O projeto visa promover oficinas de trabalhos manuais na comunidade escolar utilizando profissionais voluntários. O objetivo é apresentar profissões pouco conhecidas e valorizar o trabalho manual. Serão realizadas atividades introdutórias em espaços cedidos para estimular o interesse dos alunos por essas habilidades.
O projeto visa promover oficinas de trabalhos manuais na comunidade escolar utilizando profissionais voluntários. O objetivo é apresentar profissões pouco conhecidas e valorizar o trabalho manual. Serão realizadas atividades introdutórias em espaços cedidos para estimular o interesse dos alunos por essas habilidades.
O projeto visa promover oficinas de trabalhos manuais na comunidade escolar utilizando profissionais voluntários. O objetivo é apresentar profissões pouco conhecidas e valorizar o trabalho manual. Serão realizadas atividades introdutórias em espaços cedidos para estimular o interesse dos alunos por essas habilidades.
A sociedade atual vive dentro de uma ótica estritamente
consumista e pautada no descartável, naquilo que não precisa mais ser reaproveitado ou consertado. Dessa forma, entendemos que muitos ambientes podem ser direcionados para uma mudança desse paradigma.
Situação Problema: Apesar de toda a praticidade do mundo que
vivemos, compreendemos que os antigos trabalhos manuais ainda são de extrema importância no cotidiano das pessoas, e muitos desses trabalhos possuem significativa relevância no desenvolvimento da sociedade.
Objetivos:Com o objetivo de colocarmos as novas gerações em
contato com essas “antigas” profissões, elaboramos um projeto escolar comunitário que possibilita o contato de crianças e adolescentes com pessoas que viveram e ainda vivem de seus esforços manuais, indispensáveis para o bom andamento de nossa vida. Com isso, temos a possibilidade de um projeto voluntário, com a participação da comunidade, em um ambiente escolar, mas que poderá ser estendido para outras esferas da aprendizagem, também em ambientes não escolares.
Textos Referência: Basicamente o projeto esta ancorado nas
ideias defendidas pelo Professor Rubem Alves, amplamente discutidas e analisadas em seu livro “ Educação dos Sentidos”, na qual o professor defende a necessidade de integrarmos os trabalhos manuais ao conteúdo principal, utilizando elementos do cotidiano para a plena construção do saber.
Percurso Metodológico: Partindo da perspectiva de um trabalho
voluntário e comunitário, o projeto é direcionado para a elaboração de uma “oficina” de trabalhos manuais, com a presença de crianças e adolescentes, juntamente com o trabalho voluntário dos moradores da região que possuem alguma habilidade manual. Esses voluntários seriam os responsáveis pelo ensinamento de seu ofício, possibilitando que os aprendizes tenham contato com uma realidade até então desconhecida. A partir do espaço definido, o coordenador do projeto e a escola precisam recrutar os moradores que possuem habilidades manuais, e orientá-los quanto ao tipo de atividade que poderá ser realizada. Exemplo: um marceneiro poderá demonstrar para crianças e adolescentes, que muitos objetos que fazem parte de nossa vida podem ser feitos com o uso de madeira. O “professor morador” pode ensinar para as crianças e adolescentes, como confeccionar um brinquedo de madeira, como confeccionar um tabuleiro para jogo de dama ou xadrez e etc. Dezenas de outras atividades semelhantes podem ser desenvolvidas. Um outro professor morador pode ensinar técnicas de pintura. Um muro ou uma fachada do próprio bairro poderá ser utilizada como espaço para o ato de aprender.
Estes exemplos demonstram que o espaço público também é um
lugar de aprendizagem, e que esse conceito vai muito além das classes e carteiras de uma sala de aula tradicional.
Recursos: Em todas as ruas e bairros das cidades conhecemos
pessoas que vivem de suas habilidades manuais. Dentre essas habilidades, podemos citar os serviços de marceneiro, serralheiro, pedreiro, encanador, cabeleireiros, manicures, cozinheiros, pintores e etc. Os recursos humanos para o projeto seriam basicamente o corpo docente e os profissionais voluntários. Pequenos terrenos, garagens vazias, salas de aula da escola local que possam ser utilizadas em finais de semana, alguma praça pública que comporte a aglomeração de pessoas, pequenos quiosques etc.
Cronograma de Atividades: O projeto deverá ser implantado
durante todo o Ano Letivo, com a característica de “aulas extras”, compondo anualmente o quadro de atividades oferecidas aos alunos e comunidade. Metodologia e Estratégia de Ações Pedagógicas
Partindo da perspectiva de um trabalho voluntário e comunitário, o
projeto é direcionado para a elaboração de uma “oficina” de trabalhos manuais, com a presença de crianças e adolescentes, juntamente com o trabalho voluntário dos moradores da região que possuem alguma habilidade manual. Esses voluntários seriam os responsáveis pelo ensinamento de seu ofício, possibilitando que os aprendizes tenham contato com uma realidade até então desconhecida.
Como o objetivo central do projeto é a apresentação de algumas
profissões desconhecidas para a maioria do público jovem, as oficinas teriam um caráter mais introdutório, para que o aluno reconheça possíveis habilidades manuais que poderão ser exploradas em cursos mais profissionalizantes, em uma esfera escolar.
