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1 - Insuficiencia Respiratória
1 - Insuficiencia Respiratória
Bruna Sá Eduardo
8º P – Medicina
Insuficiência Respiratória
É o que leva a pessoa a ser intubada.
- Utilizamos uma nomenclatura para insuficiência respiratória aguda que é IRpA (IRA é insuficiência renal aguda).
A hipoxemica (baixa oxigenação) e a hipercapnica (tem a hipercapnia que é o aumento das concentrações de CO2 no
sangue).
- Muito importante: Podemos ter IR (insuficiência respiratória) tanto por um déficit de oxigênio, tanto por um excesso de
CO2. Não é so hipoxemia, não é so colocar o oximetro no dedo e ver a baixa de oxigenação, ele pode ter uma oxigenação
normal e mesmo assim reter CO2 em uma quantidade absurda e ai faz uma insuficiência respiratória do tipo II, que é a
hipercapnica.
- Na IR do tipo I ou hipoxemica, temos uma PaO2 (pressão arterial de oxigênio) menor do que 60 mmHg. Colho o sangue
na artéria e a analise do componente arterial te dá os 2 componentes, que é a PaO2 e a PaCo2 .
Mista (III) – (I + II) Alguns autores ainda falam (não vamos ver isso em todos os lugares), de um somatório das 2. O
individuo está ao mesmo tempo hipoxemico e hipercapnico
Quando eles chegam na emergência ou na UTI, temos que colocar os pcts sobre monitorização e avaliar algumas coisas.
Uma das coisas da IR que usamos é o minemonico DODO:
O Oxigenoterapia
D Desobstrução de via aérea (secreção, paciente inconciente que pode ter queda de língua, onde vai obstruir a
passagem do ar. A língua cai para a faringe / laringe, obstrui e o individuo como está inconsciente não tem tônus na língua
e ai não tem como a língua sair de lá e ai fica com a via aérea obstruída pelo próprio arcabouço da laringe e faringe.
- Respiração é uma coisa que acontece em nível mitocondrial, é uma reação químico
/ fisiológica que ocorre dentro da célula, em nível mitocondrial. O ar para dentro e
para fora deveria ser chamado de ventilação.
- É importante saber que a IR varia desde problema desde a parte respiratória quanto ventilatória.
- O oxigênio chega nos pulmões pela ventilação pulmonar adequada e precisa ser distribuído pelo corpo. Pode seguir o
caminho arterial, aonde vai chegar no organismo e deixar por diferença de concentração esse oxigênio no organismo e
captar o CO2 produzido no organismo, que é o final da linha glicolítica, onde produz basicamente energia, CO2 e agua e
esse CO2 tende a voltar para o pulmão onde vai ser exalado para fora pelo ato expiratório do individuo
- SNP: Se pensar em alguma síndrome que faz fraqueza muscular periférica por lesão do nervo, como por exemplo
esclerose lateral amiotrófica, guillain barre, vamos ter lesão de nervo periférico que vai impedir o musculo de se
movimentar e ai vai ter fraqueza respiratória.
- Lesão muscular grave, rabdomiólise ou alguma outra coisa que afete a musculatura de alguma forma, queimadura,
desnutrição grave, individuo que fica mt tempo sem se alimentar direito, acamado, idoso, vai perdendo massa muscular e
essa massa é mto importante para fazer o ato de respirar, não é so o diafragma, tbm tem a musculatura intercostal
trabalhando.
- VAS (via aérea superior): Lesões na orofaringe, boca, tumor, obstrução. VAI (via aérea inferior), no nível da laringe
também.
- Doenças pulmonares: Alguma doença que afeta o pulmão, tu de pulmão, pneumonia, tuberculose, DPOC, qqr doença
que acometa o parênquima pulmonar.
- A troca gasosa depende de vasos, dos capilares pulmonares e do coração funcionando direito para bombear o sangue:
Temos lesões vasculares, embolia pulmonar que atrapalha o fluxo sanguíneo para o pulmão, uma IC, ou alguma doença
cardíaca que atrapalhe essa circulação adequada, vai afetar a parte respiratória.
- Anemia, pq se tivar uma hemoglobina mto baixa, não adianta ter oxigênio, fluxo sanguíneo adequado mas quem carreia
o oxigênio, que são as hemácias, não tiver em quantidade adequada.
- Quando o ar entra nas vias aéreas, pode ter problema relativo a via aérea, pode ter uma hipoventilação grave, o
paciente ventila menos do que deveria, por uma doença neuromuscular, como o coma, por ex.
