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PROGRAMA NACIONAL DE

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR -
PNAE

Prof.(a) Ms.: Jaqueline Nascimento Moreira


E-mail: jaquemoreira@unar.edu.br

ARARAS/SP
JULHO/2020
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE

❖ DEFINIÇÃO:

❑ É um programa implantado em 1955, que


contribui para o crescimento, o desenvolvimento,
a aprendizagem, o rendimento escolar dos
estudantes e a formação de hábitos alimentares
saudáveis, por meio da oferta da alimentação
escolar e de ações de educação alimentar e
nutricional.
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❖ HISTÓRICO:

▪ Década de 40 Merenda escolar deveria ser oferecida pelo governo federal.


▪ Década de 50 Elaborado o PNAN (estruturado programa de merenda escolar).
▪ 1955 Decreto nº 37.106 Campanha de Merenda Escolar (CME) / MEC.
▪ 1979 Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
▪ 1988 Promulgação da Constituição Federal.
▪ 1994 Descentralização dos recursos.
▪ 1998 Conselho de Alimentação Escolar (CAE).
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❖ LINHA DO TEMPO:
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❖ DIRETRIZES DO PNAE:

❑ Constituição Federal
▪ (arts. 208 e art. 212)

❑ Lei de Diretriz e Bases da Educação – LDB (9.394/96)


▪ Art. 4º

❑ Lei nº 11.947/2009
▪ Art. 3º: A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e
dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no atendimento das
diretrizes estabelecidas nesta Lei.
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❖ DIRETRIZES DO PNAE:

1. Emprego da Alimentação Saudável;


2. Inclusão da Educação Alimentar e Nutricional;
3. Universalidade;
4. Controle social;
5. Apoio ao desenvolvimento sustentável;
6. Direito à alimentação escolar.
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❖ OBJETIVOS DO PNAE:

▪ Oferta de refeições saudáveis;


▪ Educação Alimentar e Nutricional;
▪ Crescimento;
▪ Aprendizagem;
▪ Desenvolvimento biopsicossocial;
▪ Rendimento escolar;
▪ Formação de práticas alimentares saudáveis.
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❖ ABRANGÊNCIA DO PNAE:
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❖ EVOLUÇÃO DO PNAE:
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❖ PARTICIPANTES DO PNAE:

I - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE: autarquia vinculada


ao Ministério da Educação - MEC, responsável pela coordenação do PNAE, pelo
estabelecimento das normas gerais de planejamento, execução, controle, monitoramento
e avaliação do Programa, bem como pela transferência dos recursos financeiros;

II - a Entidade Executora - EEx.: Estado, Município, Distrito Federal e escolas federais,


como responsável pela execução do PNAE, inclusive pela utilização e complementação
dos recursos financeiros transferidos pelo FNDE, pela prestação de contas do Programa,
pela oferta de alimentação nas escolas por, no mínimo 800 horas/aula, distribuídas em,
no mínimo, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, e pelas ações de educação
alimentar e nutricional a todos os alunos matriculados;
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❖ PARTICIPANTES DO PNAE:

III - o Conselho de Alimentação Escolar - CAE: órgão colegiado de caráter


fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, instituído no âmbito dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e

IV - a Unidade Executora - UEx: entidade privada sem fins lucrativos, representativa da


comunidade escolar, responsável pelo recebimento dos recursos financeiros transferidos
pela EEx. em favor da escola que representa, bem como pela prestação de contas do
Programa ao órgão que a delegou.
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❖ FORMAS DE GESTÃO:
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❖ FORMAS DE GESTÃO:

❑ Centralizada: Nessa forma de gestão, os recursos financeiros são enviados


diretamente às entidades executoras (EE) pelo FNDE, por meio de depósitos em
contas específicas, abertas para receber os recursos do PNAE. As EE compram os
alimentos de acordo com as regras estabelecidas pela legislação pertinente e
distribuem para sua rede escolar.

Recursos Alimentos
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❖ FORMAS DE GESTÃO:

❑ Semi – Descentralizada: O processo de repasse de recursos financeiros é idêntico à


gestão centralizada, ou seja, eles são depositados em contas específicas das EE,
porém a execução pode acontecer das seguintes formas:

a) a EE compra e distribui os gêneros alimentícios não perecíveis para todas as escolas


de sua rede e repassa parte dos recursos financeiros para as escolas adquirirem os
gêneros alimentícios perecíveis;
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❖ FORMAS DE GESTÃO:

b) a EE compra e distribui todos os gêneros alimentícios (perecíveis e não perecíveis)


para as escolas localizadas nas zonas rurais, mas repassa o recurso financeiro para
que as escolas da zona urbana comprem os gêneros alimentícios.

