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Excelentíssimo Senhor Doutor Ministro do Superior Tribunal

de Justiça.

João Luiz Oliveira Pacheco, já qualificado


nos autos do processo em destaque vem dizer e requerer o
que segue:

Da Questão Constitucional:

Podemos começar a trabalhar a questão


Constitucional pelo artigo 5º , II, ninguém será obrigado a
fazer ou deixar de fazer algo se não em virtude de lei.

O Requerente foi denunciado por


estelionato, quando liberado um alvará, sacou a quantia de
R$ 175.059,95, valor liquido descontado o imposto de renda.
Segundo termos ainda da própria denúncia “ mantendo a
União Federal e o Poder Judiciário em erro, por meio
fraudulento, qual seja, o silêncio malicioso e intencional
diante de evidente erro de calculo do qual tinham
conhecimento antes do saque da quantia erroneamente
depositada pela União Federal, erro quanto a atualização da
moeda nacional.”

O silêncio malicioso, que consta na


denúncia não corresponde a verdade. Para o Requerente o
silêncio malicioso veio da Advocacia Geral da União que não
se manifestou e da inexplicável inércia do Juízo que mesmo
diante do alerta do MP não tomou providencias para desfazer
o mal entendido.

O silêncio do Requerente não produziu o


efeito pretendido seja pelo motivo que o MP alertou o que
mesmo o Requerente não tinha firmado posição afinal se
valeu da homologação do calculo.

Há dois momentos, o dito silêncio pelo


réu e momento posterior a manifestação do Ministério
Público. Não produziu efeito o silêncio do réu, pois o MP
alertou para o fato. O que podemos dizer depois da
manifestação é que o silêncio de todos que nem se quer
tomaram conhecimento da manifestação.

Podemos começar com o Advogado da


União que abriu mão de qualquer recurso.
Segundo obra de Magalhães Noronha, “
Requer o crime de estelionato o dolo genérico, ou seja a
vontade consciente de praticar o fato punido pela lei como
crime. O Agente deve, assim, ter consciência e vontade de
empregar meio fraudulento para iludir alguém, com o que
conseguirá vantagem ilícita, em prejuízo alheio.”

Jurisprudência :

EMENTA: ESTELIONATO. Dolo de fraudar não


suficientemente comprovado. Absolvição, forte no
art. 386, VII, do CPP. Apelo defensivo provido, prejudicado o
exame do apelo ministerial. Unânime. (Apelação Crime Nº
70024919680, Quinta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Luís Gonzaga da Silva Moura, Julgado em
22/10/2008)

EMENTA: Estelionato. Absolvição: alcançada quando


não demonstrado o dolo na base do negócio. Palavra da
vítima: ínfimo valor em crime da espécie. Deram provimento ao
recurso da defesa (unânime). (Apelação Crime Nº
70026301358, Quinta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Amilton Bueno de Carvalho, Julgado em
15/10/2008)

EMENTA: APELAÇÃO-CRIME. ESTELIONATO. PRINCÍPIO DA


SUBSIDIARIEDADE. POSSIBILIDADE. APELO PROVIDO. Para a
configuração do estelionato, necessária robusta prova a
demonstrar a existência de dolo, indispensável à concretização
do delito previsto no artigo 171 do Código Penal. No contexto
probante carreado aos autos, transparece, tão-somente um
simples inadimplemento ¿ civil ¿, pois, em nenhum momento
evidenciou-se a vontade prévia em induzir a vítima em erro,
mediante artifício ou ardil para auferir a vantagem indevida.
Apelo provido. (Apelação Crime Nº 70023683493, Quinta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Aramis
Nassif, Julgado em 12/11/2008)

EMENTA: ESTELIONATO. AGIR DOLOSO DO ACUSADO NÃO


COMPROVADO SUFICIENTEMENTE. ABSOLVIÇÃO
CONFIRMADA. APELO MINISTERIAL IMPROVIDO. UNÂNIME.
(Apelação Crime Nº 70025270380, Quinta Câmara Criminal,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luís Gonzaga da Silva
Moura, Julgado em 24/09/2008)

