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MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DOS

MATERIAIS DIDÁTICOS DO PORTAL DO PROFESSOR DE


PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA (PdPLE)

Outubro 2012

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MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DOS
MATERIAIS DIDÁTICOS DO PORTAL DO PROFESSOR DE
PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA (PdPLE)

DIREÇÃO EXECUTIVA DO IILP

Gilvan Müller de Oliveira

EQUIPE ASSESSORA CENTRAL

Edleise Mendes
Matilde V. R. Scaramucci
Maria José Grosso
Marisa Mendonça
Viviave Bagio Furtoso

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO …………………………………………………………………3
2. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO PORTAL …………………………………4
2.1 Público-alvo ……………………………………………………………………4
2.2 Níveis de proficiência para o ensino de PLE/PL2 …………………………4
2.3 Unidades didáticas ……………………………………………………………6
2.4 Roteiros pedagógicos ………………………………………………………...6
2.5 Atividades complementares ………………………………………………….6
2.6 Ferramentas on-line …………………………………………………………..7
3. PRINCÍPIOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS………………………………….7
3.1 Concepção de língua e a aprendizagem ……………………………………7
3.2 Proficiência em LE/L2 …………………………………………………………8
3.3 Língua e cultura ………………………………………………………………..8
3.4 Diálogo na diversidade: as variedades do português ……………………..9
4. PROCEDIMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DAS UNIDADES ……………10
4.1 Estrutura da Unidade Didática ……………………………………………..10
4.1.1 Situação de uso …………………………………………………………..10
4.1.2 Expectativas de aprendizagem …………………………………………10
4.1.3 Atividade de preparação ………………………………………………...11
4.1.4 Bloco de atividades ……………………………………………………..12
4.1.5 Extensões da Unidade Didática ………………………………………..12
4.1.6 Atividades de avaliação …………………………………………………12
4.2 Seleção de materiais autênticos …………………………………………..12
4.3 Tempo pedagógico ………………………………………………………….13
4.4 Coerência e equilíbrio entre atividades e unidades ……………………...13
5. ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO ……………………………14
6. REFERÊNCIAS …………………………………………………………………..14
7. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA ……………………………………………..14
8. APÊNDICES – Modelos de Unidades Didáticas………………………………19

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1. APRESENTAÇÃO

O Portal do Professor de Português Língua Estrangeira (PdPLE) é uma


plataforma on-line que tem como objetivo primordial oferecer à comunidade de
professores, pesquisadores e interessados em geral recursos para o ensino e a
aprendizagem do português como língua estrangeira/segunda língua.

Concebido, desenvolvido, alimentado e gerido de forma multilateral, o PdPLE é


um instrumento de cooperação linguístico-cultural entre os Estados Membros
da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Ajudará a localizar
interesses comuns e servirá como fórum de negociações no âmbito do
português como língua estrangeira, com vista a otimizar os esforços na área.

Desse modo, o PdPLE terá um papel muito importante para as estratégias de


promoção, difusão e projeção do português no mundo, criando um sistema
internacionalizado de gestão do ensino de PLE/PL2.

O Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) foi mandatado pelo Plano


de Ação de Brasília para a Promoção, Difusão e Projeção da Língua
Portuguesa (PAB), formulado durante a I Conferência Internacional sobre o
Futuro do Português no Sistema Mundial, realizada em março/abril de 2010 na
capital brasileira.

A iniciativa surge num momento de grande valorização e procura pela língua


portuguesa no mundo e propõe um salto na oferta de materiais didáticos, seja
em termos quantitativos, seja em termos qualitativos e, ainda, em termos de
participação, compatível com o crescimento da demanda.

O PdPLE promove a cooperação entre os países membros da CPLP, abrindo


uma frente de trabalho e de negociação permanente que pode superar a
situação atual de polarização entre normas, hoje ainda um problema saliente
para a promoção da língua portuguesa. Contribuirá, ainda, para incluir os
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste como
agentes de difusão do idioma nas suas respectivas áreas de influência.

Finalmente, promove mudanças positivas no modo de conceber e estabilizar as


normas linguísticas, dando visibilidade também às variedades do português
que funcionam como normas objetivas urbanas nos países de língua oficial
portuguesa, o que permite pluralizar a oferta de PLE/PL2, de acordo com as
demandas específicas do público interessado. Com isso, fica ampliada a
participação dos PALOP e Timor-Leste, além de outras regiões de língua oficial
portuguesa, criando capacidade instalada nesses novos contextos.

São ainda características do PdPLE a exploração do potencial das Tecnologias


da Informação e Comunicação (TIC) (acessibilidade, amplitude de atuação,
baixo custo, circularidade, flexibilidade) para a difusão aberta e gratuita da
língua portuguesa e para o incentivo ao trabalho conjunto das equipes
nacionais, com vista a uma melhor presença do português no mercado das
línguas.

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Todos os materiais disponibilizados no PdPLE estarão ao abrigo de uma
licença Creative Commons (by-nc-sa). Esta licença permite que outros
remixem, adaptem e criem obras derivadas sobre a obra original, desde que
com fins não comerciais e que atribuam crédito ao autor e licenciem as novas
criações sob os mesmos parâmetros. Toda nova obra feita a partir desta
deverá ser licenciada com a mesma licença, de modo que qualquer obra
derivada, por natureza, não poderá ser usada para fins comerciais.

2. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO PORTAL

2.1 PÚBLICO-ALVO

O PdPLE tem como utilizador principal o professor de língua portuguesa, em


contexto de LE/L2, embora esse não seja um fator limitador para utilizadores
que atuem em outros contextos de ensino. Desse modo, por ter como
destinatário privilegiado o professor, o PdPLE possui o grande potencial de
disponibilizar, gratuitamente, materiais didáticos para o ensino-aprendizagem
do português, os quais podem ser adaptados e atualizados, a depender das
necessidades e interesses dos professores. Essa disponibilidade de recursos
contribui para diminuir a grande carência que muitos professores declaram ter
para encontrar materiais atualizados e diversificados, sobretudo aqueles que
estão fora dos grandes centros de formação e de produção editorial.

Pelo caráter inovador e diversificado dos materiais didáticos, o PdPLE também


funcionará como importante fonte de atualização e autoformação do professor,
visto que este poderá ter acesso a princípios, orientações e abordagens
contemporâneas para o ensino de línguas, através da experiência, uso e
aplicação dos materiais e recursos disponíveis, além de poder utilizar o
ambiente do Portal e suas ferramentas como meio de interação com outros
professores e formadores, em diferentes cantos do planeta.

Potencialmente, o PdPLE e suas ferramentas de interatividade podem fomentar


o aprimoramento linguístico-comunicativo de professores de português falantes
de outras línguas ou daqueles que, de modo geral, necessitem aprimorar o seu
desempenho na língua portuguesa.

Isso será possível porque através de ferramentas on-line de comunicação


síncrona e assíncrona, o professor poderá interagir com outros utilizadores da
língua mais proficientes e também com professores formadores, que podem
orientá-lo em suas dificuldades e dúvidas.

2.2 NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA PARA O ENSINO DE PLE/PL2

As descrições dos níveis apresentadas a seguir objetivam, como é natural,


oferecer parâmetros gerais para a elaboração e a organização de materiais.
Cada nível, portanto, apesar de ser delimitado e visar orientar a seleção de
gêneros, temas e situações de comunicação para o desenvolvimento das
Unidades Didáticas que compõem os materiais, é flexível. Portanto, as

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definições dos gêneros textuais, dos temas e das situações de uso da língua
serão definidas a partir dos interesses e necessidades de uso da língua
portuguesa na perspetiva das comissões elaboradoras locais, durante o
processo de produção dos materiais.

É relevante ressaltar que para a composição dessas descrições, a Equipe


Assessora Central buscou compatibilizar os referenciais já existentes,
nomeadamente o Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) e o
Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-
Bras), com o objetivo de encontrar denominadores comuns que sirvam de
orientação para as equipes técnicas de elaboração dos materiais do Portal1.

No Nível 1, o aluno evidencia um domínio operacional limitado da língua


portuguesa, demonstrando ser capaz de compreender e produzir textos de
gêneros e temas limitados, em contextos conhecidos.

Trata-se de alguém, portanto, que usa estruturas simples da língua e


vocabulário reduzido, interagindo em situações limitadas e em contextos
socioculturais restritos.

No Nível 2, o aluno evidencia um domínio operacional parcial da língua


portuguesa, demonstrando ser capaz de compreender e produzir textos de
variados gêneros e temas relativamente diversos, em contextos conhecidos e
em alguns desconhecidos, em situações simples e em algumas relativamente
mais complexas.

Trata-se de alguém, portanto, que usa estruturas simples e algumas complexas


e vocabulário adequado a contextos conhecidos e a alguns desconhecidos,
interagindo em diferentes contextos socioculturais.

No Nível 3, o aluno evidencia domínio operacional amplo da língua portuguesa,


demonstrando ser capaz de compreender e produzir, de forma fluente, textos
de gêneros e temas diversos, em situações de uso conhecidas e
desconhecidas, simples e complexas.

Trata-se de alguém, portanto, que usa estruturas complexas da língua e


vocabulário adequado e amplo, interagindo com desenvoltura nas mais
variadas situações que exigem domínio da língua-alvo e em diferentes
contextos socioculturais.

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Havendo demanda de equivalência entre os níveis de proficiência do Portal e
referenciais já existentes, a Equipe Assessora Central pode desenvolver,
posteriormente, um trabalho de investigação e reflexão mais aprofundado sobre o
assunto.

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2.3 UNIDADES DIDÁTICAS

As Unidades Didáticas representam um conjunto de atividades integradas, que


são elaboradas a partir de situações de uso e de expectativas de
aprendizagem. Essas Unidades são organizadas por níveis de proficiência e
por variedades de uso da língua dos países e culturas em língua portuguesa
integrantes do PdPLE.

Apesar de as Unidades Didáticas apresentarem uma equivalência de carga


horária (aproximadamente 2 horas) e uma certa ordenação, visto que são
numeradas em ordem crescente, em cada nível de proficiência, isto não
significa que os cursos sejam organizados rigidamente e que haja uma ordem
de trabalho ou sequência didática. Pelo contrário, um dos princípios do PdPLE
é a flexibilidade e a abertura, de modo que o professor possa transitar pelo
Portal, selecionando diferentes Unidades Didáticas, de variedades distintas do
português, a depender do nível de proficiência de seus alunos e dos interesses
e necessidades que apresentem.

As Unidades Didáticas devem, em um primeiro momento, considerar que o


público-alvo do processo de ensino-aprendizagem é o de jovens e adultos. Isto
não significa, no entanto, que um país e sua equipe técnica não possa elaborar
grupos de Unidades para outros públicos específicos, como crianças , falantes
de uma língua em particular etc. Caso haja esse interesse, o país deverá
apresentar uma proposta que será analisada em reuniões futuras da Equipe
Assessora Central.