- Podemos ter problemas com a via aérea, como a asma, onde temos um estreitamento do brônquio e ai temos uma
dificuldade do ar passar e isso pode comprometer a passagem de ar e evoluir como IR
- Pode ter problema no alvéolo e ele ter um preenchimento alveolar por sangue, por ex, que é o trauma. Pode ter
contusão, edema, SARA (síndrome do desconforto respiratório), Edema agudo de pulmão, pneumonia que cria secreção
purulenta e preenche os alvéolos e n deixa o ar chegar na extremidade final do alvéolo.
- Podemos ter o colapso que chamamos de atelectasia. A atelectasia é o fechamento dos alvéolos.
- Pode ter fibrose da parede do alvéolo, como uma doença fibrotica, uma fibrose pulmonar idiopática, ou alguma doença
inflamatória que provoca fibrose depois da sua cicatrização.
- Pode ter problema no capilar alveolar, na corrente sanguínea arterial que vai para esse capilar, e ai pode ter um choque
circulatório, por ex por tromboembolismo pulmonar, pode ter problema de distúrbio da hemoglobina, como ele falou da
anemia ou hemoglobinopatias,
- Quando o capilar periférico que é aquele que chega no alvéolo começa a ter problema também, como a Sepse, que é
um assuto que vamos falar mais na frente, vamos ter um colapso da circulação periférica, desses capilares, que também
afeta a troca gasosa.
- Pode ter algum tipo de intoxicação, como cianeto, que atua no nível da mitocôndria, dentro da célula, que ai
efetivamente bloqueia a respiração celular efetivamente.
- Vai desde o macro até o micro e pode ter problema em qualquer ponto e fazer uma IR.
- Esse quadro acima é mais para ter noção que toda vez que oferta oxig para o pct vc pode, quando ele n está intubado, vc
pode ofertar por cateter nasal e vc coloca de 1 -5 L/min aproximadamente.
- Em ar ambiente temos uma oxigenação de 21 %. Se tiver que suplementar o oxigênio, temos que suplementar ou por
cateteres ou por mascaras ou por ventilação mecânica, basicamente.
- Os cateteres convencionais que não são de alto fluxo, pode fazer 5 L/min de oxig até em torno de 35-37 % de FiO2 que é a
fração inspirada de oxigênio.
- Se usar a mascara tipo macronebulização, pode chegar a 40-50 % usando 15 L/min, pois aqui o vol de oxigênio é mto
maior.
- Existe uma mascara que ele n colocou foto que é a mascara de Venturi e também a com o reservatório de O2 que é uma
mascara que tem uma bolsa embaixo que amazena mais oxig ainda e pode chegar proxi 100 % de oferta de oxig naqueles
casos que você precisar de ofertas maiores.
- Olhando os alvéolos temos um esquema de um pulmão. (tudo que é alvéolo é a bolinha e a setinha vermelha é o capilar
pulmonar)
- Aqui temos todos os tipos básicos de problemas que podem ocorrer em nível alveolar.
- vemos um Alveolo que está com as paredes mto espessadas, porem está com a passagem de
sangue adequada.
- Vemos um que está Parcialmente preenchido por alguma coisa e uma perfusão não tão
adequada assim.
- Vemos o alvéolo completamente cheio de alguma coisa e que tem uma perfusão adequada.
- Um que se enche de ar, porém não tem perfusão, não passa o sangue.
- O que é V/Q = 1? É que Todo aovéolo ventilado tem uma perfusão equiparável.
Quando não tem um distúrbio e tem uma situação com ventilação compatível
com perfusão, então se pegar um e dividir pelo outro vai dar 1.
-Podemos ter distúrbio de difusão: quando tenho um espessamento da parede do alvéolo, que vai ter dificuldade de
oxigênio chegar no vaso e tbm do CO2 chegar no alvéolo = exemplo melhor é a fibrose pulmonar.
- Disturbio V/Q: é essa relação é diferente de 1, ou seja, ou o problema é maior de ventilação ou maior de perfusão. Não é
um problema completo no alvéolo nem na circulação ou é parcial em algum deles.
- Shunt é quando temos alvéolo não ventilado e bem perfundido. Seria o máximo do distúrbio a V/Q na modalidade de
problema ventilatório. Aqui por ex não chega o oxigênio nesse alvéolo pq está cheio de secreção, por ex, uma pneumonia
grave. Ou pode ter feito atelectasia que é o colabamento do alvéolo (ele desaba sobre ele mesmo) e ai o oxigênio não
chega, apesar de ter uma boa perfusão nos 2 casos, o oxig n chega por um problema na parte ventilatória.
