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Um copywriting não é um texto comum, definitivamente.

Não é como uma notícia, cujo objetivo é informar e, tão logo é divulgada, se torna perecível.

Não é como um editorial, o chamado texto de opinião, que até conduz o leitor, mas à
formação de opinião e não a uma conversão.

Em um copy, o objetivo de provocar uma reação no usuário fica mais claro.

Se quem recebe a mensagem permanece na inércia, não estamos falando de um bom copy.

Ele existe para ser aquele texto a mexer com o leitor, instigá-lo, tirá-lo da zona de conforto
e estimular a ação.

Afinal, seja para uma compra, para assinar uma newsletter ou para um download, um dos
segredos do copywriting está no uso de CTAs, o Call to Action, também conhecido como
chamada para a ação.

Se o texto envolve o leitor e o convence a realizar uma determinada ação, assim que esse
movimento acontece, o copy cumpriu seu objetivo.

Ter um negócio, produto ou serviço digital sem copywriting é o mesmo que empreender
dentro de um bunker, sem contato com o mundo lá fora.

É preciso entender que esse formato de escrita persuasiva é fundamental para qualquer
ideia de marketing na internet.

Você não fechará uma venda se jogar no colo do usuário um anúncio ou botão de compra.

É preciso conversar com seu público-alvo, apresentar-se como a solução para aquilo que
ele mais necessita e convencê-lo de que a tomada de decisão é mesmo vantajosa.

Se, no mundo offline, posicionar-se apenas como vendedor já não dá certo faz tempo, o
que dirá no meio digital, onde as possibilidades de escolha e de acesso à informação são
maiores?

Copywriting é uma etapa imprescindível do relacionamento com seus clientes, muito antes
de eles se tornarem um.

Na geração e na nutrição de leads, em cada etapa do funil de vendas, o diálogo com o


usuário, que cria identificação e estimula a aproximação, é não apenas relevante, como
obrigatório.

O leitor precisa se sentir abraçado por seu texto, e despertar um desejo genuíno de tomar a
ação para qual ele foi concebido.
Não basta escrever, tem que haver conversão

Para escrever algo que, com certeza influencie uma ação no seu consumidor, você precisa
conhecê-lo. Não só conhecer como entender a fundo tudo o que diz respeito às
preferências do seu cliente, como sonhos, medos, valores, poder aquisitivo, dados
psicográficos, etc. Pergunte a si mesmo: “Quem é o meu público-alvo? E quem não é? Como
posso adaptar as minhas mensagens às fases de compra do meu público? Como devo
comunicar os meus produtos e serviços de acordo com as necessidades do meu público?
Tudo isso deve ser listado e devidamente identificado para que se possa desenvolver um
conteúdo agressivo que influencie diretamente na venda.

O que diferencia um bom copy de um ruim é a concretização da conversão, simples assim.

Mas não estou falando de apenas uma conversão, é claro, mas do efeito em escala.

Um copy bem construído, é persuasivo, focado no seu público e nas suas necessidades, é
envolvente, cria uma identificação por vezes emocional, convence e conduz o usuário de
forma tal que a tomada de decisão é vista como essencial para ele.

Se ele não clicar, se não der o próximo passo, sabe que experimentará o arrependimento e
o prejuízo de não ter aproveitado aquela vantagem.

E esse efeito, por melhor que seja o seu texto, não será alcançado se ele não tiver as
técnicas corretas.

Para que isso aconteça existem algumas dicas para que se construa um copy clássico e
efetivo e que podem ser resumidas em cinco passos:

Passo 1: Atenção
Você não consegue persuadir uma pessoa se não tiver a atenção dela, por
isso esse é o primeiro passo de uma copy.

Durante uma briga de atenção, o processo de decisão é realizado em duas


etapas.

Quando você começa a se comunicar com o cliente, existem vários


fatores/elementos externos que começarão também a concorrer pela atenção
dele. Sendo assim, o cliente precisa primeiro decidir se vai te dar ouvidos,
ou seja, se ele vai direcionar a atenção para você, e não a todos estes outros
elementos que concorrem pelo seu foco.

Para tornar isso algo possível, você pode começar o texto com uma
polêmica, chamar o público para algo fantástico, prometer alguma coisa…
Não importa qual desses elementos você use, o importante é que eles
apareçam logo no título de seu copy, ou seja, tudo começa por um título

chamativo.