2.4 ROTEIROS PEDAGÓGICOS

As Unidades Didáticas podem ser organizadas por roteiros pedagógicos, que


têm como objetivo atender a contextos variados ou a interesses específicos de
ensino-aprendizagem. Isso possibilita, por exemplo, que aquele que utiliza o
PdPLE transite por variedades do português e suas culturas, considerando os
recursos disponibilizados por cada país, por níveis de proficiência, a depender
dos seus interesses e necessidades (ex. roteiros nacionais, roteiros
interculturais, roteiros por nível de proficiência, roteiros por situação de uso,
roteiros por interesse profissional etc.).

Alguns roteiros serão disponibilizados no PdPLE, como exemplos, para que os


professores possam conhecer as possibilidades de trânsito dentro do Portal.
No entanto, é desejável que o professor seja capaz de selecionar, entre
as Unidades Didáticas e os recursos disponíveis, aqueles que mais bem se
adaptem ao seu contexto de atuação e às necessidades e objetivos de
aprendizagem de seus alunos.

2.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares são aquelas que podem ser produzidas por


professores de PLE/PL2 que fazem uso do Portal, bem como o público em
geral, como professores em formação, por exemplo.

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Essas atividades não seguem, necessariamente, a mesma estrutura proposta
nas Unidades Didáticas, visto que estão abertas à experimentação do público
uitlizador do Portal. Elas podem ser enviadas de acordo com a Unidade
Didática à qual está relacionada tematicamente. Antes de serem
disponibilizadas para o público, essas atividades serão avaliadas pelas equipes
responsáveis pela organização pedagógica do PdPLE.

As atividades propostas por professores uitlizadores do Portal devem ser


originais, ou seja, precisam ser criadas por seus autores e não copiadas, por
exemplo, de livros já existentes ou de outros portais on-line. Por isso, as
Equipes Técnicas deverão avaliar toda e qualquer atividade enviada para o
Portal, antes que ela seja disponibilizada ao público.

2.6 FERRAMENTAS ON-LINE

O Portal também contribuirá, de modo mais amplo, com a inovação no uso de


materiais didáticos, não só pela atualidade dos princípios e aspectos teórico-
metodológicos que apresenta, mas também pela promoção de interação entre
os utilizadores por meio de ferramentas de comunicação síncrona e
assíncrona. Através dessas ferramentas, os professores utilizadores do PdPLE
poderão ampliar suas experiências de ensino de língua portuguesa, além de
praticar a língua oralmente e por escrito, o que contribui para o aprimoramento
da proficiência em português.

3. PRINCÍPIOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Nesta seção do Manual, serão apresentados os pressupostos teóricos que


servirão de base para a elaboração das Unidades Didáticas do PdPLE.

3.1 CONCEPÇÃO DE LÍNGUA E A APRENDIZAGEM

Ao tomarmos a língua(gem) como objeto de estudo em uma perspectiva


histórica, observamos que o caminho percorrido registra três grandes modelos
teóricos de interpretação da linguagem humana: “a língua como atividade
mental, a língua como uma estrutura e a língua como atividade social”
(CASTILHO, 1998, p. 11).

Em comum aos dois primeiros modelos, que concebem a língua como


atividade mental e como estrutura, está a concepção de língua como produto
que não depende de onde, por quem e para quem foi produzida, para
mencionar apenas alguns dos aspectos que constituem suas condições de
produção.

Na concepção de língua como atividade social, adotada neste Portal, os


contextos em que a língua emerge são essenciais para a interpretação do que
é dito, quando, por quem, para quem e para quê, ou seja, do uso efetivo da
língua. Nessa perspectiva, todo o sentido é construído pelos participantes na
interação de modo dialógico.

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Todo o encontro interacional é crucialmente marcado pelo mundo social que o
envolve: pela instituição, pela cultura e pela história. Isso quer dizer que os
eventos interacionais não ocorrem em um vácuo social. Ao contrário, ao se
envolverem em uma interação, tanto escrita quanto oral, as pessoas o fazem
para agirem no mundo social, em um determinado momento e espaço, em
relação a quem se dirigem ou a quem se dirigiu a elas. É nesse sentido que a
construção do significado é social.

Aprender uma língua implica usá-la nas mais variadas situações de


comunicação. Uma proposta tem sido o trabalho com as habilidades de ler,
escrever, falar e ouvir de modo integrado, ou seja, a partir de um texto escrito
podemos produzir outro texto escrito ou um texto oral; ao mesmo tempo, a
partir de um texto oral podemos produzir outro texto oral ou um texto escrito.

Assim, o uso de uma língua, abrangendo a sua aprendizagem, inclui as ações


realizadas pelas pessoas que, como indivíduos e como atores sociais,
desenvolvem um conjunto de competências gerais e, particularmente de
competências linguístico-comunicativas.

3.2 PROFICIÊNCIA EM LE/L2

Apesar de sua importância como elemento orientador em processos de


ensino/aprendizagem, a noção de proficiência não tem sido bem
compreendida, uma vez que comumente é concebida como absoluta, única e
monolítica, baseada na proficiência do falante nativo ideal. Como a visão
estruturalista ofereceu um dos primeiros arcabouços teóricos para defini-la, ser
proficiente tem sido entendido, inadequadamente, como ser capaz de dominar
os elementos da língua, ou controlar e manipular formas gramaticais e de
vocabulário.

O conceito de proficiência que fundamenta o PdPLE, entretanto, pressupõe


uma visão de uso de língua(gem) em que ser proficiente é ser capaz de usar a
língua adequadamente com propósitos sociais (CLARK, 1996; CONSELHO da
EUROPA, 2001) ou ser capaz de usar “a língua para desempenhar ações no
mundo” (BRASIL, 2011, p. 4). Nesse caso, portanto, não falamos de uma
proficiência única, mas de “proficiências” ou níveis de proficiência distintos,
definidos a partir da reflexão sobre a natureza da linguagem em situações
variadas de uso da língua.

