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OPERAÇÕES CONTÁBEIS E TRIBUTOS

INCIDENTES NA COMPRA E VENDA

Allan Patrick dos Santos


Tutora Externa: Susana de Fátima de Liz
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB0243) – Prática do Módulo III
26/11/2015

RESUMO

A realidade tributária Brasileira é bastante complexa, existem dezenas de tributos exigidos e que
devem estar corretamente aplicados dentro de cada entidade devidamente cadastrada nos diversos
ramos de atuação. Neste trabalho, falaremos sobre um importante aspecto, que são as Operações
Contábeis e Tributos Incidentes na Compra e Venda de produtos, indispensáveis para a correta
administração contábil de qualquer empresa ou indústria. Explicaremos sobre os tipos de
tributação existentes, sobre cada um dos tributos incidentes no momento da compra e da venda,
ICMS, IPI, PIS, COFINS e ISSQN e como apurar e contabilizar corretamente os impostos. Por
meio do sistema Account, demonstraremos a execução das operações de entrada e saída de
mercadorias em uma empresa tributada pelo Lucro Real, onde cadastraremos a empresa Happy
Store Dois LTDA junto ao sistema, para que possamos evidenciar a prática e as operações
contábeis propostas pelo tema do trabalho.

Palavras-chave: Operações Contábeis. Tributos. Compras. Vendas. ICMS. IPI. PIS. COFINS.
ISSQN. Lucro Real. Contabilização e Apuração de Impostos.

1 INTRODUÇÃO

O objetivo geral deste trabalho é o entendimento das diversas operações contábeis, que são
atos e fatos administrativos que ocorrem nas empresas, tais como despesas, cobrança e pagamentos
de títulos, descontos, impostos, aluguéis, pagamentos de funcionários entre outras, e os tributos
incidentes nos diversos ramos empresariais.
Citaremos neste trabalho os dois tipos de tributação, o Simples Nacional e a Tributação
Normal. No regime de Simples Nacional a tributação é diferenciada, simplificada e favorecida, de
acordo com a Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, aplicável às microempresas e às empresas
de pequeno porte, a partir de 01.07.2007, sendo que nesse caso os impostos podem ser pagos todos
em uma única guia. Já na Tributação Normal no Lucro Real, os tributos e a Contribuição
Previdenciária Patronal são calculados separadamente, ou seja, uma guia para cada imposto.
Exemplificaremos nesse trabalho uma Empresa Comercial optante pelo Lucro Real, nos
aprofundando nas operações de compra e venda de mercadorias. Segundo Ribeiro (2009, p. 84)
“Nas operações contábeis de compra e venda mercadorias, poderão incidir alguns tributos inclusos
no valor das mercadorias ou a ele adicionados”, por isso alguns dos tributos podem ser cumulativos
e não-cumulativos. Os cumulativos são os tributos que incidem em mais de uma etapa da circulação
da mercadoria, por exemplo, podemos citar o PIS (Programa de Integração Social) e COFINS
(Contribuição Social sobre o Faturamento), que detalharemos mais adiante no tópico 2, e os não-
cumulativos que são aqueles que quando pagos no montante, devem ser abatidos no montante
devido, exemplo, o ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestação de Serviços de Transportes Interestadual e intermunicipal e de Comunicação) e IPI
(Imposto Sobre Produtos Industrializados), também detalhados no tópico 2. É importante destacar,
que o PIS e o COFINS também podem ser não-cumulativos quando nos regimes de tributação do
Lucro Real ou Lucro Presumido.
Para uma melhor compreensão do tema, utilizaremos o sistema Account, como ferramenta
operacional para formalizar a metodologia repassada. Por meio dele, cadastraremos uma empresa e
exemplificaremos operações de compra e venda de mercadorias envolvendo frete e devolução e
recolhimento de impostos, resultando na elaboração dos seguintes relatórios: Elenco de Contas,
Extrato Diário, Balancete de Variação e Razonetes T, de acordo com Anexos A, B, C e D.