- O Espaço morto é o alvéolo que é ventilado mas não tem perfusão por algum motivo. Pode ser por um problema vascular,
Um caso clássico é a embolia pulmonar, que entope a artéria pulmonar que vai se ramificar nos capilares, então o sangue
não vai passar mais no alvéolo que está entupido antes e ai vai ter um alvéolo que é bem ventilado, mas não é bem
perfundido.
- Resumindo: Espaço morto tem um alvéolo que é ventilado mas n tem perfusão e o shunt é o contrario, o alvéolo é bem
perfundido, porem não ventilado. Logo o sangue do shunt vai do leito da art pulmonar para a veia pulmonar sem ser
oxigenado e o espaço morto, não adianta dar oxig pois o sangue que teria que passar para trocar o oxigênio por CO2 não
passa pq existe algum processo atrapalhando a perfusão desse alvéolo.
- Então a correlação entre PaO2 e saturação existe, porem se for perguntado o que é mais importante, SEMPRE A PaO2,
que é um padrão outro para avaliar troca gasosa. ****
- A primeira coisa qe vc faz quando está diante de um paciente com IR é definir se é por hipoxemia (carência de Oxig) ou
por retenção de CO2.
INVESTIGAÇÃO DA HIPOXEMIA
Há realmente hipoxemia ?!?
- Como investigamos a hipoxemia? Perguntar para você mesmo é saber se ele está com hipoxemia. Óbvio que se olhar a
saturação e estiver saturando em 60 %, com certeza ele está hipoxemico, mas as vzs ele está na zona de penumbra entre
95-92 , com uma PaO2 que vc n sabe quanto é, quanto acima de 80 % q tem que estar? Varia de idade para idade.
- Isso vai dar quanto de PaO2 que o indivíduo tem que ter. ai vc olha a gasometria, compara com a PaO2 ideal e fala se ele
está hipoxemico ou não.
- Note que quanto maior a idade, menor vai ser a PaO2. Então em indivíduos mais jovens ele tem uma PaO2 mais alta e em
indivíduos mais idosos, tem uma PaO2 mais baixa.
- É importante fazer o calculo pq se vc tiver diante de um acidentado com 23 anos, é diferente de avaliar a oxigenação de
um idoso com 90 anos que precisa de mt menos oxigênio, mt menos PaO2 para poder fazer o metabolismo dele do que um
jovem.
- A PaCO2 tbm avalia pela gasometria. Ou seja é um individuo que já tem problema respiratório crônico, é um DPOC, é
um asmático , isso é importante pq no DPOC ele vai ter o CO2 mais alto normalmente, é normal pra ele, então não é o pct
que vc vai ter que ficar preocupado de jogar esse CO2 pra fora com tanta presteza pq ele está acostumado a trabalhar
com níveis mais altos de CO2. Diferente é o individuo com pneumonia por Covid, que retém CO2 de forma absurda e
aguda, isso é extremamente deletério, pois o CO2 mt alto faz acidose respiratória.
HIPOXEMIA
- SO2
- Relação PaO2 / FiO2.
- **** TEM QUE SABER: Como avalia a Hipoxemia no individuo em uma forma mais calculada e bem definida. Existe uma
relação PaO2/FiO2, que é popularmente conhecida como PF. A PaO2 é a pressão arterial de oxigênio que a gasometria te
dá . Neste exemplo vemos 39,6 e a FiO2 é a fração inspirada de oxig,é o médico que diz isso, por ex, no ventilador
mecânico, vou dar quanto eu quiser, aqui no exemplo está 35 %, então o médico está dando 35 % de fração inspiratória
de oxigênio. Na conta dividimos por 0,35 pois é 35 %, ou seja 35 / 100 = 0,35. Então sempre que for usar a FiO2 precisa
sempre utilizar o num fracionário.- Isso vai me dar uma PF de 113.
- Uma PaO2 normal está acima de 400-450 . tem gnt que chega ate 500. Mas do ponto de
vista hospitalar, acima de 300 já considera razoavelmente normal.
- Então eu faço essa conta e se estiver acima de 300 ok e se estiver abaixo de 300 eu tenho
hipoxemia.