Portanto, este início deve ser muito forte, para que a atenção do cliente seja efetivamente

capturada. (Promessa Forte)

Um exemplo de título para se iniciar o copy:


“Eles riram dele quando ele sentou no piano para tocar, mas na hora que ele
começou…”
Uma boa combinação de atenção com conexão é usar um título que deixe as
pessoas curiosas para ler sobre uma história.
Este é um bom título pois consegue despertar a curiosidade e o desejo de saber mais, pois

é um início de texto convidativo.

Primeiro você chama atenção e depois constrói a história.

Passo 2: Conexão

Assim que o cliente resolver escolher você em


detrimento de todos os outros elementos externos,
ele irá primeiramente, avaliar o início, seja de um
vídeo, e-mail, ou qualquer que seja o meio de
comunicação que você escolher para abordá-lo. Se
esta comunicação não for interessante o suficiente
para prender a atenção do cliente, ele fechará e
partirá para a próxima.
Nesta etapa você deve utilizar um conceito chamado de falsos fracassos,
onde você discorre sobre tudo que o seu cliente possivelmente já fez, para
que o problema dele fosse solucionado, porém sem sucesso. Isto gera uma
maior conexão, pois na mente do cliente isto vai fazer sentido.
E também deve-se ter o cuidado para que tudo seja escrito de forma
coerente a fim de que tenha um grande impacto sobre o cliente.
O verdadeiro desafio é garantir a atenção do leitor até o final.

Perceba que, durante todo o copy, a cada nova frase, você precisa assegurar que o usuário
não fuja para outra aba ou feche a janela de navegação.

No mínimo, deve contribuir para que ele mantenha o interesse no texto.

Se puder trabalhar para que esse interesse aumente, melhor.

Para tanto, é preciso ser certeiro. Não dá para pecar nem pelo excesso, nem pela omissão.

E o início é sempre o ponto mais sensível.

Só não dá para relaxar depois de garantir que o usuário siga adiante.

Passo 3: Problema

Mostre para as pessoas, qual é o problema que você, seu produto ou serviço
conseguem resolver.
Para isso é preciso se conectar com as pessoas. E a melhor forma de fazer
isso é contando histórias.
E a primeira coisa que você precisa saber, que está por trás de uma história
que conecta muito, é a capacidade de fazer o cliente imaginar.
O maior poder do nosso cérebro, não está acessível pela consciência. O
maior poder do nosso corpo, tudo que nós fazemos, está instalado no nosso
subconsciente. Quando nós fazemos com que nosso cérebro imagine algo,
ou alguma situação, ele de certa forma acessa o nosso subconsciente e cria
um desejo muito forte dentro de nós mesmos, e faz com que queiramos agir
e tomar uma decisão, que neste caso, tem como objetivo, a compra.
Uma das coisas que mais tem poder sobre nós, um poder de conexão
verdadeiro, é uma história bem contada, com riqueza de detalhes. Uma
sequência de fatos que se une a uma dor muito forte de um cliente, nos leva
a obter o sucesso em nossa busca pela concretização da venda.
Este é um conceito chamado de Storytelling, q ue é a arte de contar uma história
relevante, de forma a envolver o leitor e conduzi-lo de maneira segura até a conversão

desejada.

Suas técnicas contribuem com tudo o que já destacamos até aqui entre aquilo que não
pode faltar em um copywriting.

Diálogo, vínculo, identificação, relacionamento, aproximação…

Fazer storytelling é explorar o seu potencial de comunicação, de passar a mensagem exata


no momento perfeito, de encantar pelas palavras e, por que não, de despertar a emoção
através do seu texto.

Este é o momento em que você se conecta mais profundamente com seu cliente, pois você

contará um testemunho pessoal, ou uma história verdadeira que identifique as dores do

cliente, aquilo que está relacionado ao seu produto e que incomoda seu cliente todos os

dias.

Situações de dor cotidiana que o autor da história já passou e superou, utilizando o

produto anunciado, e que são as mesmas dores que incomodam o cliente, mas que porém

ele ainda não conseguiu resolver.

Veja que fica muito mais fácil as pessoas entenderem que têm um problema
quando criam conexão com a sua história. Elas se identificam com a
situação narrada e passam a sentir as mesmas necessidades descritas.
Passo 4: Solução
Depois de apresentar o problema, você deve oferecer sua solução.
Aqui sua ação será de convencer seu cliente que, varrer a sujeira para debaixo do
tapete não resolve nada e que aquilo que oferece é uma excelente oportunidade para
alcançar a tranquilidade desejada.
Neste ponto do seu copywriting, você ainda está na fase do convencimento.
Seu leitor começa a ser envolvido, mas tem várias objeções em mente.

