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ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

PRINCIPAL LIVRO DE ESTUDO:


 Fundamentos de administração financeira. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2014
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

Finanças divide-se em três segmentos


Mercado financeiro
Finanças corporativas
Finanças pessoais
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

Mercado financeiro estuda mercados de


títulos e valores e instituições financeira
Finanças corporativas estuda processos e
tomadas de decisões nas organizações
Finanças pessoais estuda investimentos e
financiamento de pessoas físicas
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Administrador deve ter visão do todo da


empresa, destacando suas oportunidades,
tanto internas como externas
 Administrar é decidir, e a continuidade de
qualquer negócio depende da qualidade das
decisões tomadas pelos seus administradores
nos vários níveis organizacionais.
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 E essas decisões, por sua vez, são tomadas


com base em dados e informações viabilizados
pelos negócios, levantamentos do
comportamento do mercado e do
desempenho interno da empresa.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Como evoluíram as finanças das empresas


 A partir dos anos 20 do século XX, as finanças
das empresas são motivadas a evoluir de
maneira a atender à crescente complexidade
assumida pelos negócios e operações de
mercado
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 Archer e D’Ambrosio (1969) destacou 03


abordagens:
 Tradicional, tem suas prioridades voltadas
para a vida e operações financeiras
descontínuas das empresas, conforme
inseridas no ambienteda época.
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 Administrativa, priorizava as práticas rotineiras


das empresas, atribuindo uma natureza
cotidiana, e não eventual como a abordagem
Tradicional, às atividades de Administração
Financeira. Nesta fase foram introduzidos os
estudos de orçamento, previsão de vendas,
controles etc.
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 Investimento Agregado estudo do custo de


capital e taxa de retorno dos investimentos nas
finanças das empresas. O comportamento das
variáveis econômicas, como taxas de juros,
inflação, renda nacional, crédito, entre outros,
são de fundamental importância para o estudo
do funcionamento das finanças das empresas
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 O foco do administrador financeiro, em


ambiente de crise econômica, é a proteção
contra a falência e a promoção de sua
reorganização.
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IMPORTANTE
 o estudo de finanças das empresas evoluiu bastante,
exigindo do administrador a compreensão de um
contexto maior e mais complexo. São inseridos
nestas exigências uma sofisticada avaliação de
riscos, novas formas de atuação no mercado, gestão
baseada em valor, governança corporativa, fatores
jurídicos, entre outros assuntos importantes.
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 Décadas de 1920 a 1960


 Indústrias se expandiram e houve o processo
de fusões das empresas para completar as
linhas de comercialização (1920)
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 Na década de 1930, verificou-se uma recessão


econômica vinda da Crise de 1929/30,
destacando-se na época os estudos sobre
solvência, liquidez e recuperação financeira da
empresa.
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 Devido à Segunda Guerra Mundial, na década


de 1940, a função financeira atribuiu maior
importância à obtenção de recursos para
financiar a produção de bens
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 Início de 1950 houve uma rápida expansão


econômica mundial apesar do receio quanto à
possibilidade de uma recessão neste período
pós-guerra.
 Estudo das finanças passou a se caracterizar
pela predominância das rotinas internas e pela
preocupação com a estrutura organizacional
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 Assim, no final da década dos anos 50 e início da


década de 1960, houve uma redução na
rentabilidade das empresas consolidadas.
 O elevado preço de mercado das ações de novas
indústrias resultou na escassez de recursos para as
empresas tradicionais, o que fez com que os
estudos de custo de capital ganhassem
importância mais destacada
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Segundo Smith (1984)


 Após a década de 50 é que se verificou uma
mudança no estudo da função financeira,
procurando compreender as várias consequências
das políticas de investimento, financiamento e
dividendos sobre o comportamento dos fluxos de
caixa das empresas, em seu nível de risco e em seu
valor econômico
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 Finanças Modernas subdivide-se em:


