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Modulo de Lingua Portuguesa I Editado
Modulo de Lingua Portuguesa I Editado
ENSINO DE PORTUGUÊS
1º Ano
INSTITUTO SUPER
Fax:23323501
E-mail: isced@isced.ac.mz
Website: www.isced. ac. mz
I
Agradecimentos
Pela Revisão
Elaborado Por:
Revisto por
II
Índice
VISÃO GERAL 15
Objectivos do Módulo 15
Ícones de actividade 17
Habilidades de estudo 17
Precisa de apoio? 18
Avaliação 19
Introdução 21
Os Dialectos 23
Sumário 24
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 24
Introdução. 26
Tomada de notas 26
O resumo 31
Sumário 31
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 31
III
TEMA –III: TEXTOS ORAIS E OU ESCRITOS DE ORGANIZAÇÃO
DE DADOS 33
Introdução 33
Relatório 33
Sumário 35
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 35
Introdução 36
Ficha Bibliográfica 36
Sumário 37
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 37
Introdução 38
Fichas de leitura 38
Sumário 41
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 41
Introdução 42
Resumo 42
Sumário 43
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 44
Introdução 46
Procuração 46
Sumário 48
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 48
IV
TEMA – VIII: ACTA. 49
Introdução 49
Acta 49
Sumário 52
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 52
Introdução 53
Convocatória 53
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 55
TEMA – X: FRASE. 56
Introdução 56
A Frase e Oração 57
Sumário 59
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 59
Introdução 60
Sumário 64
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 64
Introdução 65
Sumário 67
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 67
V
Introdução 69
Sumário 73
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 73
Introdução 74
Sumário 78
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 78
Introdução 80
Classes de Palavras 80
Sumário 81
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 81
Introdução 83
A Leitura 83
Sumário 85
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 86
Introdução 87
Ortografia 87
Sumário 92
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 92
VI
UNIDADE Temática 1.1. Introdução, textos jornalísticos,
características da sua linguagem 94
Introdução 94
Textos jornalísticos 94
Sumário 96
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO 96
Introdução 97
Notícia 97
Sumário 100
Introdução 102
Hiperonímia 102
Hiponímia 102
Homonímia 102
Paronímia 102
Sumário 103
Introdução 104
O Artigo 104
Sumário 105
Introdução 107
Frase 107
VII
Sumário 111
Introdução 112
Sumário 113
Introdução 114
Sumário 115
VIII
VISÃO GERAL
Objectivos do Módulo
1
Como está estruturado este módulo
▪ Um índice.
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática caracteriza-se por conter uma
introdução, objectivos e conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes do sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos/práticos, problemas não resolvidos e
actividades práticas algumas incluindo estudo de caso.
Outros recursos
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
3
5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou as
de estudo de caso se existir.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior.
4
matéria de modo que seja mais fácil identificar as partes que está a
estudar e pode escrever conclusões, exemplos, vantagens, definições,
datas e nomes, pode também utilizar a margem para colocar seus
comentários relacionados com o que está a ler; a melhor altura para
sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do texto e não
depois de uma primeira leitura; utilizar o dicionário sempre que surja um
conceito cujo significado não conhece ou não lhe é familiar;
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou outra razão, o material
de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como falta de
clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros ortográficos,,
fraca visibilidade, páginas trocadas ou invertidas, etc. Nestes casos,
contacte os serviços de atendimento e apoio ao estudante do seu
Centro de Recursos (CR), via telefone, sms ou via e-mail e se tiver
tempo, escreva mesmo uma carta participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo) é monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Daí a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso às TICs se
torna incontornável: entre estudantes/ estudante – Tutor/ estudante –
CR/ estudante.
As sessões presenciais são um momento em que você, caro estudante,
tem a oportunidade de interagir fisicamente com o staff do seu CR, com
tutores ou com parte da equipa central do ISCED indigitada para
acompanhar as suas sessões presenciais. Neste período pode
apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza pedagógica e/ou
administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30% do
tempo de estudos a distância, é muito importante, na medida em que o
permite situar em termos do grau de aprendizagem, em relação aos
outros colegas. Desta maneira ficará a saber se precisa de apoio ou
precisa de apoiar os colegas. Desenvolver hábito de debater assuntos
relacionados com os conteúdos programáticos, constantes nos
diferentes temas e unidade temática, no módulo.
