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Anexo VII PROTOCOLOS E FLUXOGRAMAS DE CLÍNICA MÉDICA NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PDF
Anexo VII PROTOCOLOS E FLUXOGRAMAS DE CLÍNICA MÉDICA NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PDF
5.1.3 Competências:
O Enfermeiro realiza o acolhimento com classificação do risco do paciente em até 10
minutos. Não estabelece diagnóstico mas sim, prioridade de atendimento;
O Médico realiza o atendimento avaliando: quadro clínico + exame físico + exames
complementares e define diagnóstico, classificação hemodinâmica e conduta.
Noradrenalina concentrada: 4ampolas (16mg/16ml) em 84ml SF0,9% - Dose:0,05 a
Droga
se 1,5mcg/kg/min
Dobutamina concentrada: 4ampolas (1.000mg/80ml) em 170ml SF0,9% - Dose:2,5 a
Diluiç
ão 20mcg/kg/min
Nitroglicerina:
Padrã 01ampola (50mg/10ml) em 240ml SF0,9% - Dose: titular 5 a 10mcg/min
o Nitroprussiato: 1ampola (50mg/2ml) em 248ml SG5% - Dose:0,5 a 10mcg/Kg/min
TERMO DEFINIÇÃO
LARANJA Classificação de Risco (Protocolo de Manchester) - Prioridade Urgente – Tempo Alvo
de Atendimento: 10minutos
AMARELO Classificação de Risco (Protocolo de Manchester) - Prioridade Pouco Urgente – Tempo
Alvo de Atendimento: 60minutos
História Clínica Duração sintomas, tipo de dispnéia, grau de limitação funcional, ortopnéia e dispnéia
paroxística noturna, sintomas associados (febre, tosse, expectoração, dor torácica,
dor abdominal), internações prévias, diagnóstico de IC, comorbidades (DPOC, asma,
HAS, câncer, doença cerebrovascular, insuficiência renal, doença coronariana,
cirrose), medicações e grau de aderência, etilismo, tabagismo.
Exame Físico Dispnéia, cianose, palidez, perfusão periférica, pulso e PA, estase jugular, ausculta
pulmonar (sibilos, roncos, estertores, derrame), ausculta cardíaca (sopros, b3/b4),
congestão hepática, edema de membros inferiores.
Eletrocardiograma Taquicardia, bradicardia, flutter ou fibrilação atrial, arritmias ventriculares, isquemia
ou infarto, bloqueio AV, sobrecarga de VE.
RX de Tórax Cardiomegalia, congestão venosa pulmonar, linhas B de Kerley, derrames pleurais,
hipertransparência pulmonar, consolidação pulmonar.
Exames Laboratoriais Creatinina, hematócrito/hemoglobina, natremia, calemia, TGO/TGP, gasimetria
arterial, marcadores de necrose miocárdica (suspeita de descompensação isquêmica).
Critérios de Framingham Critérios Maiores: a)dispnéia paroxística noturna; b)turgência jugular; c)crepitações
– 02 Critérios maiores ou pulmonares; d)cardiomegalia (rx); e)edema agudo de pulmão; f)terceira bulha;
02 critérios menores + g)aumento PVC (>16cmH2O); h)refluxo hepatojugular; i)perda de peso>4,5kg em
01 critério maior 5dias de tratamento.
estabelecem diagnóstico Critérios Menores: a)edema maleolar; b)tosse noturna; c)dispnéia aos esforços
de IC corriqueiros; d)hepatomegalia; e)derrame pleural; f)taquicardia (FC>120bpm).
Fatores Precipitantes Não aderência terapêutica, dieta, álcool, tabagismo, arritmias, hipertensão, embolia
pulmonar, isquemia, infecções, anemia, diabetes, insuficiência renal, depressão, falta
de acesso à atenção primária, falta de acesso à medicação, tratamento farmacológico
inadequado.
Congestão Ortopnéia, pressão venosa jugular elevada, B3, edema, ascite, crepitações.
Má-perfusão Pressão de pulso reduzida, membros frios e pegajosos, sonolência, hipotensão
sintomática, oligúria, piora da função renal.
Ventilação Não Invasiva Considerar sinais de desconforto respiratório: freqüência respiratória > 25irpm,
(VNI) / Intubação SatO2<90%, batimento asa de nariz, uso de musculatura acessória, retenção de CO2 à
Orotraqueal (IOT) gasometria arterial.
