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UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIP
PROPOSTA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TCC
ITUMBIARA – GO
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ITUMBIARA – GO
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UNIVERSIDADE PAULISTA
__________________________________________
Presidente da Banca
____________________________________
Leitora
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AGRADECIMENTOS
EI – Educação Infantil
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................10
CAPÍTULO 1 – Histórico dos jogos e do lúdico na educação .......…………................
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1.1.jogo.........................................................................................................................
13
1.2 Como
jogar...............................................................................................................15
1.3 Regra e ordem.........................................................................................................
16
1.4 Quando e como usar os jogos.................................................................................18
1.5 O jogo e o
desenvolvimento.....................................................................................28
CAPÍTULO 3 PERFIL DA
ESCOLA...............................................................................25
3.1 Projeto Político Pedagógico………………………….........
………………………........29
3.2 …Os jogos na escola………………………………………….........
….........................33
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................
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REFERÊNCIAS.............................................................................................................40
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INTRODUÇÃO
presente no jogo, o que torna essa situação particularmente rica para estimular
a vida social e a atividade construtiva da criança.
É necessário desenvolver no aluno a capacidade de elaborar um pensamento
lógico e fazer com que o uso deste seja um recurso para melhorar o raciocínio,
sendo um bom caminho para prepará-lo para lidar com novos desafios.
A oportunidade de usar jogos nos anos iniciais favorece o
desenvolvimento de
Para ensinar e aprender não existe um único caminho. Diante disso,
torna-se necessário conhecer diversas linhas metodológicas para que o
professor construa sua prática, proporcionando aos alunos um aprendizado
mais prazeroso e eficaz.
Ao jogar, o aluno é levado a exercitar suas habilidades mentais e a buscar
melhores resultados para vencer. O confronto de diferentes pontos de vista é
essencial ao desenvolvimento do pensamento lógico, que está sempre
presente no jogo, o que torna essa situação particularmente rica para estimular
a vida social e a atividade construtiva da criança.
É necessário desenvolver no aluno a capacidade de elaborar um pensamento
lógico e fazer com que o uso deste seja um recurso para melhorar o raciocínio,
sendo um bom caminho para prepará-lo para lidar com novos desafios.
A oportunidade de usar jogos nos anos iniciais favorece o desenvolvimento de
A oportunidade de usar jogos nos anos iniciais favorece o
desenvolvimento de uma atividade positiva do aluno, aguçando sua curiosidade
e criatividade, desafiando sua inteligência na construção do aprendizado.
Para trabalhar jogos na sala de aula é preciso conhecer o planejamento e o
desenvolvimento de uma escola, cujo compromisso deve ser com o processo
de ensino aprendizagem.
Portanto, é indiscutível a motivação que os jogos transmitem ao ensino,
visando o trabalhar jogos na sala de aula é preciso conhecer o planejamento e
o desenvolvimento de uma escola, cujo compromisso deve ser com o processo
de ensino aprendizagem.
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CAPÍTULO I
1. Histórico do jogo
1.1 Jogo
O uso dos jogos tem por objetivo fazer com que os alunos gostem de
aprender, transformando a rotina da classe e despertando maior interesse pela
disciplina. Ao brincar, a criança passa a compreender as características dos
objetos, seu funcionamento e os elementos que estão envolvidos nele.
Em cada época, a criança é tratada de uma maneira diferente.
Antigamente, a criança era vista como um adulto em miniatura. Rousseau se
coloca contra essa concepção defendendo a especificidade infantil e a idéia de
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que a criança tem uma natureza própria, e o brincar faz parte dessa natureza.
O jogo não é apenas entretenimento, é um meio de enriquecer o
desenvolvimento intelectual; brincando a criança se sente pertencente a um
grupo.