EMENTA: REVISÃO CRIMINAL. CRIMES CONTRA O


PATRIMÔNIO. ESTELIONATO. CONTRARIEDADE À PROVA
DOS AUTOS. INEXISTÊNCIA. De acordo com a parte final do
inciso I do art. 621 do Código de Processo Penal, cabe revisão
criminal quando a sentença condenatória for contrária à
evidência dos autos. Tal hipótese ocorre quando a decisão for
completamente desgarrada dos elementos de prova produzidos
durante a instrução do feito. Caso concreto em que o
magistrado sentenciante analisou as provas constantes no
caderno processual, principalmente a palavra das testemunhas
e os documentos carreados aos autos, concluindo que o ora
autor praticou a conduta prevista no art. 171 c/c art. 14, II do
Código Penal. Tal decisão foi mantida, à unanimidade, no
julgamento da apelação crime interposta contra a sentença.
Assim, inviável falar em contrariedade à evidência dos autos,
pelo que a revisão criminal deve ser julgada improcedente.
REVISÃO CRIMINAL JULGADA IMPROCEDENTE. (Revisão
Criminal Nº 70024529760, Quarto Grupo de Câmaras
Criminais, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Naele Ochoa
Piazzeta, Julgado em 26/09/2008)

Diz a sentença de forma equivocada: “ Quanto a


caracterização do silêncio como meio fraudulento para
perpetrar o estelionato ...” Ora, de que forma este silêncio é
fraudulento, de que forma um silencio em um processo pode
ser fraudulento e interpretado como dolo dirigido para obter
vantagem ilícita, se o Advogado da União da mesma forma
silenciou.

Não se pode aí extrair o dolo pelo ato comum entre quase


todas as partes, menos o MP.

Sobre o estelionato nos ensina Romeu de Almeida Salles


Junior “ Ação física é representada pelo verbo obter,
importando a ação do agente de conseguir a vantagem ilícita
em prejuízo alheio. É crime onde o emprego do meio
fraudulento é constituído do tipo. Através desse meio o agente
consegue a vantagem almejada. A constituição do tipo envolve
a consecução da vantagem ilícita; o emprego do meio
fraudulento; o erro causado ou mantido por esse meio; nexo da
causalidade entre o erro e a prestação da vantagem; lesão
patrimonial.”

O Julgado que retirou a prisão pretendida pelo MP, foi bem


claro quando negou a manutenção da mesma.
( Min. Mauricio Correa )

“ O Advogado que perfaz todo aquele periplo da vida forense,


depois de muitas dificuldades, presenciando que está em
condições de efetivar o levantamento, não vai examinar se o
contador, naquele momento, está certo ou errado. Portanto,
não posso dizer que possa ter havido DOLO por parte dos
pacientes”

Aqui o Dr. Ministro Nelson Jobim abre a hipótese do emprego


da lei 9099.

( Min. Nelson Jobim )

“ Se o crime for desclassificado, ou considerado apropriação


indébita discutir-se-á a incidência da lei 9099/99 . Não seriam
os paciente apenados.

Não se pode deixar de rebater ou contestar os argumentos


utilizados pelo MP em fls. 1759 e seguintes.

Os honorários advocatícios cobrados, foram sim R$


56.000,00, como reposição da perda pelo imposto de renda, o
mesmo valor. Não seria este um indício mais coerente e mais
plausível do que aquele lido pelo MP em sua respeitável
manifestação. Onde simplesmente alega que é inaceitável e o
tal pagamento é um forte indicio de tentar acobertar a
ilicitude , totalmente descabido por sem nexo, sem provas e
sem nenhum amparo legal.