- O gradiente alvéolo arterial de O2, que é uma coisa que usamos no dia a dia, ajuda a definir se está diante de uma Isuf
ventilatória ou insuf respiratória hipoxemica, fazendo um calculo. Por vezes estou avaliando um paciente e não tenho ctzz
se o que está causando a Isuf respiratória é alguma coisa ventilatória ou se é uma hipoxemia isolada, vou saber isso beira
leito com esse cálculo:
PaO2 – Gasometria
- Nem leu
- Inversamente proporcional (denominador): Tenho 2 coisas: o que está no denominador é a formula de ventilação
alveolar, ou seja, se meu alvéolo é pouco ventilado por qqr motivo, seja doença neuromuscular, lesão neurológica, que
faça com q o movimento respiratório fique mais lento, por ex, e minha taxa de ventilação alveolar caia, eu vou reter CO2,
ou seja, é inversamente proporcional: Quanto menor a ventilação alveolar, maior é minha PaCO2. A mesma coisa é o
que está dentro do ( ), que é o espaço morto: Quanto maior o espaço morto (maior num de alvéolos que são ventilados
mas n passam nenhuma circulação) mais eu retenho CO2 nesse indivídulo, se cai minha taxa de ventilação alveolar e
meu espaço morto fica maior, eu vou ter acumulo de CO2.
- Não precisa decorar a formula, só entender os conceitos: Se tenho um alvéolo que ventila pouco e não troca Co2 por
O2 vou ter uma retenção arterial de Co2, que nada mais é do que uma IR do tipo II.
- Hipermetabolismo ou hiperalimentação
- Quer que saiba é que podemos ter o aumento do CO2 por hipermetabolismo ou hiperalimentação, vamos ter um
aumento do metabolismo glicídico do paciente e vamos ter um paciente retendo CO2 de forma maior.
- Uma coisa muito interessante: Imagina o pct DPOC que já retém CO2 está em ventilação mecânica e está precisando sair,
mas para sair ele precisa trazer o CO2 no nível basal dele de DPOC, que já não é normal, mas precisa descer. Imagina se eu
hiperalimento com glicídios ou com mts derivados de glicose, vai aumentar o metabolismo glicídico que no final é produção
de CO2 então vai aumentar CO2 na corrente sanguínea do pct. Uma das estratégias para tratar paciente que está retendo
CO2 e que está intubado e precisando sair do respirador é diminuir o aporte glicídico, fazer uma dieta ‘’low carb’’, dar mt
mais dieta enteral mais a base de proteína e lipídeo do que de glicídio, que ai se eu der mt glicídio, eu aumento a taxa de
CO2, o que é ruim para esse paciente.
- Então se tiver <80 eu estou puxando menos do que deveria e isso quer dizer que eu tenho uma fraqueza muscular
respiratória. Então se eu doso o CO2, avalio se o pct tem hipermetabolismo ou se ele está hiperalimentado ou se eu tenho
uma medida que eu tenho como fazer isso pelo respirador pela PI Max eu posso avaliar se esse paciente está tendo déficit
ventilatório, fraqueza muscular, uma série de coisa.
Calcular o shunt: Não vai cobrar, so pra saber que existe. Nem leu
- Obs: A VMNI e a VM invasiva estavam assim msm, em slides diferentes, mas acho que a parte azul ainda é sobre a VMNI.
- Perda de proteção de VA: e ai toda secreção da boca cai na via aérea, pq ele n tem o mecanismo de tosse e a própria
epiglote que se fecha de forma adequada. Se ele tiver alguma lesão neurológica que impede esses mecanismos, ele perde
a VA dele. Isso é comum em paciente sequelado de AVC, neuropata.
- Via de regra uma sequencia rápida de intubação é : Sedação, analgesia, seguida de bloqueio neuromuscular (esse
sempre por ultimo, depois da sedação e analgesia).
- Uma vez promovendo a sedação e analgesia adequadas, durante o processo, vamos hiperoxigenar o paciente, pois assim
ofertamos oxigênio de tal forma que sature as hemoglobinas ao máximo, dê uma reserva de oxig gigante para que durante
a apineia provocada pela sedação, analgesia e bloqueio, vc consiga trabalhar a intubação com calma sem que a oxigenação
do paciente caia.
- Por ultimo o adequado posicionamento: Existem 3 eixos: o eixo oral, o eixo do palato ou faríngeo e o eixo laríngeo que é o
eixo da traqueia com a laringe. Os eixos estão todos desalinhados, se tentar passar o tubo ele tem que fazer uma curva de
mais de 90 º e se eu elevo a cabeça, colocando um cochin na região occipital e elevo a cabeça, já reduzo o ângulo, mas
ainda fica faltando dar uma retificada no ângulo oral e eu faço isso com a hiperextensão da cabeça.
