Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Antropometria
Guilherme
T.
Araújo,
Me,
MBA,
MD
1.
Introdução
A
Nutrologia,
assim
como
todas
áreas
médicas,
se
baseia
na
anamnese
e
exame
físico,
lançando
mão
eventualmente
de
exames
laboratoriais
para
complemento
do
diagnóstico.
Uma
parte
especial
do
exame
físico
da
Nutrologia
é
a
antropometria.
A
antropometria
não
deve
ser
entendida
como
uma
simples
ação
de
pesar
e
medir,
mas,
sobretudo,
como
uma
atitude
de
vigilância.
Isso
significa
ter
um
olhar
atento
para
o
estado
nutricional,
permitindo
uma
ação
precoce,
quando
constatada
alguma
alteração.
Não
se
pode
esquecer
de
que
essas
medidas
irão
subsidiar
ações
voltadas
para
a
promoção
e
assistência
à
saúde
tanto
individual
quanto
coletivamente.
2. Peso
Apesar
de
ser
uma
das
medidas
mais
simples
de
ser
pesquisada
ainda
é
excessivamente
negligenciada
pelos
profissionais
da
saúde.
Em
um
estudo
multicêntrico
brasileiro
realizado
em
12
estados
e
o
Distrito
Federal,
revelou
que
apenas
15,1%
dos
prontuários
possuíam
o
registro
de
peso
do
paciente,
mesmo
havendo
uma
balança
a
menos
de
50
m
do
leito
dos
pacientes
avaliados.
A
mensuração
do
peso
é
feito
através
de
uma
balança
calibrada,
preferencialmente
por
um
avaliador
treinado,
pela
manhã,
em
jejum
e
com
a
bexiga
vazia,
utilizando
o
mínimo
de
roupa
com
o
paciente
permanecendo
estático
em
pé
ou
deitado.
Algumas definições de peso são importantes para a anamnese nutrológica, a citar:
• Peso
atual:
é
aquele
medido
no
momento
da
avaliação,
sendo
determinado
em
balanças;
• Peso
habitual
(usual):
é
definido
como
aquele
"normal"
que
o
indivíduo
apresenta,
quando
considerado
hígido
e
excercendo
suas
atividades
usuais.
Em
geral,
é
obtido
recorrendo-‐se
à
memória
do
paciente:
“qual
o
seu
peso
antes
de
adoecer?”
• Peso
ideal:
são
valores
subjetivos
ideais
de
peso,
de
acordo
com
a
estrutura,
gênero
e
idade.
Por
sua
vez,
podem
ser
subdivididos
em:
o Peso
ideal
mínimo
=
(altura)2
X
19
para
mulheres
e
x
20
para
homens;
o Peso
ideal
médio
=
(altura)2
x
21,5
para
mulheres
e
x
22,5
para
homens;
o Peso
ideal
máximo
=
(altura)2
x
24
para
mulheres
e
x
25
para
homens.
De
todos
os
dados
utilizados
para
a
avaliação
do
estado
nutricional,
aquele
com
maior
acurácia
é
o
percentual
de
peso
perdido
não
intencionalmente,
calculado
da
seguinte
forma:
(𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑢𝑠𝑢𝑎𝑙 − 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙) 𝑥 100
% 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑖𝑑𝑜 =
𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑢𝑠𝑢𝑎𝑙
Relacionando
o
%
de
peso
perdido
e
o
tempo
com
o
que
ocorreu
podemos
classifica-‐lo
como
perda
ponderal
significativa,
de
acordo
com
a
tabela
1.
Toda
perda
ponderal
significativa
deve
ter
sua
etiologia
investigada
e
algum
tipo
de
terapia
nutrologica
instituído.
Tabela
1:
Perda
de
peso
significativa
em
relação
ao
tempo
Tempo
Perda
significativa
de
peso
(%)
Perda
grave
de
peso
(%)
1
semana
1
a
2
>
2
1
mês
5
>
5
3
meses
7,5
>
7,5
6
meses
10
>
10
Blackburn,
G.L.