Para a concretização do projeto, é necessário que um espaço ou
vários espaços menores sejam disponibilizados na região. Pequenos terrenos, garagens vazias, salas de aula da escola local que possa disponibilizar um espaço nos finais de semana, alguma praça pública que comporte a aglomeração de pessoas, etc.
A partir do espaço definido, o coordenador do projeto e a escola
precisam recrutar os moradores que possuem habilidades manuais, e orientá-los quanto ao tipo de atividade que poderá ser realizada. Exemplo: um marceneiro poderá demonstrar para crianças e adolescentes, que muitos objetos que fazem parte de nossa vida podem ser feitos com o uso de madeira. O “professor morador” pode ensinar para as crianças e adolescentes, como confeccionar um brinquedo de madeira, como confeccionar um tabuleiro para jogo de dama ou xadrez e etc. Dezenas de outras atividades semelhantes podem ser desenvolvidas. Um outro professor morador pode ensinar técnicas de pintura. Um muro ou uma fachada do próprio bairro poderá ser utilizada como espaço para o ato de aprender.
Estes exemplos demonstram que o espaço público também é um
lugar de aprendizagem, e que esse conceito vai muito além das classes e carteiras de uma sala de aula tradicional.
Avaliação da aplicação do projeto (esperada ou realizada)
Com esse projeto esperamos que os aprendizes tenham uma visão
diferenciada do trabalho manual, que possam buscar cursos de aprimoramento em escolas ou cursos específicos, que as habilidades manuais sejam reconhecidas como um dos pilares fundamentais da sociedade profissionalizante, que preconceitos sejam quebrados, e que outras possibilidades de “ganhar” a vida sejam apresentadas, respeitadas e aprimoradas constantemente. Nesse caso, a avaliação é constante e possui caráter qualitativo. Avaliação da aplicação do projeto (esperada ou realizada)
Com esse projeto esperamos que os aprendizes tenham uma visão
diferenciada do trabalho manual, que possam buscar cursos de aprimoramento em escolas ou cursos específicos, que as habilidades manuais sejam reconhecidas como um dos pilares fundamentais da sociedade profissionalizante, que preconceitos sejam quebrados, e que outras possibilidades de “ganhar” a vida sejam apresentadas, respeitadas e aprimoradas constantemente. Nesse caso, a avaliação é constante e possui caráter qualitativo. Considerações Finais
A disciplina de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica possibilita
que a Educação seja vista através de vários ângulos diferentes. Com esse caso não seria diferente. Compreendemos que um projeto têm a capacidade de mobilizar uma comunidade para um objetivo definido e cheio de expectativas positivas, como é o caso de apresentarmos para os mais jovens as profissões que fazem parte de seu cotidiano e que podem ser aprendidas e utilizadas para o próprio bem estar da comunidade em geral. Referências Bibliográficas
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico.
23º Ed. São Paulo. Cortez, 2009.
ALVES, Rubem. Educação dos Sentidos. 1ºed. São Paulo.
Vezes, 2005.
ALVES, Rubem. Por uma Educação Romântica. 1ºEd. São
Paulo. Papirus, 2002.
BRANDÃO. Carlos Rodrigues. O que é Educação. 1º Ed. São
Paulo. Brasiliense, 1981. Tema (de acordo com o conteúdo): a indicação da temática a ser trabalhada deve refletir a necessidade a ser superada. Justificativa (por que vale a pena trabalhar com projetos na escola?): é o que transmite a dimensão do que vai ser trabalhado. Situação-problema: dificuldades referentes à temática, que podem ser discutidas/solucionadas por meio de intervenção pedagógica. Público-alvo: indica o segmento, a série/ano, a turma ou o grupo de alunos e/ou professores com o qual se vai trabalhar. Objetivos (o que o projeto pretende discutir, verificar, solucionar, alcançar): o objetivo consta de duas partes – o que se pretende com o que se vai fazer e para que fazê lo, ou seja, a indicação do que se pretende alcançar com a ação que será realizada, e qual a sua finalidade. Embasamento teórico: (textos com base no conteúdo estudado que façam referência ao tema escolhido, à situação problema que se quer discutir e aos objetivos a serem alcançados). Percurso metodológico: o que envolver como caminhos a serem trilhados para alcançar os objetivos pretendidos (atividades, estratégias, habilidades, trato interdisciplinar, envolvimento dos segmentos da escola, construção coletiva). Recursos (disponibilidade material, tanto física quanto humana): são os recursos que tornam exequível o projeto. Cronograma de atividades: transmite um caráter efetivo, faz parte do currículo da escola, e não apenas de um calendário de eventos. Avaliação: é um procedimento que mostra se o que está sendo desenvolvido avança na direção dos objetivos. A avaliação é constante e mostra como vai indo o desenvolvimento do projeto. “A avaliação significativa se faz no próprio processo, como parte dele, enquanto ele se desenvolve, sem que, para isto, se deva sempre realizar uma parada formal” (GANDIN, 2000).