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Educação

Inclusiva

Profa. Dra. Valéria Brasil


Deficiência ou diferença?
A inclusão na educação diz respeito apenas aos alunos com deficiência?

As individualidades de cada estudante não precisam ser observadas para a eficácia do processo de ensino
e aprendizagem?

Podemos perceber que a diferença passou a ser considerada atributo da pessoa com deficiência,
devido a um padrão que se criou de normalidade.

Então...
1º O conceito de normalidade contrapõe-se à diferença.

2º Ao definirmos que um estudante é “normal”, logicamente estamos afirmando que


existe o “anormal” ou o fora do padrão da normalidade, ou seja, o diferente.

3º Todavia vale a devida atenção apurada para a forma em que a concepção de diferença é
estabelecida, pois é construída socialmente.

Nesse sentido, nenhuma turma é homogênea, nem mesmo aquelas que não contam com
estudantes público-alvo da educação especial. Isso porque cada educando tem sua
particularidade, tempo e modo de aprendizagem.
O profissional que atua na educação, desde sempre, teve que lidar com essas
diferenças.
O nascimento de
uma sociedade
inclusiva
A inclusão
como aspecto
social
• A sociedade deve ser entendida como
um agrupamento de pessoas diversas
que convivem dividindo os mesmos
espaços.
• Para que haja uma sociedade inclusiva,
é necessário a promoção de uma
educação cada vez mais inclusiva.
• A escola é o reflexo da sociedade a
produz e é produzida por ela.
Temos que abandonar a ideia de que o outro deve se adaptar:
“quebrar o paradigma de que o sujeito é quem não se adequa ao meio em que está inserido devido a uma
deficiência qualquer, melhor dizendo, a uma diferença” (SOARES; VIDIGAL, 2008).
O espaço social é de todos. Mas para que a
convivência seja inclusiva, é necessário a

conscientização coletiva.
Integrar não é
incluir
Exclusão
Separação
Integração

Inclusão
Desafios da escola

O primeiro passo para reverter a lógica


discriminatória é garantir de fato, às pessoas com
deficiência e Transtorno Globais do
Desenvolvimento, o direito à educação.
Para Aguiar e Duarte (2005), deve haver uma mudança
radical no interior da escola, seja nos procedimentos de
ensino, na avaliação ou no currículo, ou seja, em todas as
áreas do sistema escolar.

Aguiar, J. S. de ., & Duarte, É.. (2005). Educação inclusiva: um estudo na área da educação física. Revista
Brasileira De Educação Especial, 11(2), 223–240. https://doi.org/10.1590/S1413-65382005000200005
O que significa
uma sociedade
para todos?
Uma sociedade preparada para atender todas
as necessidades específicas. Essa proposta vai
além da ideia de “deficiência”.
Para a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (Seesp/MEC):

O princípio fundamental que rege as escolas integradoras é o de que todas as crianças


devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer
dificuldades ou diferenças que elas possam ter. As escolas integradoras devem reconhecer
as diferentes necessidades de seus alunos e a elas atender [...] (BRASIL, 2006, p. 20).

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