- então quando eu coloco o paciente na posição de cheirador (sniper position) que é projetar a cabeça para frente (como
alguém que vai cheirar uma flor) e eu faço isso com o cochim na região occipital e ai eu projeto a cabeça para frente e
hiperestendo a cabeça em relação ao pescoço e vc n retifica os eixos mas reduz mt a angulação, fazendo com que na hora
que vc laringoscope o paciente e erga a base da língua, a visualização fique mto mais fácil.
sedação e analgesiar
Pré oxigenar com dispositivo bolsa reservatório mascara, com oxig 100 %
Laringoscopar- colocar a lamina na valecula, erguer a base da língua, junto com a mandíbula
e abro a visualização direta.
- Não leu
- Não leu
- Agora imagina que eu feche a saída do ar e deixe o ar preso la dentro. Quando eu faço isso a tendência
é que a pressão é de se redistribuir, ou seja, sair do que está mt distendido para o menos.
- Quando o equilíbrio acontece essa pressão sai da pressão de pico e desce para uma pressão de platô.
A de pico tem uma distribuição errática e a de platô acontece depois que eu seguro esse ar dentro dos
alvéolos e esse ar redistribui as pressões.
- A rolha chama pausa inspiratória do respirador. O respirador recebe uma quantidade de ar e eu travo
o ar. A pressão de pico máxima é 40 e a de plato deveria ser 30.
- Hipoxemia
- IRpA
- Multicausal : Pode ser originaria de varias causas ou o somatório de mais de uma causa.
HIPOXEMIA
-so2
- Relação PaO2/FiO2
- Pegamos a PaO2 da gasometria e dividimos pela FiO2 que é aquela fração de oxig que eu estou dando e chegamos no
valor de 113,14. Como o valor de referencia está >300, se eu faço a conta e me da menos do que 300 eu estou diante de
hipoxemia. Esse pode ser um dos sinais de SDRA. Isso n quer dizer que todo paciente com Hipoxemia tem SARA, mas quer
dizer que todo paciente com SARA tem que ter hipoxemia. Uma forma prática de avaliar hipoxemia é fazer a relação PF.
- Existe uma formula para complacência, onde eu pego o volume corrente e divido pela
pressão de platô menos a PEEP
TEM QUE SABER: O que é complacência estática medida do paciente?? Quando eu pego o
Volume corrente / P platô – PEEP
- Sabemos que a pressão de platô menos a PEEP é a Driving Pressure. Então, se quiser simplificar a formula, o que é
complacência estática? é o volume corrente dividido pela Driving Pressure. O valor normal, habitual é de 50-80, então se
fizer o cálculo vai saber se o pct está com a complacência baixa ou alta.
- Muitos aparelhos de ventilação mecânica já fazem o cálculo automaticamente. Mas é bom que saiba q existe o calculo e
precisa ser feito.
- Para hipoxemia eu faço relação P/F; Para complacência eu falo essa formula de complacência.
IRpA
- Eu tenho que ter IRpA. O que é IRpA? É uma IR levando a uma série de coisas:
- Agitação psicomotora
- Instabilidade motora
- Vasodilatação/ vasoconstrição
- Taquipneia, dispneia, uso da musculatura acessória. A marca mais importante para avaliar a SDRA é a Taquipneia. O que
eu procuro além de todas as coisas, é a taquipneia, tenho que ter taquipneia. Paciente com SARA provavelmente vai ter
taquipneia e usando quase que sempre a musculatura acessória
** Lembrar: tipo I e II
MULTICAUSAL
- SDRA não é uma coisa nova, apesar de ser universalmente discutida com
mais afinco nas ultimas décadas, mas já é uma entidade catalogada há mt
tempo. O Lancet q é uma revista de medicina das mais importantes no
mundo, já falava da síndrome da angustia respiratória no adulto em 1967.
O principio é basicamente: Imagina uma esponja como se fosse o pulmão, onde a parte das costas do
individuo é e a parte inferior da esponja em contato com a superfície (pessoa deitada) e a parte ant
anterior do pulmão é a parte da frente da esponja.
Agora se eu adiciono edema, marcador inflamatório, o pulmão vai encharcar inicialmente (está
usando a analogia com agua, mas n é agua é ptn inflamatória, inflamação, célula inflamatória tudo
junto).
- Esse pulmão hiperinflamado vai sofrer a ação da gravidade, que vai puxar
para as áreas gravidades dependentes, que são inferiores (parte posterior do
pulmão), todo influxo desse processo inflamatório, então vamos ter uma área com densidade mto
grande gravidade dependente e uma área superior mais aerada. Então via de regra na parte de
cima vamos term aoveolos mais abertos e nessa parte de baixo alvéolos colapsados pelo peso
do interstício o entorno dele.