&
Bistrian,
B.R.,
1977
Tem
caído,
cada
vez
mais,
em
desuso
o
termo
peso
ajustado,
que
se
trata
de
correção
do
peso
quando
este
for
inferior
a
95%
ou
superior
a
115%.
O
peso
ajustado
é
calculado
da
seguinte
forma:
Peso
ajustado
=
(peso
atual
–
peso
ideal)
x
0,25
+
peso
ideal
3.
Estatura
Estatura
é
definida
como
o
tamanho
ou
altura
de
um
ser
humano.
Sua
medida
deve
ser
feita,
preferencialmente,
de
forma
direta
através
de
um
estadiômetro.
O
método
para
medição
da
estatura
deve
obedecer
as
seguintes
etapas:
1. o
paciente
deve
permanecer
de
pé,
ereto,
com
os
braços
estendidos
ao
longo
do
corpo,
a
cabeça
erguida,
olhando
para
um
ponto
fixo
na
altura
dos
olhos;
2. com
os
calcanhares,
ombros
e
nádegas
em
contato
com
o
antropômetro/parede;
3. com
os
ossos
internos
dos
calcanhares
se
tocando,
bem
como
a
parte
interna
de
ambos
os
joelhos;
os
pés
unidos
mostram
um
ângulo
reto
com
as
pernas;
4. abaixar
a
parte
móvel
do
equipamento,
fixando-‐a
contra
a
cabeça,
com
pressão
suficiente
para
comprimir
o
cabelo.
Retirar
o
paciente,
quando
tiver
certeza
de
que
o
mesmo
não
se
moveu;
5. realizar
a
leitura
da
estatura,
sem
soltar
a
parte
móvel
do
equipamento.
É
importante
ressaltar
que
após
os
40
anos
de
idade
ocorre
uma
redução
da
estatura
de
1,0
a
2,5
cm
por
década,
decorrentes
da
redução
dos
discos
intervertebrais,
achatamento
das
vertebras
e
acentuação
da
cifose
dorsal,
lordose
e
escoliose.
Munidos
das
medidas
de
peso
e
estatura
podemos
realizar
o
cálculo
do
IMC
através
da
seguinte
fórmula:
𝑝𝑒𝑠𝑜
𝐼𝑀𝐶 = !𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎!
O
IMC
possui
uma
alta
correlação
com
mortalidade
(como
demonstrado
na
figura
1)
e
peso
(r:
0,8),
porém
baixa
correlação
com
estatura
(r:
0,0
a
0,2).
Figura
1:
Relação
entre
IMC
e
mortalidade
Apesar
da
medida
do
IMC
ser
prático
e
de
fácil
realização,
além
de
se
correlacionar
bem
com
a
gordura
corporal
total
em
adultos,
ele
não
considera
a
distribuição
desta
gordura
corporal
(que
está
mais
associado
à
risco
cardiovascular)
e
não
distingui
a
composição
corporal,
podendo
dar
falsos
diagnósticos
de
sobrepeso
(Figura
2).
Figura
2:
Limitação
do
uso
de
IMC,
por
não
levar
em
consideração
composição
corporal
A tabela 2 demonstra a classificação do estado nutricional segundo os valores de IMC.
5.
Circunferências
Para medida das circunferências é importante se atentar para alguns aspectos, tais como:
A
medida
das
circunferências
podem
ser
uteis
para
o
diagnóstico
do
estado
nutricional.
As
mais
utilizadas
são:
• Circunferência
braquial:
Manter
o
braço
não
dominante
formando
um
ângulo
de
90
graus.
Palpar
a
extremidade
da
proeminência
do
olecrano
e
da
ulna,
marcando
esses
pontos
com
a
caneta.
Com
a
fita
métrica
medir
a
distância
entre
os
dois
pontos,
marcando
um
ponto
médio.
Enfim,
contornar
o
braço
com
a
fita
métrica
inelastica
na
altura
do
ponto
médio
de
forma
que
a
fita
fique
aderida
à
pele,
mas
não
pressione
os
tecidos
moles.
