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AVALIAÇÃO DO APARELHO LOCOMOTOR

AVALIAÇÃO POSTURAL
Inspeção Visual
Prumo
Simetrógrafo

FLEXIBILIDADE
Flexômetro
Goniômetro
Flexiteste

PODOSCOPIA
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AVALIAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CORPORAL

- COMPOSIÇÃO CORPORAL

- PROPORCIONALIDADE

- BIOTIPOLOGIA - SOMATOTIPOLOGIA

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Conhecê-lo (limitações e capacidades)

Estudos do corpo humano:


Vênus da idade antiga;
Grécia Antiga;
Romanas;
Idade Média;
Século XIX;
Anos 60;
Atualidade.

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VÊNUS DE WILLENDORF

(28.000 anos)

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EGITO ANTIGO

Para os egípcios, a unidade de


medida foi, entre os séculos XXXV e
XXII a.C., o comprimento do dedo
médio do sacerdote. A proporção
entre a parte e o todo do corpo nos
permite informes antropométricos
curiosos: o membro superior
equivaleria a 8 dedos médios, e o
membro inferior a 10 dedos.

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EGITO ANTIGO

Doríforus
(Grego “Atirador de Lança”)
É uma estátua Grega esculpida por
PolyKleytos, um dos mais notáveis
escultores gregos.

Vênus de Milo
Vênus de Milo da Idade Antiga.
Representa a Deusa Grega Afrodite,
do amor sexual e beleza física.

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VITRUVIUS (arquiteto romano)
“Dez livros a respeito da Arquitetura”, livro III,
onde argumentou a respeito do corpo humano
como modelo de medida, do número e
simetria.
• Um templo se baseia na simetria das
próprias partes e entre estas o conjunto.
• Declarações de simetria recíproca entre as
partes do corpo humano.
• Esta simetria deve ser aplicada também
aos edifícios e sobretudo aos templos.
• Medidas e números são derivados do
corpo humano.
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https://www.youtube.com/watch?v=5pyqszJ6hSk

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ROMANOS

Mosaicos romanos
(Séc. IV)

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RENASCIMENTO

As 3 Graças

David de Michelangelo

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SÉCULO XX

Mulher dos anos 20

80
SÉCULO XX

Mulher dos anos 50

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SÉCULO XX

Mulher dos anos 60


Atriz, cantora e top model
britânica, Twiggy. Ela se
tornou ícone dos anos 60
com seu visual quase
andrógino, pequena e com
seus imensos olhos
realçados.

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SÉCULO XX

Mulher dos anos 80

Homem dos anos 80

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ATUALIDADE
O corpo ideal de hoje
PRINCIPAIS USOS

Avaliação geral do indivíduo


Avaliação da recuperação muscular
Análise da simetria muscular ou segmentar
Avaliação da distribuição da massa gorda –
dismorfismo corporal
Avaliação de perda de massa gorda

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BODY BUILDING
PRINCIPAIS USOS

Desenvolvimento muscular

Definição

Proporcionalidade
KINEIN O sufixo significa “movimento” e reflete o estudo do movimento, das
trocas que ocorrem no homem. É o símbolo da vida, da evolução e do
desenvolvimento do ser humano.

METREIN O sufixo que tem um significado de fácil compreensão, “medida”.

ANTHROPOS O tema central cujo significado é “homem” o qual vamos


medir, o objeto principal do nosso estudo.