Considerar Internação IC recorrente associada à história de IAM, EAP, arritmias; PAS<110mmHg;
Hospitalar FC>100bpm; FR>28irpm; edema>+++; uréia aumentada; não aderência terapêutica;
suporte social limitado.
Classificação Define as condições de volemia e perfusão nos pacientes com IC aguda. A estimativa
Hemodinâmica se faz por meio da avaliação de sinais e sintomas de hipervolemia ou hipovolemia e de
baixa perfusão periférica à beira do leito. Tem importância não somente na
determinação da estratégia terapêutica, como também tem valor prognóstico.
Alvo Terapêutico Diminuir sinais e sintomas, adequação da oxigenação (satO2>90%), manter diurese
adequada, normalização hidroeletrolítica, diminuição de uréia e creatinina, melhora
do débito cardíaco, investigação de causas tratáveis de descompensação, redução do
tempo de internação, prevenção de re-hospitalização, diminuição de mortalidade.
6 Tópicos de Alta 1)Dieta hipossódica e ingesta hídrica; 2)Orientação medicamentosa; 3)Reforçar
aderência ao tratamento clínico; 4)Titular IECA/Beta-bloqueador/Diurético; 5)Garantir
acompanhamento clínico especializado; 6)Orientar condutas se piora de sintomas.
Regulação Municipal Via SUSFÁCIL – WWW.susfacil.mg.gov.br
Fluxograma – Encaminhamento de paciente com Insuficiência Cardíaca
1
Paciente na
recepção do PA
Aguardar vaga
Existe leito
Não mantendo atualizado
disponível
o SUSfácil
Abrir ficha
Sim
Realizar
Atendimento
Médico
Não
Manter em
observação com
medicação clínica
otimizada
Solicitar exames
Etiologia já específicos na
Não
definida Central de
Regulação
Sim
Não
Acionar a Central
de Regulação
1
5.2 Pneumonia Adquirida pela Comunidade
Exames complementares:
RX de tórax (suficiente nos pacientes de tratamento ambulatorial, sem outros exames);
Hemograma;
Fluxograma – Encaminhamento de paciente com Pneumonia Comunitária
Paciente na
recepção do PA 1
Acionar a
Classificar o Risco Regulação
(Enfermeiro)
Aguardar vaga
Existe leito
Realizar Não mantendo atualizado
disponivel
Atendimento o SUSfácil
Médico
Não
Socore de 70 a 90 Não
Sim
Medicar e
observação até
12h
1
5.3 Dor Torácica
Sua etiologia pode variar de acordo com a faixa etária, fatores de risco, nível cultural, nacionalidade
e presença de comorbidades associadas. O principal objetivo foca na exclusão de patologias de
maior gravidade, com risco imediato à vida, como as síndromes coronarianas agudas, pneumotórax
hipertensivo, dissecção de aorta e TEP.
A recepção deverá estar orientada a informar a enfermagem quando a queixa do paciente for
dor torácica. O Enfermeiro iniciará a classificação de risco e, imediatamente realizará um
ECG;
Exames recomendados:
RX de tórax;
Marcadores de Necrose Miocárdica;
Função Renal;
Hemograma;
Fluxograma – Encaminhamento de paciente com Dor Torácica
Paciente na
recepção do PA
Abrir ficha e
encaminhar
imediatamente
para a enfermeira
Classificar o Risco
(Enfermeiro)
Realizar ECG 12
derivações
Realizar
Atendimento
Médico
Não
Não
Realizar exames (RX Realizar
do tórax, marcadores Trombolítico na
cardíacos, Unidade
hemograma, função
renal)
Aguardar vaga
Existe leito
Não mantendo atualizado
disponível
Repetir ECG o SUSfácil
Sim
AVE resulta da restrição de irrigação sanguínea no cérebro, causando lesão celular e danos nas
funções neurológicas.
Exames recomendados:
Hemograma;
TC Crânio;
Coagulograma;
Ionograma;
Função Renal.
Fluxograma – Encaminhamento de paciente com Acidente Vascular Encefálico
Paciente na
recepção do PA
Abrir ficha
Classificar o Risco
(Enfermeiro)
Realizar
Atendimento Grarantir consulta com
Médico especialista e notificar a
UAPS de referência
Não
Checar Glicemia
Supeita de AVE Observação
Capilar, PA, Alteração
(Critérios de Los Não AVC Sim Clínica (sinais
Monitorização e neurológica
Angeles) neurológicos)
Oximetria
Sim
Sala de
Emergência
Não
Não
Não
Não
Aguardar vaga
Existe leito mantendo
TC com AVEI disponível atualizado o
SUSfácil
Encaminhar paciente
TC com AVEH Sim com ficha de
transferência
preenchida e Fugulin
5.5 Insuficiência Renal
Definida como condição patológica em que há queda abrupta da função renal, medida pelo ritmo
de filtração glomerular, com retenção de compostos nitrogenados, cursando, em sua maioria, com
oligúria.