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
6
TEMA – I: A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE Temática 1.1. A génese da língua portuguesa
UNIDADE Temática 1.2. Dimensão Geográfica da Língua Portuguesa
UNIDADE Temática 1.3. Unidade e Variedade da Língua portuguesa
UNIDADE Temática 1.4. Exercícios
Introdução
8
b) Neologismo semântico: atribuição de uma nova significação a
uma palavra já existente, como por exemplo: a palavra rato que
passou a designar um dos componentes periféricos do
computador.
Os Dialectos
Dialectos são variedades de língua em determinadas regiões de um
país, criadas pela mentalidade específica da sua população, pelo seu
9
modo de vida, pelo afastamento dos centros populacionais mais
evoluídos.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
11
TEMA – II: TOMADAS DE NOTAS.
UNIDADE Temática 2.1. Introdução, tomada de notas.
UNIDADE Temática 2.2. Exercícios
Introdução.
Tomada de notas
12
É importante ter estratégias para efectuar o registo, daí que surge a
seguinte questão:
- suprimir o pormenor;
É preciso:
- adoptar uma paginação clara; não pode usar o verso das folhas;
13
A tomada de notas não é um fim em si, mas sim um meio. Isso significa
que as notas tomadas devem ser exploradas o mais cedo possível
(com as ideias
- reclassificar as partes;
- (re)construir o texto.
14
- tomar notas do próprio texto – neste caso, antes de as registar em
folhas ou fichas, as notas são tomadas no próprio texto, possibilitando a
realização de uma primeira triagem directamente na matéria prima. São
evidenciadas as ideias-chave sublinhando-as, colorindo-as, etc. Às
margens do texto podem ser colocadas as anotações que sejam
formulações abreviadas de cada parágrafo. Ao mesmo tempo, com
recursos a setas, são estabelecidas relações de aproximação entre
certos elementos dispersos ao longo do texto.
- não se abrevia numa vogal, mas sim numa consoante (ex. bol.=
boletim), salvo excepção motivada por uma vulgarização do uso.
Exemplo: ex. = exemplo, exo. = exercício;
Tipos de esquemas:
Ainda na mesma abordagem, refere-se que existem os seguintes tipos
de esquema: Índices, quadros, gráficos, desenhos ou mapas e todos
estes tipos de esquema podem ser encontrados nos manuais.
De acordo com Ruiz, as regras do resumo são:
2
Estanqueiro, A, Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed. 2001
16
● Ser fiel ao texto;
● Apanhar o tema do autor;
● Ser simples, claro e destacar os títulos e subtítulos;
● Subordinar as ideias aos factos;
● Manter um sistema uniforme de observação.
Nota: Os esquemas não são aconselháveis pela insuficiência de
informações.
O resumo
Segundo Estanqueiro (2001, pp. 52, 53),
Resumir um texto é tornar o mais breve possível, tornar mais curto, e,
isto requer capacidades de seleccionar e reformular as ideias
essenciais, usando frases bem articuladas.
Assim, a elaboração do resumo segue as seguintes etapas:
compreensão do texto, identificação das palavras-chave, registar numa
folha de rascunho os vários tópicos, e finalmente reconstruir o texto, de
um modo pessoal.
Contudo, resumir um texto é um processo eficaz para compreender e
assimilar a matéria. Um bom resumo, tal como um bom esquema, tem
quatro características fundamentais:
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
18
TEMA –III: TEXTOS ORAIS E OU ESCRITOS DE ORGANIZAÇÃO DE
DADOS
UNIDADE Temática 3.1. O Relatório
UNIDADE Temática 3.2. Exercícios
Introdução
▪ Definir o relatório;
Objectivos
específicos ▪ Identificar a estrutura do relatório;
▪ Produzir relatório.
Relatório
Segundo Rei (1990, p. 183), trata-se da declaração formal dos
resultados de uma investigação feita por alguém, que em relação a ela
recebeu instruções de um outro, sob a forma de pedido ou ordem.
