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Autoras:

Mariana Magalhães Monteiro


Cassiana Barreto Hygino Machado
Valéria de Souza Marcelino

Sumário
Introdução....................................................................................................................................................................5
Como podemos definir a metodologia da problematização?...................................................................6
O método cooperativo de aprendizagem Jigsaw..........................................................................................7
Por que utilizar esta metodologia na elaboração de aulas?.......................................................................8
Um exemplo de aplicação da metodologia com sucesso...........................................................................8
As origens e a evolução do Arco de Maguerez como metodologia de ensino...................................9
A primeira versão do Arco de Maguerez ..........................................................................................................9
A segunda versão do Arco de Maguerez ....................................................................................................... 10
A terceira versão do Arco de Maguerez (como utilizamos)..................................................................... 12
Proposta para uso em nossas aulas.................................................................................................................. 13
Química e as moléculas dos filtros solares..................................................................................................... 13
Depressão no Ensino de Química e Biologia................................................................................................. 15
Referências................................................................................................................................................................. 16
Introdução

problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos


Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia
Em tempos de grande desenvolvimento das tecnologias,
de fácil acesso às informações, no qual os estudantes estão
cada vez mais atuantes em diferentes grupos, será que a fun-
ção da escola é apenas a de ensinar conceitos? Não, a função
da escola é formar cidadãos, isto é, construir conhecimentos,
atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico,
ético e participativo (SASSERON, CARVALHO, 2008). Des-
sa forma, o ensino de conceitos, o saber sistematizado, deve
ser criticamente apropriado pelos estudantes, a fim de que
estes possam compreender a sociedade em que vivem, po-
dendo atuar criticamente.
Nesse sentido, para termos alunos que possam ser atuan-
tes em suas sociedades, que sejam capazes de compreender
os problemas da realidade em que vivem e possam elaborar
hipóteses para resolvê-las, como podemos nos basear estri-
tamente em um ensino transmissivo, colocando o professor
como centro e o aluno como ouvinte e que depois reproduz
apenas o que ouviu quando é solicitado?
Existe então uma contradição entre o que se deseja do es-
tudante nestes novos tempos e o que se tem feito para formá-
-lo. É importante perceber que não se deseja romper com a
aprendizagem de conceitos e com a exposição de conteúdo,
mas deseja-se que o ensino escolar ultrapasse este único ob-
jetivo e que possa experimentar novas formas de ensino que
levem à uma aprendizagem significativa para a formação do
cidadão.
O papel do professor é fundamental para consolidar essa
formação, no entanto, é essencial pensar sobre novas meto-
dologias de ensino. A metodologia da problematização, ela-
borada por Charles Maguerez e denominada como “Método
do Arco” se apresenta como uma alternativa para atender
estes objetivos, esta metodologia tem como proposta a so-
lução de problemas reais, percebidos da realidade direta. A
resolução destes problemas exige a participação ativa e dialó-
gica dos estudantes, na busca por elaborar hipóteses, estudar
e pesquisar e buscar soluções para o problema real (Berbel,
1995).

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Como podemos definir
problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos
Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia

a metodologia da
problematização?

A Metodologia da Problematização tem uma orientação


geral como todo método, caminhando por etapas distintas
e encadeadas a partir de um problema detectado na reali-
dade. Constitui-se uma verdadeira metodologia, entendida
como um conjunto de métodos, técnicas, procedimentos ou
atividades intencionalmente selecionados e organizados em
cada etapa, de acordo com a natureza do problema em es-
tudo e as condições gerais dos participantes. Volta-se para a
realização do propósito maior que é preparar o estudante/ser
humano para tomar consciência de seu mundo e atuar inten-
cionalmente para transformá-lo, sempre para melhor, para
um mundo e uma sociedade que permitam uma vida mais
digna para o próprio homem. (BERBEL, 1998)
O esquema do Arco, utilizado na Metodologia da Proble-
matização foi explicado por Bordenave (1989) e posterior-
mente por Berbel (1998). Os autores elucidaram as etapas do
Arco proposto por Maguerez e possibilitaram, dessa forma, a
adoção da metodologia para elaboração de aulas de diferen-
tes áreas. Encontramos diversas publicações com aplicação
desta metodologia.
A Metodologia da Problematização baseada no Arco de
Maguerez diferencia-se de outras metodologias de ensino
por propor a problematização da realidade, e o posterior re-
torno a esta mesma realidade, mas com novas informações e
conhecimentos, visando à transformação.

