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Projeto: “A OFICINA DA MINHA RUA”

Thiago Ferreira Gandra RA 1108026


Justificativas

A sociedade atual vive dentro de uma ótica estritamente


consumista e pautada no descartável, naquilo que não precisa mais ser
reaproveitado ou consertado. Dessa forma, entendemos que muitos
ambientes podem ser direcionados para uma mudança desse paradigma.

Situação Problema: Apesar de toda a praticidade do mundo que


vivemos, compreendemos que os antigos trabalhos manuais ainda são de
extrema importância no cotidiano das pessoas, e muitos desses trabalhos
possuem significativa relevância no desenvolvimento da sociedade.

Objetivos:Com o objetivo de colocarmos as novas gerações em


contato com essas “antigas” profissões, elaboramos um projeto escolar
comunitário que possibilita o contato de crianças e adolescentes com
pessoas que viveram e ainda vivem de seus esforços manuais,
indispensáveis para o bom andamento de nossa vida. Com isso, temos a
possibilidade de um projeto voluntário, com a participação da
comunidade, em um ambiente escolar, mas que poderá ser estendido para
outras esferas da aprendizagem, também em ambientes não escolares.

Textos Referência: Basicamente o projeto esta ancorado nas


ideias defendidas pelo Professor Rubem Alves, amplamente discutidas e
analisadas em seu livro “ Educação dos Sentidos”, na qual o professor
defende a necessidade de integrarmos os trabalhos manuais ao conteúdo
principal, utilizando elementos do cotidiano para a plena construção do
saber.

Percurso Metodológico: Partindo da perspectiva de um trabalho


voluntário e comunitário, o projeto é direcionado para a elaboração de
uma “oficina” de trabalhos manuais, com a presença de crianças e
adolescentes, juntamente com o trabalho voluntário dos moradores da
região que possuem alguma habilidade manual. Esses voluntários seriam
os responsáveis pelo ensinamento de seu ofício, possibilitando que os
aprendizes tenham contato com uma realidade até então desconhecida.
A partir do espaço definido, o coordenador do projeto e a escola
precisam recrutar os moradores que possuem habilidades manuais, e
orientá-los quanto ao tipo de atividade que poderá ser realizada. Exemplo:
um marceneiro poderá demonstrar para crianças e adolescentes, que
muitos objetos que fazem parte de nossa vida podem ser feitos com o uso
de madeira. O “professor morador” pode ensinar para as crianças e
adolescentes, como confeccionar um brinquedo de madeira, como
confeccionar um tabuleiro para jogo de dama ou xadrez e etc. Dezenas de
outras atividades semelhantes podem ser desenvolvidas. Um outro
professor morador pode ensinar técnicas de pintura. Um muro ou uma
fachada do próprio bairro poderá ser utilizada como espaço para o ato de
aprender.

Estes exemplos demonstram que o espaço público também é um


lugar de aprendizagem, e que esse conceito vai muito além das classes e
carteiras de uma sala de aula tradicional.

Recursos: Em todas as ruas e bairros das cidades conhecemos


pessoas que vivem de suas habilidades manuais. Dentre essas habilidades,
podemos citar os serviços de marceneiro, serralheiro, pedreiro, encanador,
cabeleireiros, manicures, cozinheiros, pintores e etc. Os recursos humanos
para o projeto seriam basicamente o corpo docente e os profissionais
voluntários. Pequenos terrenos, garagens vazias, salas de aula da escola
local que possam ser utilizadas em finais de semana, alguma praça
pública que comporte a aglomeração de pessoas, pequenos quiosques etc.

Cronograma de Atividades: O projeto deverá ser implantado


durante todo o Ano Letivo, com a característica de “aulas extras”,
compondo anualmente o quadro de atividades oferecidas aos alunos e
comunidade.
Metodologia e Estratégia de Ações Pedagógicas

Partindo da perspectiva de um trabalho voluntário e comunitário, o


projeto é direcionado para a elaboração de uma “oficina” de trabalhos
manuais, com a presença de crianças e adolescentes, juntamente com o
trabalho voluntário dos moradores da região que possuem alguma
habilidade manual. Esses voluntários seriam os responsáveis pelo
ensinamento de seu ofício, possibilitando que os aprendizes tenham
contato com uma realidade até então desconhecida.

Como o objetivo central do projeto é a apresentação de algumas


profissões desconhecidas para a maioria do público jovem, as oficinas
teriam um caráter mais introdutório, para que o aluno reconheça possíveis
habilidades manuais que poderão ser exploradas em cursos mais
profissionalizantes, em uma esfera escolar.

Para a concretização do projeto, é necessário que um espaço ou


vários espaços menores sejam disponibilizados na região. Pequenos
terrenos, garagens vazias, salas de aula da escola local que possa
disponibilizar um espaço nos finais de semana, alguma praça pública que
comporte a aglomeração de pessoas, etc.