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CUIDADOS GERAIS
Local amplo e com regulação de temperatura
Vestimenta (menor roupa e descalço)
Marcar pontos anatômicos antes de iniciar as medidas
Medidas realizadas do lado direito

RECOMENDAÇÕES
Explicação sobre os procedimentos
Trocas de posição do avaliado de forma não brusca
Estudos ao longo do tempo, respeitar horário que os testes foram feitos
pela primeira vez
É conveniente contar com a colaboração de um ajudante
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MATERIAL ANTROPOMÉTRICO
Material Antropométrico
Balança
Estadiômetro
Plicômetro
Segmômetro ou antropômetro
Fita antropométrica
Compasso para grandes e pequenos diâmetros
Banco antropométrico

10
ESTÁTICA DINÂMICA

10
ESTÁTICA DINÂMICA

Dimensões
inerciais
dos segmentos

10
ESTÁTICA DINÂMICA

Dimensões Limites e
inerciais movimentos
dos segmentos

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LINEARES
Longitudinais
Alturas
Longitudes
TRANSVERSAIS
Envergadura
Diâmetros
Perímetros
DOBRAS CUTÂNEAS
DeSuperfície
de Massa

10
EVOLUÇÃO DA ESTATURA
NO BRASIL 1,75m
1,73m
1,71m
1,69m

1,68m

ATUAL
1980
1975
Fonte: IBGE 1960
10 1952
MEDIDA ANTROPOMÉTRICA MAIS UTILIZADA

UTILIDADE
Correlação elevada com a maioria das medidas antropométricas

COMODIDADE
Fácil de se medir mesmo sem
ferramentas especializadas.

10
2ª MEDIDA ANTROPOMÉTRICA MAIS UTILIZADA

UTILIDADE
Correlação elevada com a maioria das medidas antropométricas

COMODIDADE
Fácil de se medir mesmo sem
ferramentas especializadas.

10
O Índice de Massa Corporal (IMC) é reconhecido como padrão internacional
para avaliar o grau de obesidade.

10
10
Peso: 100 Kg Peso: 100Kg
8% GORDURA 40% GORDURA
IMC = 40Kg/m² IMC = 40Kg/m²

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Peso mínimo: (altura x altura) x 18,5
Peso máximo: (altura x altura) x 24,9

Dentro da faixa de normalidade de peso, deve-se verificar


o percentual de gordura, estrutura óssea e idade do
avaliado.

11
Para cada Kg de peso em média 60%
do peso total deve ser reduzido em
gordura corpórea.

Ex:
Redução de 10Kg de peso
Redução de 6Kg de gordura corpórea

11
11
11
ESSENCIAL RESERVA
Necessária para o Acumulada no tecido
funcionamento adiposo.
fisiológico normal. Reserva Nutricional.

3% 12%
12% 15%
11
11
A invasão no limite inferior pode afetar a função fisiológica normal ou a
capacidade de realizar exercício. (BEHNKE, 1959)

• < 17 a 22 % de gordura → amenorréia e oligomenorréia


• Menarca tardia → < risco de câncer →  estrogênio
• Complexa interação de fatores físicos, nutricionais, psicológicos,
genéticos, hormonais, ambientais e distribuição regional de gordura.

11
Na literatura médico-esportiva foram registrados 16 atletas com MCM
acima de 100 kg.

Futebol americano Lutador de Seki-Tori

106,5 Kg 121,3 Kg

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Posição supinada;
Área de escaneamento 60 x 200 cm;
Escaneamentos transversais com intervalos de 1cm
da cabeça aos pés;
Cada escaneamento gera 120 pixels;
Tempo de escaneamento 20-25min;
Exposição a radiação 0,02-1,0 mrem

12
Segundo LUKASKI (1986), para a
realização da análise da composição
corporal através da impedância
bioelétrica o avaliado tem uma
participação decisiva.

12
Atualmente, o método da IB tem sido indicado como uma técnica
potencialmente viável na estimativa da composição corporal, pelo
fato de ser uma técnica não invasiva, de fácil operação, ter uma
portabilidade, exigir o mínimo de cooperação possível por parte do
avaliado, rapidez na interpretação dos resultados e ser, de certa
forma, comercialmente acessível.