 Finanças Corporativas
 Estudos de portfólio (carteira) e de risco e
retorno
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 Portfólio, ou carteira, é um conjunto de bens


financeiros, como ações, títulos de renda fixa,
imóveis, moedas etc., de propriedade de um
investidor (pessoa física ou pessoa jurídica).
Um portfólio diversificado contém uma
variedade desses bens. O objetivo da formação
de portfólios diversificados é reduzir o risco.
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 Valor de mercado expressa o valor pelo qual um ativo


pode ser negociado, em determinado momento, no
mercado. Este valor é formado livremente pelas forças
de oferta e procura dos compradores e vendedores. O
valor de mercado deve refletir as expectativas de ganhos
do ativo. Assim, por exemplo, se uma empresa prometer
bons lucros no futuro, seu valor de negociação (valor de
mercado) é maior; em caso contrário, observa-se uma
redução em seu valor.
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 Markowitz apresentou em The Journal of


Finance, em 1952, o artigo Portfolio Selection
o qual difundiu a noção de que um investidor
deve formar um portfólio com base em seu
retorno esperado e na variância dos retornos
(risco), de modo a maximizar o primeiro e
minimizar o último.
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 Este resultado favorável da relação risco-


retorno de um investimento é obtido, segundo
ainda Markowitz, por meio da diversificação
de ativos com reduzido nível de covariância
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 A covariância, assim como a correlação são


medidas estatísticas que indicam como duas
variáveis se relacionam entre si. Ou seja,
quando o preço de um ativo se eleva, como se
comporta o do outro.
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 Para a redução do risco pela diversificação,


deve-se formar uma carteira que não esteja
concentrada em ativos de mesmo
comportamento.
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 Na administração financeira, a teoria


formulada orienta que um investimento deve
ser avaliado por sua contribuição aos
resultados de risco e retorno produzidos por
ampla (diversificada) carteira de ativos.
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 IMPORTANTE ∎ na contribuição de Sharpe (1964),


deve ser destacado o modelo Capital Asset Pricing
Model (CAPM), ou “Modelo de Precificação de Ativos”.
Este modelo permitiu que se chegasse ao retorno
mínimo exigido de um investimento baseado no risco
apresentado. Assim, para qualquer investimento é
possível apurar-se, pelo modelo do CAPM, a taxa de
retorno que remunera o risco envolvido na decisão.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Década de 1970
 Esta década teve como principal característica a
recessão mundial oriunda do esgotamento do
modelo de crescimento adotado no pós-guerra.
Crise do petróleo e paralelamente a bolsa de
Nova York entrou em crise, aumentando ainda
mais o ambiente de risco e incerteza
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 Década de 1980
 Crescimento da economia norte-americana
 Importação generalizada de produtos japoneses e
europeus e adoção de uma política monetária
restritiva
 Este cenário fez com que as taxas de juros
internacionais aumentassem causando dificuldades
para os países em desenvolvimento.
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 Destaque da década ainda a criação do Comitê


da Basiléia que, em 1988, produziu o
importante Acordo da Basiléia no qual foi
estabelecia uma estrutura de cálculo de
capital regulamentar mínimo para as
instituições financeiras, tornando-se
referência para a supervisão bancária.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Contratos de opções são contratos


(derivativos) que oferecem ao seu titular a
opção (direito) de comprar ou vender um
ativo, em certa data futura, e a um preço
previamente estabelecido. No contrato de
opção não há a obrigação de compra ou
venda, e sim o direito (opção) do investidor.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Derivativos são contratos cujos valores são


derivados de outros ativos financeiros,
conhecidos como “ativos subjacentes”. Por
exemplo, contratos futuros de juros, contratos de
opções de ações etc. Os derivativos no Brasil são
negociados na Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa) e na Bolsa de Mercadorias e Futuros
(BM&F).
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Década de 1990 até início do século XX