Exige estudo prévio e aprofundado, elevado grau de elaboração e
matéria para apreciação e decisão superior. Deve ser persuasivo,
decisivo e voltado para a acção – não basta ser bem escrito, pois
comunica ideias e informações, influenciam decisões, inicia uma acção.
Para alguns é sempre uma venda de ideias, produtos, serviços ou
projectos, mas sempre uma venda a alguém. É a forma mais sofisticada
de escrita de negócios, por ser a comunicação persuasiva mais lógica e
concisa. É um documento a considerar na resolução de problemas,
tomada de decisões, conhecimento de factos ou pessoas, actualização
de informações – habilitando o destinatário para tomar a atitude mais
adequada.
19
Características do relatório
● A clareza do raciocínio;
Estrutura
1. proposição
2. demonstração
3. sugestão
- Recomendações;
- Apêndices;
- Agradecimentos, bibliografia.
20
Tipos
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
21
TEMA – IV FICHA BIBLIOGRAFIA.
UNIDADE Temática 4.1. Introdução, ficha bibliografia
UNIDADE Temática 4.2. Exercícios
Introdução
Ficha Bibliográfica
- Número de volume;
- Ano de edição;
- Número de páginas.
EX: Eco, Umberto (1999) Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo:
Editora Perspectiva S.A., p-22.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
23
TEMA – V: FICHA DE LEITURA
UNIDADE Temática 5.1. Introdução, Ficha de Leitura
UNIDADE Temática 5.2. Exemplo de ficha de leitura
UNIDADE Temática 5.3. Exercícios
Introdução
Fichas de leitura
24
Tipos de ficha de leitura
- sobre a forma;
- sobre o conteúdo;
- sobre a clareza ou a obscuridade do texto;
- sobre a sua comparação com outros textos
- sobre a importância da obra.
- coloca-se entre aspas;
- contém a página;
- transcreve textualmente (incluindo erros, que devem ser
seguidos pelo termo sic colocado entre parênteses
rectos [sic]);
- indica supressão de palavras, recorrendo também a
parênteses rectos [...];
- completa a frase com elementos indispensáveis à sua
compreensão, se for necessário (colocando o
acrescento entre parênteses).
- sobre a forma;
- sobre o conteúdo;
26
- sobre a clareza ou a obscuridade do texto;
- sobre a sua comparação com outros textos
- sobre a importância da obra.
Tema
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
27
TEMA – VI. RESUMO
UNIDADE Temática 6.1. Introdução, Resumo
UNIDADE Temática 6.2. Exercícios desta unidade
Introdução
Resumir texto não é uma tarefa fácil pois exige do estudante uma boa
capacidade de compreensão e análise do texto.
▪ Resumir um texto;
Objectivos
específicos ▪ Identificar as regras para o resumo.
Resumo
Resumir um texto é condensar as ideias principais, respeitando o
sentido, a estrutura e o tipo de enunciação com ajuda do vocabulário e
do estilo pessoal do aluno. Por outras palavras é reter as linhas de um
raciocínio, o essencial dos dados de um problema, as características de
uma situação, as conclusões de uma análise, sem o mais pequeno
comentário.
Características do resumo
- Supressão:
Defeitos a evitar
29
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
O Sentido da Liderança
30
A grande revolução dos tempos modernos foi a revolução da
igualdade. A ideia de que todos os indivíduos podem ser iguais
perante a lei “ solapou” as velhas estruturas de autoridade,
hierarquia e respeito.
Um governo fundamentado na reflexão e na escolha exigia um
novo estilo de liderança e uma nova qualidade de seguidores.
Tornava necessários líderes que respondesse os anseios
populares e seguidores activos, suficientemente bem
informados para participar no processo.
Um segundo critério para avaliar a liderança pode ser a
finalidade da procura do poder.
Quando alguns líderes tem como objectivo a supremacia de
uma raça, a promoção de uma revolução totalitária, a aquisição
e exploração de colónias, a protecção de ambições e privilégios,
ou a preservação do poder pessoal, é bem provável que suas
lideranças em nada façam avançar a causa da humanidade.
Quando o objectivo do líder é a causa da escravatura, a
libertação da mulher, a ampliação de oportunidades para os
pobres e desamparados, a extensão de direitos iguais para as
minorias raciais, defesa da liberdade de expressão e oposição,
é provável que sua liderança seja uma contribuição para o
aumento da liberdade e do bem-estar humano.