Lukaski et al. 1986;


Caton et al. 1988;
Baumgartner et al. 1990;
Heyward & Stolarczyk, 1996
12
A análise da composição corporal através da impedância bioelétrica
tem como base a medida da resistência total do corpo à passagem
de uma corrente elétrica de 500 a 800 microA e 50 kHz.
Os componentes corporais oferecem uma resistência diferenciada
à passagem da corrente elétrica, os ossos e a gordura, que contém
uma pequena quantidade de água constituem um meio de baixa
conectividade, ou seja, uma alta resistência à corrente elétrica. Já a
massa muscular e outros tecidos ricos em água e eletrólitos, são
bons condutores, permitindo mais facilmente a passagem de
corrente elétrica.

12
Neste método uma pequena corrente passa entre eletrodos
colocados próximo à articulação metacarpo-falângea e entre os
processos estilóides do rádio e da ulna da superfície dorsal da mão
direita; e próximo à articulação metatarso-falângea e entre os
maléolos medial e lateral no dorso do pé direito. Devido à corrente
elétrica ser melhor transmitida através da água e dos eletrólitos
presentes no tecido magro, a resistência corporal é inversamente
proporcional ao volume de água corporal.

12
A velocidade e a relativa simplicidade de execução do método da
impedância bioelétrica representam uma grande vantagem de sua
utilização em academias ou clínicas de estética.
A principal limitação deste método surge quando o avaliado
apresenta alterações em seu estado de hidratação; assim, a
quantidade de alimentos e líquidos ingeridos pelo avaliado, bem
como a atividade física realizada no dia do teste, entre outros
fatores, como nefropatias, hepatopatias e diabetes podem
influenciar o resultado obtido por este método.

12
O teste de Bioimpedância, para ter sucesso, deve obedecer a uma
série de procedimentos prévios, sem os quais poderá estar
comprometendo o resultado. As recomendações são as seguintes:
Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste;
Manter-se em jejum pelo menos nas 4 horas que antecedem o teste;
Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas anteriores ao teste;
Não realizar atividades físicas extenuantes nas 24 horas que
antecedem o teste;
Urinar pelo menos 30 minutos antes de realizar o teste;
Permanecer, pelo menos, 5 a 10 minutos deitado em decúbito dorsal,
12 em total repouso antes do teste.
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VANTAGENS
Relativa simplicidade metodológica;
Baixo custo operacional;
Caráter não-invasivo;
Facilidade de interpretação;
Fácil transporte dos instrumentos utilizados
LIMITAÇÕES
Alguns cuidados devem ser tomados no uso deste técnica a
fim de garantir a qualidade de suas medidas.

13
O ser humano pode ser descrito com grande precisão
através de medidas de sua morfologia externa, tais
como segmentos ou alturas, diâmetros, perímetros e
dobras cutâneas. O uso da dobra cutânea é um dos
mais práticos e hábeis métodos na avaliação corporal
em populações adultas entre 20 e 50 anos de idade,
isto porque aproximadamente 70% da gordura corporal
total está localizada subcutaneamente.

13
13
UTILIDADE PRÁTICA
EM CLÍNICAS
Avaliação da composição corporal
massa gordurosa e
massa livre de gordura
Avaliação e acompanhamento
de uma determinada região da
gordura.

13
INTERNATIONAL SOCIETY
FOR THE ADVANCEMENT
OF KINANTHROPOMETRY

De acordo com o conhecimento dos


pontos de referência, pode-se realizar
os perímetros e dobras estéticas.

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OUTROS PADRÕES
Existem muitos outros padrões e formas
de medição. Pode-se medir o que quiser.

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Posição anatômica
Pontos anatômicos de referência
Instrumento e material necessário
Ficha antropométrica

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PONTOS ANATÔMICOS
DE REFERÊNCIA
Vertex
Acromial
Radial
Mesoesternal
Ileocristal
Supraespinal
Trocanteriano
Tibial Medial
Tibial lateral

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ACROMIAL RADIAL ABDOMINAL

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MATERIAL ANTROPOMÉTRICO
Balança
Estadiômetro
Plicômetro
Segmômetro ou antropômetro
Fita antropométrica
Compasso para grandes e pequenos diâmetros
Banco antropométrico

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DOBRAS PERÍMETROS

DIÂMETROS SEGMENTOS

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3ª MEDIDA ANTROPOMÉTRICA MAIS UTILIZADA

UTILIDADE
Correlação elevada com a obesidade.

