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Iniciação Esportiva Universal PDF
Iniciação Esportiva Universal PDF
FÍSICA
SCHRUBER, Juliano Rodrigues
AFONSO, Carlos Alberto
Resumo
Introdução
Referencial Teórico
Iniciação esportiva
Fase
Aproxima
ção/
Integração
Fase
Especia-
lização
perseguição, estafetas, jogos relevos, dentre outros. Já com crianças de 8-10 anos, pode-se
começar a desenvolver jogos coletivos, através de pequenos jogos (reduzidos), jogos de
iniciação, grandes jogos e em alguns casos, jogos pré-desportivos. É importante ressaltar que
o processo de ensino-aprendizagem-treinamento das capacidades físicas nesta fase, deve,
impreterivelmente, estar adequado ao nível de desenvolvimento e de experiência da criança,
respeitando o que Greco & Benda (apud MARTIN, 1991) denomina de “fases sensíveis”, as
quais hoje não têm a confirmação cientifica da sua real abrangência.
A fase de orientação que se inicia por volta dos 11-12 anos e abrange até os 13-14
anos. A freqüência recomendada é de 3 encontros semanais, com duração média de 60 a 90
minutos cada. Segundo Greco & Benda (1998), é neste momento que começa a ocorrer a
automatização de grande parte dos movimentos, liberando a atenção do praticante para a
percepção de outros estímulos que ocorrem, simultaneamente, à ação que está sendo
realizada. Partindo do nível de rendimento alcançado na fase anterior, deve-se procurar o
desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades físicas e técnicas. Aqui, é importante
destacar que se deve ter como um dos objetivos a iniciação técnica: o gesto do esporte em
sua forma global, ações motoras gerais que servem para a solução de tarefas esportivas
(porém, sem realizar treinamento pelas técnicas das diferentes disciplinas esportivas),
observando quais são as exigências que se apresentam em cada um desses objetivos. Aqui o
jogo em qualquer forma de organização (jogos de iniciação, pré-desportivos, grandes jogos,
jogo recreativo, entre outros), tem um sentido recreativo, porém possui um alto valor
educativo, pois serão estabelecidas as bases para uma “ação inteligente”.
Fase de direção por volta dos 13-14 anos e abrange os 15-16 anos. Pode-se começar
com o aperfeiçoamento e a especialização técnica em uma modalidade desportiva. É
importante destacar a necessidade de que o jovem realize e participe de duas ou três
modalidades esportivas, preferentemente complementares, ou seja, daquelas nas quais não
existam fatores que possam interferir no processo de transferência de técnica. Destacamos a
importância do processo de ensino-aprendizagem-treinamento, onde varias modalidades
esportivas sejam oferecidas à criança, e não a “escolinha” de um único esporte ou atividade
repetitiva nas “temporadas” ou na aula de educação física formal que levam à especialização
precoce e não permitem concretizar o princípio da “variabilidade da prática”, conceito que é
de fundamental importância para o desenvolvimento de habilidades motoras e do treinamento
técnico-tático. Dentro das atividades educacionais ma escola, o esporte deve ser orientado
para a participação, a integração e a sociabilização. Cabe ao clube a incorporação dos jovens
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com talento para a formação das categorias de base que são inerentes aos esportes por ele
incentivados.
Metodologia
Lutas 06
Corporeidade 01
Esportes coletivos 06
Desenvolvimento Motor 04
Esportes individuais 04
Esportes cognitivos 03
recreação 01
Freire E Scaglia (2003) colocam, um dos problemas mais graves que se perpetuam na
disciplina de educação física é a insuficiente definição dos conhecimentos que devem ser
desenvolvidos por ela junto aos alunos. Os professores sentem muita dificuldade em
responder perguntas tais como: “O que a educação física ensina na primeira série(ou na
segunda...)?”. Os temas e subtemas, vinculados os seus respectivos conteúdos, podem
informar adequadamente ais professores, aos alunos, aos dirigentes, aos país.
A terceira pergunta foi relacionada quanto à seleção e ao planejamento das aulas, ou
seja, de que maneira o professor planeja sua aula e como a seleciona. Com isso, constato-se
que as aulas seguem uma progressão pedagógica fazendo com que o aluno receba o
conhecimento e trabalhe suas aptidões físicas, sem interferência do meio.