Alguns líderes têm causado um grande mal a humanidade.
Outros foram responsáveis por grandes benefícios. Mesmo os
“bons” líderes devem ser olhados com certa cautela. Líderes
não são semi-deuses: eles comem e vestem como o mais
simples dos mortais. Nenhum líder é infalível, e cada líder deve
ser lembrado disso de tempo em tempo. A irreverência irrita os
líderes, mas é o que os salva.
O principal benefício que os grandes líderes propiciam é o de
encorajar-nos a viver conforme nossa consciência, a sermos
activos, perseverantes e resolutos na afirmação de nossa
própria opinião sobre as coisas. Pois, os grandes líderes
atestam a realidade da liberdade humana contra as supostas
inevitabilidades da História. Confirmaram a sabedoria e o poder
eventualmente contidos em cada um de nós, o que explicaria
por que Abraham Lincoln continua a ser o exemplo supremo de
uma liderança notável. Um grande líder, disse Emerson, aponta
novas possibilidades para toda a humanidade.
Artur M. Schlesinger Jr., O Sentido da Liderança, em: John J.
Vail, Fidel Castro,pp 7/11.
(Adaptado)
31
TEMA – VII: TEXTOS ESTRUTURAIS E / OU ADMINISTRATIVOS.
UNIDADE Temática 7.1. Introdução, procuração
UNIDADE Temática 7.2. Exercícios
Introdução
▪ Conceptualizar procuração;
Objectivos
específicos ▪ Identificar a estrutura de uma procuração;
Procuração
Estrutura
32
- Identificação: apresentação do nome, naturalidade, n° de B.I. e local
de emissão, estado civil, profissão e residência do outorgante e do
outorgado.
Tipos de procuração
N.B
33
2. Caso a procuração seja lavrada por um constituinte, é necessário
que esse
Sumário
34
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
35
TEMA – VIII: ACTA.
UNIDADE Temática 8.1. Introdução, acta
UNIDADE Temática 8.2. Exercícios
Introdução
Acta
Técnicas de elaboração
Ao longo da elaboração da acta, há formas próprias de introdução das
intervenções/falas dos participantes da reunião, como os actos de fala
que a
seguir alistamos:
NB:
Elementos Discursivos
Uso da voz passiva e das formas do particípio passado (relativamente
ao ponto número três, foi dito que… ficou acordado que…
decidiu-se que... as reuniões serão feitas…),
Valor
A acta é o meio de formação da “ vontade colectiva” o elemento de
prova e de interpretação dessa vontade;
O registo da vida das instituições. Depois de aprovada, é imutável e só
a assembleia pode permitir que ela seja objecto de avaliação posterior.
38
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
39
TEMA – IX: CONVOCATÓRIA.
UNIDADE Temática 9.1. Introdução, Convocatória.
UNIDADE Temática 9.3. Exercícios
Introdução
▪ Definir convocatória;
Convocatória
É um texto de chamada de atenção, dirigida geralmente a várias
pessoas produzidas por um emissor ou entidade, investido de
competências e poder, que convida ou manda comparecer para algo.
Na convocatória indica-se, o dia, a hora, e o local, sendo por isso de
carácter mais obrigatório, distinguindo-se do aviso, por este ser de
cumprimente mais voluntario.
Tem como objectivo(s) levar os receptores a realizarem uma acção
futura verbal ou não verbal.
Organização textual
b) Estrutura
- quem?
- o quê?
- quando?
- onde?
- para quȇ?
- local data e assinatura.
Organização linguística
a) Marcas de pessoa
c) Tempos verbais
O verbo convocar identifica o texto como prescritivo, pois
coloca o receptor no cumprimento do “dever fazer” e pode
apresentar-se sob três formas: convoco, convocam-se, ou
são convocados.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
42
TEMA – X: FRASE.
UNIDADE Temática 10.1. Introdução, conceito de frase.