A partir do espaço definido, o coordenador do projeto e a escola


precisam recrutar os moradores que possuem habilidades manuais, e
orientá-los quanto ao tipo de atividade que poderá ser realizada. Exemplo:
um marceneiro poderá demonstrar para crianças e adolescentes, que
muitos objetos que fazem parte de nossa vida podem ser feitos com o uso
de madeira. O “professor morador” pode ensinar para as crianças e
adolescentes, como confeccionar um brinquedo de madeira, como
confeccionar um tabuleiro para jogo de dama ou xadrez e etc. Dezenas de
outras atividades semelhantes podem ser desenvolvidas. Um outro
professor morador pode ensinar técnicas de pintura. Um muro ou uma
fachada do próprio bairro poderá ser utilizada como espaço para o ato de
aprender.

Estes exemplos demonstram que o espaço público também é um


lugar de aprendizagem, e que esse conceito vai muito além das classes e
carteiras de uma sala de aula tradicional.

Avaliação da aplicação do projeto (esperada ou realizada)

Com esse projeto esperamos que os aprendizes tenham uma visão


diferenciada do trabalho manual, que possam buscar cursos de
aprimoramento em escolas ou cursos específicos, que as habilidades
manuais sejam reconhecidas como um dos pilares fundamentais da
sociedade profissionalizante, que preconceitos sejam quebrados, e que
outras possibilidades de “ganhar” a vida sejam apresentadas, respeitadas e
aprimoradas constantemente. Nesse caso, a avaliação é constante e possui
caráter qualitativo.
Avaliação da aplicação do projeto (esperada ou realizada)

Com esse projeto esperamos que os aprendizes tenham uma visão


diferenciada do trabalho manual, que possam buscar cursos de
aprimoramento em escolas ou cursos específicos, que as habilidades
manuais sejam reconhecidas como um dos pilares fundamentais da
sociedade profissionalizante, que preconceitos sejam quebrados, e que
outras possibilidades de “ganhar” a vida sejam apresentadas, respeitadas e
aprimoradas constantemente. Nesse caso, a avaliação é constante e possui
caráter qualitativo.
Considerações Finais

A disciplina de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica possibilita


que a Educação seja vista através de vários ângulos diferentes. Com esse
caso não seria diferente. Compreendemos que um projeto têm a
capacidade de mobilizar uma comunidade para um objetivo definido e
cheio de expectativas positivas, como é o caso de apresentarmos para os
mais jovens as profissões que fazem parte de seu cotidiano e que podem
ser aprendidas e utilizadas para o próprio bem estar da comunidade em
geral.
Referências Bibliográficas

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico.


23º Ed. São Paulo. Cortez, 2009.

ALVES, Rubem. Educação dos Sentidos. 1ºed. São Paulo.


Vezes, 2005.

ALVES, Rubem. Por uma Educação Romântica. 1ºEd. São


Paulo. Papirus, 2002.

BRANDÃO. Carlos Rodrigues. O que é Educação. 1º Ed. São


Paulo. Brasiliense, 1981.
Tema (de acordo com o conteúdo): a indicação da temática a ser trabalhada
deve refletir a necessidade a ser superada.
Justificativa (por que vale a pena trabalhar com projetos na escola?): é o que
transmite a dimensão do que vai ser trabalhado.
Situação-problema: dificuldades referentes à temática, que podem ser
discutidas/solucionadas por meio de intervenção pedagógica.
Público-alvo: indica o segmento, a série/ano, a turma ou o grupo de alunos e/ou
professores com o qual se vai trabalhar.
Objetivos (o que o projeto pretende discutir, verificar, solucionar, alcançar):
o objetivo consta de duas partes – o que se pretende com o que se vai fazer e para
que fazê lo, ou seja, a indicação do que se pretende alcançar com a ação que será
realizada, e qual a sua finalidade.
Embasamento teórico: (textos com base no conteúdo estudado que façam
referência ao tema escolhido, à situação problema que se quer discutir e aos
objetivos a serem alcançados).
Percurso metodológico: o que envolver como caminhos a serem trilhados para
alcançar os objetivos pretendidos (atividades, estratégias, habilidades, trato
interdisciplinar, envolvimento dos segmentos da escola, construção coletiva).
Recursos (disponibilidade material, tanto física quanto humana): são os
recursos que tornam exequível o projeto.
Cronograma de atividades: transmite um caráter efetivo, faz parte do currículo
da escola, e não apenas de um calendário de eventos.
Avaliação: é um procedimento que mostra se o que está sendo desenvolvido
avança na direção dos objetivos. A avaliação é constante e mostra como vai indo
o desenvolvimento do projeto.
“A avaliação significativa se faz no próprio processo, como
parte dele, enquanto ele se desenvolve, sem que, para isto, se deva
sempre realizar uma parada formal” (GANDIN, 2000).

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