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TEORIAS de DESENVOLVIMENTO

da PERSONALIDADE
Prof.ª Enf. Elisangela Lara
DESENVOLVIMENTO HUMANO
• Para Freud as principais características da
Personalidade estabelecem-se na infância.
• As experiências, especialmente no meio
familiar, são decisivas para o desenvolvimento
da personalidade.
• Os primeiros anos da infância determinam o
que o individuo será.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
• A Teoria Psicossexual de Freud, para além de
salientar a importância das motivações
libidinosas, inconscientes, acentua o papel das
relações familiares.
• O passado infantil e as marcas que esse passado
deixa no inconsciente de cada individuo
explicam em grande parte, os seus
comportamentos enquanto adulto e as
características que definem a sua personalidade.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
O modo como os pais lidam com os
impulsos sexuais e agressivos dos seus
filhos nos primeiros anos da infância é
crucial para um desenvolvimento
saudável ou não da personalidade.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
• A Teoria Psicossexual de Freud define que em cada
estágio do desenvolvimento o prazer deriva de
uma determinada zona do corpo, centrando-a na
zona erógena.
• A sexualidade é o componente fundamental da
realização do ser humano, mas esta sexualidade
não é exclusivamente sinônimo de genitalidade
nem de ato sexual, mas sim de toda a atividade
corporal que tende para o prazer e
autossatisfação.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
1) Conceitos Principais
a) Determinismo Psíquico
• Não há descontinuidade na vida mental.
• Os processos mentais não ocorrem ao acaso.
• Há uma causa para cada memória revivida,
cada pensamento, sentimento ou ação.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
b) Consciente, pré-consciente e inconsciente
Consciente:
• Inclui todas as memórias que permanecem ao
alcance da percepção do individuo.
• A mente consciente está sob o controle da
estrutura racional e lógica da personalidade.
• Ex: números de telefones, aniversários...
DESENVOLVIMENTO HUMANO
b) Consciente, pré-consciente e inconsciente
Pré-consciente:
• Inclui todas as memórias que podem ter sido
esquecidas ou não estão no momento na
consciência mas podem ser rapidamente
trazidos a consciência pela atenção.
• Ex: sentimentos significativos do passado.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
b) Consciente, pré-consciente e inconsciente
Inconsciente:
• Inclui todas as memórias que não se consegue
trazer a percepção consciente.
• Consiste em memórias desagradáveis ou não
essenciais que foram reprimidas e só podem ser
recuperadas por terapia, hipnose...
• O material inconsciente também pode vir a tona nos
sonhos e num comportamento aparentemente
incompreensível.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Pulsões ou Instintos
São pressões que dirigem o organismo para
determinados fins.
De acordo com Freud os aspectos físicos dos
instintos correspondem ás necessidades e os
aspectos mentais podem ser denominados de
desejos.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
2 – ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
Freud organizou a estrutura da personalidade
em três componentes principais: id, ego, e
superego. Eles são distinguidos por suas funções
peculiares e características diferentes.
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
• Id – “Principio do Prazer”
• Fonte de energia instintiva, de pulsões.
• Busca a satisfação imediata de seus desejos.
Preocupado em reduzir a tensão.
• Ex: excesso no id, se reflete em
comportamento impulsivo.
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
Ego – “Principio da Realidade”
• Resultado da interação do individuo com o
ambiente.
• É o mediador entre o id, o superego e o mundo
externo, objetivando a manutenção da harmonia.
É o segundo sistema a se desenvolver na
personalidade.
• Ex: excesso no Ego, se reflete em comportamento
de absorção em si mesmo, ou narcisistas.
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
Superego – “Principio da Perfeição”
• Representa as restrições sociais internalizadas,
incorpora tabus, proibições, os ideais e os padrões
dos pais e dos outros adultos com quem a criança
convive.