3.3 LÍNGUA E CULTURA

As discussões e ideias a respeito da visão de língua como cultura, ou da


indissociabilidade dessas duas dimensões do humano, estão muito presentes
no meio intelectual das ciências sociais, trazendo essas reflexões para a área
da pedagogia de línguas. A relação entre língua-cultura e o seu entendimento
como instância fundamental para o desenvolvimento de um processo
intercultural de ensino/aprendizagem de línguas significa considerar que as

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experiências de trabalho com a língua em uso serão sempre ações situadas,
relacionadas a eventos e contextos reais de vivência dos interlocutores.

Ensinar e aprender PLE/PL2 sob a orientação de uma abordagem intercultural,


de modo a promover experiências de vida entre diferentes culturas, significa
contribuir para a criação de zonas de negociação, de espaços “inter” ou
entrelugares. Na construção conjunta desses espaços, o elemento fundamental
e catalizador das experiências de ensinar e aprender é a língua de mediação,
no caso específico da nossa reflexão, o português. Nesse sentido, quando
ensinamos e aprendemos o português, estamos tratando de uma dimensão
muito maior do que um conjunto de formas e suas regras de combinação, mas
de um modo de ser e de viver através da linguagem.

Então, a questão não é simplesmente introduzir o cultural como um conjunto de


conteúdos ou temas que, ao lado do gramatical ou outros conjuntos
conceituais, representam a totalidade de uma língua. Aprender uma língua
como o português, por exemplo, seria mais do que dominar uma cultura de
ilustração, mas aprender a estar socialmente em português, o que envolve
muito mais coisas do que simplesmente o domínio de formas linguísticas e de
curiosidades culturais sobre a língua-alvo.

Nesse sentido, mais do que um instrumento, a língua é um símbolo, um modo


de identificação, um sistema de produção de significados individuais, sociais e
culturais, uma lente através da qual enxergamos a realidade que nos circunda.
Ao estruturar os nossos pensamentos e ações, ela faz a mediação entre as
nossas experiências e a do outro com o qual interagimos socialmente através
da linguagem, auxiliando-nos a organizar o mundo à nossa volta. Nesse
sentido, a cultura não está antes nem depois da língua, nem uma dentro da
outra, mas estão no mesmo lugar. Então, por não separar os limites de onde
começa a língua e termina a cultura ou vice-versa, é que a língua portuguesa
que se quer ensinar e aprender, ou que funciona como mediadora entre
mundos culturais diferentes, é uma língua-cultura, que tem variadas faces,
tantas quanto os países que a abrigam.

Nas atividades programadas em cada Unidade Didática e nas experiências de


uso da língua por elas desencadeadas, a língua e a cultura dos países que
integram a CPLP estarão juntas, sendo representadas pela infinidade de
materiais e recursos disponíveis nos diferentes contextos e esferas de
interação e comunicação. Portanto, todos os produtos das línguas-culturas em
português (textos, áudios, vídeos, artes visuais etc.) serão o ponto de partida
para o desenvolvimento de ações de linguagem e de reflexões sobre essas
ações.

3.4 DIÁLOGO NA DIVERSIDADE: AS VARIEDADES DO PORTUGUÊS

O PdPLE será um espaço de diálogo entre as diferentes variedades do


português e de promoção daquelas que não estão formalmente
estabelecidas/reconhecidas.

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Assim, a oferta dos materiais produzidos por cada um dos diferentes países da
CPLP permitirá, por um lado, que o professor possa ter acesso a Unidades
Didáticas de uma mesma variedade, contextualizadas a um determinado
espaço geográfico e salientando as suas especificidades, ou, por outro lado,
que um mesmo professor selecione unidades de diferentes variedades do
português, realçando, assim, as diferentes possibilidades de uso da língua
numa perspectiva de complementaridade.

4. PROCEDIMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DAS UNIDADES

4.1 ESTRUTURA DA UNIDADE DIDÁTICA

Todas as Unidades Didáticas serão estruturadas de modo a compartilharem


características em relação ao formato e às etapas de apresentação das
atividades. Para cada unidade, os elaboradores deverão considerar: situação
de uso, expectativas de aprendizagem, atividade de preparação, bloco de
atividades, extensões da unidade e atividades de avaliação, que são descritas
a seguir.

4.1.1 SITUAÇÃO DE USO

É a partir de “situações de uso” que as Unidades Didáticas serão elaboradas e,


portanto, precisam ser bem entendidas.

Uma situação de uso é vista aqui como uma ação de linguagem que oferece
uma gama de oportunidades de trabalho com a língua, e que pode ser
explorada em diferentes contextos, com variados propósitos de comunicação e
interação, com diferentes interlocutores. A situação de uso não deve ser vista
como o meio para se realizar a ação de linguagem, mas é a própria ação em si.

São exemplos de situação de uso: apresentar-se e apresentar alguém;


candidatar-se à vaga de emprego; explicar as etapas de elaboração de uma
receita culinária, entre outros. As situações de uso poderão envolver mais de
uma habilidade ou eixo. Então, para "opinar sobre um filme assistido é preciso,
antes de tudo, assistir ao filme (compreensão oral). Essa ação de linguagem
pode pressupor ações de linguagem complementares que combinem ainda
outras habilidades, tais como ler uma sinopse ou uma crítica do filme antes de
se posicionar a respeito, ou ainda compará-lo com outros filmes do mesmo
gênero, ler uma biografia do diretor, etc. A manifestação de uma opinião sobre
o filme, por sua vez, pode ser feita oralmente ou por escrito (produção oral ou
escrita) e compor gêneros distintos, tais como conversa, debate, resenha
crítica, apresentação, podendo ser veiculada em canais diversos (livro, revista,
cartaz etc).