- Tem que contemplar dentro desses critérios. PROVA: Criterios da definição de Berlim para SARA:
- Período de instalação: A sara se instala dentro de alguns dias, normalmente menos de 1 semana ao inicio do quadro. Se
eu começo ter uma sara hj pq eu suspeito que essa sara é uma sara extra pulmonar em um pct q está com pancreatite. O
episodio de pancreatite n mto mais do que 1 semana antes, se isso vai acontecer 1 mês depois, provavelmente não tem
relação com o fator de risco.
- 1 Fator de risco: Ou seja, se é pulmonar, tem que ter pneumonia, trauma, contusão e se e extrapulmonar tem que ter
algum processo inflamatório sistêmico, como pancreatite, ou uma reação transfusional que justifique uma SARA
extrapulmonar.
- Hipoxemia: Não ICC e não sobrecarga: Caracteristica básica da sara. E essa congestão pulmonar tem que ser inflamatória,
não pode ser por sobrecarga cardíaca, por ex. Tenho que afastar a congestão pulmonar de origem cardíaca, pq se for de
origem cardíaca, meu diagnóstico de sara fica comprometido, pq eu n sei necessariamente se aquele pulmão está
encharcado de sara ou pelo coração ser ruim. Agora se o individuo tem um coração bom, não tem problema cardíaco, com
um eco normal, bem provavelmente é sara
- Radiologia: Infiltração bilateral: Um exame radiológico, seja tc ou rx que mostre infiltração bilateral e que tenha pelo
menos dos 3 dos 4 quadrantes comprometidos. Se eu pegar os pulmões e dividir em D sup e inf e E sup e inferior
(separando cada pulmão em Sup e Inf) eu tenho que ter pelo menos 3 desses 4 quadrantes acometidos, normalmente tem
os 4, mas tem que ter no mínimo 3 pra dizer que é sara. Se eu tiver so um lado ou so as bases ainda não dá para cravar
ainda o diagnóstico de SARA, eu preciso que isso evolua para eu cravar o diagnóstico.
Fatores de Risco
- Aspiração : Broncoaspiração, pq por ex, está em coma, vomitou e broncoaspirou e foi para aquele quadro de sara por uma
Pneumonite química por restos alimentares, fiz uma pneumonite por acido clorídrico e restos alimentares e depois faz
SARA
- Pneumonia :
- Contusão pulmonar
- Multiplas transfusões
Fatores = SDRA: Quanto maior o num de fatores aumento o num de chance de ter SARA. por ex. se eu tenho
contusão pulmonar e o pct ainda é politransfundido ele tem mt mais chance de ter sara do que aquele que é so tenham a
contusão pulmonar. Se eu tiver as 4 coisas juntas é risco quase que certo de fazer sara, então quanto maior o num de
fatores mais chance de ter sara.
Se começar a passar mto disso, bem provavelmente não tem a ver relação causal do fator com o desfecho de sara e ai tem
que procurar outras causas.
Fase exsudativa: 1-3 dias : 1ª Exsudativa: Inicio de inflamação importante, por isso que tem ali que 90 % evoluem
com sara nessa primeira fase e tem algumas características:
- Edema alveolar
- Edema intersticial
- Congestão do capilar
- Destruição pneumócito I: Pneumócito I : basicamente é a célula que forma a parede do alvéolo, que faz a troca gasosa,
por isso que fica hipoxemico.
- Aumento pneumócitos 2: Tentando promover a formação de surfactante para melhorar e tem invasão de células
inflamatórias nesse alvéolo e ai vc tem a proliferação da inflamação e da quimiotaxia inflamatória numa vertente mt maior.
- Até aqui, tanto na fase exsudativa quanto na exsudativa temos inflamação em altíssima quantidade e aqui que
costumamos dar medicamentos para tentar freiar essa reação inflamatória.
- Infiltração Fibroblastica
- Fibrose
- Perda de arquitetura Ou seja, aquela área pulmonar fibrosada perdeu a função e o pulmão aonde está fibrosado não
recupera mais. A grande questão é conduzir bem na fase inflamatória para que não chegue na fibrotica de forma mt
pronunciada, pq quanto mais vc atacar a fase inflamatória, quando chegar na fase fibrótica, vc tem menos formação de
fibrose e um paciente com uma sobrevida e uma qualidade de vida melhor.