UNIDADE Temática 10.2. tipos e formas de frase
UNIDADE Temática 10.4. Exercícios
Introdução
3
Borregana, A. A. (2000), Gramática da Língua Portuguesa, 7ª ed., Lisboa, Texto
Editora, p. 220
43
A Frase e Oração
A frase pode conter uma ou várias orações. A frase contém mais do que
uma oração quando tem mais do que um verbo conjugado. Por
exemplo:
A Estrutura da Frase
4
Reis, J.E.(1995). Curso de Redacção I, Porto, Porto Editora, p.14
44
ORAÇÃO = sujeito + predicado
por
A Qualidade da Frase
45
Unidade - subordinação das ideias secundárias às principais;
são defeitos contra a unidade a multiplicidade de sujeitos.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
46
TEMA –XI: A FRASES SIMPLE E COMPLEXA.
UNIDADE Temática 11.1. Introdução, Frase simples e complexa
UNIDADE Temática 11.2. Frase Complexa
UNIDADE Temática 11.3. Exercícios
Introdução
Objectivos
específicos
Coordenação
5
Pinto, J. e Lopes, M. C. (2002), Gramática do Português Moderno, Lisboa, Plátano ed.,
p.193
47
oração coordenada conj. cop oração coordenante
Subordinação
A Coordenação
Disjuntivas Ou, que (=ou) ora... ora, ou... ou, quer… quer,
(indicam seja... seja, nem… nem, já… já,
distinção/alternativa) seja... ou
A Subordinação
Exemplos: 7
6Reis,
J.E , Curso de Redacção I, Porto, Porto Editora, p.30
7
Pinto, J. e Lopes, M. C.(2002). Gramática do Português Moderno, Lisboa, Plátano
ed., p.196
49
Oração subordinante Oração subordinada adverbial causal
Temporais quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, assim que, desde
(indicam tempo) apenas, mal, que, até que, primeiro que, sempre que, todas as
como, vezes que, tanto que, à medida que, ao passo que
que (=desde que)
Causais porque, pois, visto que, já que, por isso que, pois que, uma vez
(indicam a causa ou o porquanto, que que
motivo) (=porque),
como(=porque)
Finais que (=para que) a fim de que, para que, por que
(designam o fim)
Condicionais se, caso a não ser que, desde que, no caso que, contanto
(exprimem uma que, na condição de, salvo se, se não, sem que,
condição) dado que, a menos que, excepto se
Integrantes que, se
(que integram ou
completam)
50
Consecutivas Que (=ainda que) De maneira que, de modo que, de forma que, de
(exprimem consequência) sorte que
Concessivas Embora, Ainda que, posto que, mesmo que, se bem que, por
(apresentam facto conquanto, mais que, por menos que, apesar de (que), nem que
contrário à acção que ( =ainda que)
principal, mas incapaz de
impedi-la)
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
51
- A girafa é...alta...observa tudo o que se passa no jardim
zoológico.
- O João cumprimenta o mestre...se cruza com ele na rua
- O ruído era...ninguém ouvia nada.
- A responsabilidade dos pais é...por vezes não dorme.
- Ontem havia...vento...duas árvores caíram no jardim.
52
TEMA – XII: TEXTO EXPOSITIVO -EXPLICATIVO
Introdução
● emprego da passiva;
● normalizações;
● apagamento do sujeito falante;
● emprego de um presente com valor genérico;
● uso de expressões que explicam os conteúdos
veiculados;
53
● articuladores.
Exemplo:
Exemplo:
54
entre parágrafos, no texto expositivo/explicativo, estes elementos com
frequência são de natureza lógica.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
a) Libertar_____________
b) Aderir ______________
c) Discordar____________
d) Sugerir______________
e) Advertir_____________
f) Intrometer___________
g) Herdar______________
h) Crer________________
55
3. Nas frases que se seguem coloque o conector (conjunção, locução)
de modo a marcar laços de:
56
TEMA –XIII TEXTO EXPOSITIVO ARGUMENTATIVO.
UNIDADE Temática 13.1. Introdução, Texto expositivo
argumentativo.
UNIDADE Temática 13.2 Exercícios
Introdução
57
Os argumentos devem promover credibilidade. Com a busca de
argumentos por autoridade e provas concretas, o texto começa a
caminhar para uma direcção coerente, precisa e persuasiva. Somente
o facto pode fortalecer o texto argumentativo. Não podemos confundir
facto e opinião. O facto é único e a opinião é variável. Por isso, quando
ocorre generalização dizemos que houve um “erro de percurso”.
