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Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Meus diletos amigos leitores, que a Doce Paz de Nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo seja abundante em suas vidas! Sintam-se confortáveis para mais um
estudo da Lição, pleno de gratidão a Deus por sua bondade infinita e uma perfeita e
célica paz superabundante que envolve o nosso ser.
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I – A EXCELÊNCIA DA OFERTA PACÍFICA
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Ideias como inteireza, saúde e paz são encontradas na saudação tradicional
dos judeus “Shalom”, “Shalom aleichem”1, e outros termos agregados, que ainda são
usuais.
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Shalom é uma palavra de origem hebraica e significa literalmente “paz”, na tradução para o
português. Este é um termo bastante utilizado entre os judeus, principalmente, como uma forma de
saudação ou despedida. Em termos de comparação, o shalom pode ser usado da mesma forma
que o “olá”, “bom dia” ou “adeus”, por exemplo. A palavra shalom representa um desejo de saúde,
harmonia e paz para aquele ou aqueles a quem é dirigido o cumprimento. Em diversas passagens
bíblicas é encontrada a palavra shalom com o significado de paz e desejo de bem-estar entre as
pessoas ou nações. Por exemplo, “Shalom Aleichem”, uma saudação frequentemente utilizada por
Jesus e que significa “a paz esteja convosco”. “Shalom Aleichem” é também o nome de um cântico
entoado em celebrações do Shabbat (“sábado”). Este é considerado um dia de descanso semanal no
judaísmo que se inicia com o pôr do sol de sexta-feira e termina após o pôr do sol de sábado. Neste
dia é utilizada a expressão “Shabbat Shalom” como saudação entre os judeus.
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A parte do Ofertante. O restante era comido pelo ofertante e sua família: Oferta de
gratidão: para ser comida no mesmo dia (Lv 7.15). Ofertas votivas e espontâneas:
para ser comida no primeiro e segundo dias (Lv 7. 16-18).
Significado Profético. Representava a paz que o crente tem com Deus por meio de
Jesus Cristo (Rm 5.1; Cl 1.20)
Como seu avô Abraão, Jacó reagiu à presença de Deus com obediência (Gn
17. 23-27), reconhecendo que, como retribuição ao cuidado providencial de Deus
em cumprimento a sua promessa, devia adorar somente a Deus. Talvez, dileto leitor
esteja a se perguntar, como soe acontecer com algumas pessoas: estaria Jacó
ousando barganhar com Deus?
Pelo que se infere dos versículos 10 aos 17 deste mesmo capítulo, penso que
não, pois o encontro de Deus com Jacó foi real e o transformara de maneira
tremenda, ao ponto de ele erguer uma coluna, dando àquele lugar o nome de Bet-el:
“casa de Deus” (Gn 12.8). Posteriormente, vemo-lo com uma postura bem diferente
para com o seu irmão (Gn 33). Logo, as suas palavras não são cínicas (vv.20-22) e
nem sugerem um possível suborno.
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2. Ana, mãe de Samuel (1 Sm 1.11).
Como lemos na história de Ana, ela desejava tanto um filho que estava
disposta a convencionar com Deus. Assim, o Senhor levou a sério a sua promessa
e, para o crédito de Ana, ela fez a sua parte, mesmo sendo, certamente, muito
doloroso para ela aquela atitude (vv. 27, 28).
O Rei Davi havia feito um voto de louvar a Deus todos os dias de sua vida. Ele o
louvou continuamente, nos tempos bons e nos tempos difíceis de sua intensa vida.
Permita, aqui, indagar: Estamos encontrando diuturnamente motivos para louvar a
Deus? Se o fizermos, nossos corações se encherão de confiança em Deus.
1. Consagração incondicional.
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“Minha vida” diz Paulo, “chegou ao momento em que deve ser sacrificada.”
A palavra que Paulo utiliza aqui para sacrificada é o verbo spendesthai.
Spendesthai literalmente significa derrubar como uma libação para os
deuses. Toda comida romana terminava com uma espécie de sacrifício.
Tomava-se uma taça de vinho e a derrubava (spendesthai) para os deuses.
É como se Paulo dissesse: “O dia terminou; é hora de que me levante e vá;
minha vida deve ser oferecida como um sacrifício a Deus.” Não pensava
que ia ser executado; pensava que ia oferecer sua vida a Deus. Sua vida
não lhe era tirada; estava-a entregando. Desde o momento de sua
conversão Paulo devotou tudo a Deus: seu dinheiro, sua erudição, sua
força, seu tempo, o vigor de seu corpo, a clareza de sua mente, a devoção
de seu coração apaixonado. Só ficava por oferecer a própria vida, e Paulo ia
entregá-la com alegria.
Uma vez que, por causa de seu testemunho a favor do Messias, estes
cristãos judeus não mais adoravam com outros judeus, eles deveriam considerar o
louvor e os atos de serviço como seus sacrifícios – que poderiam ser oferecidos em
qualquer lugar, a qualquer hora.
Isto deve tê-los lembrado das palavras do profeta Oséias: “Perdoa toda iniquidade,
aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios” (Os
14.2).
Logo, não importa qual seja a nossa situação, devemos louvar a Deus, pois
outros podem ir a Cristo por meio de nosso exemplo.
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CONCLUSÃO
Cantemos ao nosso Bom Deus este lindo coro extraído do hino de número
262 da nossa Harpa Cristã.