Em fls. 1763, onde o Digno Representante do MP tenta sem


sucesso explicar o emprego do meio eleito, o SILÊNCIO,
“como fórmula genérica, na modalidade de “ qualquer meio
fraudulento”. Portanto, apesar da expressão”saque ardiloso”, o
MPF, descreveu perfeitamente as condutas perpetradas pelos
réus, registrando que agiram por outro meio fraudulento, o que
possibilitou a efetiva defesa sobre os fatos, em toda a instrução
processual.”

O silêncio como fórmula genérica de qualquer meio


fraudulento, não é aceitável. O meio foi pelo silêncio ou não
foi. No caso não aconteceu o dito silêncio malicioso, é um
processo onde todos tem o mesmo conhecimento sobre as
peças e incrível todos erraram e o réu é condenado por erro
de falta de condições de apurar as contas segundo informou o
contador judicial. O que se dirá da Juíza, que era quem cabia
homologar a conta.

O MPF diz acima e destaca-se novamente a expressão: “


Portanto, apesar da expressão “ saque ardiloso”. O apesar da
expressão saque ardiloso pode ser lido que houve é um
exagero reconhecido. Porque o saque foi legal, porque um
valor reconhecido, homologado e ofertado a todos para
análise.

Da prova em desacordo com a decisão de sentença:


A primeira contradição encontrada foi na manifestação do
contador judicial ao Juízo e o seu depoimento.

No depoimento ele afirma que o erro é do “ sistema


computadorizado” e depois em depoimento afirma só poder
contar com uma máquina de escrever e uma calculadora. Não
se questionou para tentar limpar a imprecisão, ou bem era
dotado de um sistema de computadores ou bem uma
máquina de escrever.

Mas os problemas da contadoria podem ser bem verificados,


nos depoimentos abaixo transcritos.

“Nas atribuições do contador do Tribunal consta a


obrigatoriedade de revisar cálculos, apenas quando
determinado pelo Presidente do Tribunal ou quando
determinado por qualquer dos Juízes do Tribunal com vistas a
apreciar recursos interpostos de sentenças de liquidação.
Segundo alegou o Sr. Jorge Pimentel não poderia
desconsiderar o alerta contido no documento de fls.290,
assinado pela Procuradoria da República Maria Ilda Pinto
Hermann. Tal alerta foi dirigido ao Juiz da Vara, a única
pessoa com competência para determinar a revisão de cálculo;
logo, o alerta não foi dirigido a Jorge Ladislau.” ( 1007 dos
autos )

No depoimeto da Dra. Maria Herrmann:

“ Esclarece que não era função do Ministério Público Federal


revisar o cálculo do Precatório, mas atuava nestes
procedimentos atendendo a uma previsão regimental do
Tribunal Regional da 4ª Região e apenas para zelar pela
regularidade dos documentos que instruíam os Precatórios.”

No depoimento da Dra. Marga Tessler :

“ A depoente não recorda exatamente de ter oficiado no


precatório, aludido na denúncia, entretanto salienta que era de
praxe na época que atuava na como Juiza Federal de 1ª
Instância, em casos tais, antes como exeqüente, Ministério
Público Federal, a contadoria, a Fazenda Pública, para depois
homologá-la. Não era costume confrontar o cálculo com o
pedido formulado na inicial.”

Depoimento da Dra. Maria da Graça Hahn:

“ A partir de 1997, um decreto estabeleceu que a Advocacia da


União deveria passar a zelar pela regularidade dos cálculos
dos Precatórios. Antes de 1997, a atribuição para zelar pela
regularidade dos cálculos dos Precatórios era do Ministério
Público Federal.”

Depoimento de Dra. Silma de Souza:

“ A AGU passou a ter um setor de contadoria apenas no final


de 1997. Houve decreto que passou a incumbir a AGU de
acompanhar toda a regularidade do Precatório, desde a inicial
até o pagamento. Antes de 1997, não havia essa atribuição.”