Formas introdutivas
- comecemos por…
Transições
58
- antes de passar a... é preciso notar que…
Formulas conclusivas
- por consequência…
- por isso…
- em suma…
Enumeração
- antes de tudo…
- em seguida…
Expressões de reserva
- todavia
- mas
- contudo
- no entanto
Fórmulas de insistência
- não só… mas também
- mesmo…
- com maior razão…
Inserção de um exemplo
- consideremos o caso de…
59
Processos da argumentação
Construção da argumentação
60
favor e só depois proceder a refutação das teses alternativas e
respectiva argumentação;
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
61
XIV: PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS
Introdução
62
existir de uma forma autónoma num enunciado, de amanhecer , palavra
derivada cujo afixos –a- e ecer não tem autonomia fora de formações
derivadas.
Tipos de composição
Observação:
63
Os sufixos têm efeito modificador à classe gramatical do elemento
base:
Derivação regressiva
- atacar – ataque
- caminhar – caminho
Derivação imprópria
● De substantivo a adjectivos:
● De verbos a substantivos:
● De verbos a conjunções:
Ex: abotoar
65
Amanhecer
Empobrecer
Embainhar
66
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Conceptualize os termos:
a) composição;
b) derivação.
67
TEMA – XV. CLASSE DE PALAVRAS
UNIDADE Temática 15.1. Introdução, classe de palavras.
UNIDADE Temática 15.2. Exercícios
Introdução
Classes de Palavras
As palavras distribuem-se em diversos grupos que se
denominam classes:
a) Substantivo - palavra variável, que designa ou dá nome a
todos os seres existentes - pessoas, objectos, animais, lugares,
sentimentos, etc.
EX: menino.
b) Adjectivo - palavra variável que atribui características aos
substantivos.
Ex: engraçado.
c) Artigo - palavra variável que sempre precede o substantivo,
tendo inclusive o poder de, colocada antes de uma palavra de
qualquer classe, transformá-la em substantivo.
Ex: a, o
d) Verbo - palavra variável que informa a acção, estado, facto ou
68
fenómeno.
Ex: andar
e) Advérbio - palavra que, relacionada ao verbo, ao adjectivo ou
mesmo a outro advérbio, modifica as circunstâncias de modo,
tempo, instrumento, origem, intensidade, lugar, etc.
Ex: já, depressa
f) Pronome - palavra variável que se refere ao substantivo ou o
substitui. Ver Pessoas do discurso.
Ex: tua, eu
g) Numeral - palavra que indica a ideia de número, quantidade.
Ex: terceiro
h) Conjunção - palavra invariável que serve de elo entre as frases
e orações.
Ex: que, e
i) Preposição - palavra invariável que faz a ligação de termos,
estabelecendo dependência entre eles.
Ex: Pista de corrida.
Ex: por
j) Interjeição - palavra ou expressão que exterioriza emoção ou
sentimento.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
b. uma locução
c. uma conjunção
d. uma preposição
70
TEMA – XVI: A LEITURA.
UNIDADE Temática 16.1. Introdução, leitura.
UNIDADE Temática 16.2. Exercícios
Introdução
A Leitura
Para se alcançar o pleno êxito na sua carreira estudantil, não basta
apenas o facto de participar às aulas e receber as orientações com
relação aos objectivos da aprendizagem, mas é também necessário
que se façam leituras.
De acordo com Gomes (2002:57)8, o acto de ler consiste em “decifrar
símbolos de linguagem escrita para lhes conferir a correspondência
com os sons que representam”.
Do conceito de leitura acima apresentado, é possível notar que toda
actividade da aprendizagem terá o seu fulcro na leitura porque com
base nela o estudante será capaz de assimilar conteúdos a partir da
atitude de clarificar os conteúdos subjectivos.
8
Gomes A. Didáctica de Ensino da Língua Portuguesa, Vol. II, 2002
9
In Didáctica de ensino da língua portuguesa.
71
ela. O êxito é medido pela extensão em que o texto é
compreendido, a velocidade óptima é tida como interessante.”
