados, uma vez que deixam de ser um
todo perfeito.
Indivisibilidade natural: decorre da natureza do bem.
Indivisibilidade jurídica: decorre da lei, que impede o seu fracionamento.
Indivisibilidade convencional: decorre da vontade do proprietário.
A qualquer momento, bens naturalmente divisíveis podem ser tornar indivisíveis, por vontade das
partes ou por imposição legal.
10/04/2024 TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 19
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Quanto à individualidade
Bens singulares ou individuais – são aqueles bens que, embora reunidos, podem ser
considerados de per si, ou seja, independente dos demais.
Bens coletivos ou universais – são os bens que se encontram agregados em um todo. São
constituídos por várias coisas singulares, consideradas em conjunto.
Universalidade de fato – é o conjunto de bens singulares, ligados entre si pela
vontade humana e que tenham utilização unitária ou homogênea, sendo possível que tais bens sejam
objeto de relações jurídicas próprias.
Universalidade de direito – é o conjunto de bens singulares que, por ficção legal,
são considerados uma unidade individualizada.
Bens acessórios – são bens cuja existência e finalidade dependem de um outro bem.
Quanto à origem
Naturais: são aqueles decorrentes da essência da coisa principal.
Industriais: são aqueles decorrentes da atividade humana.
Civis: são aqueles decorrentes de uma relação jurídica ou econômica.
São utilidades que se retiram do principal e que diminuindo-lhe a sua quantidade ou substância.
A distinção entre frutos e produtos está no fato de que os frutos não diminuem o valor ou
quantidade do principal, ao passo que o produto sim.
São bens destinados a servir a um bem principal, por vontade ou trabalho intelectual do proprietário.
As pertenças são bens que se acrescem como acessórios à coisa principal, destinados, de modo
duradouro, a conservar ou facilitar o seu uso, prestar serviços, servir de adorno ao bem principal,
sem ser parte integrante.
São bens acessórios que estão unidos ao bem principal, formando com este último um todo unitário.
São desprovidas de existência própria, mesmo mantendo sua integridade.
Distingue-se das pertenças porque esta tem certa individualidade, ao passo que as partes integrantes
não.
São acessórios introduzidos em um bem principal, visando a sua conservação ou melhora da sua
utilidade.
Atenção para não confundir benfeitorias com pertenças, estas via de regra não são acessórios,
mantendo sua individualidade e autonomia, sem incorporação à coisa principal.
Classificação:
Necessárias: são essenciais ao bem principal e têm por fim conservar ou evitar a
deterioração.
Úteis: são aquelas que aumentam ou facilitam o uso da coisa, tornando-a mais útil.
Voluptuárias: são as de mero deleite.
A inalienabilidade não é absoluta. Os bens com valoração patrimonial podem ser alienados desde
que precedidos do instituto da desafetação.
Desafetação é a alteração da destinação do bem, visando, assim, tornar o bem como sendo
dominicais, possibilitando a alienação.
É o imóvel utilizado como residência a entidade familiar, seja qual for a origem da família.
Classificação:
Voluntário ou convencional: são aqueles instituídos pelos cônjuges, entidade familiar ou
terceiros, mediante escritura pública ou testamento, não podendo ultrapassar 1/3 do patrimônio da
pessoa que instituiu o benefício.
Legal: imóvel residencial próprio do casal ou da entidade familiar