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INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO

Professora: Dra. Fernanda Machado Mendes Carvalho

Alunas: Ana Luiza Rosano Laporte nºUSP: 10718962


Érica Boer Garcia 9038120
Gabriela Albuquerque R. de Barros 9874951
INTRODUÇÃO

PERMEADO E SORO DE QUEIJO

O soro de queijo, subproduto da indústria de laticínios, se


caracteriza por ser rico em nutrientes, contendo grande quantidade de
lactose, proteínas, e sais minerais.

A recuperação das proteínas através do processo de separação


por ultrafiltração, gera grandes volumes remanescentes de lactose,
também denominado de permeado.

O permeado e o soro de queijo são poluentes retém mais de


70 % dos sólidos totais presentes no soro de queijo.

Caracterizado por elevados valores de demanda bioquímica de


oxigênio, o soro de queijo apresenta potencial poluidor
aproximadamente 100 vezes maior que o esgoto domestico.
INTRODUÇÃO

MICROORGANISMO

A Saccharomyces cerevisiae é uma levedura reconhecida pela tolerância a altas


concentrações de etanol e de açúcar, e não são capazes de utilizar a lactose como
fonte de energia.

Estas linhagens são capazes de metabolizar a glicose e a galactose, monômeros


constituintes da lactose.

Objetivo: avaliar a produção de etanol por Saccharomyces cerevisiae PE-2 em


meio soro e permeado de soro de queijo previamente hidrolisados com β-galactosidase e
comparar a capacidade de bioconversão nos diferentes meios de cultivo.
MATERIAIS E MÉTODOS

PERMEADO E SORO DE QUEIJO

O permeado de soro de queijo em pó foi fornecido pela Sooro (PR,


Brasil) e o soro de queijo em pó fornecido pela Elege Laticinios S.A. (RS, Brasil).
Para sua preservação, ambos permaneceram estocados em freezer a -16 °C.
MATERIAIS E MÉTODOS

MICRORGANISMO E MANUTENÇÃO CELULAR

A levedura Saccharomyces cerevisiae PE-2 foi cedida pelo Departamento


de Genética do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de
Pernambuco.

Mantida em placas de Petri em


Renovadas a
meio YEPD (extrato de Plaqueada em Incubada em estufa Armazenada a
cada 30 dias via
levedura, peptona meio YEPD a 30°C por 48h 4°C
repique
bacteriológica, glicose e ágar)
MATERIAIS E MÉTODOS

F E R M E N TA Ç Ã O E M F R A S C O S A G I TA D O S

O pré-inoculo foi preparado através da transferência asséptica de uma


colônia isolada para 50 mL de meio YEPD em frascos cônicos de 250 mL.

Os inoculos foram preparados O soro e permeado de soro foram previamente


Incubada em
através da padronização da hidrolisados com β- galactosidase comercial
agitador rotacional
concentração celular para utilizando um volume de enzima de 0,5 mL L-1, a
sob agitação de
densidade ótica a 600 nm temperatura ambiente, em pH 7,0, por 8 h e sob
180rpm a 30°C
(DO600) igual a 1 branda agitação.

Os frascos cônicos contendo as Para evitar a precipitação das proteínas Cultivado em frascos cônicos de 250 mL
culturas foram incubados em durante o processo de esterilização, o contendo 144 mL de meio de
agitador orbital, a uma temperatura soro de queijo foi previamente fermentação esterilizado (121 °C, 15 min),
de 30 °C, sob agitação de 150 rpm hidrolisado com uma protease pH 7,0 e 16 mL de inoculo, totalizando
por 48 h.. comercial a 55 °C, pH 8,5 por 3 h. um volume de fermentação de 160 mL.
MATERIAIS E MÉTODOS

MÉTODOS ANALÍTICOS

Amostras de 3 mL do meio fermentativo foram coletadas em 0h, 6h, 12h,


24h e 48h de cultivo para determinação da concentração de glicose, galactose e
etanol.

O preparo das amostras foi realizado através da centrifugação a 3000g por


15 min, 4 °C. O sobrenadante foi analisado.

As concentrações dos açúcares e de etanol foram analisadas através de


cromatografia liquida de alta eficiência, utilizando solução de acido sulfúrico 5mM
(H2SO4) como fase móvel na vazão de 0,6 mL min-1, e 20 μL de volume de
amostra.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES

A cinética de produção de etanol foi mais rápida em meio soro de queijo do que
em permeado de soro de queijo nas primeiras 24 h, contudo para o período de 48 h, a
produção de etanol foi maior em permeado de soro de queijo.

O fator de conversão de açúcares a etanol foi maior em meio soro de queijo,


sugerindo uma maior adaptação em meio soro de queijo pela levedura.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

CONCLUSÕES GERAIS

Foi comprovada a capacidade de bioconversao do soro e permeado


de soro por S. cerevisiae PE-2,

A utilização do soro e permeado de soro de queijo como fonte


alternativa de carbono em processos fermentativos, é uma proposta
interessante. O reuso minimiza seu potencial poluidor e pode tornar a
produção de etanol um processo menos oneroso e potencialmente
competitivo economicamente.
BÍBLIOGRAFIA
MUITO OBRIGADA!

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