Como se afirma na citação, o êxito da leitura é avaliado pelo grau da
compreensão do texto no processo de ensino e aprendizagem. Se os
estudantes não forem capazes de transmitir o conteúdo patente no
texto, ou seja, de mostrar que conhecimentos adquiriram ou, ainda, de
usar os conhecimentos para responder a determinadas necessidades,
então, eles não entenderam o texto. Porém, a leitura é antecedida por
uma selecção de obras que normalmente nos é apresentada pelo
docente mas se assim não suceder siga as instruções que se seguem.
Por sua vez, Ruiz reforça que temos de seleccionar apenas as ideias
principais e os detalhes importantes; não devemos sublinhar por
ocasião da primeira linha, reconstruir o parágrafo a partir das palavras
sublinhadas, ler o parágrafo sublinhado com a continuidade e plenitude
de sentido de um telegrama; sublinhar com dois traços as
palavras-chave da ideia principal, e com um único traço os pormenores
importantes; assinalar com linha vertical, as margens mais
significativas e finalmente assinalar com um ponto de interrogação as
margens dos pontos a discordar.
73
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
74
TEMA – XVII: ORTOGRAFIA.
UNIDADE Temática 17.1. Introdução, ortografia
UNIDADE Temática 17.2. Exercícios
Introdução
Ortografia
E a parte da gramática normativa que ensina escrever correctamente
as palavras de uma língua.
75
bola, bolar, bolo ( o o representa três sons diferentes);
b) Nos cognomes
Camões
77
Não nos preocuparmos se temos sido mais úteis aos amigos
do que a nós.
78
l) Nas formas pronominais que se referem a entidades
sagradas ou a personalidades de alta dignidade:
79
r) Nas siglas, em que todas as letras se escrevem com
maiúsculas.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
80
Completa as frases seguintes com g ou j Completa as frases seguintes com x ou
ch
Introdução
81
Textos jornalísticos
São aqueles que geralmente, constituem o corpo dos jornais. São
agrupados em três géneros: informativo (tipos: notícia, crónica,
entrevista e reportagem); imperativo (tipos: editorial, critica,
comentário, coluna, e tribuna livre) e: ameno-literário (tipos: contos,
novelas, poemas, humor, entre outros).
b) denotação;
c) empatia;
e) contexto referencial;
82
O estilo jornalístico realça as características globais do jornalismo como
a objectividade, a clareza e a precisão. O mesmo caracteriza-se pelo:
f) Ausência de ambiguidades;
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
83
TEMA –XIX: NOTÍCIA.
UNIDADE Temática 19.1. Introdução, notícia.
UNIDADE Temática 19.2. Estrutura de notícia.
UNIDADE Temática 19.3. Exercícios
Introdução
Notícia
É um relato breve e objectivo de um facto ou acontecimento verdadeiro,
inédito e actual, de interesse geral, que se comunica a um público de
massas.
- Quem?
- O quê?
- Onde?
84
- Quando?
- Como?
- Porquê?
Estilo
Funções
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1
a) Justifique a afirmação.
a) um artigo de fundo/Editorial.
88
TEMA – XX: RELAÇÕES LEXICAIS.
UNIDADE Temática 20.1.Introdução, relações lexicais.
UNIDADE Temática 20.2. Exercícios
Introdução
Hiperonímia
É a relação de inclusão na unidade mais geral do significado veiculado
por outra unidade – o hipónimo. É o caso da palavra rosa em relação a
flor (hiperónimo).
Hiponímia
É a relação de sentido não simétrica existente entre duas palavras e
estabelecida segundo critérios de inclusão. É assim que rosa, tulipa,
cravo, lírio, etc., estão incluídos em flor.
Homonímia
É a relação entre unidades lexicais que tem as mesmas formas gráficas
e fonética, mas significados diferentes, A homonímia compreende a
homofonia ( a mesma forma fonética, mas significados diferentes, como
acontece em segredo – nome – e segredo – forma verbal) ou as duas.
89
etimologicamente diferente como saia (nome) e saia ( forma verbal) ou
quando a origem etimologicamente comum não permite já
compreender o laço semântico entre duas palavras. É o caso de colégio
(estabelecimento escolar) e colégio ( corpo de pessoas).