Registra-‐se
o
valor
em
cm
e
mm.
(Figura
3)
• Circunferência
da
cintura:
é
medida
no
ponto
médio
entre
o
rebordo
costal
inferior
e
a
crista
ilíaca
ântero-‐superior.
Sua
medida
está
altamente
associado
ao
risco
cardiovascular,
sendo
considerado
como
normalidade
valores
menores
que
94
cm
para
homens
e
80
cm
para
mulheres.
(Figura
4)
• Circunferência
do
quadril:
é
considerada
a
maior
medida
passando-‐se
pelos
trocanteres.
Já
foi
muito
utilizada
para
a
realização
da
relação
cintura/quadril,
que
possui
consistente
associação
com
risco
cardiovascular
(valores
de
normalidade:
RCQ
≤
0,95
em
homens
e
≤
0,85
em
mulheres),
porém
vem
deixando
de
ser
usada,
uma
vez
que
a
medida
da
circunferência
da
cintura
tem
demonstrado
uma
correlação
mais
fidedigna.
• Circunferência
da
panturrilha:
A medida deverá ser realizada na perna esquerda,
com uma fita métrica inelástica, na sua parte mais protuberante, com o paciente
com a perna dobrada formando um angulo de 90 graus com o joelho. De acordo
com a OMS, a circunferência da panturrilha é aquela que fornece a medida mais
sensível da massa muscular nos idosos. Esta medida indica alterações na massa
magra que ocorrem com a idade e com o decréscimo na atividade física. É
particularmente recomendada na avaliação nutricional de pacientes acamados.
Deverá ser considerada adequada a circunferência igual ou superior a 31 cm para
homens e mulheres.
Medida
do
contorno
6. Dobras cutâneas
Figura
5:
Diversos
modelos
de
adipômetros
utilizados
Para
a
medida
correta
das
dobras
cutâneas
é
importante
levar
em
consideração:
ü Ser
realizado
por
profissionais
treinados;
ü Repetir
o
procedimento
três
vezes,
utilizando
o
valor
médio
das
medidas;
ü O
paciente
deve
estar
despido
no
local
da
medida;
ü Em
pacientes
grandes
obesos
ou
edemaciados
os
valores
perdem
confiabilidade;
ü Os
dados
são
melhor
avaliados
em
série,
perdendo
importância
a
avaliação
pontual;
ü Os
aparelhos
devem
estar
calibrados
e
exercer
uma
pressão
de
10
g/mm2;
ü Preferencialmente
o
lado
avaliado
deve
ser
o
não
dominante.
Figura
6:
Método
para
medida
da
prega
cutânea
Mais
de
20
locais
são
descritos
para
medida
das
pregas
cutâneas.
A
seguir
citaremos
os
mais
comumente
utilizados
(Figura
7):
A.
B.
C.
D.
Figura
7:
Pontos
para
medidas
das
pregas
cutâneas
(PC).
A.
PC
tricipital;
B.
PC
bicipital;
C.
PC
subescapular;
D.
PC
supra-‐ilíaca
7. Estimativas
7.1. Altura
Para
a
estimativa
da
altura
é
preciso
conhecer
a
altura
do
joelho,
envergadura
ou
meia-‐
envergadura,
demonstrados
na
figura
8.
C.
A.
B.
Figura
8:
A.
Medida
da
altura
do
joelho
realizada
mantendo-‐se
do
joelho
fletido
em
90°
com
uma
régua
especial;
B.
A
envergadura
representa
a
estatura
de
um
adulto
com
margem
de
erro
de
±10%;
C.
A
meia
envergadura
pode
ser
utilizada
na
fórmula
demonstrada
na
tabela
4,
em
pacientes
>
de
65
anos.