• Freud descreveu-o como “o defensor da luta em
busca da perfeição”. É o terceiro sistema estrutural
da personalidade.
• Ex: excesso no Superego, vai ocasionar
comportamentos rígidos e autodepreciativos.
TEORIA do DESENVOLVIMENTO da
PERSONALIDADE
As Teorias do Desenvolvimento identificam os
comportamentos associados aos diversos estágios pelos
quais os indivíduos passam, especificando assim o que é
adequado ou inadequado a cada nível do desenvolvimento.
Os estágios do desenvolvimento são identificados pela
idade.
Os comportamentos podem então ser avaliados por serem
ou não reconhecidos como apropriados á idade. Idealmente
um individuo executa com êxito todas as tarefas associadas
a um estágio antes de passar para o estágio seguinte.
TEORIA do DESENVOLVIMENTO da
PERSONALIDADE
Na realidade, porém, isto raramente acontece
devido a alguns fatores que possam interferir.
• Temperamento
• Ambiente
De acordo com os especialistas no desenvolvimento do ciclo
vital, os comportamento de um estágio não completado
com êxito podem ser modificados e corrigidos num estágio
posterior.
(Townsend,2002).
TEORIA do DESENVOLVIMENTO da
PERSONALIDADE
Frustações ou satisfações podem acarretar uma
parada temporária ou permanente do
desenvolvimento podendo fixar-se em um dos
estágios da personalidade, gerando o que Freud
chama de FIXAÇÃO.
Somente quando os traços de personalidade são
inflexíveis e desajustados e causam um grau
significativo de distúrbio funcional ou sofrimento
subjetivo é que constituem “distúrbios de
personalidade.”
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
Todo o indivíduo passa por períodos de
desenvolvimento e Freud definiu as fases
psicossexuais por estágio e idade, classificados:
Oral, Anal, Fálica e Genital.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE ORAL : (0 A 1 ANO)
A boca é a principal zona erógena, o sugar ,
morder e engolir são fontes de prazer, o ID
predomina.
Os objetos escolhidos são os seios e seus
substitutos são os dedos, chupetas e alimentos.
É um estágio de dependência, onde começa a ter
percepção do mundo como bom ou mal,
satisfatório ou frustrante, seguro ou perigoso.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE ORAL: (0 A 1 ANO)
A FASE ORAL é dividida em dois tipos de
comportamento: comportamento oral incorporativo
(ingerir) e o comportamento oral agressivo ou sádico
(morder ou cuspir) que ocorre durante o surgimento
dos dentes.
A prova que a libido não desaparece para muitos de
nós, mas realiza uma fixação, está na existência dos
fumantes, dos que gostam de beber, declamar, fazer
discursos.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE ORAL: (0 A 1 ANO):
Ex: Um sentimento constante de ansiedade por
parte da mãe pode ser passado a seu bebê,
deixando a criança vulnerável a sentimentos de
insegurança semelhantes.
Uma sensação de segurança e a capacidade de
confiar em outros derivam da gratificação obtida
pela satisfação das necessidades básicas durante
esse estágio.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE ANAL (1 A 3 ANOS):
Na FASE ANAL, o treinamento dos hábitos de
higiene tem um efeito significativo na formação
de personalidade.
Onde ocorrerá interferência na satisfação de um
impulso instintivo da fase anal, que é o prazer
erótico da evacuação.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE ANAL (1 A 3 ANOS):
Nesta fase a criança aprenderá a ter controle da
defecação, e dependendo de como essa técnica for
vivenciada, poderá desenvolver uma personalidade
agressiva, hostil e sádico na vida adulta, tais como:
• Crueldade, destrutividade, acessos de raivas ,
teimosia e mesquinharia.
Os substitutos prazerosos das fezes são: o barro,
massa de modelar, massa de pão ou de bolo etc.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE ANAL ( 1 A 3 ANOS):
A fixação na vida adulta aparece nos pintores,
escultores, pessoas generosas ou avarentas.
Ex: Quando o treinamento excretor é rígido e
inflexível criança pode decidir reter as fezes, ficando
constipada (traços de personalidade no adulto:
teimosia, mesquinharia) ou a criança pode expelir as
fezes em ocasiões impróprias (traços de personalidade
no adulto: destrutividade, desorganização e pouca
higiene pessoal).
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE FÁLICA ( 4 A 5 ANOS):