2 TRIBUTOS INCIDENTES NA COMPRA E VENDA

Conheceremos agora cada um dos principais tributos que podem incidir nas operações
propostas pelo tema, sendo eles utilizados em empresas optantes pelo Simples Nacional e/ou pela
Tributação Normal, sendo a nossa referência, as optantes pelo Lucro Real.
Os tributos poderão ser inclusos ou adicionados no valor das mercadorias, dependendo aqui
da sua espécie, onde os mesmos podem ser divididos em impostos, taxas e contribuição, como
afirma Kowaslski (2011, p. 71).
Os principais impostos das operações de compras e vendas são:

 ICMS- Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre


Prestação de Serviços de Transportes Interestadual e intermunicipal e de
Comunicação.
 IPI- Imposto Sobre Produtos Industrializados.

 ISSQN- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.

 PIS- Programa de Integração Social.

 COFINS- Contribuição Social sobre o Faturamento.

2.1 ICMS

O ICMS é um imposto de competência Estadual, um dos impostos mais comuns em


operações de compra e venda, é considerado um imposto por dentro, cujo seu valor já está incluso
no valor das mercadorias comercializadas. O ICMS é calculado junto a uma alíquota, uma
porcentagem, que pode variar de um estado para outro, como podemos verificar na tabela abaixo:

REGIÃO ESTADO ALÍQUOTA


Norte Acre 17%
Norte Amapá 17%
Nordeste Alagoas 12%
Nordeste Ceará 17%
Centro-Oeste Goiás 12%
Centro Oeste Mato Grosso 17%
Sudeste Espírito Santo 17%
Sudeste Minas Gerais 18%
Sul Rio Grande do Sul 17%
Sul Santa Catarina 17%

As alíquotas internas podem variar de um estado para outro, pois as alíquotas são
estabelecidas por lei estadual. Isso significa que cada Estado é livre para fixar suas próprias
alíquotas internas. Nas vendas interestaduais, ou seja, de um Estado para outro, as alíquotas do
ICMS são diferentes.
REGIÃO ALÍQUOTA
Norte 7%
Nordeste 7%
Centro-Oeste 7%
Sudeste 12%
Sul 12%

Segundo Ribeiro (2009, p. 85) “O ICMS é considerado imposto não-cumulativo. Isso


significa que o valor do imposto pago em uma operação é compensado no valor do imposto a pagar
na operação subsequente”. Vale a pena salientar, que o campo de incidência do ICMS é definido, na
origem, pela própria Constituição Federal, em seu Art.155. A Constituição atribui competência
tributária à União para criação de lei geral sobre o ICMS, ao qual se concretizou por meio da Lei
Complementar 87/1996, chamada “Lei Kandir”. A partir dessa lei geral cada estado institui o tributo
por alíquota, a qual é regulamentada via e Decreto, o chamado “regulamento do ICMS” ou
“RICMS”, que é uma consolidação de toda a legislação sobre o ICMS vigente no Estado, e é
aprovada por Decreto do Governador.

2.1.1 ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

ICMS substituição tributária significa que o ICMS vai ser ou já foi recolhido na primeira
operação que envolveu a circulação da mercadoria, nas operações envolvendo ICMS-ST
(Substituição Tributária) temos os substitutos e substituídos, ou seja, o remetente ou substituto é
quem recolhe o ICMS e repassa para o substituído, informando na Nota Fiscal ao comprador da
mercadoria que o ICMS já foi recolhido na fonte.
O ICMS-ST tem algumas particularidades para quando não deve ser aplicado, como explica
Kowalski (2011, p. 80).

[...] O regime de substituição tributária não se aplica às operações realizadas pelo


estabelecimento substituído para uso ou consumo ou para integração ao ativo permanente do
destinatário, exceto quando se tratar de operações de operações interestadual com mercadoria
sujeita à substituição destinada ao uso ou consumo ou ao ativo permanente do destinatário,
hipótese em que a substituição recairá somente sobre o diferencial de alíquota.
O ICMS-ST não pode ser compensado, segundo a legislação que dispõe que somente o
ICMS próprio pode ser eventualmente compensado, ou seja, o ICMS-ST deve ser pago e não
compensado.