“Trata-se de uma concepção que acredita na educação como uma prática social e
não individual ou individualizante” (BERBEL, 1998, p. 36).

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O método cooperativo de

problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos


Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia
aprendizagem Jigsaw

O Jigsaw é um método baseado na aprendizagem coo- 1ª (divisão dos alunos


perativa que foi desenvolvido nos anos de 1970 por Elliot em grupos de base) os
Aronson. As estratégias desenvolvidas por Aronson consis- alunos da turma são divididos
tiam em criar um ambiente cooperativo na sala de aula. O em grupos. Dividi o conteúdo
método cooperativo de aprendizagem Jigsaw apresenta três a ser ministrado em pequenas
etapas: divisão dos alunos em grupos de base, formação do partes, atribuir a cada membro
de cada grupo uma parte
grupo de especialistas e retorno dos alunos ao grupo de base
diferente do conteúdo.
(ARONSON, p.5-6).
2ª (formação do grupo
Figura 1 - Método Coorperativo de Aprendizagem Jigsaw de especialistas)
Diagrama baseado na Ref. 15 consiste em reunir em um
mesmo grupo os alunos de
cada grupo de base que ficaram
responsáveis por ler o mesmo
tópico.

3ª (retorno dos alunos


ao grupo de base)
consiste em pedir que cada
aluno retorne ao seu grupo
de origem, para que cada
aluno explique para os outros
integrantes do grupo o tópico
que ficou responsável.

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Por que utilizar esta
problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos
Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia

metodologia na elaboração
de aulas?

Ao propor que os alunos sejam os protagonistas e que eles


possam intervir de alguma forma na realidade, esperamos
que o ensino tenha outra finalidade que não apenas a de de-
corar conteúdos para a prova e depois esquecê-los.
Berbel (2012b) afirma que esta metodologia constitui
uma “prática transformadora, com o retorno do estudo à re-
alidade. Ainda que não seja possível em todas, é importante
que uma ou mais hipóteses sejam colocadas em prática, as
exequíveis, a mais urgente ou necessária. É possível a ação
transformadora da realidade em algum grau, mas, para isso,
é preciso planejamento e execução da ação”.

Um exemplo de aplicação
da metodologia com sucesso

A professora trabalhou visitas ao comércio local e também o reajuste


de 8% no salário mínimo brasileiro. Num comparativo, as crianças
constataram a disparidade em relação aos doces na cantina da escola, que
de dez centavos a unidade passou para 15. O aumento de 50%, bem acima
do reajuste salarial, provocou mobilização que resultou em redução nos
preços dos doces. “Essas crianças aprenderam o que é percentual e jamais
se esquecerão dessa experiência”, diz. (BERBEL, 2012b)

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As origens e a evolução do

problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos


Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia
Arco de Maguerez como
metodologia de ensino