O Enfermeiro realiza a triagem do paciente, classificando o risco em até 10 minutos , não
estabelecendo diagnóstico e sim prioridade clínica;
O Médico realiza o atendimento avaliando: quadro clínico + exames complementares;
Tratamento: Dirigido à causa.
Encaminhar para o ambulatório de especialidades da sua referência:
Todos os pacientes, para investigação clínica.
Critérios de alta do ambulatório de especialidades para Unidade Básica de Saúde:
Os pacientes compensados.
Exames recomendados:
Uréia;
Creatinina;
Sódio;
Hemograma;
Potássio;
Urinálise;
Fluxograma – Encaminhamento de paciente com Insuficiência Renal
Paciente na
recepção do PA
Abrir ficha
Classificar o Risco
(Enfermeiro)
Realizar
Atendimento
Médico
Realizar exames
Alta com
IR Dialítica Não Estabilizar notificação UAPS
de referência
Sim
Estabilizar
Acionar a
Regulação
Aguardar vaga
Existe leito
Não mantendo atualizado
disponivel
o SUSfácil
Realizar exames
especificos
solicitados (ECO e Aguardar
s/n cateterismo) transferência
Não
TARM colhe
dados do paciente
Vaga presente
Sim
Médico regulador
avaliar o caso
Acionar o
Transporte
Sanitário
Acionar o
Transporte
Sanitário
Transferência
Clínico Sim
HMMDOLC
Transferência HCU/
Santa Catarina
Paciente não
estabilizado
Solicitar vaga
Sistema SUSFácil
aguardar
transferência
1
Fluxograma - Solicitação de vaga para PNM instável hemodinamicamente
Vaga solicitada
Sistema SUSFácil
Solicitação
aguardando
transferência
Não
Vaga presente
Sim
Acionar o
Transporte
Sanitário
Transferir para
HMMDOLC
Fluxograma - Solicitação de vaga para Dor Toracica
Paciente
ECG com Supra
ou BRG
Vaga solicitada
Sistema SUSFácil
Solicitação
aguardando
transferência
Aciona o
Trombolítico no Angioplastia HCH
Não Sim Transporte ATC Primária
PA em 90 min H. Santa Catarina
Sanitário
Permanece na
sala de Vaga no
Não
emergência a HMMDOLC?
espera de vaga
Sim
Aciona o
transporte
sanitário
Contato prévio
com a equuipe
assistencial
Transferência
HMMDOLC
Fluxograma - Solicitação de vaga para AVE
Realizar TC no
Paciente Acionar o HCU ou
Autorizar TC
Com Não Transporte HMMDOLC
crânio
ECG < 8 Sanitário Serviços
contratados
Sim
Não
Sistema SUSFácil
TC com AVEH
Permanecer na
sala de
Não Vaga presente
emergência a
espera de vaga
Sim
Acionar o
transporte
sanitário
Contatar
préviamente a
equipe
assistencial
Transferir para
HCU e Hospital
Contratado
Realizar
tomografia
Encaminhar para
TC com AVEI Sim
HMMDOLC
Não
Vaga solicitada
Sistema SUSFácil
Solicitação
aguardando
transferência
Não
Vaga
presente
Sim
Acionar o
Transporte
Sanitário
Transferir
Hospital
contratado
3. FLUXOGRAMA DE ENCAMINHAMENTO DE PACIENTES PARA O
HMMDOLC
Paciente na sala de
emergência da UAI
Sim
Acionar a Central de
Não
Regulação
Permanecer na
Existe leito disponivel Não sala de
emergência
Sim
Contactar
previamente a
equipe assistencial
Acionar o transporte
sanitário
Transferência
HMMDOLC
Fluxograma – Encaminhamento de pacientes da Rede SUS para SADT no HMMDOLC
Solicitar
agendamento na
Central de Alta
Agendar o exame na Complexidade
Central de Marcação
de Consultas
Sim
Agendar o exame na
Central de Alta
Complexidade
Realizar o exame
Retorna para
UAPS de
referência com
exame laudado