Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Relato apresentado pela professora Ana Luísa Brandt, no Seminário Regional: progressão continuada
na alfabetização e letramento dos alunos do 1º ao 3º ano, realizado na UNISC, em junho de 2011.
2
PIEDADE, Amir. O Aniversário do Seu Alfabeto. Editora Cortez, 2008.
Fazendo um balanço
Busquei, neste texto, enfatizar que o entendimento sobre como funciona a
nossa escrita pressupõe ter familiaridade e se apropriar das diferentes práticas sociais
em que os textos circulam, ou seja, de não apenas ler e registrar palavras numa escrita
alfabética, mas de poder ler-compreender e produzir os textos que compartilhamos
como participantes de interações sociais mediadas pelo texto escrito.
Acredito que, como educadores da linguagem, devemos ampliar a perspectiva
do aluno sobre situações vivenciáveis por ele. Em outras palavras, devemos ampliar o
leque de possibilidades de experiências, trazendo o mundo para a sala de aula e
levando o aluno a vivenciar o mundo “lá fora”. Nesse sentido, a contribuição da noção
de gêneros discursivos para o ensino de línguas é chamar a atenção para a importância
Referências
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. Tradução do russo por Paulo Bezerra. 4ª
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRANDÃO, Helena. Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso
político, divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2003.
Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos
de idade/ organização Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do
Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
GERALDI, J. W. (1993-1997-2003). Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábola Editorial, 2008.
POSSENTI, Sírio. Sobre o Ensino de Português na Escola. In: GERALDI, João Wanderley
(org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Editora Ática, 2002.