A Metodologia da Problematização com Arco de Mague-


Surgimento do Arco
rez é uma denominação criada por Neusi Aparecida Navas O “Método do Arco’’ elaborado
Berbel e outros em 1995-1996 (DOMINGUES, 2012, p. 18). por Maguerez ocorreu devido
Essa metodologia de ensino é bastante utilizada na área de a necessidade de ensinar
enfermagem e em virtude das experiências positivas nessa conteúdos específicos do
área, passou a ser usada na educação (BERBEL, 2012a, p. 16). posto de trabalho para
O Arco de Maguerez apresenta três versões de explicação e analfabetos originários
de países africanos, que
uso: a de Maguerez, a de Bordenave e a de Berbel, que serão
migraram para países em
apresentadas neste texto. desenvolvimento para
trabalhar em pequenas
indústrias, minas de
A primeira versão do Arco de Maguerez petróleo ou na agricultura.
A alfabetização desses
trabalhadores não alcançava
sucesso, pois, se dava em
Foi desenvolvida em 1960 por Charles Maguerez, que era
uma língua diferente da que
um francês diplomado pelo Instituto Nacional de Estudos do os trabalhadores falavam,
Trabalho e da Orientação Profissional de Paris. Maguerez, além disso era utilizado para
apresentou sua proposta do Arco em seu livro La promotion alfabetizar adultos os mesmos
technique du travailleur analphabete (A promoção técnica do métodos utilizados para a
trabalhador analfabeto), que foi publicado em Paris, em 1966 educação infantil. Charles
(BERBEL, 2012, p.27-28). Maguerez procurou associar
a alfabetização à formação
O método elaborado por Maguerez está fundamentado
profissional e os resultados
em duas hipóteses de base: A primeira é que quando o conte- de suas experiências foram
údo de ensino está intimamente ligado ao meio real e voltado muito positivos, o que o levou
para o interesse dos alunos, obtêm-se a motivação constan- a expor o método utilizado
te dos discentes. É necessário que o professor adeque o seu (BERBEL, 2012, p.28-29).
vocabulário e determine previamente as tarefas apropriadas
para atender ao grupo de alunos em formação. A segunda
é que quando se integra o conteúdo que se deseja ensinar
à aprendizagem de imagens e desenhos e à conhecimentos
gerais, há uma transformação dos esquemas mentais de pen-
samento que favorece a aprendizagem. Deve ocorrer uma al-
ternância entre o real e o abstrato e que permita voltar para o
real (BERBEL, 2012, p. 32-33). A aplicação dessas hipóteses
são representadas pela seguinte sequência:

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problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos
Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia

1) Observação da realidade (OR);


2) Observação de uma maquete, simplificando e simbo-
lizando a realidade (OM);
3) Discussão sobre esquemas (de conteúdos), permitin-
do uma generalização (DS);
4) Execução sobre maquete, permitindo dar imediata-
mente um valor aos símbolos (EM);
5) Execução na realidade (ER) (BERBEL, 2012, p. 34).

Essa sequência quando apresentada em forma de esque-


ma, sugere a forma de um arco, que está representado a se-
guir na figura 1:

Figura 1: Esquema que sugere o Arco de Maguerez


“El plantador de utopias”: Fonte: MAGUEREZ, 1966, p. 65 (apud BERBEL, 2012, p. 35)
é considerado um dos
pais do  pensamento É importante destacar que o esquema do arco proposto
latino-americano em por Maguerez era centrado nos executores da proposta e não
Comunicação.  Nasceu
no público ao qual se destinava, o que é diferente das ver-
em  Encarnación, Paraguai,
estudou  Tecnologia
sões do arco que surgiram com o passar do tempo (BERBEL,
Agrícola  nas Argentina, 2012, p. 40-41).
fez mestrado em Jornalismo
Agrícola nos EUA, Wisconsin
em 1955 e doutorado
em Comunicação  na A segunda versão do Arco de Maguerez
Universidade de    Michigan
em 1966. Em suas pesquisas
e palestras, promovia
estratégias participativas e Foi explicada por Juan Diaz Bordenave e Adair Martins
dialógicas nas situações de Pereira, que apresentaram o arco ao Brasil em meados dos
ensino e aprendizagem, tanto anos de 1970 (BERBEL, 2012, p.49). Nessa versão, o Arco de
nos espaços formais como Maguerez apresenta cinco etapas que podem ser observadas
não formais de educação e no esquema representado na figura 2:
comunicação

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problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos
Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia
Figura 2: Versão do Arco de Maguerez proposta por
Bordenave e Pereira
Fonte: BORDENAVE; PEREIRA, 1991, p.10