Vale ressaltar que existe uma grande diferença entre atividades lúdicas
livres e atividades lúdicas com vínculos pedagógicos. Não basta o professor
trazer jogos para a sala de aula, sabemos que o brincar é produtivo, favorece
muito no desenvolvimento da criança; mas precisa-se deixar claro que o lúdico
pode ser levado para a sala de aula com objetivo pedagógico ou didático,
porém definido para determinada disciplina; a fim de auxiliar na dinâmica da
aula e na compreensão do conteúdo pelo aluno. Cabe a escola e aos
profissionais que nela atuam, repensar suas práticas e valorizar o jogo, como
forma de evitar a monotonia das aulas, desinteresse e indisciplina. É preciso
recuperar o sentido da escola, como um lugar de alegria, prazer intelectual e
satisfação. Os professores precisam estar bem preparados para desenvolver
conteúdos e estratégias da proposta curricular de uma maneira mais
prazerosa, tanto para o aluno como ele mesmo. O adulto deve ser um
estimulador e condutor, fazendo o aluno participar de forma crítica, livre e
criativa, partindo de suas necessidades e interesses. Quando um professor
desperta na criança a paixão pelos estudos, ela 20 mesma buscará o
conhecimento e fará tudo para corresponder. Isso se consegue despertando,
conscientizando e confiando no aluno e no trabalho.
Antes de propor uma situação ou um jogo, o professor deve se certificar
se o material necessário está pronto, se as crianças compreendem o jogo, se
há espaço disponível, para que não haja contratempos que frustrem a todos.
Muitos jogos já são conhecidos das crianças, mas é muito importante a leitura
das regras, que é um tipo de texto informativo, cujo significado as crianças
precisam extrair bem.
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O professor deve estar atento o tempo todo, não só para propor o jogo,
ajudar as crianças a se organizarem, mas principalmente para observar como
cada um joga, reage, pensa e como resolve os problemas.
O jogo consiste em estabelecer conexões entre todas as disciplinas,
ampliando a oportunidade de compreender e utilizar conceitos. A metodologia
proposta leva o aluno a transpor com segurança os obstáculos e, para isso, os
jogos são excelentes colaboradores. As relações necessárias para
compreender uma situação problema ocorrem mentalmente. O que
normalmente ouvimos é que nossos alunos não pensam, não raciocinam. Será
que fornecemos a ele situações desafiadores que os levem a fazer descobertas
que promovam a discussão de soluções e o levantamento de hipóteses? Para
tanto, o trabalho em grupo ou em duplas é um grande aliado, já que permitem
discutir as diversas formas de solucionar problemas e questionar as
estratégias, produzindo uma experiência mais rica e de soluções variadas.
Podemos ainda nos questionar: os jogos são situações-problemas?
Desenvolvem o raciocínio e a habilidade de cálculo? Se for desafiador,
apresentando-se como um obstáculo a ser vencido, com certeza pode-se
afirmar que é um excelente aliado no estudo de qualquer disciplina. A
Fundação Roberto Marinho (1981, p. 103) diz que:
O que faz do jogo um jogo é a liberdade de ação física e mental da
criança nessa atividade. O importante é que seja proposto de forma
que a criança possa tomar decisões, agir de maneira transformadora
sobre conteúdos que são acessíveis e significados para ela.
de fazer escolhas, tentando colocá-la entre dois pontos ou duas ideias que se
opõem.
Nos jogos de regras, o professor não precisa estimular os valores
competitivos, e sim tentar desenvolver atitudes cooperativas entre as crianças.
O mais importante no brincar é participar das brincadeiras e dos jogos.
Assim, o jogo somente tem validade se usado na hora certa e essa hora
é determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do aluno e pelo
objetivo proposto.
Para Kishimoto (2006) quando brinca a criança também se sente desafiada, ela
vai além do seu comportamento habitual, busca compreender problemas, tem
desafios a serem superado, e interage melhor com sua realidade, dessa
maneira "o lúdico possibilita o encontro de aprendizagens, é uma situação
comportamental de forte potencial simbólico que pode ser fator de
aprendizagem" (BROUGÉRE, 1998, apud KISHIMOTO, 2006, p.10).
