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Dos bens

Direito Civil 1 – Módulo 10


Dos bens
Os bens são objetos das relações jurídicas que se
formam entre os sujeitos de uma relação.
Bem é tudo se satisfaz uma necessidade humana.
Pode ser uma coisa, uma ação humana, atributos da
personalidade

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Dos bens
Bem e coisa são conceitos diferentes, embora alguma
vezes sejam empregados como sinônimos.
Coisa é gênero do qual bem é espécie.
Coisa é tudo que existe objetivamente, com exclusão do
homem.
Bem são coisas que, por serem úteis e raras, são
suscetíveis de apropriação e têm valor econômico.

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Dos bens
Os bens podem ser :
Corpóreos: têm existência física, material e
podem ser tangidos pelo homem.
Incorpóreos: não têm existência física ou
material, as apenas abstrata ou ideal, porém
possuem valor econômico

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Patrimônio
Conceito:
É o conjunto de bens ou relações jurídicas,
de qualquer ordem, pertencentes a um
titular.

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Patrimônio - teorias
Teoria clássica ou subjetiva: o patrimônio é uma
universalidade de direito, unitário e indivisível, que se
apresenta como projeção e continuação da
personalidade.
Teoria realista ou moderna: o patrimônio é
constituído apena pelo ativo e também não seria
unitário e indivisível, mas formado por vários núcleos
separados, isto é, conjunto de bens destinados a fins
específicos.
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Patrimônio
O patrimônio compreende tanto os elementos ativos
quanto os passivos, isto é, os direitos
economicamente apreciáveis e as dívidas.
O patrimônio se restringe aos bens avaliáveis
economicamente.
Não integram, pois, o patrimônio as qualidades
pessoais, as relações afetivas e etc.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Bens quanto à mobilidade
Bens imóveis: são aqueles que não podem ser removidos ou transportados sem a sua
deterioração ou destruição. Podem ser subdivididos em:
bens imóveis por natureza ou por essência - formado pelo solo, sua superfície, subsolo
e espaço aéreo.
bens imóveis por acessão natural – todos bens incorporados os móveis por natureza de
forma natural;
bens imóveis por acessão física industrial ou artificial – são aqueles que bens que o
homem incorpora permanentemente ao solo, não podendo remover sem sua deterioração ou
destruição;
bens imóveis por acessão física intelectual – tudo que foi empregado intencionalmente
para exploração industrial, aformoseamento ou comodidade;
bens imóveis por disposição legal – são considerados imóveis para que possam receber
maior proteção jurídica
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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Não perdem a característica de bens imóveis

As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua


unidade, foram removidas para outro local.

Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para


nele se reempregarem.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Os materiais destinados à construção,
entretanto, enquanto não empregados,
conservam a qualidade de bens móveis. Essa
qualidade é readquirida quando provenientes
da demolição de alguns prédio.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Bens quanto à mobilidade
Bens móveis: são aqueles que podem ser transportados, por força própria ou de terceiro, sem a
deterioração, destruição ou alteração da substância ou destinação econômico-social. Podem ser
subdividir em:
Bens móveis por natureza ou essência – são os bens que podem ser transportados, sem
qualquer dano, por força própria ou alheia;
Bens móveis por antecipação – são os bens que eram imóveis, mas foram mobilizados
por ação humana;
Bens móveis por determinação legal – quando a lei determina que o bem é móvel. Art.
83 do CC;

Semoventes: são aqueles suscetíveis de movimento próprio. Recebem o mesmo tratamento