Uma delas, possivelmente, é a incerteza quanto à necessidade da sua solução e sobre as


reais vantagens que ela oferece.

Para vencer essa barreira, não basta prometer um benefício.

Você tem o compromisso de mostrar como ele será alcançado.

É preciso envolver o leitor na sua narrativa para que ele projete um futuro melhor a partir
daquilo que você tem a oferecer a ele.

E a melhor maneira de fazer isto é antecipar-se às objeções, de forma a não esperar que ele
dê um passo atrás.

Conforme você o conhece e domina a persona, identifica com maior clareza, quais são os
prováveis pontos de objeção.

Ou seja, aquilo que pode levar o leitor a interromper o texto, desistir da sua proposta ou
colocá-la embaixo do tapete.

O foco no cliente também é imprescindível, para que você consiga convencê-lo de que até
no gasto há ganhos, ou seja, ele investirá em algo que vai lhe retornar várias vantagens.

Que aquilo que ele está adquirindo é a efetiva solução do seu problema, logo ele sai
ganhando com isso.

Por isso deve-se jamais utilizar em seu copy qualquer palavra ou expressão que remeta à
perda.

Mas nesta etapa, você não deve somente apresentar a solução, mas para
aumentar, ainda mais a necessidade de seu cliente em relação ao produto,
você deve criar, novos problemas, que ele pode vir a ter se continuar com os
problemas que ele já convive atualmente. A ampliação do sentimento de
necessidade do cliente em relação ao produto, acontece pois ele passa a
conhecer problemas que ele nem sequer sabia que poderia vir a ter.
O objetivo principal afinal, tem que ser falar sobre o que você descobriu,
sabe ou possui de forma a convencer o cliente de que isto vai resolver os
seus problemas.
Passo 5: Oferta
As pessoas que chegaram até esse ponto da sua comunicação, estarão
prontas para receber uma oferta.
E é neste momento que você deve fazer o que é chamado de oferta
irresistível, onde além do produto você oferta alguns bônus adicionais, diz qual o
preço do produto, mostra que o preço faz jus ao que está sendo oferecido, oferece formas
de pagamento vantajosas, gera escassez, e principalmente convence o leitor de que se ele
não aproveitar esta oportunidade, ele jamais a terá novamente e também de que se ele
não tomar essa atitude ele continuará tendo os mesmos resultados não satisfatórios que já
tem obtido até agora.

E finalmente para que o copywriting fique completo, ele precisa ter uma
porta de saída segura ao leitor.
Sem propor esse tipo de elemento, ele simplesmente fecha a janela e vai embora sem
realizar a conversão.

Afinal, você não indica o caminho pelo qual ele deve seguir.

Não ter um CTA (Call to Action) no copy significaria desperdiçar todo o seu trabalho
anterior.

Essa chamada à ação pode se dar de diversas formas, como em um botão, um formulário
ou um link que remeta a uma landing page.

O importante é que você, depois de ter instigado o leitor, envolvido ele na sua narrativa e o
convencido da necessidade de dar o próximo passo, ofereça os meios para isso.

Se seguir por esse caminho, em vez de oferecer um produto ou serviço logo


de cara, as chances de conversão são bem maiores.

Gatilhos mentais (ou atalhos mentais)

Gatilhos mentais são basicamente mecanismos cerebrais que tem como objetivo tornar mais rápido
o processo de decisão do cliente, evitando que isso tome muito do nosso tempo e energia. De
acordo com Robert Cialdini, no livro As Armas da Persuasão,  o comportamento humano é
governado por seis princípios psicológicos fundamentais, que geralmente nos levam a agir de forma
quase que automática: reciprocidade, coerência, aprovação social, afinidade, autoridade e escassez.
Veja abaixo o que significa cada um e como isso pode influenciar na tomada de decisão do seu
consumidor:

Reciprocidade:

Este é um gatilho muito utilizado e muito falado no mercado pelos “gurus” do marketing
digital.
O gatilho da reciprocidade é um dos mais importantes e é também a base do inbound
marketing. Isso porque temos uma tendência natural a querer retribuir àquilo ou àquele
que nos gera valor de alguma forma.
Mas é claro que precisamos perceber esse ato como algo espontâneo, feito de coração.
Por isso suas ações devem, primeiramente, objetivar tornar a vida das pessoas mais
simples e, depois, gerar algum lucro para você. Não o contrário. As pessoas sentem isso.

