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Gestão de Pessoas

Breve histórico da Gestão de Pessoas

Por: Ana Carla Albuquerque (2010)

         A partir da década de sessenta começa-se a ouvir o termo


Administração de Recursos Humanos, nomenclatura, esta, que vem a
substitui a Administração de Pessoal e Relações Industriais (RI). A
expressão Gestão de Pessoas visa substituir tanto na nomenclatura
como na busca de solução para as demandas de excelência
organizacional à Administração de Recursos Humanos (ARH), que,
ainda é a mais comum entre todas as expressões utilizadas nos
tempos contemporâneos para designar os modos de lidar com as
pessoas nas organizações, onde o setor de Gestão de Pessoas busca
além da excelência organizacional procura promover a Gestão de
Pessoas propriamente dita (GIL, 2007 p.17-18). 

Na tabela a seguir mostra-se melhor que são as Áreas de


Responsabilidade da função de pessoal pode-se verificar melhor a
evolução ocorrida neste período descrito (ARAUJO, 2008, p. 61).

 
 
Tabela: Áreas de Responsabilidade da função de pessoal

Fonte: MARRAS (2000, p. 25). 

Administração de Recursos Humanos


Conforme citado anteriormente o termo Recursos Humanos veio
para substituir a nomenclatura Administração de Pessoal e Relações
Industriais. A prática de RH surgiu a partir da Teoria Geral dos
Sistemas, desenvolvida pelo biólogo alemão Ludwing Bertanfly.

Bertanfly defendia que algumas ciências poderiam ser aplicadas


a outras, desde que seus objetivos pudessem ser atendidos como
sistemas, fossem eles físicos, químicos, sociais, psicológicos etc. Com
esta defesa, fez-se com que a Teoria passasse pelo âmbito da Física e
da Biologia, daí para as Ciências Sociais e posteriormente para a
Administração.

Definir uma empresa ou qualquer outra


organização como um sistema, pois ela é
constituída por elementos que de alguma forma
interagem entre si e funcionam como uma
estrutura organizada.
(GIL,2007:p.21).                                                  
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
        

É visto que ARH pode ser tratado como uma forma de interação
entre os funcionários e empresa.  Neste contexto, verifica-se que a
ARH e GP caminham juntas, pois elas procuram integrar os
colaboradores à empresa em busca de melhores condições possíveis
de trabalho de seus colaboradores.

 Esse departamento específico das empresas deve preocupa-se


com: descrição e análise de cargos, planejamento de ARH,
recrutamento e seleção, orientação e motivação das pessoas,
avaliação do desempenho, remuneração, treinamento e
desenvolvimento, relações sindicais, segurança, saúde e bem-estar
etc (CHIAVENATO, 2004, p.13).

O Gestor da área de GP deve procurar exercer os seus


conhecimentos de um administrador, sendo que nas pessoas, que
são: planejamento, organização, direção e controle, pois o mesmo irá
trabalhar com uma equipe.

Todo processo de desenvolvimento das equipes e de cada


trabalhador deve ser acompanhado como se fosse um paciente em
um hospital, sendo que ao invés de curar uma doença o Gestor e
Pessoas deve agir com precaução, com vacinas anti-estresse.

Gestão de Pessoas como prevenção nas organizações

        Antes de entrar na GP de uma forma resumida nas


organizações, foi necessário definir o que é a GP. Dentre todos os
autores pesquisados a melhor definição encontrada foi a de
Chiavenato (2004, p.13), para quem 

cada administrador – seja ele um diretor, gerente,


chefe ou supervisor – desempenha as quatro
funções administrativas que constituem o processo
administrativo, a saber: planejar, organizar, dirigir
e controlar. A ARH procura ajudar o administrador
a desempenhar todas essas funções porque ele
não realiza seu trabalho sozinho, mas através das
pessoas que formam sua equipe. É com sua equipe
de subordinados que o administrador executa as
tarefas e alcança metas e objetivos.

        Vê-se que o autor ainda define o termo ARH, pois o mesmo, na
retro- citação de seu texto informa que irá utilizar o termo para
facilitar a exposição.

Dentre todas as atribuições que um Gestor de pessoas tem,


enfatiza-se, de uma forma resumida, Recrutamento e Seleção (R&S),
Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas (T&D), Avaliação de
Desempenho (AD), Cargos e Salários (C&S).

 
 
 
 
REFERÊNCIAS:
 
ARAÚJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas,
2008
 

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos


recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus,
2004. (B).

 
CRAWFORD, Richard. Na era do capital humano: o talento, a
inteligência e o conhecimento como forças econômicas, seu
impacto nas empresas e nas decisões de investimento. São
Paulo: Atlas, 1994.
 
GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis
profissionais. São Paulo: Atlas, 2007.
 
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do
operacional ao estratégico. São Paulo: futura, 2000.
 
PINTO, Luiz Hosannah de Oliveira. Gestão de Pessoas e
comportamento humano no trabalho: aspectos psicodinâmicos
e falhas operacionais na indústria. 2002. Disponível em:
http://www.revistas.unifacs.br/index.php/rgb/article/view/164/166,
acesso 13 de janeiro de 2010
 
VASCONCELOS, Anselmo Ferreira; Qualidade de vida no trabalho:
origem, evolução e perspectiva. http://www.ead.fea.usp.br/cad-
pesq/arquivos/v08-1art03.pdf, acesso em 15 de dezembro de 2009.

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