Paronímia
São muito parecidas, prestando-se a confusão, como os exemplos:
perfeito (bem feito – prefeito (vigilante do colégio).
- B é holónimo de A se e só se A é merónimo de B.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
90
TEMA – XXI: ARTIGO
UNIDADE Temática 21.1. Introdução, artigo
UNIDADE Temática 21.2. EXERCÍCIOS deste tema
Introdução
O Artigo
91
Definido Indefinido
Singular O a um uma
Funções do Artigo
o Amazonas as amazonas
o pão a mão
um quilograma a ama
o docente a docente
92
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
93
TEMA –XXII: TIPOS E FORMAS DE FRASE
UNIDADE Temática 22.1.Introdução, tipos e formas de frase
UNIDADE Temática 22.2. Exercícios
Introdução
▪ Definir frase;
Objectivos
específicos ▪ Distinguir os tipos de frase;
Frase
A frase é um enunciado lógico organizado de acordo com as
regras gramaticais e com um sentido completo. A frase pode ser
constituída por uma única oração ou por várias orações.
A frase é formada por dois elementos: um nome (António) e um
verbo (brinca). Estes dois elementos estão logicamente
relacionados entre si e cada um desempenha a sua função: o
nome desempenha a função de sujeito, acerca do que se faz
uma afirmação o verbo desempenha a função de predicado,
com o qual se faz uma afirmação acerca do sujeito. Estes dois
elementos são indispensáveis para a construção de um
enunciado de sentido completo. Constituem uma oração”
(MARTINS et al, 2001: 153).
Tipos de Frase
94
.
Interrogação
Exclamação
Imperativa
Formas de frase
Forma negativa
O mau tempo não passou.
Exemplo 1
A mulher do rei morreu.
Exemplo 2
Um jovem artista criou este quadro.
97
Forma neutra
Exemplo: Ele sabe o que faz.
Forma enfática
Exemplo: Ele é que sabe o que faz.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
98
TEMA – XXIII: FORMAS DE TRATAMENTO.
UNIDADE Temática 23.1. Introdução, formas de tratamento.
UNIDADE Temática 23.2. Exercícios
Introdução
Formas de tratamento
Segundo Cunha e Cintra (2002:292), denominam-se pronomes de
tratamento certas palavras e locuções que valem por verdadeiros
pronomes pessoais como: você, o senhor, Vossa Excelência.
Embora designem a pessoa a quem se fala, isto é, a segunda
pessoa,
esses pronomes levam o verbo na terceira pessoa.
Ex: Onde é que vocês estão?
Vossa Excelência Senhor Comendador terá de perdoar.
No processo de produção de documentos institucionais ou então de
textos administrativos, somos obrigados a usar formas de tratamento
específicas referentes às entidades a que nos dirigimos.
99
Assim, convém conhecermos as seguintes formas de tratamento
referentes e as abreviaturas com que são indicadas na escrita.
É lícito dizer-se
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
100
e) Arcebispos e Bispos
f) Papa
2. Utilize correctamente Vossa ou Sua, conforme a pessoa do
discurso:
a)…………………. Excelência dirigiu-se aos estudantes do ISCED.
b)…………………. Excelência participou da cerimónia da abertura do
ano lectivo do ISCED?
Introdução
O Discurso Directo
O Discurso Directo é um meio de expressão pelo qual se reproduzem
as palavras de uma personagem tal como elas as teria proferido.
Este tipo de discurso permite um contacto mais estreito entre a situação
criada e o receptor (leitor/ouvinte); actualiza e torna mais viva a
narrativa, mais espontânea, como no teatro.
101
No Discurso Directo as falas das personagens ganham em naturalidade,
não raras vezes tocadas pela emoção, que o emprego de exclamações,
interjeições, reticências, interrogações, vocativos e imperativo reforça.
É de salientar que o Discurso Directo pode aparecer sob a forma de
monólogo interior.
O Discurso Indirecto
O Discurso Indirecto é o processo pelo qual o narrador informa o leitor
acerca do que uma personagem teria dito ou pensado, sem reproduzir
exactamente as suas palavras.
Sumário
102
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo, Editora
Perspectiva S.A., 1999.
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