COMODIDADE
Fácil de se medir mesmo sem ferramentas especializadas.

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FITA ANTROPOMÉTRICA
Tomar a fita métrica na mão direita e a
extremidade livre na mão esquerda.
Deve-se ter o cuidado de manter a fita
formando um ângulo reto como o eixo do
osso ou com o segmento que se está
medindo. A fita passa ao redor do local
onde se vai realizar a medida, cuidando
para não comprimir a pele.

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PERÍMETROS DE INTERESSE
EM AVALIAÇÃO DE BBUILDERS

Cefálico Abdominal
Braço relaxado Glúteo
Braço fletido Coxa 1
Antebraço Coxa 2
Punho Panturrilha
Torácico Tornozelo
Cintura • Bideltoídeo

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PERÍMETROS
BRAÇO QUADRIL
Metade da distância Ponto de maior
do braço. Entre o circunferência dos
ponto acromial e o glúteos
ponto trocanteriano.

COXA PROXIMAL PANTURRILHA


Posicionada Ponto de maior
transversalmente circunferência da
logo abaixo da perna. Em pé, com
prega glútea. o peso distribuídos
nas duas pernas.

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IMC + CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
Abaixo do Peso ....... < 20
Peso Normal........... 20 -
............... 24,9
Sobrepeso Organização
Mundial da
Obeso moderado .... 25 - Saúde, 1998
Obeso severo.......... 29,9 Lean MEJ
............ 30 -
Obeso grave et al. Lancet;
34,9 1998

Risco elevado Risco elevado 35 -


39,9
em em > 40
MULHERES HOMENS
> 80 cm > 90 cm
14
14
BRAÇO RELAXADO BRAÇO FLETIDO

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CINTURA X ABDOMEN
............................ ............................
............................ ............................
.....
..... .....
.....

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BODY BUILDING

Categorias
➢ Men’s Physique
DOBRAS PERÍMETROS

DIÂMETROS SEGMENTOS

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O QUE MEDIR?
Perímetros, dobras, diâmetros, segmentos...

DOBRA CUTÂNEA
4ª Medida antropométrica mais praticada.

UTILIDADE
Correlação elevada com a obesidade.

COMODIDADE
Ótima relação custo-benefício.

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COMPASSO
DE DOBRAS
O compasso deve ser manuseado com a
mão direita, com a mão esquerda pinçamos
o tecido subcutâneo entre o polegar e o
indicador, cuidando para o músculo não seja
pinçado junto, na dúvida solicita-se uma leve
contração e posterior relaxamento do
músculo. As extremidades do compasso são
ajustadas perpendicularmente à prega a
uma distância de aproximadamente 1 cm do
ponto onde a prega foi pinçada, aguarda-se
dois segundos antes de efetuar a leitura.

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DOBRAS CUTÂNEAS

Triciptal
Biciptal
Subescapular
Suprailíaca
Supraespinal
Abdominal
Anterior da coxa
Medial da perna