A reciprocidade está sempre presente. Quanto mais você recebe o bem, mais você tende
a compartilhar o bem.
Ela é o gatilho mais nobre e deve ser usado em qualquer negócio, mesmo aqueles que
não usam uma estratégia de marketing de conteúdo.
Sempre ofereça materiais gratuitos para seu público.
Até quando for vender algo, dê uma amostra grátis do seu produto ou serviço.

Entregue o máximo de valor, domine o mercado, ignore completamente seus


concorrentes e faça o melhor trabalho possível para estar em todas as mídias, em todos
locais possíveis, com a melhor qualidade de conteúdo possível.
Com isso você simplesmente domina o mercado e ninguém consegue te acompanhar.

Porque o fato de trazer informação de qualidade, com consistência e constância em


vários meios, aumenta muito a, e é natural aumentar essa sensação de troca.
As pessoas têm uma tendência maior de retribuírem financeiramente, quando há a
entrega de valor real, pois a pessoa ficará com a sensação de que está te devendo um
favor e precisa retribuir de alguma forma, seja cadastrando o e-mail na sua lista ou
mesmo comprando um de seus produtos.
Mas de fato é preciso construir conteúdo de altíssima qualidade.

E o mais importante: tenha a reciprocidade como um hábito. Ela gera frutos para o seu
negócio, mas os ganhos estão para além do que a ciência pode explicar. A sensação de
ajudar as pessoas e se sentir útil é imensurável.

Coerência:

O princípio da coerência baseia-se em cumprirmos algo a que nos determinamos


previamente, e, contamos para alguém. Quando fazemos isso, temos uma “pressão” que
nos influencia a realizarmos o que nos propomos anteriormente.

É um gatilho mental que os humanos desenvolveram com o tempo.

Quando as pessoas tomam uma decisão sobre algo, torna-se um ponto de referência
psicológico para todas as decisões relacionadas daí para frente.

Ou seja, os seres humanos criam padrões cerebrais que se lembrarão quando lidam com
uma situação semelhante no passado, e adotam a mesma decisão quando confrontados
com situações similares subsequentes.

Manter-se coerente com um compromisso não requer nenhuma energia cognitiva, é


automático, e é por isso que os hábitos são tão difíceis de quebrar.

Ser coerente é um princípio psicológico, uma vez que nos comprometemos com algo, nos
aprofundamos e nos mantemos coerentes com esse compromisso.

E temos um poderoso impulso para manter nossas ações externas alinhadas com nossas
crenças internas, porque é assim que nossos cérebros são conectados e porque são
socialmente benéficos, parecer coerentes aos outros.
Esse impulso é tão forte que alteraremos nossas crenças de acordo com nossas ações.

Quando, externamente, não nos mantemos coerentes com um compromisso que


assumimos publicamente, experimentamos a desconfortável sensação de dissonância
cognitiva .

Para que o princípio de compromisso e coerência funcione, no entanto, o compromisso


precisa ser totalmente auto-motivado.

A coerção não desencadeia o mesmo efeito psicológico, pois, se uma pessoa for
pressionada a tomar uma decisão, ela não ficará comprometida com ela.

Mas quando você estimula seu lead a investir mais esforço em um compromisso, mais
profundo esse compromisso se torna.

O compromisso não é mera teimosia, mas sim um poderoso gatilho mental


profundamente arraigado para a tomada de decisões.

E você pode usá-lo, consciente e eticamente, a seu favor no seu negócio para cativar seu
público-alvo, criar clientes comprometidos e fiéis com seu produto ou serviço.

Quando você cria seu conteúdo estimulando seus leads a serem coerentes, suas ações,
atitudes, opiniões, crenças, valores, hábitos e promessas serão disparados assim que
você utilizar o gatilho mental da Coerência na sua copy ou página de vendas.

Assim que seu conteúdo dispara o gatilho mental da Coerência, seu lead toma uma
decisão, assume uma posição ou realiza uma ação.

Assim você conseguiu atender as necessidades e aliviar o ponto de dor deste cliente, ele
vai ser um consumidor recorrente, pois ele estará comprometido com você.