2.2 IPI

O imposto sobre produtos industrializados, é um imposto de competência Federal, que


incide sobre os produtos industrializados nacionais e estrangeiros, seguindo os critério da TIPI -
Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados. Seu cálculo é feito através de uma
alíquota que varia dependendo do tipo do produto. É considerado um imposto por fora, pois o
cálculo é feito sobre o valor da mercadoria e a ela adicionado. Como o ICMS o IPI não incide em
todos os produtos é um imposto seletivo não-cumulativo, como afirma Ribeiro (2009, p. 89).

[...] O IPI não incide sobre todos os produtos e é considerado imposto não-cumulativo, pois o
valor do imposto pago na compra de matérias-primas ou de outros materiais aplicados na
produção é compensado do imposto pagar das operações subsequentes de mercadorias,
matérias-primas ou produtos.

2.3 ISSQN

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) é um imposto que se destina para as
empresas prestadoras de serviços, de competência municipal, é calculado em cima de uma alíquota,
cuja esta cabe ao município que a empresa está sediada decidir qual a alíquota de deve ser
calculada, por isso essa alíquota do ISS pode variar de uma cidade para outra.
Algumas empresas comerciais também utilizam este imposto, pois ele é próprio das
empresas de prestação de serviços. Entretanto, algumas empresas comerciais, além de vender
mercadorias, também podem prestar algum tipo de serviço pagando ISS sobre a receita desse
serviço, como explica Ribeiro (2009, p. 95).

2.4 PIS

O Programa de Integração Social é um tributo que as empresas devem recolher para o


Governo Federal, administrada e fiscalizada pela Receita Federal, apurada sobre o valor do
faturamento mensal das empresas privadas, públicas e de economia mista ou da folha de pagamento
das entidades sem fins lucrativos. O PIS também pode ser cumulativo segundo a Lei n° 10.637, de
30 de dezembro de 2002 e não-cumulativo. Como os outros impostos o PIS é calculado sobre uma
alíquota que pode variar de um regime para outro, no cumulativo a alíquota é de 0,65% e no regime
não-cumulativo a alíquota é a 1,65%.

2.5 COFINS

A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, assim como o PIS, também é


um imposto que deve ser recolhido para o Governo Federal. Existem dois tipos de regimes de
tributação para o COFINS: cumulativo e não-cumulativo. O regime não-cumulativo foi criado a
partir da Lei n° 10.833, de 29 dezembro de 2003, que também estabeleceu que pessoas jurídicas
tributadas pelo Lucro Real devem optar pelo regime não-cumulativo. Neste trabalho focaremos no
regime não-cumulativo, que como dito acima, enquadra as empresas tributadas pelo Lucro Real,
que é o foco da pesquisa. Semelhante a outros impostos também segue uma alíquota que pode
variar de um regime para outro, no cumulativo a alíquota é de 3%, já no regime não-cumulativo a
alíquota é de 7,6%.

3 CONTABILIZAÇÃO E APURAÇÃO DOS IMPOSTOS

Destacaremos agora a contabilização e apuração dos tributos que incidem sobre as


operações de compras e vendas de mercadorias em empresas comerciais, direcionando-as para
empresas tributadas pelo Lucro Real e também empresas optantes pelo Simples Nacional,
enfatizando os principais tributos, sendo eles: ICMS, IPI, ISSQN, PIS e COFINS.

3.1 ICMS

O ICMS deve ser contabilizado separadamente do valor das mercadorias, por ser um
imposto que pertence ao governo do estado, sendo assim em todas as compras efetuadas pelas
respectivas empresas quando houver a incidência do ICMS, será registrado como custo da compra o
valor liquido, ou seja, o valor das mercadorias deduzido do valor do ICMS respectivo.
Existem várias maneiras de fazer a apuração do ICMS, vejamos agora alguns exemplos que
segundo Ribeiro (2009, p. 85) atende as exigências fiscais.

[...] Suponhamos que uma empresa comercial compre determinada mercadoria por R$ 1.000,
com ICMS incluso no valor de R$ 180. Essa empresa registrará como custo de mercadoria
adquirida a importância de R$ 820, debitando a conta Compras de Mercadorias. Os R$ 180
referentes ao ICMS serão registrados em uma conta corrente apropriada (utilizaremos a conta
ICMS a Recuperar, do Ativo Circulante). Agindo dessa maneira, as mercadorias em
estoque serão registradas pelo valor líquido, ou seja, excluído o valor do ICMS incidente em
cada compra[...]