A FASE FÁLICA é a do desenvolvimento da libido
e do superego, o foco do prazer são os genitais,
ocorre um interesse e, explorar e manipular os
genitais, o pênis é o principal objeto de
interesse da criança de ambos o sexo.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE FÁLICA (4 A 5 ANOS):
É na FASE FÁLICA que ocorre o Complexo de
Édipo, desejo inconsciente do menino pela mãe
e o Complexo de Electra, desejo inconsciente da
menina pelo pai, gerando em ambos os casos o
anseio de substituir ou destruir o parceiro do
seu objeto de amor, vendo-o como rival ou
ameaça.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE FÁLICA (4 A 5 ANOS):
Nesta fase é que determina as relações e as
atitudes na fase adulta referente ao sexo oposto.
A superação do Complexo de Édipo depende
não só do comportamento dos pais e da família
mas também do sucesso da criança para supri-
lo, pois se for apenas reprimido, retornará mais
tarde de forma patológica.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE FÁLICA (4 A 5 ANOS):
Ex: a descoberta de diferenças entre os sexos
acarreta maior interesse pela própria
sexualidade e por aquela de outras pessoas.
Este interesse pode se manifestar por
brincadeiras sexuais auto exploratórias ou
exploratórias em grupo.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
Período de Latência (5 anos á puberdade):
Para Freud o Período de Latência não é uma fase
psicossexual de desenvolvimento.
O extinto sexual fica adormecido e canalizado em
atividades tais como: hobbies, esportes, escola,
amizades com pessoas do mesmo sexo.
O superego é mais organizado devido a convivência
social, é uma fase de formação de sistema de
valores, e a criança é mais flexível e tolerante.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
Período de Latência (5 anos á puberdade):
Ex: a preferencia é homossexual, as crianças
desta idade evidenciam uma nítida preferencia
por relações com indivíduos do mesmo sexo, até
mesmo rejeitando membros do sexo oposto.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE GENITAL (começa na puberdade):
Na FASE GENITAL é o período de adaptação ás
regras e tabus da sociedade, denominado como
adolescência.
É a última fase do desenvolvimento psicossexual
onde ocorre uma reativação do impulsos sexuais
adormecidos durante o período de latência, o
complexo de Édipo , ficara oculto até o fim da
puberdade, quando devera resolver-se ou não.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
FASE GENITAL (começa na puberdade):
Freud considera essa fase como a menos
conflitosa, pois o conflito é minimizado pela
sublimação, ou seja, ele redireciona os impulsos
que são pessoal ou socialmente inaceitáveis
(agressividade, raiva, impulsos sexuais) para
atividades construtivas.
Estágios do Desenvolvimento da
Personalidade de Freud
Segundo Freud, a grande parte da
PERSONALIDADE é adaptada devido ao estresse
e conflitos das fases: oral, anal e fálico,
vinculados a quatro fontes principais de tensão:
processo de crescimento fisiológico, frustrações,
conflitos e perigos, sendo o individuo obrigado a
desenvolver formas de diminuir tensões que
provem dessas fontes, o que o leva ao
crescimento e a evolução.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
Erikson focalizava o surgimento gradativo de um
senso de identidade.
Propõe oito estágios psicossociais. Os quatro
primeiros são semelhantes aos estágios oral,
anal, fálico e de latência de Freud.
A principal diferença é que Erikson enfatizava os
correlatos PSICOSSOCIAIS, enquanto Freud se
concentrava nos fatores biológicos, ou seja,
PSICOSSEXUAIS.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
Para Erikson, o desenvolvimento da
personalidade é afetado por fatores biológicos e
sociais ou por variáveis pessoais e situacionais.
Cada fase de desenvolvimento tem a sua CRISE
ou momento decisivo particular que necessita
de alguma mudança no comportamento e na
personalidade.
Podendo responder a Crise de forma negativa
ou positiva.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
Só quando for resolvido cada um dos conflitos, a
personalidade pode continuar a sua sequência
normal de desenvolvimento e adquirir a força
para enfrentar o conflito da próxima fase.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON

Estágios de Desenvolvimento
Psicossocial e Forças Básicas
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
1 – Estágio Oral Sensorial – do nascimento a 1
ano.
Confiança x Desconfiança

• Força Básica de esperança é associada a


resolução bem sucedida da crise durante esta
fase.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
1- Estágio Oral Sensorial – do nascimento a 1 ano.
• Esta fase é paralela á fase oral da Teoria de Freud.
• Ocorre no primeiro ano de vida.
• Época de maior desamparo.
• A criança é totalmente dependente dos cuidados
básicos da mãe para sobreviver e ter segurança e
afeto.
• O relacionamento entre a criança e o seu próprio
mundo é biológico e também social.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
1 – Estágio Oral Sensorial – do nascimento a 1 ano.
• Se a mãe lhe proporcionar afeto, amor e
segurança, a criança desenvolverá um senso de
confiança, uma atitude que caracterizará sua
visão crescente de si mesma e dos outros.
• Se a mãe rejeitar, não prestar atenção ou for
inconsistente no seu comportamento a criança se
tornará desconfiada, temerosa e ansiosa.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
2 – Estágio Muscular Anal – 1 a 3 anos.
Autonomia x Dúvida e Vergonha

• A Força Básica é a vontade que envolve a


determinação de exercer a liberdade de
escolha e autolimitação diante das demandas
da sociedade.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
2 – Estágio Muscular Anal – 1 a 3 anos.
• Essa fase corresponde a fase anal de Freud.
• As crianças desenvolvem uma série de habilidades físicas e
mentais.
• Fazem muitas coisas sozinhas a se comunicar, andar, subir,
empurrar, puxar, largar e segurar um objeto.
• Se orgulham dessa habilidades e geralmente querem fazer
sozinhas.
• Embora ainda dependem dos pais, elas começam a se ver
como pessoas ou forças por si mesma e querem exercer os
seus pontos fortes recém descobertos.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
2 – Estágio Muscular Anal – 1 a 3 anos.
A realização dessa tarefa acarreta em autocontrole e
autoconfiança na própria capacidade de desempenho. A
autonomia é atingia quando os pais encorajam atividades
independentes e dão oportunidades para isso.
A não realização acarreta falta de confiança em si mesmo
falta de orgulho, sentimento de ser controlado pelos
outros e raiva contra si mesmo. A tarefa não é resolvida
quando os responsáveis pelo cuidado restringem o
comportamento , física e verbalmente ou preparam a
criança para o fracasso com expectativas pouco realistas.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
3 – Estágio Locomotora Genital – dos 3 aos 5
anos.
Iniciativa x Culpa
• A Força Básica chamada objetivo surge da
iniciativa. O objetivo envolve coragem de
conceber e buscar metas.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
3 – Estágio Locomotora Genital – dos 3 aos 5
anos.
• As capacidades motora e mental continuam se
desenvolvendo.
• A criança consegue realizar mais atividades
por conta própria.
• Expressa um forte desejo de tomar a
iniciativa .
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
3 – Estágio Locomotora Genital – dos 3 aos 5 anos.
• A realização do estágio acarreta a capacidade de exercer
moderação e autocontrole em relação a comportamentos
sociais. A iniciativa é alcançada quando a criatividade é
encorajada e o desempenho é reconhecido e reforçado de
maneira positiva.
• A não realização acarreta um sentimento de inadequação
e de derrota. A culpa é vivenciada em grau excessivo. A
tarefa permanece não resolvida quando a criatividade é
sufocada e os pais esperam um nível de desempenho
superior ao produzido pela criança.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
4 – Estágio Latência – dos 6 aos 11 anos
Diligência x Inferioridade
• A Força Básica que surge da diligencia é a
competência. Ela envolve o exercício da
habilidade e da inteligência na busca e
conclusão de tarefas.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
4 – Estágio Latência – dos 6 aos 11 anos.
• A criança começa a ir a escola e é exposta a
novas influencias sociais.
• Tanto em casa quanto na escola, a criança
aprende bons hábitos de trabalho e estudo
(diligencia).
• Como uma forma de adquirir elogios e obter a
satisfação extraída da execução bem sucedida
de uma tarefa.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
4 – Estágio Latência – dos 6 aos 11 anos.
A realização do estágio acarreta um sentimento de satisfação
e prazer na interação e no envolvimento com outras pessoas.
A diligencia é alcançada quando é dado encorajamento a
atividade e responsabilidades na escola, na comunidade e no
ar, e é dado reconhecimento ás conquistas.
A não realização acarreta dificuldades nas relações
interpessoais, devido a sentimentos d inadequação pessoal.
Esta tarefa não é resolvida quando os pais estabelecem
expectativas pouco realistas em relação a criança, quando a
disciplina é dura e tende a prejudicar a autoestima.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
5 – Estágio Adolescência – dos 12 aos 18 anos.
Coesão da Identidade x Confusão de Papéis
• A Força Básica é a fidelidade que surge de
uma identidade de ego coesa e engloba
sinceridade, genuinidade e um senso de dever