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DOBRAS CUTÂNEAS

TRICIPTAL SUBESCAPULA SUPRAILÍACA SUPRAESPINAL ABDOMINAL


Medido entre acrômio e
radial (ou olécrano-
R Sobre a linha média
axilar, entre a última
Vide foto. 3cm laterais à cicatriz
umbilical.
Entre o ângulo inferior da
cotovelo) costela e a crista ilíaca.
escápula e a coluna
(POSTERIOR) É necessário que o
vertebral
avaliado afaste o braço
para trás.
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Como alternativa à utilização de equações vindas de outros países, GUEDES
(1985) e PETROSKI (1995), produziram equações de predição de densidade
corporal com base nos estudos realizados em população brasileira, porém nos
dois estudos os sujeitos eram do sul do país, e é preciso ficar claro que em um
país de dimensões continentais e com grande miscigenação de etnias, além de
diferenças climáticas e de hábitos alimentares como o Brasil, não podemos
considerar que uma única equação possa ser utilizada para toda a população
brasileira, o que sugere a necessidade de novos estudos envolvendo indivíduos
de outras localidades do país.
GUEDES, D. P. Estudo da Gordura Corporal através da mensuração dos valores de densidade corporal e da espessura de dobras
cutâneas em universitários. Dissertação de Mestrado. Santa Maria, Universidade Federal de Santa Maria, 1985
PETROSKI, E. L. Desenvolvimento e validação de equações generalizadas para a estimativa da densidade corporal em adultos. Santa
Maria, Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Maria, 1995.
1 - DENSIDADE CORPORAL (Dc) JACKSON E POLLOCK

HOMENS
Dc = 1,10938 – 0,0008267 (X) + 0,0000016 (X)2 – 0,0002574 (ID)
MULHERES
Dc = 1,0994921 – 0,0009929 (Y) + 0,0000023 (Y)2 – 0,0001392 (ID)
X = soma das dobras de peito, abdome e coxa
Y = soma das dobras de triceps, coxa e suprailíaca
ID = idade (anos)
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2 - PERCENTUAL DE GORDURA SIRI

%G = (4,95 / Dc) – 4,5 x 100

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3 - PESO DE GORDURA (PG) em kg

PG = (Pt x %G) / 100


onde Pt = PESO CORPORAL TOTAL

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4 - MASSA CORPORAL MAGRA
(MCM ou LBM ou Peso Limpo) em kg

MCM = Pt - PG

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5 - PESO ALVO (PA) em kg

HOMENS MULHERES
PA = MCM / 0,85 PA = MCM / 0,75

Equivalem a 15% e 25% de gordura corporal ideal para homens


e mulheres respectivamente.
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6 - PESO ÓSSEO (PO) em kg
(VON DÖBLEN modificado por
ROCHA)

PO = (Estatura2 x PUNHO x FÊMUR x 400)0,712 x 3,02

PUNHO = diâmetro de punho


FÊMUR = diâmetro de fêmur
OBS: todas as medidas em metros (m)

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7 - PESO RESIDUAL (PR) OU PESO VISCERAL em kg

HOMENS MULHERES
PR = Pt x 0,24 PR = Pt x 0,21

Pt = PESO CORPORAL TOTAL

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8 - PESO MUSCULAR (PM) em kg

PM = Pt - PR - PO - PG

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GALILEU

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CORPO + FRACIONAMENTO MASSAS
Tira nomes

FOTOS SÉRGIO (ANTES E DEPOIS)

06/12/13
Tira as do meio

Troca foto
Tira texto dos 2
CORPO + FRACIONAMENTO MASSAS
FOTOS JOSÉ (ANTES E DEPOIS)
ERRO TÉCNICO DE MEDIDAS
O emprego das medidas de dobras cutâneas está condicionado À pressuposição de
que as dobras cutâneas, que são compostas por pele e gordura, mesmo sendo
comprimidas, podem representar gordura de camadas subcutâneas não comprimidas.

Observa-se contudo, que a espessura da pele e suas variações inter e intra-indivíduos


não são consideradas nesse pressuposto, assim como as variações da
compressibilidade da camada de gordura que, sabe-se hoje, variam de acordo com o
local medido, a idade, o sexo, o nível de hidratação, o tamanho das células e o estado
de saúde.

