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AULA 1
ENTÃO:
AULA 2
Obs.: “Pena imposta na sentença”: A súmula 497 não trata da PPE? Sim. A súmula
trata da PPE, mas o raciocínio também se aplica à PPP. ‘Quando se tratar de crime
continuado, a prescrição regula-se pela pena abstratamente cominada, não se
computando o acréscimo decorrente da continuação’.
AULA 3
QUESTÕES IMPORTANTES:
Art. 115. São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era,
ao tempo do crime, menor de 21 (VINTE E UM) anos, ou, na data da sentença,
maior de 70 (SETENTA) anos.
Previsão legal:
Exemplo 1: agente é acusado de furto de uma caneta valiosa, mas alega que a
caneta era própria e não poderia, portanto, ser objeto de furto.
Quadro comparativo:
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a
um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a
denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos,
desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido
condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam
a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
§1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz,
este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o
acusado a período de prova, sob as seguintes condições:
[...]
§6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do
processo.
Súmula Vinculante nº. 24. Não se tipifica crime material contra a ordem
tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do
lançamento definitivo do tributo.
Art. 1°. Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo,
ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes
condutas:
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou
omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido
pela lei fiscal;
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou
qualquer outro documento relativo à operação tributável;
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou
deva saber falso ou inexato;
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou
documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de
serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a
legislação.
Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Tese desenvolvida:
A suspensão ou redução do tributo é elemento do tipo penal e precisa
se fazer presente para a configuração do crime (crimes materiais dos
incisos I a IV);
EMENTA: I. Crime material contra a ordem tributária (L. 8137/90, art. 1º): lançamento do tributo
pendente de decisão definitiva do processo administrativo: falta de justa causa para a ação penal,
suspenso, porém, o curso da prescrição enquanto obstada a sua propositura pela falta do
lançamento definitivo. 1. Embora não condicionada a denúncia à representação da autoridade fiscal
(ADInMC 1571), falta justa causa para a ação penal pela prática do crime tipificado no art. 1º da L.
8137/90 - que é material ou de resultado enquanto não haja decisão definitiva do processo
administrativo de lançamento, quer se considere o lançamento definitivo uma condição objetiva de
punibilidade ou um elemento normativo de tipo. 2. Por outro lado, admitida por lei a extinção da
punibilidade do crime pela satisfação do tributo devido, antes do recebimento da denúncia (L.
9249/95, art. 34), princípios e garantias constitucionais eminentes não permitem que, pela antecipada
propositura da ação penal, se subtraia do cidadão os meios que a lei mesma lhe propicia para
questionar, perante o Fisco, a exatidão do lançamento provisório, ao qual se devesse submeter para
fugir ao estigma e às agruras de toda sorte do processo criminal. 3. NO ENTANTO, ENQUANTO
DURE, POR INICIATIVA DO CONTRIBUINTE, O PROCESSO ADMINISTRATIVO SUSPENDE O
CURSO DA PRESCRIÇÃO DA AÇÃO PENAL POR CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA QUE
DEPENDA DO LANÇAMENTO DEFINITIVO.
AULA 4
AULA 5
Histórico:
Súmula 146 do STF: A prescrição da ação penal regula-se pela pena concretizada
na sentença, quando não há recurso da acusação.
Alteração do CPB em 1984: O art. 110 do CPB ganhou dois parágrafos, com a
inclusão da prescrição retroativa.
Essa lei também aumentou o prazo prescricional previsto no art. 109, inciso
VI, do CPB, DE 2 (DOIS) PARA 3 (TRÊS) ANOS (se o máximo da pena
abstratamente cominada é inferior a 1 (um) ano). Essa alteração só se
aplica, porém, aos crimes praticados após a vigência da Lei nº. 12.234/10
(a partir de 06/05/2010) => IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS
SEVERA
AULA 6
Art. 119. No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de
cada um, isoladamente.