nos relacionamentos com outras pessoas.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
5 – Estágio Adolescência – dos 12 aos 18 anos.
• É a fase que o adolescente enfrenta e resolve
a crise da identidade básica do ego.
• É quando se forma a autoimagem, a
integração das ideias sobre ele mesmo e que
os outros pensam sobre ele.
• Se o processo for bem resolvido o resultado
será um quadro consistente e congruente.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
5 – Estágio Adolescência – dos 12 aos 18 anos.
A realização desse estágio acarreta sentimentos de confiança
estabilidade emocional. A identidade é alcançada quando os
adolescentes podem ter experiências independentes, tomando
decisões que influenciam sua vida. Os pais devem estar disponíveis
para dar apoio quando necessário.
A não realização acarreta um sentimento de constrangimento,
dúvidas quanto ao próprio papel na vida. Essa tarefa pode
permanecer não resolvida quando a independência é desencorajada
pelos pais e o adolescente é criado numa posição de dependência
quando a disciplina em casa foi dura ou inexistente e quando houve
rejeição paterna ou mudança frequente das figuras paternas.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
6 – Estágio Idade Adulta Jovem – dos 18 aos 35
anos.
Intimidade x Isolamento
• A Força Básica que surge é o amor que Erikson
considera a maior virtude humana. Ele o
descreveu como uma devoção mútua numa
identidade compartilhada a fusão de uma
pessoa com outra.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
6 – Estágio Idade Adulta Jovem – dos 18 aos 35 anos.
• É o estágio mais prolongado do que os outros.
• Estabelece a independência dos pais e de instituições
como a faculdade, e começa a atuar de modo mais
autônomo como adultos maduros e responsáveis.
• Assume algum tipo de trabalho e estabelece
relacionamentos íntimos.
• Para Erikson a intimidade não se limitava os
relacionamentos sexuais mas também carinho e
compromisso.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
6 – Estágio Idade Adulta Jovem – dos 18 aos 35 anos.
A realização do estágio acarreta a capacidade de amor e
respeito mútuo entre duas pessoas. A intimidade é
alcançada quando um individuo consegue desenvolver a
capacidade de se dar a outro.
A não realização acarreta retratamento, isolamento social,
solidão. O individuo é incapaz de formar relações intimas
duradouras. A tarefa não é resolvida quando a vida no lar foi
de privações. Não consegue desenvolver a capacidade de
dar-se sem ter recebido isso inicialmente dos responsáveis
pelo cuidado primário.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
7 – Estágio Adulto – dos 35 aos 55 anos.
Generatividade x Estagnação
• A Força Básica é o cuidar que surge da
preocupação com as próximas gerações na
fase adulta.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
7 – Estágio Adulto – dos 35 aos 55 anos.
• É a fase da maturidade na qual precisa estar
ativamente envolvido no ensino e na orientação
da próxima geração.
• Essa necessidade vai além da própria família.
• As preocupações se tornam mais amplas e de
maior alcance, envolvendo gerações futuras e o
tipo de sociedade na qual elas viverão.
• Ter filhos não satisfaz essa necessidade.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
7 – Estágio Adulto – dos 35 aos 55 anos.
A realização do estágio acarreta um sentimento de gratificação
por conquistas pessoais e profissionais. A produtividade é
alcançada quando o individuo expressa satisfação com este
estágio de vida e demonstra responsabilidade por fazer do
mundo um lugar melhor.
A não realização acarreta ausência de preocupação pelo bem-
estar dos outros e total preocupação com a própria. Ela se torna
retraída, isolada. A tarefa não é resolvida quando tarefas iniciais
do desenvolvimento não são executadas e o individuo não atinge
o grau de maturidade necessário para obter gratificação com a
preocupação pessoal pelo bem-estar dos outros.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
8 – Estágio Maturidade e Velhice - + de 55 anos.
Integridade x Desespero
• A Força Básica associada a fase final é a
sabedoria que é expressa na preocupação
desprendida com o todo da vida. Ela é
transmitida para as próximas gerações como
“herança”.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
8 – Estágio Maturidade e Velhice - + de 55 anos.
• Essa fase rege a forma de avaliar a vida como
um todo.
• Os esforços estão concluídos ou perto de o
serem.
• Tempo de examinar a vida e refletir sobre ela,
fazendo uma avaliação final.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL DE ERIKSON
8 – Estágio Maturidade e Velhice - + de 55 anos.
A realização do estágio acarreta um sentimento de valor pessoal
e auto aceitação. O individuo não teme a morte. A integridade é
alcançada quando os indivíduos completaram com êxito as
tarefas de desenvolvimento dos outros estágios.

A não realização acarreta um sentimento de desespero por ai


próprio e desgosto com a maneira pela qual a vida transcorreu. A
morte é temida ou negada ou podem predominar ideias de
suicídio. A tarefa não é resolvida quando tarefas anteriores não
são executadas e auto confiança, a preocupação com os outros e
o sentimento de identidade pessoal nunca se desenvolvera.

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