Ligadas a essas situações de uso estão as expectativas de aprendizagem


definidas para cada Unidade Didática, as quais devem refletir as estratégias ou
caminhos através dos quais as ações de linguagem ou situações de uso
podem ser realizadas, como, por exemplo: "saber argumentar a favor de um
ponto de vista, oralmente e por escrito"; "identificar as ideias principais em um

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texto, para resumi-lo depois", "escutar a fala do outro, em um debate, e saber
contra-argumentar", entre outros.

Ao nível da compreensão oral, as atividades deverão focar, fundamentalmente,


o desenvolvimento de habilidades de audição/ compreensão de textos que, no
quotidiano e nas situações reais de interação se apresentam nessa forma.
Relativamente à compreensão escrita, as atividades deverão incidir, sobretudo,
na leitura/interpretação de textos de gêneros variados.

No que diz respeito à produção oral, será importante incidir na planificação de


atividades que habilitem o aluno a usar a língua em diferentes contextos,
considerando-se variados propósitos comunicativos e interlocutores.

Em relação à produção escrita, as atividades deverão privilegiar o uso


adequado do código escrito em diversificadas situações e com diferentes
objetivos.

Embora os eixos (ler, escrever, falar e ouvir) tenham sido apresentados de


modo separado, eles serão trabalhados, como já mostramos anteriormente, de
forma integrada, visto que as ações de linguagem pressupõem o
desenvolvimento de capacidades que se complementam.

4.1.2 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Entende-se por expectativa de aprendizagem o que se espera que o aluno seja


capaz de realizar como ação de linguagem a partir das atividades propostas na
Unidade Didática.

As expectativas de aprendizagem, desse modo, devem orientar a elaboração


das atividades que integram as Unidades Didáticas, visto que representam as
metas a serem atingidas no processo de aprendizagem do aluno. Como já foi
dito na seção anterior, as estratégias de aprendizagem devem refletir as
estratégias ou caminhos através dos quais as ações de linguagem ou situações
de uso podem ser realizadas.

São exemplos de expectativas de aprendizagem:


- Saber argumentar a favor de um ponto de vista, oralmente e por escrito.
- Identificar as ideias principais em um texto, para resumi-lo depois.
- Escutar a fala do outro, em um debate, e saber contra-argumentar.
- Fazer uma apresentação e a de um colega oralmente e por escrito.
- Apresentar formas alternativas para expressar as mesmas ideias.
- Localizar países e regiões em mapas.
- Familiarizar-se com a identificação e aprender a produzir o gênero “currículo”.
- Produzir texto para concorrer a uma vaga de emprego.

4.1.3 ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO

A atividade de preparação para o trabalho com a Unidade Didática pressupõe o


momento de sensibilização do aluno para o desenvolvimento das ações de

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linguagem previstas, bem como, a ativação dos seus conhecimentos e
experiências prévios. Por isso, essa etapa da aula é muito importante, uma vez
que antecipa situações, revela os conhecimentos que os alunos já têm, assim
como suas dificuldades, e também aponta direcionamentos para a condução
da Unidade.

4.1.4 BLOCO DE ATIVIDADES

O bloco de atividades deverá proporcionar um conjunto de experiências de uso


da língua que vise alcançar as expectativas de aprendizagem estabelecidas em
cada Unidade Didática.

As atividades, por sua vez, devem ser organizadas a partir de estímulos,


representados por materiais representativos da língua-cultura portuguesa que
se tem como foco. Assim, uma atividade terá sempre algum texto, vídeo,
imagem etc., a partir do qual as experiências de uso da língua terão lugar.

4.1.5 EXTENSÕES DA UNIDADE DIDÁTICA

As extensões da Unidade Didática são atividades que complementam e


expandem as ações de linguagem trabalhadas na Unidade Didática ou que
desencadeiam experiências mais amplas de investigação, pesquisa, produção,
entre outras coisas, e que podem ser utilizadas como tarefas para serem
realizadas posteriormente.

Podem ser atividades de extensão da Unidade a realização de exercícios, de


tarefas a partir de reflexões sobre a língua, o desenvolvimento de pesquisa
sobre tema discutido, a visita a locais de interesse, a participação em eventos,
a produção de textos, vídeos etc.

4.1.6 ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO

Cada Unidade Didática deverá ser acompanhada por atividades que


sistematizem e retomem as ações de linguagem trabalhadas e que possam ser
utilizadas para avaliar a aprendizagem do aluno. O procedimento ou modo de
organização da proposta de trabalho dependerá das atividades. Poderão ser
elaborados exercícios, pesquisas, projetos, produção de textos etc., podendo
ser também uma importante extensão da Unidade.

4.2 SELEÇÃO DE MATERIAIS AUTÊNTICOS

Os materiais a serem utilizados no desenvolvimento das atividades deverão


ser, preferencialmente, materiais autênticos, ou seja, materiais que circulam
nos espaços reais de uso da língua portuguesa. Embora a autenticidade seja
sempre relativa, visto que normalmente deslocamos os materiais de seus
ambientes de uso e os levamos para a sala de aula, ainda assim são
representativos de experiências situadas e reais de interação e comunicação,
nas quais os sujeitos agem através da língua.

