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Apropriação Cultural
Professor: Cleber Araújo
Equipe do CMSP
COPED/SEDUC-SP
UC 3 – Cultura em Movimento: as diferentes
formas de narrar a experiência humana
2ª SÉRIE/EM 2023
1º semestre
Componentes
MAPPA. Material de Apoio ao Planejamento e Práticas de Aprofundamento, 2022. Cultura em movimento: diferentes formas de
narrar a experiência humana, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Linguagens e suas Tecnologias, p. 11.
UC 3 – Processos de Assimilação e
Aculturação – 2a SÉRIE/EM
MAPPA. Material de Apoio ao Planejamento e Práticas de Aprofundamento, 2022. Cultura em movimento: diferentes formas de
narrar a experiência humana, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Linguagens e suas Tecnologias, p. 71.
UC 3 – Processos de Assimilação e
Aculturação – 2a SÉRIE/EM
MAPPA. Material de Apoio ao Planejamento e Práticas de Aprofundamento, 2022. Cultura em movimento: diferentes formas de
narrar a experiência humana, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Linguagens e suas Tecnologias, p. 71.
UC 3 – Processos de Assimilação e
Aculturação – 2a SÉRIE/EM
MAPPA. Material de Apoio ao Planejamento e Práticas de Aprofundamento, 2022. Cultura em movimento: diferentes formas de
narrar a experiência humana, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Linguagens e suas Tecnologias, p. 72.
UC 3 – Processos de Assimilação e
Aculturação – 2a SÉRIE/EM
Objetos de conhecimento
Assimilação e aculturação em expressão de atitudes, valores, opiniões etc., por meio
do corpo: dança, moda, deslocamento e a ação e reação ante a grupos distintos; o
que se descarta, o que se incorpora, o que se transforma.
MAPPA. Material de Apoio ao Planejamento e Práticas de Aprofundamento, 2022. Cultura em movimento: diferentes formas de
narrar a experiência humana, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Linguagens e suas Tecnologias, p. 71.
UC 3 – Processos de Assimilação e Aculturação
Objetivos da aula
Na aula de hoje, vamos entender o significado de
apropriação cultural e como o termo se aplica em
nosso cotidiano.
© Gettyimages
Bons estudos!
https://commons.wikimedia.org/wiki/
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Hora da resposta
O uso de um cocar por pessoas que não fazem parte de
grupos indígenas pode ser considerado apropriação
cultural, especialmente quando é feito sem a devida
compreensão da história e do significado cultural por trás
do cocar.
O cocar é um importante símbolo cultural para muitas
comunidades indígenas das Américas e pode representar
a identidade, a história e a tradição desses grupos. Além
disso, o cocar pode ter significados diferentes em cada
comunidade, e seu uso pode estar associado a práticas
espirituais e rituais específicos.
UC 3 – Processos de Assimilação e Aculturação
No entanto, é importante lembrar que nem todos os povos indígenas têm a mesma
perspectiva em relação ao uso do cocar por pessoas de fora da sua comunidade.
Algumas comunidades podem se sentir honradas ao ver suas tradições sendo
apreciadas por outras pessoas, desde que isso seja feito com respeito e
compreensão.
Hora da resposta
Portanto, é importante considerar as perspectivas e experiências
de cada grupo e indivíduo envolvidos antes de fazer uma
afirmação categórica sobre se o uso de um cocar é ou não
apropriação cultural. É fundamental sempre buscar
compreender e respeitar a cultura e as tradições de outras
comunidades e grupos e valorizar a diversidade cultural em
todas as suas manifestações.
© Pixabay
UC 3 – Processos de Assimilação e Aculturação
Elaborado especialmente para o CMSP.
Hora da resposta
O uso de dreadlocks por pessoas brancas é frequentemente
considerado apropriação cultural, pois esse estilo de cabelo é
originário de culturas africanas e caribenhas e apresenta um
significado importante para essas comunidades.
Para muitos indivíduos negros, o dreadlock é uma expressão de
sua identidade, religião, história e tradições culturais. O processo
de cultivo e manutenção dos dreadlocks pode ser visto como uma
jornada espiritual e pessoal e é considerado sagrado em algumas
culturas.