dado aos bens móveis.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Resp 1.713.167
.”O Código Civil, ao definir a natureza jurídica dos animais, tipificou-os como coisas e, por conseguinte, objetos de propriedade, não lhes
atribuindo a qualidade de pessoas, não sendo dotados de personalidade jurídica nem podendo ser considerados sujeitos de direitos. Na forma
da lei civil, o só fato de o animal ser tido como de estimação, recebendo o afeto da entidade familiar, não pode vir a alterar sua substância, a
ponto de converter a sua natureza jurídica. 3. No entanto, os animais de companhia possuem valor subjetivo único e peculiar, aflorando
sentimentos bastante íntimos em seus donos, totalmente diversos de qualquer outro tipo de propriedade privada. Dessarte, o regramento
jurídico dos bens não se vem mostrando suficiente para resolver, de forma satisfatória, a disputa familiar envolvendo os pets, visto que não se
trata de simples discussão atinente à posse e à propriedade. 4. Por sua vez, a guarda propriamente dita - inerente ao poder familiar - instituto,
por essência, de direito de família, não pode ser simples e fielmente subvertida para definir o direito dos consortes, por meio do
enquadramento de seus animais de estimação, notadamente porque é um munus exercido no interesse tanto dos pais quanto do filho. Não se
trata de uma faculdade, e sim de um direito, em que se impõe aos pais a observância dos deveres inerentes ao poder familiar. 5. A ordem
jurídica não pode, simplesmente, desprezar o relevo da relação do homem com seu animal de estimação, sobretudo nos tempos atuais. Deve-se
ter como norte o fato, cultural e da pós-modernidade, de que há uma disputa dentro da entidade familiar em que prepondera o afeto de ambos
os cônjuges pelo animal. Portanto, a solução deve perpassar pela preservação e garantia dos direitos à pessoa humana, mais precisamente, o
âmago de sua dignidade. 6. Os animais de companhia são seres que, inevitavelmente, possuem natureza especial e, como ser senciente -
dotados de sensibilidade, sentindo as mesmas dores e necessidades biopsicológicas dos animais racionais -, também devem ter o seu bem-estar
considerado. 7. Assim, na dissolução da entidade familiar em que haja algum conflito em relação ao animal de estimação, independentemente
da qualificação jurídica a ser adotada, a resolução deverá buscar atender, sempre a depender do caso em concreto, aos fins sociais, atentando
para a própria evolução da sociedade, com a proteção do ser humano e do seu vínculo afetivo com o animal. 8. Na hipótese, o Tribunal de
origem reconheceu que a cadela fora adquirida na constância da união estável e que estaria demonstrada a relação de afeto entre o recorrente e
o animal de estimação, reconhecendo o seu direito de visitas ao animal, o que deve ser mantido. 9. Recurso especial não provido.”

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS

Os navios e aeronaves são bens


imóveis especiais ou sui
generis. Apesar de serem
móveis por natureza ou
essência, são tratados na lei
como imóveis, necessitando de
registro e admitindo hipoteca.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Importância da distinção entre móveis e imóveis

1. Bens móveis são adquiridos, em regra, pela tradição, e os bens imóveis dependem de
escritura;
2. A propriedade imóvel pode ser adquirida pela acessão, usucapião e direito
hereditário. A propriedade móvel pelo usucapião, ocupação, achado, especificação,
confusão, comistão, adjunção.
3. Os bens imóveis exigem para ser alienados, hipotecados ou gravados com ônus real,
anuência do cônjuge – exceto casado em separação de bens.
4. Usucapião de bens imóveis tem prazo mais dilatado (5/10/15) ao passo que bens
móveis mais curtos (3/5).
5. Hipoteca é garantia de bens imóveis e penhor de móveis.
6. Só os imóveis estão sujeitos à concessão de superfície e objeto de bens de família.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Bens quanto à tangibilidade

Bens corpóreos, materiais ou tangíveis - são aqueles bens que possuem existência corpórea,
podendo ser tocados. Exemplo: casa, carro, jóias, etc.

Bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis – são aquele com existência abstrata e que não
podem ser tocados pela pessoa humana. Exemplos: direitos do autor, propriedade industrial,
fundo empresarial, etc.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Bens quanto à fungibilidade
Bens infungíveis- são aqueles que não podem ser substituídos por outro de mesma espécie,
qualidade e quantidade. Os bens imóveis são sempre infungíveis.

Bens fungíveis– são aqueles que podem ser substituídos por outro de mesma espécie, qualidade
e quantidade.

A fungibilidade pode resultar da natureza das coisas ou da vontade das partes.