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São exemplos de materiais autênticos: vídeos e áudios gravados da TV, Rádio
ou internet, textos de livros, jornais, revistas, internet, guia turístico, cardápio,
dentre outros.

Todos os materiais utilizados na elaboração das Unidades Didáticas devem


estar devidamente referenciados, ou seja, as fontes das quais foram retirados
precisam ser descritas, com o máximo de detalhes possível. Assim, textos,
fotografias, desenhos, imagens em geral, músicas, áudios, filmes, entre outros,
devem apresentar os dados de onde foram retirados e os seus autores, caso
haja.

Para orientar a elaboração dessas referências, cada Equipe Técnica deve


tomar como base as normas de seu país, ou seja, aquelas utilizadas em
publicações em geral, em materiais didáticos, sites da internet etc.

4.3 TEMPO PEDAGÓGICO

O tempo pedagógico representa a duração, em minutos e horas, destinada à


realização das atividades programadas em uma determinada Unidade Didática.
Para assegurar, então, que haja equilíbrio e coerência entre as Unidades de
um mesmo conjunto (Ex.: Moçambique), é necessário que estas tenham o
mesmo tempo pedagógico planejado. Como já apresentado na seção 2.3 deste
Manual, o tempo estimado para cada Unidade Didática é de aproximadamente
2 (duas) horas.

No entanto, embora tenhamos que assegurar esse equilibrio entre as


Unidades, reconhecemos que a realização concreta de cada experiência de
desenvolvimento das atividades em sala de aula serão influenciadas por
diferentes fatores como, por exemplo, o ritmo de aprendizagem dos alunos,
que poderá alterar a duração das aulas.

Em relação às atividades de cada Unidade Didática, o tempo pedagógico


refere-se ao equilíbrio das experiências de uso da língua e a como estas
experiências estão relacionadas do ponto de vista de sua duração. Assim, não
se deve, por exemplo, realizar a leitura de um texto em uma hora e destinar
dez minutos apenas para se produzir um texto opinativo sobre o tema tratado.

4.4 COERÊNCIA E EQUILÍBRIO ENTRE ATIVIDADES E UNIDADES

As atividades que compõem uma Unidade Didática devem ser coerentes e


manter o equilíbrio temático e pedagógico umas em relação às outras. Isto é,
deve-se assegurar que as experiências de uso da linguagem por ela
desencadeadas possam relacionar-se e complementar-se, como, por exemplo,
quando lemos um texto e depois falamos sobre ele, ouvimos o que os outros
têm a dizer, escrevemos uma síntese etc.

Do mesmo modo, deve haver coerência e equilíbrio entre as Unidades


Didáticas, no sentido de que devem apresentar uma carga horária compatível
entre si, com o intuito de assegurar a composição de diferentes percursos de

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ensino da língua. Além disso, há a necessidade de se manter a coerência de
conceitos, princípios e abordagem pedagógica, já que, juntas, as Unidades são
representativas das experiências de ensino-aprendizagem em uma das
variedades do português privilegiadas no Portal.

5. ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO

São atribuições da Equipe Técnica:

- Estabelecer uma equipe permanente de trabalho para a produção de


Unidades Didáticas a partir das orientações da Reunião Técnica com a Equipe
Assessora Central;

- gerir a produção dos materiais, considerando a filosofia do Portal contida


neste Manual;

- fazer a avaliação preliminar dos materiais elaborados;

- fazer a articulação com a Equipe Assessora Central para a avaliação final e a


disponibilizacão dos materiais didáticos no PdPLE;

- estar em contato permanente com a Equipe Assessora Central e com a


Comissão Nacional (CN) do respectivo país.

6. REFERÊNCIAS

BRASIL. Manual do examinando do Exame Celpe-Bras . Brasília: MEC, 2011.


Disponível em: <
http://download.inep.gov.br/outras_acoes/celpe_bras/manual/2012/manual_exa
minando_celpebras.pdf>. Acesso em: 26 set. 2012.

CASTILHO, A. T. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Editora


Contexto, 1998.

CLARK, H. Language use. In: CLARK, H. Using language. Cambridge: CUP,


1996, p. 3-25. Cadernos de Traduação do Instituto de Letras da UFRGS, 9,
2000, p. 49-71.

CONSELHO da EUROPA. Quadro Europeu Comum de Referência para as


Línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação (sigla: QECR), Edições ASA, Porto,
2001. Disponível em:
<http://www.asa.pt/downloads/Quadro_Europeu_001_072.pdf>.

7. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

ALMEIDA FILHO, J.C.P. O ensino de português como língua não-materna:


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www.museudalinguaportuguesa.org.br>. Acesso em: dez. 2011.

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_______. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do


ensino fundamental: língua estrangeira / Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC, 1998.

_______. Orientações curriculares para o ensino médio / Secretária de


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FORTES, M. S. Uma compreensão etnometodológica do trabalho de fazer ser


membro na fala-em-interação de entrevista de proficiência oral em português
como língua adicional. 2009. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.

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de Outras Línguas: reflexões e contribuições. Londrina : EDUEL, 2009.

FURTOSO, V. B. Interface entre avaliação e ensino-aprendizagem: desafios na


formação de professores. In: DURÃO, A. B. A. B.; ANDRADE, O. G.; REIS, S.
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Estadual Paulista, São José do Rio Preto, 2011. Disponível em: <
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independente no país de acolhimento, ANQ, DGIDC, IEFP. Lisboa, 2009.
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MENDES, E. O português como língua de mediação cultural: por uma


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livros didáticos: uma experiência no contexto de formação de professores de
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______. O exame Celpe-Bras e a proficiência do professor de português para


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______. Uma análise panorâmica de livros didáticos de português do Brasil


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SCHLATTER, M. et al. Avaliação de desempenho e os conceitos de validade,


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contexto do vestibular 2005: a avaliação em perspectiva. Porto alegre:
UFRGS, 2005. p. 11 – 35.