“ Até 1997, por determinação regimental do TRF, a atribuição


para acompanhar a regularidade do precatório era do MPF”

Depoimento da Dra. Cintia Farina, em choque com o Dra. Silma:


“ A depoente salienta que na época retirou os autos em carga,
submetendo-os a um setor da contadoria da AGU, recebendo
deste setor um parecer favorável, no sentido de que o cálculo
estava de acordo com o pedido inicial”

Depoimento de José Alfredo Romeu:

“ O funcionário responsável pela elaboração do cálculo


mencionado na denúncia não trabalha mais na contadoria,
não tem formação em contabilidade e, na época do fatos,
era AGENTE DE SEGURANÇA, sendo que seu nome é Paulo
Francisco Rolim Alvos Branco. Saliente que a justiça
federal de 1ª Instancia não possui o cargo de contador e
que o funcionário referido, embora não possuísse a
titulação de contador fez cursos na área de contadoria
para poder trabalhar no setor.”

Acontece que a conta feita, pelo contador judicial houve


um erro , pois esqueceram de cortar 3 zeros em virtude de
um plano econômico, que a Dra. Juíza assim descreveu:

“ Vistos, etc.

Trata-se de decidir sobre a conta elaborada


pela Douta Contadoria Judicial em ação declatória.
O cálculo obedeceu aos parâmetros do julgado,
sendo-lhes aplicada a correção monetária e os juros
pertinentes.

As partes, quando intimadas para


manifestação, não impugnaram.

Isto, posto HOMOLOGO a conta de fls.


268/269, para que produza seus jurídicos e legais efeitos.

P.R. e intimem-se.

Porto Alegre, 28 de setembro de 1993.

O ato então foi público, os erros não estão


restritos ao conhecimento apenas do Réu, a conta foi
efetuada pelo contador judicial.

Vejamos o que diz a União:

“ A Fazenda Nacional, por sua representante


judicial signatário, nos autos da ação em referência, que
tramita nessa Vara, devidamente citada, vem manifestar sua
decisão de não opor embargos à execução da sentença
proferida ( art. 730 CPC ).

Porto Alegre, 28 de fevereiro de 1994.

Então, 5 meses depois a União não achou


motivos para apresentar embargos, justo aquele que devia
( dever legal ) zelar pelo patrimônio público.
O MPF, em 12 de abril de 1994 alerta para o
fato do erro que passou imperceptível por todos. Podemos
ainda citar mesmo que rapidamente o fato de que o
Presidente do Tribunal da 4ª Região ter intimado
pessoalmente a União para falar sobre a conta e nada disse a
respeito. Fez eco a homologação do cálculo efetuado pela Dra.
Juíza.

Os erros, lamentáveis, não param somente


nesses fatos, vai mais além numa manifestação do Diretor da
Divisão de Contadoria. Nas fls. 1191, podemos extrair os
seguintes comentários:

“ Tendo em vista que a referida conta, em si, está correta,


concluí-se que o único erro da Contadoria de 1ª Instancia foi
não ter convertido os valores em cruzeiros, contidos na conta
de liquidação de sentença, para cruzeiros reais, dividindo-os
por mil. Não parece crível que o Sr. Contador, no dia 5 de
agosto, não soubesse que havia mudado a moeda, desde o dia
1º deste mês,...”

Segue ele absolvendo o Paciente em sua conduta :

“ O que deve ter acontecido foi uma falha no sistema


computadorizado de cálclulos que no dia ...”

Vejamos, então que o que deve ter acontecido foi um erro do


sistema e não há nisso nenhum dolo a ser pretendido na
conduta do Réu, como insistentemente tentaram desenhar.
Para concluir esta etapa é preciso dizer que, de fato num
País Democrático e de Direito ninguém deveria ser condenado
sem que os fatos sejam descritos como crime. O Réu foi.