Tabela
3:
Estimativa
de
estatura
(E)
levando
em
consideração
a
altura
do
joelho
(AJ)
Idade
/
Sexo
/
Etnia
Equação
MULHERES
NEGRAS
06
a
18
anos
E
=
46,59
+
(2,02
x
AJ)
19
a
60
anos
E
=
68,10
+
(1,86
x
AJ)
–
(0,06
x
idade)
Mais
de
60
anos
E
=
58,72
+
(1,96
x
AJ)
BRANCAS
06
a
18
anos
E
=
43,21
+
(2,14
x
AJ)
19
a
60
anos
E
=
70,25
+
(1,87
x
AJ)
–
(0,06
x
idade)
Mais
de
60
anos
E
=
75,00
+
(1,91
x
AJ)
–
(0,17
x
idade)
HOMENS
NEGROS
06
a
18
anos
E
=
39,60
+
(2,18
x
AJ)
19
a
60
anos
E
=
73,42
+
(1,79
x
AJ)
Mais
de
60
anos
E
=
95,79
+
(1,37
x
AJ)
BRANCOS
06
a
18
anos
E
=
40,54
+
(2,22
x
AJ)
19
a
60
anos
E
=
71,85
+
(1,88
x
AJ)
Mais
de
60
anos
E
=
59,01
+
(2,08
x
AJ)
Chumlea
WC,
1985
e
1994
Tabela
4:
Estimativa
da
estatura
levando
em
consideração
a
meia
envergadura
em
pacientes
acima
de
65
anos
Homens
Estatura
(cm)
=
77,821
+
(-‐0,215
x
idade§)
+
(1,132
x
meia
envergadura)
Mulheres
Estatura
(cm)
=
88,854
+
(-‐0,692
x
idade§)
+
(0,899
x
meia
envergadura)
§
idade:
1
=
65
a
69
anos
4
=
≥ 80
anos
Weinbrenner
T,
2006
7.2. Peso
Tabela
5b:
Equações
sugeridas
para
estimativa
de
peso
Sexo
Feminino
Negro
19
a
59
anos
Peso
=
(AJ
x
1,24)
+
(CB
x
2,97)
–
82,48
60
a
80
anos
Peso
=
(AJ
x
1,50)
+
(CB
x
2,58)
–
84,22
Branco
19
a
59
anos
Peso
=
(AJ
x
1,01)
+
(CB
x
2,81)
–
66,04
60
a
80
anos
Peso
=
(AJ
x
1,09)
+
(CB
x
2,68)
–
65,51
Sexo
Masculino
Negro
19
a
59
anos
Peso
=
(AJ
x
1,09)
+
(CB
x
3,14)
–
83,72
60
a
80
anos
Peso
=
(AJ
x
0,44)
+
(CB
x
2,86)
–
39,21
Branco
19
a
59
anos
Peso
=
(AJ
x
1,19)
+
(CB
x
3,14)
–
86,82
60
a
80
anos
Peso
=
(AJ
x
1,10)
+
(CB
x
3,07)
–
75,81
AJ:
altura
do
joelho;
CB:
circunferência
braquial;
CP:
circunferência
da
panturrilha;
DCSE:
dobra
cutânea
subescapular
Chumlea,
1988
Em
pacientes
edemaciados
também
deve-‐se
levar
em
consideração
o
decréscimo
de
uma
estimativa
de
peso
decorrente
do
edema.
A
tabela
6
mostra
a
quantidade
de
peso
a
ser
descontado
da
estimativa
ponderal
de
acordo
com
a
intensidade
do
edema.