Segundo Piaget, o jogo faz parte da trajetória humana desde os tempos
imemoriais. Assim como a escrita, a linguagem e outras tantas invenções, o
jogo é o fruto da criatividade dos seres humanos. Sempre foi e sempre será
utilizado para buscar perguntas e encontrar respostas sobre a própria
existência humana e suas possibilidades de desafios no viver. No jogo há mais
que o simples brincar, sendo essencial o exercício do pensamento, e faz parte
da aprendizagem na escola, trazendo várias contribuições ao aluno. Piaget
(1968) acredita que o jogo é essencial na vida da criança.
Os jogos da criança pequena são fundamentais para o seu
desenvolvimento e para a aprendizagem, pois envolvem diversão e ao mesmo
tempo uma postura de seriedade. A brincadeira é para a criança um espaço de
investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo.
Brincar é uma forma da criança exercitar sua imaginação. A imaginação é uma
forma que permite às crianças relacionarem seus interesses e suas
necessidades com a realidade de um mundo que pouco conhecem. A
brincadeira expressa a forma como uma criança que reflete, organiza,
desorganiza, constrói, destrói e reconstrói o seu mundo.
O jogo se apresenta como atividade dinâmica que vem satisfazer uma
necessidade da criança, propiciando um ambiente favorável e que leve seu
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interesse pelo desafio das regras impostas por uma situação imaginária, que
pode ser considerada como um meio para o desenvolvimento do pensamento
abstrato.
Neste seguimento é fundamental inserir as crianças em atividades que
permitam um caminho que vai da imaginação à abstração de estratégias
diversificadas de resolução de problemas. O processo de criação está
diretamente relacionado à imaginação e a estrutura da atividade com jogos
permite o surgimento de situações imaginárias.
É no jogo e pelo jogo que a criança é capaz de atribuir aos objetos
significados diferentes; desenvolver sua capacidade de abstração e começar a
agir independentemente daquilo que vê, operando com os significados
diferentes da simples percepção dos objetos. O jogo depende da imaginação e
é a partir desta situação imaginária que se traça o caminho à abstração. A
Fundação Roberto Marinho (1991, p. 86) diz que:
A imaginação é um instrumento que permite as crianças relacionarem
seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo
que pouco conhecem; é um meio que possui, para interagir com o
universo dos adultos, um universo que já existia quando elas
nasceram e que só aos poucos elas poderão compreender.
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
fracasso escolar, mas principalmente que sejam desenvolvidas por parte das
autoridades, com ações no sentido de conceder uma melhor distribuição dos
recursos para a educação e para as escolas, incentivando também, o aluno, o
professor e a família.
Por meio dos jogos e das brincadeiras o educando explora muito mais
sua criatividade, melhora sua conduta no processo ensino-aprendizagem e sua
autoestima, porém, o educador deve ter cuidado de como são colocados os
jogos em seus fins pedagógicos, para que não se transformem em atividade
dirigida e manipuladora. Se isso ocorrer o jogo deixará de ser jogo, pois não
será caracterizado com liberdade e espontaneidade.
Sendo assim, o jogo deve ser visto como possibilidade de ser mediador
de aprendizagens e propulsor de desenvolvimento no ensino formal, mas
quando, a atividade se torna utilitária e se subordina como meio a um fim,
perde o atrativo e o caráter de jogo. A partir do momento que a criança é
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menino negro, que era castigado com brincadeiras violentas como chicotinho
queimado, cavalinho e belisco.
Por vez, as meninas brancas brincavam de mandar nas pequenas
escravas negras; ou seja, pelas brincadeiras as crianças antecipavam seu
papel na sociedade. Apenas nos jogos realizados longe da casa grande e que
exigiam habilidade motora como correr e nadar é que a liderança era das
crianças negras.
O professor precisa apropriar-se do brincar, inserindo-o no universo
escolar. O adulto é afetivamente importante para a criança, quando acolhe
suas vivências lúdicas e abre um espaço potencial de criação. Com isso, o
professor instiga a criança à descoberta, à curiosidade, ao desejo de saber. A
criança tem no professor um parceiro nessa busca.
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CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
LOPES, Maria da Glória. Jogos na Educação: criar, fazer, jogar. 3 edição. São
Paulo. Editora Cortez: 2000.
REGO, Teresa Cristina. Brincar é coisa séria. São Paulo: Fundação Samuel,
1992.