Risco de SDRA
- Pulmonar
- PNM
- Broncoaspiração
- Trauma pulmonar
- Afogamento
- Extra Pulmonar
- Sepse extra-pulmonar
- Estados de choque
- Pancreatite aguda
- Politraumatismo : de outras áreas que não o pulmão, então TCE pode dar SARA
- Multiplas transfusões
Exames complementares
- GSA: Gasometria pq vou precisar fazer relação P/F para enquadrar no critério de gravidade (leve/mod/grave)
- 3 quadrantes envolvidos
- Para abrir o pulmão pq os alvéolos estão todos fechados, preciso trabalhar com pressões bem altas e o que eu tenho que
usar para impedir que os alvéolos se fechem de novo? PEEP !! Então eu tenho que trabalhar com PEEP bem altas.
Normalmente esses pacientes eu preciso fazer PEEP bem alta para manter o alvéolo depois. Então eu vou trabalhar com
pressão de PEEP e platô altas para eu abrir.
- As pressões que entram (peep e platô) são as pressões que abrem os alvéolos e a PEEP impede de fechar. Então eu
trabalho com uma pressão alta para abrir e trabalho com uma PEEP alta para impedir o colabamento toda vez que o
paciente expirar.
- Hoje em dia sabemos que a pressão de platô tem q ser no max 30 e no caso do recrutamento alveolar a gnt permite que
ela vá a 40 mas n passsa disso, com a driving pressure de 15, então temos que manter isso no máximo de 40 de platô e a
PEEP pode ser 25 ou eu posso até fazer mais PEEP desde que eu não ultrapasse o platô de 40 e ai tenho q descontar da
driving pressure. Imagina q eu coloque 30 de PEEP, para chegar em 40 de platô, so posso ficar com mais 10 de driving
pressure, então tenho que trabalhar dentro da margem, tenho que obedecer esse limite de 40 de platô, não posso
ultrapassar a driving pressure de 15 mas posso ter uma menor eventualmente e tentar trabalhar com a menor PEEP
possível.
Basicamente a manobra de recrutamento alveolar está caindo em desuso pois alguns trabalhos mostraram q a
mortalidade é mt alta com manobra de recrutamento alveolar, ou seja, pessoas tem morrido após serem submetidas a isso
pq trabalha com pressões mto altas. Hoje em dia, trabalhamos com recrutamento alveolar quando todo o resto falha,
mas existe uma tendência a não se fazer.
Ou seja: Altas PEEPs para SDRA leve é deletério, assim como baixas PEEPs em SDRA moderada a grave
SDRA LEVE
-Hoje tem uma tendência de usar tabelas de incremento de PEEPs. Então para eu saber qual PEEP vou trabalhar, vou usar
uma tabela. Então por ex, se eu tiver usando 0,6 % de FiO2 ou seja, 60 %, se eu estou dando 60 % de oxig eu devo trabalhar
com uma PEEP de 10. Isso é fornecido no serviço que vc vai trabalhar.
SDRA MODERADA A GRAVE
- Pode ser qualquer uma das 2 tabelas para moderada a grave. Se eu tenho uma sara grave por ex e eu to usando 50 % de
FiO2 eu devo usar uma PEEP em torno de 16 e ai vou ajustando de acordo. Se eu posso reduzir para 40 % eu continuo 16 de
PEEP e depois eu diminui a PEEP e ai posso andar com a tabela de um lado para o outro de acordo com a melhora ou piora
do paciente no ajuste do respirador.
PRONA
- Prona não é indefinido, deixa de 16-20 hrs só, depois volta para a
posição inicial e se precisar depois de umas hrs, prona ele de novo
- Situações que vc deve avaliar para indicar ou não a
prona ou do recrutamento alveolar.
Recrutamento alveolar
P + PEEP
- Individuo com SARA : A parte mais escura é a parte posterior, o vermelho é o coração.
- Os alvéolos anteriores vao hiperdistender, então as custas de abrir alvéolos posteriores, acabo
hiperdistendendo os anteriores e quando eu faço isso tbm leso alvéolo.
- A estratégia tem o seu lugar mas causa mortalidade, mais inflamação e lesão pois posso romper
alvéolos e fazer um pneumotórax
-E ai vou calculando a complacência, vamos supor que vou reduzindo a PEEP e calculando
a complacência, vai chegar uma hora que esses alvéolos vao fechar de novo e isso vai ter
uma queda importante no calculo da complacência. Quando isso acontecer eu sei que os
alvéolos fecharam e eu preciso manter o nível acima do eu está quando eu calculei e caiu
a complacência pq é sinal que os alvéolos fecharam.
- Agora se eu colocar no bico da bola uma válvula de PEEP = 10. EU vou encher a bola do msm
jeito, vai atingir um platô de pressão e ai quando ela for esvaziar, ela só vai esvaziar até chegar em 10. Quando a P for de
10, ela se equilibra com a PEEP programada e fica com essa pressão de 10, ou seja, a pressão no interior da bola é a
pressão atmosférica + 10 cm de H20 .