Tabela
7:
Peso
a
ser
descontado
do
peso
atual
de
acordo
com
o
grau
de
edema
e
local
acometido
Grau
de
edema
Local
acometido
Total
de
peso
a
ser
descontado
+
Tornozelo
1
kg
++
Joelho
3
a
4
kg
+++
Raiz
da
coxa
5
a
6
kg
++++
Anasarca
10
a
12
kg
Materese,
1997
Tabela
8a:
Percentual
de
gordura
corporal
em
mulheres
estimado
pela
soma
das
dobras
cutâneas
Idade
(anos)
Idade
(anos)
Soma
das
16
a
29
30
a
39
40
a
>
50
Soma
das
16
a
29
30
a
39
40
a
49
>
50
pregas
49
pregas
cutâneas
cutâneas
(mm)
(mm)
15
10,5
-‐
-‐
-‐
115
36,4
39,1
41,5
44,5
20
14,1
17,0
16,9
21,4
120
39,0
39,8
42,0
45,1
25
16,8
16,4
22,2
24,6
125
36,6
40,1
42,5
45,7
30
16,5
21,6
24,5
26,6
130
40,2
40,8
43,0
46,2
35
21,5
23,7
26,4
28,5
135
40,6
41,1
43,5
46,7
40
23,4
25,5
29,2
30,3
140
41,3
41,6
44,0
47,2
45
25,0
26,9
29,6
31,9
145
41,8
42,1
44,5
47,7
50
26,5
26,2
31,6
33,4
150
42,3
42,6
45,0
46,2
55
27,6
29,4
32,1
34,6
155
42,9
43,1
45,4
46,7
60
29,1
30,8
33,2
35,7
160
43,3
43,6
45,6
49,2
65
30,2
31,6
34,1
36,7
165
43,7
44,0
46,2
46,6
70
31,2
32,5
35,0
37,7
170
44,1
44,4
48,6
56,0
75
32,2
33,4
35,6
38,7
175
-‐
44,8
47,0
50,4
80
33,1
34,3
36,7
36,5
180
-‐
45,2
47,4
50,8
85
34,0
35,1
37,5
46,4
185
-‐
45,6
47,8
51,2
90
34,6
35,8
38,3
41,2
190
-‐
45,8
48,2
51,6
95
35,6
36,5
39,0
41,9
195
-‐
46,2
48,5
52,0
100
36,4
37,2
39,7
42,6
200
-‐
46,5
46,9
52,4
105
37,1
37,9
40,4
43,3
205
-‐
-‐
49,1
52,7
110
37,6
38,8
41,6
43,6
210
-‐
-‐
49,4
53,0
Durnin
JVGA,
Womersley
J.
Br
J
Nutr,
1974
Tabela&8b:&Percentual&de&gordura&corporal&em&homens&estimado&pela&soma&das&dobras&cutâneas&
& Idade&(anos)& Idade&(anos)&
Soma&das& 16&a&29& 30&a&39& 40&a& >&50& Soma&das& 16&a&29& 30&a&39& 40&a&49& >&50&
pregas& 49& pregas&
cutâneas& cutâneas&
(mm)& (mm)&
15& 4,8& F& F& F& 115& 26,4& 30,6& 38,4& 36,7&
20& 6,1& 12,2& 12,2& 12,6& 120& 30,0& 31,1& 37,0& 40,4&
25& 10,5& 14,2& 15,0& 15,6& 125& 31,0& 31,5& 37,6& 41,1&
30& 12,6& 15,2& 17,7& 19,6& 130& 31,5& 31,9& 36,2& 41,8&
35& 14,7& 17,7& 19,6& 20,8& 135& 32,0& 32,3& 38,7& 42,4&
40& 15,4& 16,2& 21,4& 22,9& 140& 32,5& 32,7& 36,2& 43,0&
45& 17,7& 20,4& 23,0& 24,7& 145& 32,9& 33,1& 39,7& 43,6&
50& 19,0& 21,5& 24,6& 26,5& 150& 33,3& 33,5& 40,2& 44,1&
55& 20,1& 22,5& 25,6& 27,6& 155& 33,7& 33,9& 46,7& 44,6&
60& 21,2& 23,5& 27,1& 29,2& 160& 34,1& 34,3& 41,2& 45,1&
65& 22,2& 24,3& 26,2& 30,4& 165& 34,5& 34,6& 41,6& 45,6&
70& 23,1& 25,1& 29,3& 31,6& 170& 34,6& 34,6& 42,0& 46,1&
75& 24,0& 25,9& 30,3& 32,7& 175& 35,3& F& F& F&
80& 24,8& 26,6& 31,2& 33,8& 180& 35,6& F& F& F&
85& 25,5& 27,2& 32,1& 34,8& 185& 35,9& F& F& F&
90& 26,2& 27,8& 33,0& 35,6& 190& F& F& F& F&
95& 26,9& 26,4& 33,7& 36,5& 195& F& F& F& F&
100& 27,6& 29,0& 34,4& 37,4& 200& F& F& F& F&
105& 26,2& 29,6& 35,1& 36,2& 205& F& F& F& F&
110& 26,6& 30,1& 35,6& 39,0& 210& F& F& F& F&
Durnin&JVGA,&Womersley&J.&Br&J&Nutr,&1974&
&
Para
o
cálculo
da
massa
corporal
magra
(MCM)
total
em
quilogramas
deve-‐se
realizar
a
seguinte
equação:
MCM
(kg)
=
peso
corporal
(kg)
–
gordura
corporal
(kg)*
*
deve-‐se
transformar
o
%
de
gordura
em
quilogramas
9. Bibliografia recomendada
• Rabito,
E.I.;
Vannucchi,
G.B.;
Suen,
V.M.M.;
CastilhoNeto,
L.L.;
Marchini,
J.S.