Os dados coletados mostram que 41% dos professores pesquisados planejam suas
aulas de acordo com a necessidade e interesse dos alunos. Um dos professores deu a seguinte
resposta: “planejo junto com os alunos, vendo as necessidades deles seleciono as atividades e
eles escolhem na medida do possível”. Apenas 29% realizam um planejamento semestral e
dedicam-se ao planejamento semanal, uma vez por semana, sendo sempre as quartas-feiras à
tarde, pois são os dias nos quais os professores permanecem nas escolas sem ministrar aulas
apenas para estudar e planejar suas aulas. Outros 29% não planejam suas aulas
adequadamente, tendo varias respostas que não condizem com que foi perguntado. Um
professor repondeu: “planejo minhas aulas de acordo com o material que tenho no dia”. 1%
realiza seu planejamento, analisando a idade e adequando os conteúdos à faixa etária
buscando um enriquecer gradativamente seu acervo motor.
Na educação física Gallahue & Ozmun (2002) falam em Propor atividades que estejam
ao nível de maturação e desenvolvimento da criança. Reforço das atividades positivas da
criança. Sempre sugerir atividades que estimulem o desenvolvimento dos dois lados do corpo
(lateralidade).
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Na quarta pergunta teve como objetivo saber qual a opinião dos professores, em
relação à idade que a criança deve iniciar sua vida esportiva. Assim compreende-se o porquê
da existência da iniciação esportiva precoce que, segundo Greco & Benda (1998), Gallahue &
Ozmun (2002), Freire (1998) e Santana(2003), prejudica a formação das crianças.
Percebemos que 41% dos professores acham que a criança deve iniciar sua vida
esportiva com 10 anos, 17% responderam que com 09 anos seria uma faixa etária adequada,
pois, segundo uma resposta de um professor “com nove anos a criança está um pouco mais
madura psicologicamente e aceita bem as regras”, 11% dos professores responderam que a
iniciação esportiva se da aos 6 anos, 11% responderam que devesse iniciar a pratica
desportiva com 8 anos, 5% responderam com 7 anos e apenas 5 % com 12 anos.
Segundo Greco & Benda (1998) as faixas etárias, o ensino-aprendizagem-treinamento
deve ser administrada conforme a idade e o nível de experiência motora. A ação do processo
de ensino-aprendizagem-treinamento deveria ser voluntária, não atropelando outros possíveis
interesses. Esta fase tem uma duração de 3 a 6 anos, e se inicia, geralmente, aos 5/6 anos.
A quinta pergunta se refere a qual metodologia de ensino que os profissionais utilizam
durante as suas aulas para a criança iniciar sua vida esportiva, com isso entenderemos as
maneiras que são utilizadas as metodologias propostas praticamente de forma a adequadar a
realidade da escola e condizendo com o nível maturacional e psicológico do aluno.
Os dados nos mostram que 52% utilizam a metodologia humanista ou “linha critico
social” em suas aulas, 22% utilizam a metodologia tecnicista ou analítica, 21% não utilizam
nenhuma forma de metodologia em suas aulas. 5% fazem um misto das metodologias
existentes na educação física.
Segundo Hurtado (1988) Método de ensino é o conjunto de procedimentos lógicos e
psicologicamente ordenados, de que se vale o professor para levar o educando a elaborar
conhecimentos, adquirir técnicas ou habilidades e a incorporar atitudes ideais.
A sexta pergunta teve como objetivo averiguar se os professores conhecem a
metodologia da Iniciação Esportiva Universal (GRECO & BENDA, 1998). O maior interesse
foi verificar se a literatura estudada é aplicada nas escolas atualmente.
Descobrimos que 95% dos professores nunca ouviram falar da metodologia estudada e
que apenas 5% conhecem a metodologia e aplicam em suas aulas.
GRECO & BENDA (1998) apresentam uma nova metodologia avançada, diferente e,
talvez, polemica. Que têm por objetivo a conscientização do professor e do aluno, da
importância da pratica desportiva, tornando o individuo capaz de compreender e aprender a
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Conclusão
REFERÊNCIAS
FREIRE, B. JOÃO; SCAGLIA, J. ALCIDES; Educação como pratica corporal. São Paulo:
Scipione, 2003.
GRAÇA, AMÂNDIO; Os como e os quandos no ensino dos jogos. Revista portuguesa dos
jogos desportivos. Universidade do Porto, 1995.