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Educação a Distância
Pedagogia
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Aos meus familiares, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas
suas correções e incentivo.
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................8
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................44
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1- INTRODUÇÃO
Educar, ensinar e alfabetizar, nos dias de hoje, está sendo uma tarefa um tanto
quanto difícil para os educadores, principalmente do ensino fundamental – anos
inicias, uma vez que a educação perpassa por diversas mudanças no ambito
pedagógico e didático. Assim, o professor precisa recorrer a diversos metódos e
técnicas para que a transmissão do conhecimento seja efetivada bem como
assimilada pelo estudante, e um dos meios eficientes de realizar tal proposta é através
dos jogos, sendo esses, ferramentas eficazes para ensinar de uma maneira
significativa e ao mesmo tempo dinâmica.
Diante deste exposto justificou-se a realização desta pesquisa uma vez que o
trabalho com os jogos no processo de alfabetização e letramento pode vir a tornar
uma ferramenta pedagógica fundamental para o desenvolvimento cognitivo dos
alunos, pois o mesmo surge como um significativo espaço para que a criança possa
brincar e aprender.
Dada essa situação vê-se como forma de justificativa que ensinar a criança
de uma maneira mais dinâmica é buscar cada vez mais o seu interesse em querer
aprender, os jogos e as brincadeiras são somente uma maneira de ensino diferente
do que a escola está acostumada a ver, pois no ambiente escolar tende a transformar-
se uma ferramenta facilitadora da aprendizagem, portando nesta pesquisa levantou-
se a seguinte questão: Como o trabalho com o jogos pode contribuir no processo de
alfabetização e letramento no ensino fundamental – anos iniciais?
Sabe-se que o lúdico como ferramenta em sala de aula é muito bem aceito
tanto para os professores quanto para os alunos que se deslumbram com atividades
lúdicas. Assim, está ferramenta torna-se um recurso didático e pedagógico para o
professor trabalhar dentro e fora de sala de aula. Através do lúdico a criança é capaz
de liberar as necessidades interiores bem como expressa aquilo que o alegra e o
entristece.
Assim como o brincar está enraizado na educação infantil, o jogo e todo o seu
contexto dinâmico também faz parte do universo da criança. Jogos e brincadeiras
estão interligados com o propósito de desenvolver uma interação e integração com os
alunos a fim de despertar neles conceitos de imaginação, criatividade, desejo,
expressividade e sociabilidade.
No entanto, jogo deve ser entendido e visto como um elemento chave para um
processo educativo, o mesmo faz parte deste processo quando diz respeito ao
acarretamento de conhecimentos e curiosidade em aprender, ou seja, o jogo não é
para a criança como é para o adulto, pois requer o pensar, devemos pensar o jogo
sob o olhar da criança como um momento de aprendizado e oportunidade.
Assim, entender-se que, o jogo quando bem utilizado e toda a sua ludicidade
faz com que o professor mediador tenha uma interessante ferramenta em mãos pronta
para fazer uso e desenvolver a aprendizagem no contexto escolar. Dessa forma,
podemos afirmar que o jogo enquanto conteúdo para o desenvolvimento de
aprendizagem vai se desenvolver de forma positiva, se o educador souber trabalhar
adequadamente com ele.
Piaget (1978) em sua teoria reconhece que o jogo é um dos meios que a criança
utiliza para compreender e explicar a sua realidade. A fim de esclarecer sua tese, o
autor apresenta três estruturas contínuas do jogo, presentes no processo do
desenvolvimento da criança, são elas: • Jogo do exercício. • Jogo simbólico. • Jogo de
regra.
Dessa forma, o jogo simbólico permite que a criança realize sonhos e fantasias,
revela conflitos internos, medos e angústias, permitindo imitações de situações
vivenciadas pela criança, podendo ser modificada pela adição de outros elementos, a
vivência de outros papéis. e a construção de diferentes cenas.