Weight
and
heigt
prediction
of
immobilized
patients.
RerNutr,
Campinas,
19(6):655-‐661,
nov/dez,2006.
• Osterkamp.
L.
K.
Current
perspective
on
assessment
of
human
body
proportions
of
relevance
to
amputees.
J.Am.
Diet.
Assoc.,
v95,
n.2,
p.215-‐218,
1995.
•
Chumelea,
W.C,
Guo,
S.,
Roche,
A.F.;
Steinbaugh,
M.L.
Prediction
of
body
weight
for
nanombulatory
eladely
from
anthropometry.
J.Am.Diet.
Assoc.,
v.88,
n.5,
p.564-‐568,
1988.
•
Cuppari,
L.
Kamimura,
M.A.,
Baxmann
A.
et
al.
Avaliação
Nutricional.
Cap
6.
In.Cupparri,
L.
Nutrição
Clínica
no
adulto.
2ª.
Edição.
Manole,
2005.
• Frisancho,
A.
R..
Antrpometric
Standads
for
the
assessment
of
growth
and
Nutritional
Status
Ann
Arbor.
The
University
of
Michigan,
1993,
p.189.
• Hammond,
K.A.
Avaliação
Dietética
e
Clínica.
In.
Krause
Alimentos,
Nutrição
e
Dietoterapia.
Mahan,
K.,
Escott-‐Strump,
S.Roca.
São
Paulo,
10ª.
Ed.2002.
• WHO.
World
Healthy
Organization.
Physical
Staus:
The
Use
and
Interpretation
of
Antropometry.
Who
Technical
Report
Series
854.
Geneva.
1995.
• QUEIRÓGA,
M.
R.
Utilização
de
Medidas
Antropométricas
para
a
Determinação
da
Distribuição
de
Gordura
Corporal.
Revista
Brasileira
de
Atividade
Física
e
Saúde.
Vol
3,
nº
1,
p.
37-‐47,1998.
• ROLLAND-‐CACHERA,
M.
F.
et.
al.
Body
Composition
Assessed
on
the
Basis
of
Arm
Circumference
and
Triceps
Skinfold
Thickness:
A
New
Index
Validated
in
Children
by
Magnetic
Resonance
Imaging.
Am.
J.
Clin.
Nutr.
65:
1709-‐1713.
1997.
• Waitzberg,
D.
L.
Avaliação
Nutricional
do
Adulto
na
Prática
Clínica.
(CD-‐ROM).
ABBOTT.
2002.
• Martins
C.
Avaliação
do
Estado
Nutricional
e
Diagnóstico:
Volume
I.
Curitiba,
Nutroclínica,
2008.
• Vannuchi
H;
Marchini
JS.
Nutrição
e
Metabolismo
–
Nutrição
Clínica.
Ed
Guanabara,
1°
edição,
2007.