Na versão do Arco de Maguerez elaborada por Bordenave


e Pereira a realidade é o ponto de partida. E a partir da ob-
servação dessa realidade, o aluno consegue extrair um pro-
blema relevante para ser estudado (pontos-chave), questiona
o porquê das coisas observadas e consequentemente começa
a formular sua própria teoria para tal problema. Nessa etapa
o professor apresenta aos alunos conhecimentos científicos
capazes de permitir que os discentes consigam compreender
o problema através dos princípios teóricos (teorização). O
aluno se sente motivado a formular hipóteses para solucio-
nar o problema, o que estimula sua criatividade (hipóteses
de solução). As hipóteses devem ser viáveis para aplicação à
realidade (aplicação à realidade), assim ele se torna apto para
relacionar um conhecimento adquirido em sala de aula às
situações cotidianas (BERBEL, 2012, p.53-58).
Nesta segunda versão há a inclusão das etapas pontos-
-chave e hipóteses de solução e há a presença de característi-
cas que aproximam esse ensino ao ensino de pesquisa.

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A terceira versão do Arco de Maguerez
problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos
Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia

O Arco de Maguerez foi


utilizado pela primeira vez (como utilizamos)
por Berbel em 1992 em um
projeto de ensino na área
da saúde, na Universidade
Foi explicada por Neusi Aparecida Navas Berbel, e é ali-
Estadual de Londrina – UEL
(BERBEL, 2012, p. 15).
cerçada na versão de Bordenave e Pereira no que diz respeito
à forma e aos elementos do Arco. Porém, na versão de Berbel
os problemas são pensados pelos alunos que são os protago-
nistas de todo o processo.
A figura 3 apresenta o esquema do Arco de Maguerez em
sua versão mais atual:

Figura 3: Versão mais atual do Arco de Maguerez


Fonte: BERBEL, 2012, p.15

Essa metodologia de ensino vem sendo utilizada por Ber-


bel (2012) da seguinte forma: Parte-se da observação de um
recorte da realidade relacionado ao tema escolhido para o
estudo. Dessa observação analítica e crítica da realidade, ex-
trai-se um problema relevante para o estudo. A seguir define-
-se os aspectos do problema a estudar, seguido pelo o estudo
do problema propriamente dito. Por fim, define-se as hipóte-
ses de solução para o problema e a aplicação dessa hipótese
na realidade (BERBEL, 2012, p. 15).

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Proposta para uso

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Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia
em nossas aulas

Química e as moléculas dos filtros solares

Observação da realidade: Aumento do índice de câncer


de pele
Pontos-chave: Câncer; Câncer de pele; Fatores de Risco;
Radiação UVA, UVB, UVC; Química dos filtros solares.
Teorização: Propor que os alunos produzam um vídeo de
no máximo 10min, utilizando-se de entrevistas, textos, expe-
rimentos, documentários, ou vídeos de própria autoria falan-
do do câncer de pele e das formas de prevenção do mesmo.
Hipóteses de solução: A partir dos vídeos, discutir sobre
a real eficácia da proposta, ou seja, eficácia dos filtros solares
contra o câncer de pele; Moléculas químicas de filtros solares
e relação com a absorção da radiação.
Aplicação à realidade: Leitura de textos; Reproduzir um
experimento, mostrando a eficácia dos protetores solares (Reti-
rado de: https://www.youtube.com/watch?v=omPgBFuXhlo);
palestras e cartazes para divulgar na escola.

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Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia

Leituras sugeridas para teorização e hipóteses de solução


•  http://www.sbd.org.br/cuidado/cuidados-diarios-
com-a-pele/ https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/
handle/10183/19680/000378373.pdf?sequence=1
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/fator.htm
•  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0100-40422007000100027
•  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0100-40422007000100027

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Depressão no Ensino de Química e Biologia