Podemos citar também um exemplo, quando na venda de mercadorias. Segundo Ribeiro


(2009, p. 86).

[...] Quando a empresa comercial vende mercadorias com incidência do ICMS, o valor da
venda constante da Nota Fiscal é registrado integralmente a crédito da conta Vendas de
Mercadorias. O ICMS incide na respectiva venda, incluso em seu valor, é lançado
separadamente debitando-se uma conta de Despesa (utilizaremos a conta ICMS sobre
Vendas) e creditando-se a mesma conta corrente utilizada por ocasião da compra (ICMS a
Recuperar).[...]

O ICMS nas compras gera um direito para a empresa, nesse caso se debita a conta ICMS a
Recuperar, já nas vendas de mercadorias que á incidência de ICMS, o tributo gera uma obrigação
para a empresa, assim deve ser registrado a crédito da conta ICMS a Recuperar. Podemos observar
esta operação no relatório em anexo.
O ICMS deve ser apurado no último dia de cada mês, se for credor (obrigação), a empresa
terá de recolher (pagar) o referido valor aos cofres do governo do estado nos primeiros dias do mês
seguinte; se for devedor (direito), o recolhimento não será efetuado, pois representa direito da
empresa com relação ao governo do Estado, como explica Ribeiro (2009, p. 86).
É de suma importância a correta apuração desse tributo, pois, se a empresa possui direito
com o governo do Estado e não existe uma correta análise feita pelo profissional contábil, à
empresa poderá pagar por impostos indevidos.

3.2 IPI

Como já visto acima o IPI é um imposto de competência federal, sua contabilização e


apuração são semelhante a do ICMS, exceto nas operações de vendas com incidência desse
imposto, já que é um imposto considerado por fora, ou seja, é cobrado por fora. O valor do IPI pago
ou devido na compra é registrado a débito de uma conta corrente especial e o valor do IPI incidente
sobre vendas é registrado na mesma conta. Segundo as mesmas características do ICMS, também é
apurado no último dia de cada mês, se for devedor, não haverá procedimento contábil, já que esse
saldo representa direito para e empresa, já se for credor o valor deverá ser transferido para uma
conta que registre tal operação.
Nosso foco nesse trabalho não é uma empresa industrial, mas vale destacar um exemplo que
Ribeiro (2009, p. 90) citou em sua obra.

[...] Compras de matérias-primas: A Indústria de Tecidos F. Silva S /A efetuou, no


mês de fevereiro, apenas uma compra de matéria-prima do fornecedor Companhia
Paineiras S/A, conforme Nota Fiscal n° 733. O valor das matérias-primas foi de R$
10.000, com IPI calculado pela alíquota de 10%. O valor da Nota Fiscal foi igual a
R$ 11.000. O ICMS destacado na NF foi de R$ 1.800. O pagamento foi feito à vista,
através do cheque n° 191 do Banco Urupês S/A.

O IPI incidente sobre as vendas não representa despesas da empresa, e como é cobrado por
fora, também não integra a Receita Bruta de Vendas, sendo registramos somente a obrigação a
crédito da conta IPI a recuperar.

3.3 ISSQN

A contabilização e apuração do ISS, é simples, debita-se uma conta que represente a


respectiva despesa e credita-se uma conta que represente a obrigação. A apuração do ISS deve
seguir a legislação do município em que a determinada empresa está sediada, apurado no final do
mês ou ano dependendo da legislação, o valor deve ser calculado sobre as receitas do período e
segundo também uma alíquota determinada pelo município.

