A Arte Como Forma-Marieth Lucas-2

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Agrupamento de escolas de santo andré

-120340-
Escola secundária de santo André

Teoria Formalista:
A arte como forma
2023/2024
Disciplina: Filosofia
Docente: Nuno Barreiros
Aluna: Marieth Lucas, nº23, 11º G

1
Índice
Introdução…………………………………….…pág.3

Argumentação………………………….……….pág 4-23

Exercícios.………………………………….….. pág.24

Conclusão……………...………………………. Pág.25

Bibliografia…………………………………..…pág.26
2
Introdução

O presente trabalho é sobre uma das respostas ao problema da definição da arte, mais
concretamente, sobre a teoria formalista da arte, foi desenvolvido no âmbito da
disciplina de filosofia, tendo como objetivo aprofundar o meu conhecimento o tema e
explica-lo da melhor forma aos meus colegas.
Está dividido em 3 partes dentre as quais podemos destacar a argumentação e alguns
exercícios propostos.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica feita através do livro de Filosofia
do 11º ano.

3
A arte como forma
Uma das três respostas ao problema da
definição da arte, é designada por teoria
formalista da arte. Ao contrário da
teoria representacionalista e
expressivista, a teoria formalista foca-se
unicamente na obra e nas suas
respectivas qualidades formais.
4
A versão da teoria formalista que
iremos abordar tem como referência
a formulação apresentada por Clive
Bell, um crítico e filósofo da arte.
Esta pode ser encontrada no seu
livro chamado: Arte

5
A tese central de teoria de Bell pode ser sintetizada na seguinte
afirmação:
Algo é uma obra de arte se, e só se, tem forma significante.

6
● Bell recorreu à expressão “forma
significante” pois não pode
simplesmente afirmar que a arte é
forma porque, de certa maneira, tudo
o que nos rodeia- seja um lápis,
mesa, sala, etc- têm forma

7
● Segundo Bell, não podemos compreender a noção de
forma significativamente sem entendermos primeiro
aquilo que designa por “emoção estética”.
● Bell parece pressupor que existe um tipo particular de
emoção que todas as pessoas sensíveis experienciam
quando estão perante obras de arte.

8
● Com base neste pressuposto, Bell, sugere
que se encontrarmos aquilo que está na
origem desta emoção, teremos encontrado
a característica distintiva da arte, a sua
essência, aquela propriedade que todas as
obras de arte, e só elas, têm em comum.
Mas que prioridade pode ser essa?

9
Eis a resposta de Bell:

“A única propriedade comum a todas obras de


arte é a forma significante”

10
● Neste sentido, dizer que algo é uma
obra de arte é afirmar que as suas
linhas, cores, formas e espaços têm a
capacidade de gerar uma emoção
estética nos seus espectadores, que é
o mesmo que afirmar que esse objeto
tem forma significante.

11
• Segundo Bell, embora a beleza natural
também tenha capacidade de nos
emocionar, essa emoção não é uma
emoção estética. Esta última apenas
pode ser provocada por produções
humana ou artefactos.

12
• Assim sendo, a emoção estética é uma
emoção provocada por certas
configurações de linhas, cores, formas e
espaços, e não pela compreensão de
conteúdo, do tema ou narrativa da obra.
Bell, dá o nome de forma significante a
esse tipo de configurações formais e
considera que é precisamente isso que
todas as obras de arte têm em comum.
13
Podemos sintetizar a argumentação de Bell conforme se
segue
1. Todas as obras de arte visual têm alguma propriedade comum,
ou quando falamos de arte, dizemos coisas sem sentido

2. É falso que quando vamos falar sobre arte dizemos coisas sem
sentido.

3. A propriedade comum a todas as obras de arte é a forma mais


significante, ou a representação, ou a expressão de emoções.

14
Podemos sintetizar a argumentação de Bell conforme se segue

3. Nem a representação nem a expressão de emoções


são propriedades comuns a todas obras de arte.

4. Logo, a prioridade comum a todas as obras de arte é


a forma significante.

15
● Na premissa 1 e 2 segue-se , por
silogismo disjuntivo, que existe uma
propriedade comum a todas as obras de
arte. A premissa 3 procura elencar as
principais alternativas ao nosso dispor
quando pretendemos estabelecer qual a
possa ser essa propriedade.

16
● Na premissa 4 afirma-se que a
propriedade comum a todas as obras de
arte não é a representação, nem a
expressão de emoções, pois estas não
passam de propriedades acidentais de
algumas obras de arte, não sendo, por
isso, propriedades essenciais, comuns a
todas.

17
● Bell, descarta a representação e expressão de
emoções como condições suficientes para a arte,
pois estas visam apenas descrever uma realidade
factual e objetiva, ou uma realidade emocional e
subjetiva.

● Contudo, na medida em que subjugam a forma a


este tipo de propósito, estas obras revelam-se
muitas vezes incapazes de desligar o espetador
das emoções da vida, e por isso, incapazes de
provocar uma genuína emoção estética.

18
● Deste modo, Bell conclui que, apesar do seu
conteúdo representativo ou expressivo, este tipo de
obras não chega, muitas vezes, a ter uma forma
significante, e , por conseguinte, nem sempre é
arte. Ora, se há obras com conteúdo
representacional ou expressivo que não são obras
de arte, então essas propriedades não são condições
suficientes para a arte.

19
• Bell defende ainda que, a representação e a
expressão não são sequer condições
necessárias para a arte.
• Segundo Bell, quer o conteúdo
representacional, quer o conteúdo expressivo
são inteiramente irrelevantes para o estatuto
de uma pintura. As obras de arte primitiva,
são, na sua opinião, bons exemplos de obras
de arte, e, normalmente, não têm o objectivo
de fornecer uma representação realista da
realidade.

20
● Ora, se existem obras de arte sem conteúdo representativo ou
expressivo, então essas propriedades não são necessárias para
a arte.
● Deste modo, excluídas as principais alternativas dignas de
consideração, Bell, julga poder concluir com segurança que a
única propriedade simultaneamente necessária e suficiente
para a arte é a forma significante. (Linha 5)

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Exercícios
1. Qual das seguintes ideias não é utilizada por Bell para defender
a teoria formalista da arte?

a) O conceito de arte é um conceito aberto


b) Todas as obras de arte visual têm alguma propriedade
comum, ou quando falamos de arte dizemos coisas sem sentido
c) É falso quando falamos de arte dizemos coisas sem sentido

22
Exercícios

2. Qual é a tese da teoria formalista da arte?

a) Todas a formas de arte são iguais


b) A arte é pura
c) Algo é uma obra de arte se, e só se, tem forma
significante
Respostas:
1)b
2)c
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Conclusão
Em suma, uma vez que abandona os
requisitos representacionais e
expresivistas das teorias anteriores, a
teoria formalista resiste facilmente a
alguns dos contraexemplos que essas
perspectivas enfrentam mas esta
perspectiva também não está isenta de
dificuldades.

24
Bibliografia

VERÍSSIMO, Luís et al- Como pensar tudo isto?


Filosofia-11ºano, Leya-ASA, 2022

25
Fim!

26

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