Com certeza você já viu esse exemplo em algum lugar: “sua satisfação com o nosso
produto ou o dinheiro de volta!”.
Prova social:

É o princípio que “diz” que as pessoas têm a tendência a seguir o


comportamento de outras pessoas. Como já dizia Jean-Paul Sartre: “O
outro é nosso melhor espelho”.
Sim, somos seres sociais e muitas das nossas atitudes baseiam-se no que as
outras pessoas esperam de nós.
Além disso, temos essa coisa de “ser sociável”, de pertencer a grupos ou a
uma comunidade que nos identifiquem como indivíduos, e para isso,
precisamos seguir e concordar com a maioria que convivemos, dessa forma,
a prova social é um gatilho muito poderoso.

Exemplos: Se a maioria das pessoas fala bem de um determinado local, é porque o mesmo é bom;
Empresas com muitos seguidores nas redes sociais; Posts de blogs lotados de comentários, vídeos
com muitas visualizações.
Ou melhor, vamos pensar num exemplo do nosso cotidiano:
Se você tivesse que escolher entre dois restaurantes, um bem mais cheio,
com uma fila de espera, ou o do lado, totalmente vazio… Qual escolheria?
Por mais que as pessoas não gostem de esperar, elas preferem não se
decepcionar. Logo, pensamos: se o restaurante está cheio é porque é bom. E
vice-versa.

O fato é que independentemente do motivo (medo, curiosidade, hesitação),


quanto mais pessoas optam por determinada opção, mais somos
influenciados a tomar a mesma atitude. Seja em relação à moda,
alimentação, um aplicativo e etc.

Para ativar esse gatilho em seu negócio, use depoimentos de clientes,


números de pesquisas de satisfação, quantidade de unidades vendidas,
imagens de pessoas usando seu produto ou serviço, engajamento nas redes
sociais, número de leitores do site.

Vale lembrar que o gatilho da prova social está intimamente ligado ao da


autoridade. Se você conseguir gravar depoimentos de pessoas famosas ou
especialistas falando bem do seu produto, o efeito certamente será
otimizado.
Além disso, dê a mesma atenção às críticas que recebe. Hoje em dia, antes
de adquirir um produto ou serviço, as pessoas procuram pela opinião de
terceiros em diversos sites.

Não negligencie as reclamações, pelo contrário, faça delas uma


oportunidade de se aproximar das pessoas que compraram alguma coisa de
você. Se você for cordial e procurar resolver o problema, certamente o
consumidor levará isso em consideração.

Afinidade: Temos uma forte tendência a gostar das coisas que nossos amigos gostam.
Consequentemente, praticamente tudo o que nos é indicado por eles, com certeza também é bom
para nós. Daí o princípio da afinidade.
Em outras palavras uma empresa que tem afinidade com seu público-alvo conquista ainda mais
clientes, e demostrar interesse pelos interesses de seus consumidores, assim como manter, a mesma
linguagem deles, são apenas duas formas de criar tal afinidade, incentivando a compra.
A grande sacada deste gatilho mental é mostrar que você é igual ao leitor do seu texto de vendas.

A afinidade gera conexão, conexões geram histórias e são as histórias que


vendem. Lembre sempre de criar conexão com seu publico-alvo, criar
afinidade, assim sua estratégia de vendas será muito mais certeira.
A dica é você usar elementos que são costumeiros a sua persona. Se a
comunicação for para um advogado, cogite usar termos como terno,
gravata, escritório, leis, fórum, juizes, promotores etc.
Essas palavras são corriqueiras na vida de um advogado e certamente ele irá
se identificar logo de cara.

Alguns exemplos de gatilho mental da afinidade que podem ser usados em seu texto:

•“Eu já fui como você, deixava para depois a minha ida para a academia
até que precisei ir a força”;
•“Eu sou como você, não aceito ser roubado por um Governo corrupto”;
•“Você e eu sabemos que precisamos fazer exercício, mas a falta de
tempo não está permitindo”.
Autoridade:

Esse é um gatilho mental muito importante para mostrar o seu valor e


ancorar seu posicionamento em relação a determinado assunto.
É com esse gatilho que você vai mostrar que empresas e pessoas com
autoridade no mercado referenciam o seu produto ou serviço.
Através da autoridade você mostra a sociedade que você é realmente bom
em determinado assunto.
Também é tendência do ser humano confiar nos “mais experientes”,
naqueles que tem mais tempo de trabalho. Esse tipo de autoridade nos
transmite credibilidade, confiança.
Uma maneira de gerar autoridade é entregando o máximo de valor à sua audiência, por
meio de conteúdos com a mais alta qualidade, fazendo o melhor trabalho possível para
estar em todas as mídias, e em todos locais possíveis, e principalmente mostrando que
esses conteúdos geram resultados reais para seu público.
Assim você simplesmente domina o mercado e as pessoas começarão a te enxergar
como uma autoridade em sua área de atuação.