A fungibilidade é característica dos bens móveis, mas a fungibilidade pode alcançar também os
bens imóveis.
Tem importância na distinção entre mútuo e comodato.
Tem importância para a compensação.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Bens quanto à consuntibilidade
Bens consumíveis: são aqueles bens móveis cujo o uso importa na destruição imediata a
própria coisa (consuntibilidade física), bem como aqueles destinados à alienação (consuntibilidade
jurídica);
Bens inconsumíveis: são aqueles que proporcionam reiterada utilização, permitindo que se
retire sua utilidade sem deterioração ou destruição imediata (inconsuntibilidade física), bem como
aqueles que são inalienáveis (inconsuntibilidade jurídica).

A consuntibilidade decorre da natureza das coisas ou destinação econômico/jurídica.


Consuntibilidade não se confunde com fungibilidade. Aquela diz respeito ao uso, ao passo que esta
é resultado da comparação entre duas coisas.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
O Código de Defesa do
Consumidor traz uma classificação
muito parecida com a
consuntibilidade.
Trata de bens duráveis e não
duráveis.
Com efeito, são duráveis aqueles
que não desaparecem facilmente
com o consumo e não duráveis
aqueles que não têm permanência
com o uso.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Quanto à divisibilidade:
Bens divisíveis – são os que podem ser partidos em porções reais e distinta, formando cada
qual um todo perfeito. Para isso, não pode haver alteração da substância, diminuição considerável
do valor ou prejuízo do seu uso.

Bens indivisíveis – são os que não podem ser partilhados, uma vez que deixam de ser um
todo perfeito.
Indivisibilidade natural: decorre da natureza do bem.
Indivisibilidade jurídica: decorre da lei, que impede o seu fracionamento.
Indivisibilidade convencional: decorre da vontade do proprietário.

A qualquer momento, bens naturalmente divisíveis podem ser tornar indivisíveis, por vontade das
partes ou por imposição legal.
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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Quanto à individualidade
Bens singulares ou individuais – são aqueles bens que, embora reunidos, podem ser
considerados de per si, ou seja, independente dos demais.

Bens coletivos ou universais – são os bens que se encontram agregados em um todo. São
constituídos por várias coisas singulares, consideradas em conjunto.
Universalidade de fato – é o conjunto de bens singulares, ligados entre si pela
vontade humana e que tenham utilização unitária ou homogênea, sendo possível que tais bens sejam
objeto de relações jurídicas próprias.
Universalidade de direito – é o conjunto de bens singulares que, por ficção legal,
são considerados uma unidade individualizada.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Bens reciprocamente considerados
Bens principais – são aqueles que existem de maneira autônoma e independente, de forma
concreta ou abstrata.

Bens acessórios – são bens cuja existência e finalidade dependem de um outro bem.

Regras: a natureza do acessório é a mesma do principal


o acessórios acompanha o principal em seu destino
o proprietário do principal é proprietário do acessório,

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
São bens acessórios: frutos
produtos
pertenças
partes integrantes
benfeitorias.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
FRUTOS
São bens acessórios que têm sua origem no principal, mantendo a integridade do último, sem
diminuição da substância, valor ou utilidade.

Quanto à origem
Naturais: são aqueles decorrentes da essência da coisa principal.
Industriais: são aqueles decorrentes da atividade humana.
Civis: são aqueles decorrentes de uma relação jurídica ou econômica.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
FRUTOS
Quanto ao estado em que se encontram:
Pendentes: são aqueles que estão ligados à coisa principal e ainda não foram colhidos.
Percebidos: são aqueles já colhidos do principal e separados.
Estantes: são aqueles já colhidos do principal e que se encontram armazenados.
Percipiendos: são aqueles frutos que deveriam ter sido colhidos, mas não foram.
Consumidos: são aqueles que já foram colhidos e já não existem mais.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
PRODUTOS

São utilidades que se retiram do principal e que diminuindo-lhe a sua quantidade ou substância.

A distinção entre frutos e produtos está no fato de que os frutos não diminuem o valor ou
quantidade do principal, ao passo que o produto sim.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
PERTENÇAS

São bens destinados a servir a um bem principal, por vontade ou trabalho intelectual do proprietário.