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Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia
1ª Etapa – Observação da realidade: DEPRESSÃO - Por que você acredita que a
depressão vem crescendo tanto
2ª Etapa – Pontos chave: debate sobre possíveis causas nos últimos anos?
para a depressão; questionário, a fim de determinar os co- - O que ocorre no corpo de
nhecimentos prévios dos mesmos acerca de tal tema, bem um indivíduo para que esse
como determinar se os estudantes conseguem relacionar a se encontre em um quadro de
depressão?
depressão com algum conteúdo específico da Biologia e da
- O tratamento da depressão
Química. muitas vezes é realizado com o
3ª Etapa – Teorização: utilizar os conhecimentos espe- uso de antidepressivos. Como
cíficos da Biologia e da Química para entender como o pro- esses medicamentos agem para
cesso de depressão ocorre, bem como a forma que os antide- reverter essa doença?
pressivos agem para reverter essa doença. O quadro abaixo
apresenta os aspectos do problema a ser investigado e os
respectivos conteúdos específicos de Biologia e Química que
podem ser trabalhados:

Aspecto do problema Conteúdo específico a ser trabalhado


Sensações humanas: tristeza, alegria, dor, Transmissão dos impulsos nervosos e papel dos
ansiedade, cansaço, etc. neurotransmissores. (Biologia)
Reconhecimento de funções orgânicas presentes
Sintomas da depressão: tristeza profunda, baixa nas estruturas químicas dos neurotransmissores
autoestima, ansiedade, cansaço, etc. envolvidos no processo de depressão: noradrenalina,
serotonina, dopamina. (Química)
Tratamento da depressão: uso de antidepressivos Classificação e nomenclatura das aminas: função
(fluoxetina, citalopram, sertralina, paroxetina, orgânica comum presente em alguns antidepressivos.
escitalopren). (Química)
Tratamento da depressão. Ação dos antidepressivos no organismo. (Biologia)

4ª Etapa – Hipóteses de solução: Nesse momento será


criado um momento de conversa, onde os alunos vão expres-
sar suas opiniões. Além disso será apresentado aos alunos
dados que mostram que o Bullying é umas das causas que
levam os jovens a terem depressão e que a depressão é um
dos principais motivos que levam as pessoas ao suicídio. Esse
momento será importante para alertar os alunos sobre a ne-
cessidade de respeitar o próximo.
5ª Etapa – Aplicação da realidade: Dessa forma, sugere-
-se que o professor junto com os alunos organizem uma pa-
lestra na escola, de preferência com a presença de um profis-
sional da saúde para discutir acerca do tema depressão. Com
objetivo de alertar a comunidade escolar sobre tal doença e
as formas de evita-la.

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Referências
problematizadora para o ensino e o trabalho em grupos
Arco de Maguerez e Jigsaw: associando uma metodologia

ARONSON, Elliot. Basic Jigsaw 1. Jigsaw Classroom. Disponível em: <https://


www.jigsaw.org/#overview> Acesso em: 05 de fevereiro de 2017;
BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A metodologia da problematização com
o Arco de Maguerez: uma reflexão teórico-epistemológica. Londrina:
EDUEL, 206 p. 2012a;
BERBEL, Neusi Aparecida Navas, Ensino problematizado consiste em alterna-
tiva transformadora. Entrevista, UNOESTE, 2012b. Disponível em: https://
www.unoeste.br/Noticias/2012/10/ensino-problematizado-consiste-em-
-alternativa-transformadora. Aceeso: 07 jun 2017.
BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A problematização e a aprendizagem base-
ada em problemas. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 2, n. 2, p.
139-154, fevereiro de 1998;
BORDENAVE, Juan Diaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-
aprendizagem. 12.ed. Petrópolis: Vozes, 1991. 313 p.;
DOMINGUES, Alexandra da Paixão. O Estágio curricular na formação do
pedagogo: Um estudo utilizando a Metodologia da Problematização.
2012. 152f. Dissertação (Mestrado em educação) - Programa de Mestrado
em Educação, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, 2012;
Sasseron, L. H.; Carvalho, A. M. Almejando a alfabetização científica
no Ensino Fundamental: a proposição e a procura de indicadores do pro-
cesso. Investigações em Ensino de Ciências, 13, 3, 333-352, 2008.

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