Outros exemplos de aplicação do gatilho mental da autoridade:

•“O método que levou Flavio Augusto ao seu primeiro milhão”


•“Empresa Certificada pelo Google”;
•“Revendedor Autorizado Certificado pela Apple”;
•“Faça como Luciano Huck, venha para a XP Investimentos”;
•“Somos a única escola no Brasil recomendada pela Havard School”.

Invista bastante em se tornar referência e ser referenciado por grandes


pessoas e empresas do seu segmento.
Esse gatilho tem muito poder de convencimento, portanto, use-o!
Escassez:
É comum ouvirmos alguém dizer que “precisou perder para dar valor”,
especialmente no que diz respeito a relacionamentos afetivos.

Acredite, a mesma lógica funciona para os negócios. As pessoas costumam


dar mais valor àquilo que é escasso. Isto porque o inconsciente coletivo
costuma associar que, quanto mais difícil for conseguir determinado objeto
de desejo, mais raro e valioso ele é.

O gatilho da escassez é um dos mais poderosos. Quando o cliente não está


totalmente seguro sobre comprar o seu produto, a possibilidade de não
podê-lo mais adquirir o fará agir.
A partir do momento que você manda um email anunciando que é a última
oferta, ou quando divulga um curso com “vagas limitadas”, o seu público
tende a tomar uma decisão rapidamente e de forma automática.
Isso acontece porque ele será movido pelo medo inconsciente de perder
aquela oportunidade que talvez nunca mais se repita. Use essa estratégia
não só em títulos, mas também oferecendo conteúdo exclusivo a um
número restrito de pessoas.

A escassez é separada em 5 subgrupos:

Bônus:
é a entrega gratuita de algo com muito valor para o seu público, mas a
entrega é feita por tempo determinado ou até durarem o estoque;

Prova Social:
Muito bom para quem tem Ecommerce. Existe um plugin muito bom
chamado Proven que fica mostrando “Fulano comprou produto x”. As
pessoas vão perceber que todos estão comprando e que se não correrem vão
ficar fora.
Preço no Tempo:
Essa modalidade é excelente e uma das mais usadas. É o clássico gatilho de
“Compre por apenas R$ 400.00 pois esse preço passará para R$ 2.000
amanha as 19 horas” .

Disponibilidade:
Você deve limitar a quantidade de produto ou serviço mesmo que haja mais
vaga. Faça um anúncio e coloque “Temos apenas mais 5 vagas” e veja a
chuva de clientes querendo comprar. Neste caso, você pode até criar uma
lista de espera.

Preço por Lote:


Muito usado em shows e cursos, você alerta que o 1º lote está no fim e o
preço vai dobrar no 2º lote.

É importante lembrar também, que se deve ter o cuidado de não passar a


impressão de que as pessoas sempre têm que fazer as coisas quando você
quer, apenas torne a decisão mais clara para elas.

Uma outra coisa que você deve saber, o Gatilho Mental da Escassez é um
dos principais para o fechamento de sua página de vendas ou oferta, mas
ele não é o “toque de Midas”.
O princípio da Escassez somente funcionará bem associado aos outros
gatilhos mentais, e para isso você deverá criar uma publicação que flua
para seu leitor ou lead, utilizando os outros gatilhos.

Por fim é importante advertir sobre o cuidado em utilizar o seu poder de


persuasão através dos gatilhos mentais.

Para atingir seus objetivos, pense em longo prazo, aja com ética e sempre
entregue o que foi prometido. Quando mentimos e utilizamos os gatilhos
mentais apenas para benefício próprio, estamos manipulando as pessoas,
não persuadindo.

Pode funcionar por um tempo, mas a mentira sempre se volta contra nós.
Inclusive no meio digital, onde muitos acham que é “terra sem lei”.

Lembre-se: A persuasão é a capacidade de entender o que o seu público


pensa e deseja e se comportar de forma que os seus objetivos se alinhem a
esses desejos e vice-versa. Para que o ato de persuadir dê certo, as pessoas
devem fazer o que você pede e se sentirem bem.

Isso criará um vínculo entre vocês que facilitará o relacionamento entre


ambas as partes.

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