 Globalização da economia
 Interdependência maior entre os países
 Colapso econômico de um país atinge os
demais
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 É importante para o estudo das finanças das empresas


o valor da sua riqueza, medido pela diferença entre o
valor de mercado e o valor contábil da empresa. As
empresas passaram a agregar riqueza principalmente
pelo valor gerado por seus ativos intangíveis, que não
apresentam forma física, como marcas, processos,
patentes, tecnologia, imagem junto aos clientes,
sistema de distribuição e posicionamento no mercado
etc.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 O valor econômico de uma empresa é


formado pela soma do valor de seus ativos
tangíveis e intangíveis. Empresas que
lastreiam seu crescimento em bens tangíveis
tornam-se obsoletas mais rapidamente,
colocando em risco sua continuidade
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 Bens intangíveis representam uma vantagem


competitiva para a empresa e devem merecer
uma maior atenção das finanças.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Bens intangíveis não possuem forma física. Em


verdade, seu valor físico é irrelevante. O valor
de um bem intangível é determinado pelos
direitos e benefícios econômicos que podem
ser obtidos de sua propriedade. Alguns
exemplos de ativos intangíveis: marcas,
patentes, franquias.
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 O total do valor intangível de uma empresa pode ser


obtido pela diferença entre o valor de mercado de suas
ações e o patrimônio líquido. Por exemplo, ao final de
2007 o Banco Bradesco apresentava os seguintes
resultados:
 • valor de mercado das ações: R$ 109,5 bilhões;
 • valor do patrimônio líquido de R$ 30,4 bilhões.
 O valor do Intangível do Bradesco atingiu, na época, R$
79,1 bilhões.
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 Já no início do século XXI, houveram


escândalos contábeis nos EUA
 Em 2002, foi aprovada pelo congresso norte-
americano a lei Sarbanes Oxley (SOX), com a
finalidade de oferecer maior proteção aos
investidores. (Stakeholders partes envolvidas)
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 1°) Enron A empresa de energia faliu em 2001, após


alegações de enormes fraudes de contabilidade, que
enxugaram os US$ 78 bilhões que a Enron valia no mercado
de ações. Isso levou ao colapso a empresa de auditoria
Arthur Andersen e motivou a criação da Lei Sarbanes-Oxley,
que visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e
segurança confiáveis nas empresas. O acordo de US$ 7,185
bilhões foi o maior de todos os tempos. O presidente Jeff
Skilling cumpre pena de 24 anos de prisão.
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 2°) Bernard MadoffO esquema Ponzi, tipo de operação em


pirâmide, em que rendimentos anormalmente altos são
distribuídos aos investidores às custas do dinheiro pago pelos
investidores que vêm depois, resultou em uma fraude de US$ 65
bilhões, comandada pelo gerente financeiro Bernard Madoff, de de
Nova York. Foi a maior fraude individual de todos os tempos. O
esquema veio à tona em dezembro de 2008 quando Madoff, que
agora cumpre pena de 150 anos, confessou o crime para seus
filhos. O caso levou a Securities & Exchange Comission (SEC), que
perdeu várias oportunidades de parar a fraude, a investigar de
perto outros esquemas do mesmo gênero.
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 3°) Lehman Brothers O banco de investimentos


Lehman, com US$ 600 bilhões em ativos, faliu no fim
de 2008. Foi a maior falência da história e um estopim
para a crise financeira mundial. Um relatório de um
examinador de falências conclui que havia
reivindicações “ilusórias” contra os altos executivos e
sua auditora, Ernst & Young, mas a SEC e o
Departamento de Justiça ainda não arquivaram as
acusações.
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 6°) WorldComA falência induzida por fraude da


empresa de telecomunicação enxugou uma
companhia que antes tinha US$ 103,9 bilhões de
ativos em seus livros. Os resultantes US$ 6,1
bilhões de indenização tornam a restituição a
segunda maior desde 1995. O CEO da WorldCom,
Bernard Ebbers, foi condenado por fraude e
cumpre 25 anos de prisão.
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 A teoria de stakeholders foi ressaltada favorecendo a


expansão da técnica do Balanced Scorecard (BSC),
desenvolvida por Kaplan e Norton em 1990.
 Através do BSC, as empresas podem alinhar suas
estratégias com medidas de desempenho sob várias
perspectivas: financeira, do cliente, dos processos
internos, e de aprendizagem e crescimento,
possibilitando o atendimento da demanda dos
acionistas e dos demais stakeholders.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Stakeholders são todas as partes envolvidas