Recursos

Escola Urbana

Escola Rural
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❖ FORMAS DE GESTÃO:

❑ Descentralizada: o FNDE repassa os recursos para as EE, que, por sua vez,
efetuam a transferência para as escolas da rede beneficiada pelo PNAE.

Recursos Recursos
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❖ FORMAS DE GESTÃO:

❑ Terceirizada: O FNDE repassa os recursos financeiros para as EE. Mas, neste caso,
as entidades executoras contratam empresa fornecedora de refeições, por licitação, para
atender aos alunos das escolas públicas, declarados no Censo Escolar.

Contrata empresa
para que forneça as
refeições às escolas
Recursos de sua rede.
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❖ VALORES PER CAPITA:


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❖ CÁLCULO DOS REPASSES:

VT = A x D x C

Sendo:
VT = Valor a ser transferido;
A = Número de alunos;
D = Número de dias de atendimento;
C = Valor per capita para a aquisição de gêneros para o alunado
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❖ CÁLCULO DOS REPASSES:

❑ O cálculo dos repasses do PNAE é realizado com base no número de alunos


devidamente matriculados na educação básica (art. 5º, §4º, Lei n. 11.947/2009).

As Entidades Executoras precisam garantir a autenticidade dos dados para que


não haja prejuízos nos repasses.

❑As Entidades Executoras precisam priorizar o gasto dos recursos financeiros


repassados pelo PNAE, a fim de evitar que o saldo na conta específica do Programa, no
final do exercício, exceda ao permitido pela legislação (art. 38, XX, Resolução n.
26/2013).
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❖ MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA:

❑ A movimentação de recursos da conta específica do programa somente será permitida


para aquisição de gêneros alimentícios destinados ao preparo da alimentação escolar
dos alunos beneficiados (exclusivamente por meio de transferência eletrônica) e
realização de aplicações financeiras. (Resolução n. 26/2013, art. 38)
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❖ MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA:

❑ Possibilidades de movimentação financeira:

▪ Pagamento de fornecedores;
▪ Transferência de escolas para outra rede de ensino;
▪ Descentralização de recursos financeiros às Unidades Executoras;
▪ Descentralização de recursos financeiros às entidades filantrópicas, comunitárias e
confessionais;
▪ Abertura de nova conta, pelo FNDE, para o Programa.
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❖ AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS:

▪ As Entidades Executoras, após recebimento dos recursos financeiros transferidos pelo


FNDE, efetuarão as aquisições de gêneros alimentícios usados na preparação do
cardápio escolar.

▪ A aquisição de gêneros alimentícios para o Programa de Alimentação Escolar deverá


ser realizada por meio de licitação pública, nos termos da Lei nº 8.666/1993 ou da Lei nº
10.520, de 17 de julho de 2002, ou, ainda, por dispensa do procedimento licitatório, nos
termos do art. 14 da Lei nº 11.947/2009. E ainda, deverão ser levados em conta fatores
como menor preço, melhor qualidade, oferta de produtos, hábitos alimentares, vocação
agrícola regional.
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❖ AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS – AGRICULTURA FAMILIAR:

Lei 11.947/09 - Art. 14 §1º - A aquisição de que trata este artigo poderá ser realizada
dispensando-se o procedimento licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os
vigentes no mercado local, atendam os princípios do art. 37 da CF/88 e os alimentos atendam
às exigências do controle de qualidade estabelecidas nas normas que regulamentam a
matéria.
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❖ AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS – AGRICULTURA FAMILIAR:


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❖ AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS – AGRICULTURA FAMILIAR:


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❖ AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS – AGRICULTURA FAMILIAR:


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❖ AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS – AGRICULTURA FAMILIAR:


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❖ AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS – AGRICULTURA FAMILIAR:

Alimentação saudável e adequada


Uso de alimentos variados, seguros, que
respeitem a cultura, as tradições e os hábitos
alimentares saudáveis.

Apoio ao desenvolvimento sustentável


Com incentivos para a aquisição de gêneros
alimentícios diversificados, sazonais,
produzidos em âmbito local e pela agricultura
familiar.
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❖ AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS – AGRICULTURA FAMILIAR:


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❖ CONTROLE SOCIAL:
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❖ CONTROLE SOCIAL:

❑ Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão no âmbito de suas respectivas


jurisdições administrativas o Conselho de Alimentação Escolar (CAE).
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❖ SISTEMAS DE APOIO À ATUAÇÃO DO CAE:

❑ SIGECON: Sistema de Gestão de Conselhos: envio do parecer do CAE sobre a


Prestação de Contas.