SCHOFFEN, J. R. Gêneros do Discurso e Parâmetros de Avaliação de


Proficiência em Português como Língua Estrangeira no Exame Celpe-Bras.
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Grande do Sul, Porto Alegre. 2009. Disponível em: <
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SERRANI, S. O professor de língua como mediador cultural. In: SERRANI, S.


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SP: Pontes, 2005, p.15-27.

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português língua estrangeira. Campinas/SP: Pontes, 2011. P. 251-270.

8. APÊNDICES

19
APÊNDICE 1

UNIDADE DIDÁTICA: Apresentação

SITUAÇÃO DE USO
Apresentar-se e apresentar alguém
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Identificar as informações principais num texto poético curto.
- Apresentar formas alternativas para expressar as mesmas ideias.
- Localizar países e regiões em mapas.
- Fazer a sua apresentação e a de um colega oralmente e por escrito.
ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO
Observe a imagem e responda às perguntas:

O que imagina quando vê esta imagem?


Ela é parecida com alguma paisagem do seu país?
BLOCO DE ATIVIDADES
1. Clique e oiça o texto.
2. Identifique as seguintes informações do texto: nome, naturalidade, nacionalidade e
profissão.
3. Agora, leia o texto:
(Poema gravado)
Eu chamo-me João Tembe
Sou do sul do meu país
Sou do mar, lá da Catembe
Na vida, já muito fiz.

Moçambique é o meu país


Professor a profissão
A trabalhar já muito fiz
P´ra desenvolver minha Nação.
4. As expressões abaixo podem ser ditas de outras formas na oralidade. Experimente dizer
essas ideias de outras formas:
Eu chamo-me
Sou do sul;
Moçambique é o meu país
Professor a profissão

20
5. Qual é a profissão indicada no texto? E a sua profissão, qual é? Dê exemplos de outras
profissões.
6. De que país é João Tembe? Qual é, então, a sua nacionalidade? E a sua, qual é?
7. Com base nos mapas a seguir, indique:

- Onde fica o país de João Tembe?


- E a região de onde ele é natural?

8. Agora, é a sua vez de escrever. Produza um pequeno texto para se apresentar aos seus
colegas.

EXTENSÕES DA UNIDADE
1. Preste atenção às seguintes formas:
Verbo “ser” + nacionalidade
+ género
+ profissão
Verbo “ser” de + naturalidade
Verbo “estar” em + país
+ região
- Escreva frases que ilustrem cada forma acima apresentada.
2. Com base nos dados de um colega, prepare a sua apresentação por escrito.
3. Escreva um pequeno texto sobre a localização do seu país e da sua região.
ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO
1. Preencha o formulário de identificação e escreva um pequeno texto com base nas suas
informações.
Ficha de inscrição – Curso de Português
Nome: ………………………………… Apelido:………………………….
Género: ……………………………………
Data nascimento: ……/……/……
Nacionalidade: ……………………………………………………………..
Naturalidade: ……………………………………………………………….
Profissão: …………………………………………………………………...
Telefone: ……………………………………………………………………
E-mail: ……………………………………………………………

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Texto

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APÊNDICE 2

UNIDADE DIDÁTICA: Buscando emprego

SITUAÇÃO DE USO
Candidatar-se a uma vaga de emprego.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Ler e analisar anúncios de emprego.
- Familiarizar-se com a identificação e aprender a produzir o gênero “currículo”.
- Produzir texto para concorrer a uma vaga de emprego.
ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO

Padraig Shanahan Dados


Irlandês, casado, 29 anos. pessoais e
R.: Arlindo Fernandes, 221 – Centro, Garça - SP informações
Telefone: (14) 3441.1234 para contato.
Vaga Email: pshanahan@rotimeio.com.br

desejada.
Objetivos
Gerência de eletromecânica.

Formação
Faculdade de Tecnologia de Limerick (1996 –
2000) Experiência
 Superior completo - Engenharia
mecânica
profissional, em
Listar cursos ordem retroativa
de graduação e Experiência (do emprego atual
Gerente (1998 – 2006)
pós - Shanahan Engenharia (Newtown, Clarina -
para o primeiro
Irlanda) emprego).
graduação. Caso
 Dirigi empresa familiar por oito anos.
não tenha
Estagiário (1997 – 1998)
cursado, citar Kildimo Engenharia (Avenida Kildimo, 131)
onde concluiu o
Qualificações
Ensino Médio. Idiomas Listar idiomas
 Fluente em português. que fala e
 Inglês, língua materna.
Informática cursos
 Microsoft Office. relevantes.

Leia o texto e analise os tópicos que são importantes na elaboração do currículo apresentado.
Você conhece outros tipos de currículo?
Troque experiências com seus colegas ou pesquise outros formatos na internet.

BLOCO DE ATIVIDADES

23
Atividade 1

a) Observe o anúncio abaixo:

PROFESSOR DE PORTUGUÊS - MACAU


Se você fala português fluentemente, gosta de
se relacionar com pessoas e conhecer outros
lugares, esta é a sua chance! Estamos
contratando assistente de professor de
português para realizar trabalho temporário em
Macau. Entre em contato com Lin:

Caixa Postal 79 – Fortaleza – CE, Brasil.

b) Agora, leia a carta resposta do candidato:

Garça, 24 de outubro de 2007.