(interessadas, intervenientes) no ambiente da
empresa, como acionistas, fornecedores,
empregados, credores, clientes, comunidade e
governo. São partes que, de alguma forma,
influenciam ou são influenciadas pelas
decisões tomadas pela empresa
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Finanças pessoais
 Gerir de forma eficaz os ganhos e as despesas
individuais de cada pessoa
 “onde está meu dinheiro?”
 Poucos brasileiros têm o hábito de colocar no papel
suas receitas e despesas. Organizar as contas
significa ter real dimensão de sua saúde financeira.
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 Finanças pessoais
 fórmula: receita – despesas = poupança
 Sem um planejamento realista, fica difícil
reservar algo para investir.
 Visualizar e entender os seus gastos mensais
para começar a controlá-los
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 As novas responsabilidades da administração


financeira
 Assegurar um melhor e mais eficiente
processo empresarial de captação
(financiamento) e alocação (investimento) de
recursos de capital.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Criar valor está geralmente focado no acionista. O


conceito resume-se em obter um ganho dos
investimentos (alocação de capital) superior ao
custo do financiamento. Em outras palavras, uma
empresa cria valor quando for capaz de apurar um
ganho em seus ativos maior que o custo total de
seus passivos e patrimônio líquido. Criar valor é
uma missão da empresa.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Em verdade, as decisões financeiras de


levantamento e aplicação de recursos
requerem, nos tempos atuais, maior nível de
conhecimento e especialização do
administrador financeiro, além de uma visão
estratégica e de sinergia com relação ao
futuro dos negócios
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Funções da Administração Financeira


 Planejamento financeiro, o qual procura
evidenciar as necessidades de crescimento da
empresa, assim como identificar eventuais
dificuldades e desajustes futuros.
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 Funções da Administração Financeira


 Controle financeiro, o qual se dedica a
acompanhar e avaliar todo o desempenho
financeiro da empresa, como custos e
despesas, margens de ganhos, volume de
vendas, liquidez de caixa, endividamento etc.
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 Funções da Administração Financeira


 Administração de ativos, que deve perseguir a
melhor estrutura, em termos de risco e
retorno, dos investimentos (ativos)
empresariais, e proceder a um gerenciamento
eficiente de seus valores.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Administração de passivos, que se volta para a


aquisição de fundos (financiamentos) e o
gerenciamento de sua composição (proporção
entre capital próprio e capital de terceiros),
procurando definir a estrutura de capital mais
adequada em termos de liquidez, redução de
seus custos e risco financeiro.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Ao basear-se nas funções financeiras


apresentadas, qualquer que seja a natureza de
sua atividade operacional, uma empresa é
avaliada como tomadora de duas grandes
decisões financeiras: decisão de investimento
– aplicações de recursos – e decisão de
financiamento – captações de recursos.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 Uma terceira decisão que envolve a alocação do


resultado líquido da empresa, também conhecida
por decisão de dividendos.
 Dividendo é uma decisão que envolve,
fundamentalmente, a distribuição de parte dos
lucros aos acionistas, ou o custo de oportunidade
de manter esses valores retidos, visando lastrear
seus negócios.
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS

 As decisões de investimento têm por objetivo


criar valor. Todo investimento mostra-se
economicamente atraente quando o seu
retorno esperado exceder a taxa de retorno
exigida pelos proprietários de capital
(credores e acionistas), ou seja, ao custo total
do capital.
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 As decisões de financiamento, por outro lado, preocupam-


se principalmente com a escolha das melhores fontes de
financiamento e a melhor proporção a ser mantida entre
capital de terceiros (dívidas) e capital próprio. O objetivo
central dessa decisão envolve a determinação da melhor
estrutura de financiamento da empresa, de maneira a
preservar sua capacidade de pagamento (viabilidade
financeira) e dispor de fundos com custos reduzidos em
relação ao retorno que se espera apurar de suas aplicações
(viabilidade econômica).
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 Custo de oportunidade é o retorno da melhor


alternativa disponível de investimento que foi
rejeitada pela decisão de aplicar os recursos
em outra. Em outras palavras, é quanto um
investidor deixou de ganhar por ter aplicado
seu capital em uma alternativa de
investimento em vez de em outra.
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 Decisões financeiras e risco


 É por meio do desempenho operacional que é
discutida a viabilidade econômica de um
empreendimento
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 Resultado operacional é o resultado do


negócio, da atividade objeto da empresa, não
sendo influenciado pela forma como os ativos
são financiados.
 O resultado operacional sinaliza também as
decisões de financiamento, principalmente em
relação ao custo de captação
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 Empresas em posição desfavorável, ou seja,


que apuram resultado operacional inferior aos
encargos das dívidas, sacrificam diretamente o
retorno de seus proprietários (acionistas),
destroem riqueza econômica, além de
promoverem, ao longo do tempo, o próprio
desequilíbrio financeiro.
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 Fatores de viabilidade
 Econômico, com base na relação entre o
retorno do investimento e o custo total dos
recursos aplicados.
 Financeiro, identificado pela sincronização
entre a capacidade de geração de caixa dos
negócios e o fluxo de desembolsos
(pagamentos) exigidos pelos passivos.
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 Risco associado às decisões financeiras


 Risco econômico (operacional):Esse risco
independe da forma como a empresa é
financiada, restringindo-se exclusivamente às
decisões de investimentos (ativos). Alguns
exemplos: sazonalidade de mercado, tecnologia,
concorrência, estrutura de custos mantida pela
empresa, qualidade dos produtos negociados,
variações nas taxas de juros de mercado etc.;
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 Risco associado às decisões financeiras


 Risco financeiro: reflete o risco associado às
decisões de financiamento, ou seja, a
capacidade da empresa em liquidar seus
compromissos financeiros assumidos.
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 Quando uma empresa toma dinheiro


emprestado pagando taxa de juros menor que
o retorno obtido em sua aplicação, diz-se que
alavancou favoravelmente o retorno dos
acionistas. A diferença entre a taxa de retorno
do investimento e o custo da dívida é
transferida aos acionistas: quando positiva,
eleva o retorno dos proprietários e, quando
negativa, reduz os seus ganhos.
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 Decisões financeiras em ambiente


inflacionário
 Sobre as finanças corporativas, é possível
constatar que, quando não adequadamente
considerada, a inflação provoca resultados
distorcidos e decisões financeiras
comprometedoras, colocando em risco a
própria sobrevivência da empresa.
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O processo inflacionário tende a


descaracterizar, de maneira peculiar e
desarmônica, o valor de certos elementos
patrimoniais da empresa e a promover, ao
mesmo tempo, benefícios adicionais em
outros, dando a impressão enganosa de serem
compensatórios.
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 O valor nominal incorpora as variações


devidas à inflação, que não refletem a
realidade econômica. O valor nominal pode
iludir as conclusões e distorcer as decisões
financeiras.
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 Por exemplo, uma empresa que apura, em


determinado exercício, uma rentabilidade de
14% quando a inflação atingiu 5,5%, deve
separar o ganho proveniente da variação de
preços (ganho aparente) daquele efetivo
(ganho real), apurado após deduzir a inflação.
 Exercícios página 29
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

 A administração financeira e o objetivo da


empresa

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