CAE Virtual: Sistema de Cadastro de


Conselhos. Acesso ao SIGECON. Acesso
público – site FNDE
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❖ PRESTAÇÃO DE CONTAS:

❑ Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-Financeira. A secretaria de Educação


do estado ou município deve enviar a prestação de contas ao Conselho de Alimentação
Escolar até 15 de fevereiro do ano subsequente ao do recebimento.

❑ Depois de avaliar a documentação, o CAE elabora parecer e o remete, junto com a


prestação de contas e todos os comprovantes de despesas, para o FNDE até 31 de
março.
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❖ ANÁLISE TÉCNICA DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS - CRITÉRIOS:


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❖ SUSPENSÃO DOS REPASSES:

❑ Os repasses do Programa de Alimentação Escolar poderão ser suspensos se a


Entidade Executora:

a) Não regularizar o Conselho de Alimentação Escolar (CAE), quando for necessário;

b) Não enviar ao FNDE as prestações de contas do PNAE nos prazos estipulados, ou


quando as prestações de contas não forem aprovadas pelo FNDE;

c) Não executar o programa de acordo com as legislações pertinentes. (Art. 41 da


Resolução CD/FNDE nº 26/2013).
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❖ RESTABELECIMENTO DOS REPASSES:

❑ Art. 42: O restabelecimento do repasse dos recursos do PNAE às EEx. ocorrerá


quando:

I – a prestação de contas dos recursos recebidos for apresentada nas formas previstas no
art. 45 desta Resolução;

II – sanadas as irregularidades motivadoras da rejeição das contas ou que implicaram


medida de exceção para recuperação de créditos não quitados;
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❖ RESTABELECIMENTO DOS REPASSES:

III – regularizadas as situações que motivaram a suspensão dos repasses com base no
inciso IV do art. 41 desta Resolução;

IV – aceitas as justificativas de que trata o §2º do art. 47 desta Resolução; e/ou

V – motivado por decisão judicial.

§1º A EEx. fará jus aos pagamentos das parcelas a partir do mês em que a
documentação de que tratam os incisos I a V deste artigo for protocolizada ou
inserida nos sistemas do FNDE.
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❖ RESTABELECIMENTO DOS REPASSES:

§2º Ao restabelecer os repasses do PNAE, na forma prevista neste artigo, o FNDE, após
análise de cada caso específico, poderá repassar os recursos financeiros do período
referente à suspensão de que trata o art. 41 desta Resolução.

§3º Para subsidiar a análise de que trata o parágrafo anterior, a EEx. deverá enviar ao
FNDE parecer do CAE assinado pela maioria absoluta dos membros titulares, atestando o
fornecimento da alimentação escolar durante o período da suspensão dos recursos, bem
como a ata da reunião extraordinária realizada para discussão do assunto.
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❖ RESTABELECIMENTO DOS REPASSES:

§2º Ao restabelecer os repasses do PNAE, na forma prevista neste artigo, o FNDE, após
análise de cada caso específico, poderá repassar os recursos financeiros do período
referente à suspensão de que trata o art. 41 desta Resolução.

§3º Para subsidiar a análise de que trata o parágrafo anterior, a EEx. deverá enviar ao
FNDE parecer do CAE assinado pela maioria absoluta dos membros titulares, atestando o
fornecimento da alimentação escolar durante o período da suspensão dos recursos, bem
como a ata da reunião extraordinária realizada para discussão do assunto.
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❖ RESTABELECIMENTO DOS REPASSES:

§2º Ao restabelecer os repasses do PNAE, na forma prevista neste artigo, o FNDE, após
análise de cada caso específico, poderá repassar os recursos financeiros do período
referente à suspensão de que trata o art. 41 desta Resolução.

§3º Para subsidiar a análise de que trata o parágrafo anterior, a EEx. deverá enviar ao
FNDE parecer do CAE assinado pela maioria absoluta dos membros titulares, atestando o
fornecimento da alimentação escolar durante o período da suspensão dos recursos, bem
como a ata da reunião extraordinária realizada para discussão do assunto.
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CÁRDAPIO
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❖ CARDÁPIO:

❑ Necessidades nutricionais a serem atendidas:

Comunidades
Creches Creches
indígenas e
(período parcial) (período integral)
quilombolas
30% das necessidades 70% das necessidades
30% das necessidades
nutricionais; nutricionais;
nutricionais/refeição
2 refeições 3 refeições
ofertada

Pré-escola, ensino Pré-escola, ensino Programa Mais


fundamental e médio fundamental e médio Educação / Escolas
(período parcial) 20% das (período parcial) 30% das tempo integral
necessidades nutricionais; necessidades nutricionais; 70% das necessidades
1 refeição 2 ou mais refeições nutricionais;
3 refeições
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❖ CARDÁPIO:

❑ Os cardápios deverão oferecer, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças por


semana (200g/aluno/semana).