Clarlyon R., Gore C., Woolford S., Bryant R., Calibración de los Calibres de Pliegues Cutáneos
Harpenden. In: Norton K., Olds T., editors. Antropometrica. Argentina: Biosystem, 2000; 87-106

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OUTRAS LIMITAÇÕES
Quanto ao aprimoramento da técnica de mensuração antropométrica, sabe-se que está
diretamente relacionado com o número de avaliações realizadas pelo antropometrista
(CAÍNO, 2002; VEGELIN, 2003). Vegelin et al. (2003), analisando antropometristas de
diferentes níveis de experiência, constataram que os melhores escores para medidas
de estatura e de dobra cutânea de tríceps foram alcançados por antropometristas que
tinham mais anos de experiência. Sendo assim, o treinamento e a realização de
controles periódicos de qualidade da técnica de mensuração vão permitir aos
antropometristas alcançar melhor apuração do método e, consequentemente, obter
aceitável confiabilidade na determinação de mensurações que realizarem.

Vegelin AL, Brukx LJ., Waelkens JJ., Van den Broek J., Influence of Knowledge, Training and Experience of
Observers on the Reliability of Anthropometric Measurements in Children. Ann Hum Biol 2003; 30: 65-79.
Caíno S., Adamo P., Kelmansky D., Lejarraga H., Impacto del Entrenamiento sobre el Error de Mediciones
Antropométricas. Arch Argent PEdiatr 2002; 100: 110-3.

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EXCELENTE *
NORMAL
INSTÁVEL
MUITO GORDO
OBESO
* A categoria “Excelente" pode aplicar-se principalmente a atletas que competem em eventos em que
o excesso de gordura constitui uma desvantagem. Willims Melvin H., 2006

15
Alguns autores defendem uma proliferação de células
musculares na puberdade: 14 vezes para os rapazes e 10
vezes para as garotas.

Outros autores defendem uma constância do número de


fibras, sustentando ser o crescimento muscular
predominantemente hipertrófico.

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PRINCIPAIS USOS

Falsos Magros
Falsos Fortes
Evolução na troca de massas
Quanto perdeu do quê e em que lugar
Facilita a prescrição dos exercícios e/ou dietas e/ou
suplementos.

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DOBRAS PERÍMETROS

DIÂMETROS SEGMENTOS

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DIÂMETROS

GRANDES DIÂMETROS
• Diâmetro bi-acromial
• Diâmetro transverso de tórax
• Diâmetro Intercristal
• Diâmetro ântero-posterior de tórax

PEQUENOS DIÂMETROS
• Diâmetro biepicondíleo de úmero
• Diâmetro bicondíleo de fêmur
COMPASSOS
DOBRAS PERÍMETROS

DIÂMETROS SEGMENTOS

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SEGMÔMETRO
As ponteiras do segmômetro devem estar colocadas sobre os pontos
anatômicos demarcados. Devemos ter o cuidado para que a fita não fique em
contato com o segmento a ser medido pois isso acarretaria, em muitos casos,
a deformação da fita de acordo com a conformação do mesmo.

16
PORQUÊ MEDIR?

DOBRAS
Através do conhecimento dos valores das dobras cutâneas poderemos
determinar o percentual de gordura total do indivíduo ou a quantidade de
gordura no local avaliado.

PERÍMETROS
Através do conhecimento dos valores dos perímetros, subtraído-se daí o valor
da dobra cutânea, poderemos determinar o desenvolvimento muscular no
local medido.

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PORQUÊ MEDIR?

DIÂMETROS
Através do conhecimento dos valores dos diâmetros, poderemos determinar o
desenvolvimento esquelético do indivíduo.

SEGMENTOS
Através do conhecimento dos tamanhos dos segmentos poderemos
determinar a posição correta de móveis, equipamentos e utensílios utilizados
no dia a dia, proporcionando desta forma um melhor posicionamento
ergonômico do indivíduo.

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BODY BUILDING

VAMOS DEIXAR A AVALIAÇÃO


SOMENTO COM OS OLHOS
PARA OS JUÍZES, PORQUE ELES
NÃO PODEM FAZER DE OUTRA
MANEIRA...

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