- Peep é uma pressão que dificulda a saída do ar de dentro do sistema até um nível que vc programou, se é 10, vai sair até
chegar em 10, quando chegar em 10 para de sair e o pulmão fica relativamente com os alvéolos cheios com 10 cm H2O de
pressão de ar.
Prona
- AI o peso vem para área frontal, todo o edema e reação inflamatória vem pra frente
- e vou começar a fechar o anterior e abrir o posterior. Quando eu abro o posterior que é mais
vascularizado e tem uma quantidade de alvéolos um pouco maior, eu melhoro a oxigenação do
paciente mas não dou tempo de fechar completamente o anterior, pq isso leva tempo, a
densificação da parte gravidade dependente vai levar um tempo para acontecer, então são aquelas
16-20 hrs que o pct fica pronado. Depois eu desviro ele novamente e ai vou equilibrando esse
paciente de um lado para o outro e vou ganhando tempo. A sara é auto limitada, ela dura no
máximo 2 semanas, a fase fibrótica é de 7-14 dias. Então quando eu prono o paciente eu ganho
tempo para o pct sair da fase inflamatória, não q isso vá salvar o pct, mas vai me dar tempo. Vou conseguir que ele oxigene
melhor na fase mais crítica, pq ai quando ele sair dessa fase ele pode ficar no decúbito normal pq ai eu n tenho um pulmão
tão destruído e inflamado assim mais.
Ventilação Protetora
* Protetiva:
VC = 6 ml/Kg
PEEP > ponto inflexão inferior
* Convencional
VC = 12 ml/Kg
PEEP mínima para oxigenação adequada
- Nosso volume corrente fisiológico é em torno de 10 ml/kg. Só q se eu colocar o ventilador em um pulmão inflamado para
ventilar 10 ml/kg ele vai hiperdistender os alvéolos pq eles estão mais
duros e vai fazer pressões mt altas, então eu ventilo com pressões menores
qe acomoda mais fácil, isso chamamos de estratégia protetiva do pulmão,
então vou trabalhar com volumes menores, em torno de 6 ml/kg.
- Nem leu
- Esse preto é a PEEP e o cinza é a drving pressure. Onde vc foi aumentando a driving pressure e mantendo a peep normal,
a mortalidade só aumentou, ou seja, PEEP fixa com driving
pressure oxilando e ultrapassando o limite da pressão de platô
que é 30, aumenta a mortalidade. Por isso temos que ficar com
uma pressão de platô de no máx 30 para reduzir a mortalidade.
Óxido Nítrico
O que podemos usar ainda para tratar a sara é a ventilação com oxido nítrico, q e um vasodilatador que faz uma
vasodilatação importante. Estratégia boa mas n é amplamente utilizada no sus.
- Vasodilatador seletivo
- Redistribui o fluxo sanguíneo das zonas pulmonares não ventiladas para as zonas ventiladas
- Reduz Shunt
- Propriedade anti-inflamatório
- Cisatracurio
- melhora a mecânica ventilatória, impede o pct de ficar brigando cm o ventilador, de ter assincronia cm o ventilador e
melhora a complacência, pq a partir do momento q vc deixa o tórax mais flácido para ventilar, a complacência melhor.
Então costuma usar o BNM nos casos de SARA grave, não em qqr sara, mas em sara grave
- metilprednisolona 1 a 2 mg/Kg por dia (6/6 ou 8/8 hrs) 2-4 semanas em sara entre 3 e 28 dias
- Ou seja, quantidade de agua acesso de agua, é obvio que é deletério, se eu tenho um pulmão com edema, se eu
mantenho o pct com o fluxo de entrada de agua maior do que o de saída, ou seja, estou hidratando mto, se eu to dando
medicamento cm mt diluição e ele está urinando pouco, retendo líquido, óbvio que vai piorar o edema pulmonar. Então
tenho que trabalhar com BH equilibrado (zerados)ou de preferencia em alguns casos até negativo, ou seja, perdendo
liquido e n acumulando. Se acumular líquido é deletério e a mortalidade é mto maior.
- A ideia da ecmo é deixar o pulmão descansando enquanto eu oxigeno artificialmente o pct. A melhora do pulmão é mais
rápido e quando o pulmão melhorar eu tiro a ecmo. Ela tbm é indicada em sara mt grave, tbm n se usa de rotina, é bem
caro e difícil acesso.