Cara Lin,

Eu estou escrevendo em resposta a seu anúncio publicado no jornal


de hoje sobre trabalho temporário como assistente de professor em Macau.
Estudo português há cinco anos, gosto de trabalhar com pessoas, sou bastante
fluente e estou muito interessado nessa vaga, mas antes de me candidatar, eu
gostaria de saber qual é a duração exata deste emprego e qual será o salário.
Eu também gostaria de dizer que estarei disponível para entrevista somente no
período noturno. Aguardo seu contato.

Atenciosamente,
Padraig Shanahan.

c) Depois da leitura dos textos, responda às perguntas:

A carta resposta contempla adequadamente as informações do anúncio? Por quê?


A carta está adequada ao nível de formalidade exigido na situação? Explique.
Em seu país, os anúncios de emprego e as cartas resposta são produzidos do mesmo
modo? Comente.

EXTENSÕES DA UNIDADE

24
Você viu o seguinte anúncio no jornal e ficou muito interessado, mas gostaria de ter mais
informações a respeito da vaga. Leia, atentamente, o anúncio abaixo e as anotações que
você fez.

GUIA TURÍSTICO
Você ama o Alaska, fala português (e inglês)
 duração?
fluentemente, e está disponível para realizar
 horas de
trabalho temporário de curto prazo no
trabalho?
próximo verão? Nós o treinaremos para ser um  salário?
guia turístico. É um trabalho muito divertido e  disponível
paga-se bem! Se tiver interesse, entre em para
contato com Mary: entrevista –
somente pela
Caixa Postal 180 – São Paulo – SP, Brasil.
manhã.

Agora, escreva uma carta:

a) dizendo que você tem o perfil para a vaga;


b) pedindo mais informações como sugerido nas anotações.

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ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

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Agora, escreva seu currículo.

CURRÍCULO
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APÊNDICE 3

UNIDADE DIDÁTICA: Atividade física e sedentarismo.

SITUAÇÃO DE USO
Estimular pessoas a combaterem o sedentarismo e os maus hábitos alimentares.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreender textos que incentivam para a mudança de hábitos alimentares e para a
prática de desporto.
- Produzir um texto de incentivo para a prática de atividade física.
ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO
Observe a imagem e responda às questões:

O que é que esta imagem lhe sugere?


Na sua opinião, qual a importância da atividade física no bem estar das pessoas?

BLOCO DE ATIVIDADES
Atividade 1
- Consulte o texto a seguir, sobre saúde e sedentarismo:

Não fique parado, todos os passos contam

Mexa-se tem como objectivo promover a prática de actividade física moderada, de forma
regular, tornando-a numa atitude quotidiana para a maioria das pessoas.

Mobilizar a população sedentária para incluir a Actividade Física nas rotinas diárias;
Aumentar o conhecimento dos benefícios na saúde;
Aumentar o conhecimento público de que a prática de Actividade Física regular é um
comportamento de saúde;
Aumentar o conhecimento de que todas as pessoas, independentemente da idade ou
estatuto sócio-económico, podem e devem realizar regularmente actividade física
adaptada às suas condições de vida;
Aumentar o conhecimento de que se pode começar ou recomeçar a prática em qualquer
idade;

27
Autonomizar os cidadãos para a actividade física, através de disseminação de
informação/educação;

Sozinho, na sua comunidade ou no seu local de trabalho, junte-se a este movimento para a
saúde e qualidade de vida. Coloque a actividade física na ordem do dia.

Organize: caminhadas, debates, jornadas, seminários, aulas de aeróbica ou outros eventos que
façam mexer a sua família, os seus amigos, os seus colegas de trabalho.

Como organizar: faça uma lista das pessoas interessadas. Combine um primeiro encontro para
as dividir por áreas de interesse. Cada um deve fazer a sua auto-avaliação e tomar consciência
por que razão quer mudar de hábitos alimentares

Desta forma, estará a contribuir para um país melhor. Envie-nos as suas actividades para que
possamos divulgar e incentivar outros a começar!

Contacte-nos atr avés do Mexa-se. É muito importante aumentar a consciência de que ser
activo dá mais vitalidade, alegria e qualidade à vida de cada um de nós.

(Fonte: http://mexa-se.idesporto.pt. Adaptado.)

Atividade 2
- A partir das informações lidas, elabore um texto para convidar pessoas a realizarem as
atividades físicas sugeridas, a ser enviado para o endereço eletrónico indicado.

-Preste atenção:
Expressar opinião: verbos de opinião com ocorrência de indicativo e conjuntivo (ex:julgar).
Sugerir: sugerir +Vconj. É melhor +Vinfinitivo.
Incentivar: Verbos no imperativo.
Expressar finalidade: frases finais (para que +Vconjuntivo).
O uso do Futuro do indicativo.

Atividade 3
- Ajude a dar visibilidade a esta ideia:
Utilize e selecione rótulos, caixas, marcadores de livros, sacos de plástico, garrafas de
água, calendários, balcões de exposição, ou outros materiais que ajudem a passar esta
mensagem. Escreva e apresente mais sugestões.

EXTENSÕES DA UNIDADE
Seja mais ativo, seja feliz!

Escreva um diário sobre o que gostava de mudar na sua vida (inclusive os seus hábitos
alimentares). Use como apoio as seguintes perguntas:

1. Como é que vai passar à ação para se tornar mais ativo?


2. O que vai mudar na sua vida?
3. Que atividade física/desporto vai realizar?
4.
ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO
Discuta com os seus colegas sobre as dificuldades de mudança de hábitos. Depois, elabore um
pequeno relatório sobre os resultados da discussão.

28

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