Depois do levantamento do dinheiro, de uma sentença que


até hoje continua valida apesar do erro, não foi mudada.
Então, o caso aqui é de condenação por cumprimento de
uma sentença valida, pública e por tanto legitima.

O autor somente tomou conhecimento de que houve


um erro contábil, no bloqueio de sua conta corrente
feita pelo MP.

Quando tomou conhecimento do erro, já estava com os


valores declarados na receita, já havia agregado bens
ao seu patrimônio pessoal e só reluta na ação cível para
não deixar sua família morando de favor por um erro
que não cometeu.

Não houve então, silencio malicioso, saque ardil, o dolo


sempre descrito de modo a remeter as provas dos autos, sem
nunca apontar de verdade quais os fatos, em quais folhas do
processo se encontravam. Mas somente a idéia de que havia
provas levaram a crer no estelionato e no dolo.

Se for encontrada uma única prova contra o Réu nos autos,


há que se requerer a baixa deste processo, a desistência da
Revisão.

Para tanto é que requer a procedência da Revisão para


absolver por questão de justiça. Nesta medida ainda requer a
suspensão dos efeitos da sentença até o julgamento da
revisão criminal, por ser esse pedido absolutamente de
acordo com a grandeza, a tradição deste Tribunal.

Da revisão :

Sendo assim é que requer que seja obedecido o disposto no


artigo 621 do CPP, com base no inciso I. A conduta do réu é
atípica, merecedor da revisão e da esperada absolvição.

PROCESSO PENAL. CONDENAÇÃO POR FATO QUE NÃO


CONSTITUI CRIME.
ACÓRDÃO RESCINCENDO CONTRÁRIO À LEI PENAL.
CABIMENTO DA REVISÃO CRIMINAL. FRAUDE À LICITAÇÃO
MEDIANTE ELEVAÇÃO DE PREÇO EM CERTAMES QUE
TENHAM POR OBJETO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
ATIPICIDADE.
1. A condenação pela prática de conduta atípica, ainda que
confirmada em sede de apelação criminal, caracteriza
manifesta afronta ao texto expresso da lei penal, de forma a
restar viabilizado o manejo da revisão criminal para a
desconstituição do julgado. Inteligência do art. 621, I, do CPP.
2. O tipo penal contido no art. 96 da Lei nº 8.666/93 revela
uma lacuna legislativa, não contemplando a fraude em
licitações que tenham por objeto a prestação de serviços.
3. No direito penal, em respeito ao princípio da reserva legal
(arts. art. 5°, XXXIX, da CF e 1° do CP), é de rigor que o
hermeneuta e aplicador da lei atenham-se à letra do dispositivo
legal, ainda que defeituoso, não sendo possível dar-lhe
interpretação ampliativa ou analógica para abranger conduta
não definida. A correção da norma, acaso necessária, deve ser
buscada junto ao Congresso Nacional, e não perante o Poder
Judiciário, ao qual não compete imiscuir-se na política criminal,
tipificando a conduta, mas única e tão-somente julgar segundo
os modelos legais pré-existentes.
4. O delito previsto no art. 96, I, da Lei de Licitações tem como
núcleo a elevação do valor inicial da proposta, não havendo
falar em perfectibilização de tal infração quando o proponente
apresenta um valor inferior ao que vinha praticando com a
Administração Pública até então.
5. Possuindo ao seu alcance todas as informações necessárias
à constatação de eventual superfaturamento dos serviços
licitados, à Fazenda Pública compete a revogação do processo
licitatório (art.
49 da Lei nº 8.666/93), não estando compelida a contratar com
os participantes do certame.

Dos Pedidos:

Sendo assim é que requer:

a ) A produção de todos os meios de prova admitidas em


direito.
b) A forçosa absolvição por absoluto desencontro entre a
prova dos autos e a sentença.

c) Atendimento e tramites em conformidade com a lei.

Porto Alegre, 4 de dezembro de 2008.

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