3.4 PIS e COFINS

O PIS e COFINS são dois impostos de competência Federal, podem ser cumulativos e não
cumulativos, neste trabalho vamos nos ater no não cumulativo direcionado as empresas optantes
pelo Lucro Real. Como os outros impostos já citados também é apurado no final de cada mês, as
empresas devem recolher as contribuições para o PIS e COFISN sempre no mês seguinte da
ocorrência dos respectivos fatos geradores, sendo a eles aplicada uma alíquota sobre o faturamento.
A base do cálculo para PIS e COFINS na modalidade não cumulativa é o faturamento
mensal diminuído as venda canceladas, descontos concedidos, às reversões de provisões e
recuperações de créditos baixados como perda, entre outros fatores. Ribeiro (2009, p. 98) afirma
que já que a contribuição para o PIS e COFINS incide sobre o total das recitas auferidas pela
empresa em cada mês, “será necessário efetuar o cálculo e a contabilização conforme o grupo em
que as receitas entejam contabilmente classificadas”. Assim temos o PIS e COFINS sobre o
Faturamento, sobre as Receitas Financeiras, sobre Outras Receitas Operacionais e sobre Receitas
Não-operacionais. Vale salientar que nas empresas tributadas pelo regime não-cumulativo, a
incidência desses impostos é semelhante ao mecanismo de incidência do ICMS e também do IPI.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo e da prática, realizados sobre como empregar de forma correta as


operações contábeis de compra e venda de mercadorias e tributos incidentes nestas operações,
conseguimos observar, no exemplo da empresa Happy Store Dois LTDA, que o correto emprego
das operações contábeis, independente do fluxo de compra e venda, torna-se imprescindível para
um bom funcionamento e sucesso de qualquer instituição. No momento de inserir os dados no
sistema Account, notamos a dificuldade que muitas vezes podem ser encontradas, para que os
valores sejam inseridos corretamente de acordo com os padrões fiscais, retratando a realidade
financeira da empresa. As operações contábeis são de suma importância para as empresas, pois sem
compras e vendas não podemos construir o faturamento da empresa e mantê-la em funcionamento,
por esse motivo é preciso que as operações sejam corretas.
Podemos concluir que para se tornar um bom profissional, é fundamental o preparo e o
constante acompanhamento das regras fiscais vigentes no seu País e Estado, e que a empresa
também possua na sua equipe, um profissional com o mesmo perfil qualificado, que possa definir
qual é o melhor regime tributário para sua empresa e que mantenha suas operações contábeis em
dia, não tendo medo de investir em um contador sério e de confiança para agir em prol das finanças
de sua empresa, trazendo economia, tranquilidade e segurança.
REFERÊNCIAS

RIBEIRO, Osni Moura; Contabilidade Comercial Fácil. 16ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

KOWALSKI, Fabio Darci; Contabilidade Comercial. Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2011.

TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico.


Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.
ANEXO A

Account - Contabilidade Didática 25/11/2015 1

Elenco de Contas

Empresa: HAPPY STORE


DOIS LTDA Data:
01/01/2015

CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL


ATIVO
CIRCULANTE
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Caixa
Banco "A" Conta Corrente
DIREITOS / CRÉDITOS
Cliente "A"
ICMS a Compensar
PIS a Compensar
COFINS a Compensar
ESTOQUES
Estoques de Mercadorias para Revenda
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
Móveis e Instalações
PASSIVO
CIRCULANTE
Fornecedor "A"
Empresas Fornecedoras de Água a Pagar
Empresas Fornecedoras de Energia Elétrica a Pagar
Empresas Fornecedoras de Telefonia a Pagar
ICMS a Recolher
PIS a Recolher
COFINS a Recolher
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
Capital Social Integralizado
CONTAS DE RESULTADO
RECEITAS BRUTAS
Vendas de Mercadorias
REDUTORAS DAS RECEITAS BRUTAS
Vendas Canceladas e Devoluções
ICMS sobre Vendas
PIS sobre Vendas
COFINS sobre Vendas
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
Custo das Mercadorias Vendidas
DESPESAS / RECEITAS
DESPESAS COM VENDAS
Fretes - Vendas
Salários do Departamento de Vendas
DESPESAS FINANCEIRAS
Juros Pagos
RECEITAS FINANCEIRAS
Juros Ativos
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Pró-Labore
Salários Administrativos