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Elaborado especialmente para o CMSP.
Hora da resposta
Na cultura caribenha, os dreadlocks são frequentemente
associados ao movimento Rastafári, que surgiu na
Jamaica na década de 1930 e tem forte influência da
cultura africana. A filosofia Rastafári prega a conexão
espiritual com a natureza, a luta contra a opressão racial e
a valorização da cultura afrodescendente, incluindo o uso
dos dreadlocks como um símbolo de identidade e
resistência.
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Elaborado especialmente para o CMSP.
https://www.youtube.com/watch?v=TJYKpMeN3gg
Vídeo: TV Brasil, Chamada do Caminhos da Reportagem – APROPRIAÇÃO CULTURAL.
Licença Creative Commons. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=TJYKpMeN3gg. Acesso em: 3 de maio de 2023.
UC 3 – Processos de Assimilação e Aculturação
Elaborado especialmente para o CMSP.
https://www.youtube.com/watch?v=L9buKBZYvB4
Vídeo: TV Brasil, Diálogo Brasil debate a apropriação cultural. Licença Creative
Commons. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=L9buKBZYvB4. Acesso
em: 3 de maio de 2023.
UC 3 – Processos de Assimilação e Aculturação
Elaborado especialmente para o CMSP.
Apropriação cultural
A apropriação cultural pode ocorrer em diversas áreas da cultura,
e alguns exemplos incluem:
Moda: o uso de estilos de roupas, penteados ou acessórios
tradicionais de culturas diferentes sem respeitar seu significado
cultural ou sem dar o devido crédito à sua origem;
Música: a utilização de elementos musicais de outras culturas
sem reconhecer sua origem ou sem a devida compreensão dos
seus significados culturais. Por exemplo, a incorporação de
instrumentos e ritmos africanos na música popular ocidental
sem reconhecer a sua história e importância cultural;
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Elaborado especialmente para o CMSP.
© Pixabay
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Elaborado especialmente para o CMSP.
Breakdance
O breakdance, também conhecido como breaking, é uma
forma de dança urbana que surgiu na década de 1970 em
comunidades afro-americanas e latinas do sul do Bronx, em
Nova York.
Os dançarinos de breakdance, também
conhecidos como b-boys e b-girls,
dançavam ao som de música funk e soul,
misturando movimentos acrobáticos,
giros de cabeça, freezes (paradas bruscas)
e footwork (movimentos rápidos dos pés).
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Elaborado especialmente para o CMSP.
Breakdance
O breakdance popularizou-se na década de 1980, quando
se tornou parte da cultura hip-hop e se espalhou para
outras cidades dos Estados Unidos e do mundo.
A dança evoluiu ao longo do tempo,
incorporando novos movimentos e estilos,
e tornou-se uma forma de expressão
artística e competitiva.
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Elaborado especialmente para o CMSP.
Congelamento – Freezes
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Hora da resposta
O breakdance tornou-se popular em todo o mundo e é
frequentemente praticado e promovido por pessoas de
outras origens étnicas e culturais, incluindo brancos. Algumas
pessoas argumentam que essa popularização do breakdance,
por pessoas de outras culturas, é uma espécie de apropriação
cultural, pois elas estariam se apropriando de uma forma de
arte que não lhes pertence e que tem uma história cultural e
um significado importante para as comunidades negras e
latinas.
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Elaborado especialmente para o CMSP.
Hora da resposta
Por outro lado, muitas pessoas argumentam que o
breakdance é uma forma de arte e expressão que deve ser
apreciada e compartilhada por todos, independentemente da
sua origem étnica ou cultural. Esse grupo argumenta que o
breakdance pode ser uma maneira de unir as pessoas e
promover a compreensão cultural, em vez de ser uma forma
de apropriação.
Material desta aula
• Vídeo: TV Brasil, Diálogo Brasil debate a apropriação cultural. Licença Creative Commons. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=L9buKBZYvB4. Acesso em: 3 de maio de 2023.