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o cultivo do desenho infantil
Repensando a Experiência Escolar da Criança
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"E deixar a mão correr, brincar, seguindo os olhos e o coração,
deixando os pensamentos e sensações marcados no papel.
Inscrevendo sua marca.
Marcando sua presença."
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Índice
8 Desenhando com Paul Klee
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Faixa etária:
Crianças de 5 a 11 anos.
Objetivos:
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Justificativa:
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Apresentação das obras de Paul Klee
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Paul Klee. Pavilhão Sinalizado, 1955.
Materiais
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Faixa etária:
Crianças de 5 a 11 anos.
Objetivos:
linhas no e do espaço.
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Metodologia:
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Faixa etária:
Crianças de 5 a 10 anos.
Objetivos:
Basquiat
portes diferentes.
- Contextualizar a atividade ao repertório
de vida dos alunos, através da conversa
sobre o que cada um queria mudar no
mundo.
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Justificativa:
Começando com uma conversa so- são variados e por isso a criança
bre o que as crianças gostariam de deve escolher antes de desenhar, o
mudar no mundo, inicia-se a sequ- que permite uma descoberta das ca-
ência didática com a contextualiza- racterísticas que os distinguem. Com
ção, seguindo a proposta triangular retalhos de papéis e tecidos explora-
de Ana Mae Barbosa. -se a colagem, possibilitando trans-
Apresentar as obras do artista Je- formar as texturas, relevos, cores,
an-Michel Basquiat vem como com- formas e camadas do trabalho. Com
plemento dessa conversa, já que o o guache preto também é possível
artista aborda temas políticos e explorar a mancha no desenho, pas-
tem uma poética de crítica a rea- sando pela linguagem da pintura. A
lidade humana. Nessa sequência, cor preta é para evitar uma atenção
a obra de Basquiat pode se fazer grande às cores, que não é o foco da
mais significativa para a criança do atividade. O giz e o canetão cum-
que se fosse apresentada em um prem o papel de fazer linhas, essen-
momento descontextualizado. Esse cial para o aprendizado em desenho.
momento é de leitura de imagem, e O tema da atividade prática, “as coi-
tem também a importância de pro- sas no mundo que queríamos mu-
mover a exploração do olhar para o dar”, é estimulante para a expressão
universo visual e artístico. Feito em da visão de mundo através das artes
grupo e com as imagens impressas, plásticas. A ação também dialoga
estimula-se a troca de leituras e com o trabalho do artista Basquiat
ideias, assim como a curiosidade do por abordar o sentimento de incon-
corpo que segura a folha e a obser- formismo e provoca nas crianças a
va de perto. reflexão sobre a realidade.
Na atividade prática há um estí- É importante ressaltar que a sequên-
mulo de ações experimentais do cia didática quebra com estereótipos
corpo na relação com os materiais do desenho, por abordar um artista
e o suporte, pois tudo se apresen- contemporâneo com traços rudes e
ta de forma distinta do comum. O imperfeitos, por propor uma ativida-
suporte é coletivo, está na parede de prática diferenciada do comum,
da sala de aula, se fundindo com a que não se debruça sobre a carteira,
arquitetura e disposto na vertical, e e por trazer contextualização e leitu-
também não é branco como o mais ra de imagem para a prática escolar. Jean Michel Basquiat. Flexível,1984.
comum, e sim pardo. Os materiais
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Metodologia:
Materiais:
Papel kraft (rolo), giz-de-cera, canetão, guache preto, retalhos
de papel e/ou tecido, tesoura, cola.
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