ALLAN PATRICK DOS SANTOS


UNIASSELVI
ANEXO B

Account - Contabilidade Didática 25/11/2015

Extrato do Diário

HAPPY STORE DOIS LTDA


Lcto Tipo Conta HistóricoDébito Crédito
LAGES, 01 de Novembro de 2015
(1) D Banco "A" Conta Corrente VALOR REFERENTE INTEGRALIZAÇÃO 500.000,00
DO CAPITAL SOCIAL - ALLAN PATRICK
DOS SANTOS
C Capital Social Integralizado VALOR REFERENTE INTEGRALIZAÇÃO 500.000,00
DO CAPITAL SOCIAL - ALLAN PATRICK
DOS SANTOS
------------------------------------------------------------------ ------------------------ X --------------------------------------
ICMS a Compensar ----------------------------------------------------
(2) D 900,00
VALOR REFERENTE COMPRA DE
MERCADORIAS CONFORME NF N° 1
D PIS a Compensar VALOR REFERENTE COMPRA DE 82 , 50
MERCADORIAS CONFORME NF N° 1
D COFINS a Compensar VALOR REFERENTE COMPRA DE 380,00
MERCADORIAS CONFORME NF N° 1
D Estoques de Mercadorias para Reven da VALOR REFERENTE COMPRA DE 3.637,50
MERCADORIAS CONFORME NF N° 1
C Fornecedor "A" VALOR REFERENTE COMPRA DE 5.000,00
MERCADORIAS CONFORME NF N° 1
SUBTOTAL DO DIA: 505.000,00 505.000,00
LAGES, 0 7 de Novembro de 2015
(3) D ICMS a Compensar VALOR REFERENTE FRETE SOBRE 45 , 90
COMPRAS NF° 1
D PIS a Compensar VALOR REFERENTE FRETE SOBRE 4 , 46
COMPRAS NF° 1
D COFINS a Compensar VALOR REFERENTE FRETE SOBRE 20 , 52
COMPRAS NF° 1
D Estoques de Mercadorias para Reven da VALOR REFERENTE FRETE SOBRE 199,12
COMPRAS NF° 1
C Caixa VALOR REFERENTE FRETE SOBRE 270,00
COMPRAS NF° 1
SUBTOTAL DO DIA: 270,00 270,00
LAGES, 0 8 de Novembro de 2015
(4) D ICMS a Compensar VALOR REFERENTE COMPRAS DE 450,00
MERCADORIAS CONFORME NF° 2
D PIS a Compensar VALOR REFERENTE COMPRAS DE 41 , 25
MERCADORIAS CONFORME NF° 2
D COFINS a Compensar VALOR REFERENTE COMPRAS DE 190,00
MERCADORIAS CONFORME NF° 2
D Estoques de Mercadorias para Reven da VALOR REFERENTE COMPRAS DE 1.818,75
MERCADORIAS CONFORME NF° 2
C Fornecedor "A" VALOR REFERENTE COMPRAS DE 2.500,00
MERCADORIAS CONFORME NF° 2
SUBTOTAL DO DIA: 2.500,00 2.500,00
LAGES, 0 9 de Novembro de 2015
(5) D ICMS a Compensar VALOR REFERENTE FRETE SORBRE NF° 26 , 69
2
D PIS a Compensar VALOR REFERENTE FRETE SORBRE NF° 2 , 59
2
D COFINS a Compensar VALOR REFERENTE FRETE SORBRE NF° 11 , 93
2
D Estoques de Mercadorias para Reven da VALOR REFERENTE FRETE SORBRE NF° 115,79
2
C Caixa VALOR REFERENTE FRETE SORBRE NF° 157,00
2
SUBTOTAL DO DIA: 157,00 157,00
LAGES, 10 de Novembro de 2015
(6) D Cliente "A" VALOR REF. CONFORME A NF° 3 3.500,00
C Vendas de Mercadorias VALOR REF. CONFORME A NF° 3 3.500,00
------------------------------------------------------------------------------------------ X -------------------------------------------------------------------------------
-----------
(7) D ICMS sobre Vendas VALOR REF. VENDA CONFROME NF°3 630,00
C ICMS a Recolher VALOR REF. VENDA CONFROME NF°3 630,00
------------------------------------------------------------------------------------------ X -------------------------------------------------------------------------------
-----------
(8) D PIS sobre Vendas VALOR REF COMPRA NF° 3 57 , 75
C PIS a Recolher VALOR REF COMPRA NF° 3 57 , 75
------------------------------------------------------------------------------------------ X ------------------------------------------------------------------------------------------
(9) D COFINS sobre Vendas VALOR REF VENDA NF° 3 266,00
C COFINS a Recolher VALOR REF VENDA NF° 3 266,00
------------------------------------------------------------------------------------------ X ------------------------------------------------------------------------------------------
(10) D Custo das Mercadorias Vendidas VALOR REF VENDA NF°3 769,49
C Estoques de Mercadorias para Revenda VALOR REF VENDA NF°3 769,49
SUBTOTAL DO DIA: 5.223,24 5.223,24
LAGES, 11 de Novembro de 2015
(11) D Fretes - Vendas VALOR REF. FRETE S/ VENDAS NF°3 129,06
D ICMS a Compensar VALOR REF. FRETE S/ VENDAS NF°3 29 , 75
D PIS a Compensar VALOR REF. FRETE S/ VENDAS NF°3 2 , 89
D COFINS a Compensar VALOR REF. FRETE S/ VENDAS NF°3 13 , 30
C Caixa VALOR REF. FRETE S/ VENDAS NF°3 175,00
SUBTOTAL DO DIA: 175,00 175,00
LAGES, 12 de Novembro de 2015
(12) D Fornecedor "A" VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 1 1.000,00
C ICMS a Compensar VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 1 180,00
C PIS a Compensar VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 1 16 , 50
C COFINS a Compensar VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 1 76 , 00
C Estoques de Mercadorias para Reven da VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 1 727,50
SUBTOTAL DO DIA: 1.000,00 1.000,00
LAGES, 1 5 de Novembro de 2015
(13) D Vendas Canceladas e Devoluções VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 350,00
C Cliente "A" VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 350,00
D ICMS a Recolher VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 63 , 00
C ICMS sobre Vendas VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 63 , 00
D PIS a Recolher VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 5 , 78
C PIS sobre Vendas VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 5 , 78
D COFINS a Recolher VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 26 , 60
C COFINS sobre Vendas VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 26 , 60
D Estoques de Mercadorias para Revenda VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 76 , 95
C Custo das Mercadorias Vendidas VALOR REF. DEVOLUÇÃO PARCIAL NF° 3 76 , 95
SUBTOTAL DO DIA: 522,33 522,33