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Os jogos de regras são formados em crianças a partir dos quatro anos, porém,
são mais evidentes entre os sete e os onze anos, e persistem por toda a vida adulta,
sendo considerada uma atividade lúdica. Acima de tudo, os conjuntos de regras
contribuem para a ativação e desenvolvimento de padrões de conhecimento,
apoiando o processo de aprendizagem e desenvolvendo certas habilidades como:
observar e identificar, comparar e classificar, conceituar e relacionar.
Aceita-se então que o brincar é essencial para a vida da criança sendo que a
brincadeira é uma ferramenta que abrange a linguagem infantil de tal maneira que
transforma, constrói um mundo paralelo a realidade fazendo assim ter intenção no ato
exercido pela criança.
Segundo Kishimoto (2010) ao ressaltar sobre o brincar:
Para reflexão é necessário ter em mente o poder que o lúdico tem no processo
de construção da aprendizagem onde a criança passa a ser o protagonista da sua
aquisição de conhecimento e o desbravador de seus sentimentos e desejos.
de aprender e poder colocar em prática o que foi absorvido através dos momentos
brincantes.
Assim, o jogo não é para a criança como é para o adulto, pois requer o pensar,
devemos pensar o jogo sob o olhar da criança como um momento de aprendizado e
oportunidade.
De acordo com Piaget (2003), o caráter educativo do brincar é visto como uma
atividade formativa, que pressupõe o desenvolvimento integral do sujeito quer seja,
na sua capacidade física, intelectual e moral, como também a constituição da
individualidade, a formação do caráter e da personalidade de cada um.
Com base nos estudos de VYGOTSKY (1991), observa-se que ele considera o
ato da brincadeira extremamente importante para o desenvolvimento da criança.
Dessa forma, as crianças se relacionam de várias maneiras com significados e
valores, pois, nas brincadeiras elas significam o que vivem e sentem. Portanto, sabe-
se que a brincadeira faz parte e sentido na vida das crianças.
Mas antes de falar sobre o uso dos jogos e suas contribuições para o processo
de alfabetização e letramento, é preciso, mesmo que de forma sucinta, socializar a
tematica: alfabetização e letramento nos anos iniciais para que seja possível entender
o papel principal da ludicidade nesse percurso.
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e mais do que divertida, que apresente algum significado mesmo que pouco, pois
sabe-se que a criança aprende na medida em que ocorre a interação, o interesse e
principalmente o questionamento sobre o conteúdo.
Valendo-se sempre que o professor deve ter ciência dos reais conceitos de
jogos, brincadeiras e outras manifestações que convergem para o fenômeno lúdico, o
que demanda a assunção de novas posturas e maior comprometimento. Fica claro
que o papel do educador é fornecer à sala de aula um embasamento teórico,
pedagógico e lúdico para que ele possa aplicar efetivamente sua metodologia aos
seus alunos. Porque o jogo só será eficaz no processo ensino-aprendizagem se
houver conhecimento teórico ao mesmo tempo que prática.
“Mas para que ele possa intervir e planejar estratégias que permitam
avanços reestruturação e ampliação do conhecimento já estabelecido pelo
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letramento. Esse sujeito pode não ter dificuldade em entender textos mais complexos,
pois desenvolveu o hábito de ler para fins de compreensão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização deste trabalho ficou claro que a cultura lúdica bem como a
reflexão sobre a prática docente acerca da ludicidade é algo necessário para a
formação e o desenvolvimento do professor enquanto detentor de sala de aula, ou
seja, através do olhar do professor e o conhecimento sobre o lúdico há a possibilidade
de se trabalhar com a educação infantil de forma lúdica e obter a aprendizagem assim
o lúdico deve ser entendido e visto como um elemento chave para um processo
educativo, o mesmo faz parte deste processo quando diz respeito ao acarretamento
de conhecimentos e curiosidade em aprender.
Por fim, pode-se dizer que a ludicidade está interligada com os jogos, pois é
através da brincadeira com as peças de encaixe que o aluno aprende de forma
espontânea e recreativa.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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______. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 20ª ed. Curitiba, PR,
Ibpex, 2013.
1996.