As pertenças são bens que se acrescem como acessórios à coisa principal, destinados, de modo
duradouro, a conservar ou facilitar o seu uso, prestar serviços, servir de adorno ao bem principal,
sem ser parte integrante.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
PARTES INTEGRANTES

São bens acessórios que estão unidos ao bem principal, formando com este último um todo unitário.
São desprovidas de existência própria, mesmo mantendo sua integridade.
Distingue-se das pertenças porque esta tem certa individualidade, ao passo que as partes integrantes
não.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
BENFEITORIAS

São acessórios introduzidos em um bem principal, visando a sua conservação ou melhora da sua
utilidade.
Atenção para não confundir benfeitorias com pertenças, estas via de regra não são acessórios,
mantendo sua individualidade e autonomia, sem incorporação à coisa principal.
Classificação:
Necessárias: são essenciais ao bem principal e têm por fim conservar ou evitar a
deterioração.
Úteis: são aquelas que aumentam ou facilitam o uso da coisa, tornando-a mais útil.
Voluptuárias: são as de mero deleite.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Quanto ao titular do domínio
Bens públicos: são os bens que pertencem às pessoas jurídicas de direito público.
Bens de uso especial: são aqueles afetados a um serviço público.
Bens de uso comum: podem ser utilizados por qualquer pessoa do povo. Não se
retira essa natureza o fato de se regulamentar o seu uso ou torná-lo oneroso.
Bens dominicais: são os bens pertencentes a uma pessoa jurídica de direito
público e que não estão afetadas a qualquer atividade pública. Por isso afirma-se que estão
submetidos ao regime de direito privado.

Bens particulares: são todos os demais bens.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Os bens de uso comum do povo e os bens de uso especial são inalienáveis. E, por conseguinte,
imprescritíveis, impenhoráveis e não admitem oneração.

A inalienabilidade não é absoluta. Os bens com valoração patrimonial podem ser alienados desde
que precedidos do instituto da desafetação.

Desafetação é a alteração da destinação do bem, visando, assim, tornar o bem como sendo
dominicais, possibilitando a alienação.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
BEM DE FAMÍLIA

É o imóvel utilizado como residência a entidade familiar, seja qual for a origem da família.

Classificação:
Voluntário ou convencional: são aqueles instituídos pelos cônjuges, entidade familiar ou
terceiros, mediante escritura pública ou testamento, não podendo ultrapassar 1/3 do patrimônio da
pessoa que instituiu o benefício.
Legal: imóvel residencial próprio do casal ou da entidade familiar

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
BEM DE FAMÍLIA CONVENCIONAL
São aqueles instituídos pelos cônjuges, entidade familiar ou terceiros, mediante escritura pública ou testamento.
Deve ser levada a registro no Cartório do Registro de Imóveis do local aonde está situado o bem.
Não pode ultrapassar 1/3 do patrimônio da pessoa que instituiu o benefício.
Torna-se inalienável, salvo consentimento dos interessados e de seus representantes, ouvido o Ministério
Público.
Tornam-se impenhorável, assim, isento do pagamento de dívidas posteriores a sua constituição, salvo: tributos
incidentes sobre o imóvel e despesas de condomínio.
A instituição perdura até o falecimento de ambos os cônjuges, sendo certo que, sobrevindo filhos menores, a
instituição perdurará até que todos atinjam a maioridade.
A dissolução da sociedade conjugal não é causa de fim da instituição.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
BEM DE FAMÍLIA LEGAL
Disciplina Lei n. 8.099/90. Norma de ordem pública que protege a família.
É a residência da unidade familiar, sem necessidade de instituição por escritura pública.
Há impenhorabilidade do imóvel.
Essa impenhorabilidade é irrenunciável.
Essa impenhorabilidade, entretanto, não pode ser conhecida de ofício pelo Magistrado.
Em regra é o imóvel utilizado como residência, mas o STJ já reconheceu a extensão desse instituto à renda do
único imóvel utilizada como forma de pagar o aluguel de outro imóvel.
Também há precedente acerca do único imóvel que está em usufruto.

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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
BEM DE FAMÍLIA LEGAL
Exceções a impenhorabilidade:
Créditos de trabalhadores da própria residência.
Créditos decorrentes de financiamento destinados à construção ou aquisição do imóvel.
Créditos de alimentos.
Impostos incidentes sobre o imóvel.
Despesas condominiais.
Hipoteca sobre o imóvel.
Obrigação decorrente de fiança.

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