TOTAL DO MÊS: 514.847,57 514.847,57

TOTAL DO DIÁRIO: 514.847,57 514.847,57


ANEXO C
Account - Contabilidade Didática 25/11/2015 1

Balancete de Verificação
Empresa: HAPPY STORE DOIS LTDA
Cidade: LAGES - SC
Data: 30 de Novembro de 2015

Conta Devedor Credor


ATIVO 508.828,40
CIRCULANTE 508.828,40
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 500.398,00
Caixa 398,00
Banco "A" Conta Corrente 500.000,00
DIREITOS / CRÉDITOS 4.079,28
Cliente "A" 2.150,00
ICMS a Compensar 1.272,34
PIS a Compensar 117,19
COFINS a Compensar 539,75
ESTOQUES 4.351,12
Estoques de Mercadorias para Revenda 4.351,12
PASSIVO 7.358,37
CIRCULANTE 7.358,37
Fornecedor "A" 6.500,00
ICMS a Recolher 567,00
PIS a Recolher 51,97
COFINS a Recolher 239,40
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 500.000,00
CAPITAL SOCIAL 500.000,00
Capital Social Integralizado 500.000,00
RESULTADO DO EXERCÍCIO 1.470,03
RECEITAS BRUTAS 3.500,00
Vendas de Mercadorias 3.500,00
REDUTORAS DAS RECEITAS BRUTAS 1.208,37
Vendas Canceladas e Devoluções 350,00
ICMS sobre Vendas 567,00
PIS sobre Vendas 51,97
COFINS sobre Vendas 239,40
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS 692,54
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS 692,54
Custo das Mercadorias Vendidas 692,54
DESPESAS / RECEITAS 129,06
DESPESAS COM VENDAS 129,06
Fretes - Vendas 129,06
Totais do Balancete: 510.858,37 510.858,37

ALLAN PATRICK DOS SANTOS


UNIASSELVI
ANEXO D

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