❑ Para as preparações diárias da alimentação escolar, recomenda-se no máximo:


❑ 400mg de sódio, quando ofertada 1 refeição;
❑ 600mg de sódio, quando ofertada 2 refeições;
❑ 1.400mg de sódio, quando ofertadas 3 ou mais refeições.

❑ A oferta de doces e/ou preparações doces fica limitada a duas porções por
semana, equivalente a 110 kcal/porção.
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❖ CARDÁPIO:

10% da energia total açúcares 15% a 30% da energia total gorduras


simples adicionado totais

10% da energia total gordura


1% da energia total gordura trans
saturada
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❖ CARDÁPIO – REGULAMENTAÇÃO:

❑ Lei nº 11.947/2009, art. 12:

▪ Os cardápios da alimentação escolar deverão


ser elaborados pelo nutricionista responsável
técnico, com a utilização de gêneros alimentícios
básicos, de modo a respeitar as referências
nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura
alimentar da localidade e pautar-se na
sustentabilidade Alimentação adequada e
saudável.
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❖ CARDÁPIO – REGULAMENTAÇÃO:

❑ De acordo com a Resolução FNDE nº 26/2013:

▪ Os cardápios, elaborados a partir de Fichas


Técnicas de Preparo, deverão conter informações
sobre o tipo de refeição, o nome da preparação, os
ingredientes que a compõe e sua consistência, bem
como informações nutricionais de energia,
macronutrientes, micronutrientes prioritários
(Vitaminas A e C, magnésio, ferro, zinco e cálcio) e
fibras.
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NUTRICIONISTA E O PNAE
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❖ ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA:

❑ A Resolução FNDE/CD nº 32/2006 dispõe que o nutricionista deverá assumir a


responsabilidade técnica pelo programa.

❑ Dessa forma, o nutricionista tem um papel importante na definição do cardápio


escolar, orientando a escolha dos tipos de alimentos que devem fazer parte da
alimentação dos alunos e avaliando a qualidade dos gêneros a serem utilizados.
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❖ ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA:

❑ CADASTRO:

▪ O profissional deverá estar vinculado ao Setor de Alimentação Escolar da


Secretaria de Educação da EEx. e ser cadastrado no Sistema de Cadastro de
Nutricionistas do PNAE - SINUTRI.

▪ Para realizar o cadastro do nutricionista responsável técnico (RT) ou quadro


técnico (QT) no SINUTRI é necessário enviar o formulário de cadastro abaixo.
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❖ ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA:

❑ Resolução CFN nº 358/2005

▪ Art. 2º: Os cardápios do Programa Nacional de Alimentação Escolar, serão elaborados


por nutricionistas habilitado na forma da Lei nº 8.234, de 17 de Setembro de 1991.

▪ Art. 3º: Compete ao Nutricionista, no exercício de atividades profissionais no âmbito do


PNAE, programar, elaborar e avaliar os cardápios.
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❖ ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA:

▪ Parágrafo único: Na elaboração de cardápios, o nutricionista deverá desenvolver algumas


atividades:

▪ I- Calcular os parâmetros nutricionais para atendimento da clientela com base em


recomendações nutricionais, avaliação nutricional e necessidades nutricionais específicas,
definindo a quantidade e qualidade dos alimentos, obedecendo aos Padrões de Identidade e
Qualidade (PIQ).

▪ IV- Estimular a identificação de portadoras de patologias e deficiências associadas à nutrição,


para que recebam o atendimento adequado no PNAE.
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❖ ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA:

▪ VI- Elaborar o Manual de Boas Práticas de Fabricação


para o Serviço de Alimentação.

▪ VII – Desenvolver projetos de educação alimentar e


nutricional para a comunidade escolar, inclusive
promovendo a consciência ecológica e ambiental.
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❖ ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA:
❑ Resolução CFN 465/2010:
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❖ ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA:
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❖ DESAFIOS DO PNAE:

▪ Promover e consolidar a educação alimentar e


nutricional na escola;

▪ Melhorar a qualidade da alimentação ofertada;

▪ Fortalecer a atuação do controle social;

▪ Alcançar os percentuais mínimos obrigatórios de


aquisição de gêneros da agricultura familiar.
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AGORA É COM VOCÊS


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❖ DESENVOLVER UMA AÇÃO A SER REALIZADA EM UMA ESCOLA

▪ NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO


▪ GRUPO DE ATENÇÃO (creche, pré- escola, ensino fundamental, ensino médio,
educação de jovens e adultos (EJA))
▪ OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE
▪ MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS
▪ DURAÇÃO DA ATIVIDADE
▪ DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
▪ DATA DE ENTREGA: 16/07/2020

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