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Amostragratis-Manualdamusculacao 1
Amostragratis-Manualdamusculacao 1
com
ATENÇÃO
Espero que você consiga sentir o gostinho do conhecimento o qual terá a sua
disposição agora. Lembre que o material completo possui mais de 150 páginas, e nessa
versão “demo” você teve acesso a apenas 38 delas, então imagine quanto conhecimento
existe por trás das outras páginas que você não teve.
Cada tópico desse que você terá a disposição agora está incompleto (obviamente),
existe muita informação ainda por trás das linhas que você não teve acesso sobre cada
tópico aqui mostrado.
Infelizmente você não poderá mais ter acesso ao material completo por que essa
é a primeira edição do meu e-Book e que esteve em circulação à venda por 1 ano e 6
meses apenas.
Mais de 3.000 profissionais de educação física transformarão suas carreiras
usando esse e-Book
Atualmente a SEGUNDA EDIÇÃO está em produção e eu preciso te dizer uma
coisa: está ficando sensacional
A nova condição terá a adição de dezenas de exercícios para todos os grupos
musculares, protoclo de treino montado, mitos e paradigmas serão quebrados, tudo que
você precisa saber sobre Cinesiologia e Biomecânica avançadas aplicadas na correção de
desvios posturais e padrões alterados de movimento. A primeira edição tem pouco mais
de 150 páginas, na segunda edição esse núemro subirá para mais de 200, possivelmente
250 páginas de puro conteúdo teórico e prático
O conhecimento dentro desse material você não aprende em nenhuma graduação,
pós, ou qualquer outro curso ou e-Book da área
Um forte abraço
Não apenas é fisiologicamente natural, mas, a elevação nesse plano torna-se mais
segura para o complexo do ombro, o qual a instabilidade e risco de lesão são inerentes.
Como já discutido em páginas anteriores, não cabe aqui relembrar as minúcias, mas, a
articulação glenoumeral possui um teto, conhecido como arco coracoacromial. Abaixo
dele está localizado um minúsculo espaço conhecido como espaço subacromial (imagem
abaixo), por onde “caminham” algumas estruturas moles que estão em constante risco de
serem comprimidas pela cabeça do úmero contra esse teto.
Nessas duas imagens aparentemente semelhantes, a não ser pelo fato de a imagem
à esquerda ser uma puxada com pegada supinada e a imagem direita uma puxada pela
frente pronada, entretanto, ambos apresentam um fato em comum: excesso de amplitude
de movimento do ombro. Note na esquerda como a barra está baixa, quase um exercício
para tríceps, se houvessem poucos graus a mais de ADM onde haveria então maior
extensão do cotovelo. Em ambas as imagens é notável como os cotovelos ultrapassam a
linha vertical dos ombros (ocasionando um deslizamento anterior da cabeça do úmero,
como já vimos) devido ao excesso de movimento da articulação ombro em extensão.
Além de não ser seguro devido a tensão imposta nos elementos moles anteriores da
cápsula do ombro, bem como ser um movimento que reduz a congruência da
gleonoumeral, a hiperextensão que ocorre não é efetiva para o grande dorsal, pois, os
músculos que fazem esse movimento de arrastar o cotovelo para trás da projeção vertical
dos ombros são deltóide posterior e tríceps (principais hiperextensores do ombro).
Outro erro muito comum, dessa vez nos exercícios de supino (seja lá qual for a
variação a ser utilizada) é a posição do ombro que pode ser visualizada na imagem acima.
Com um pouco de atenção e da capacidade de visualização em 3D da posição das
articulações você será capaz de perceber que o ombro está mais à frente do que os
cotovelos, ou seja, os ombros estão excessivamente abduzidos, arrisco dizer que na
imagem encontram-se um pouco acima de 90º.
Desta forma, com essa excessiva abdução dos ombros, ou seja, os cotovelos
estando mais atrás do que a “cabeça” do ombro, há uma grande chance de compressão
dos tecidos moles adjacentes, mais especificamente do tendão da cabeça longa do bíceps,
tendão do supraespinhoso e Bursa subacromial. Essa constante compressão, a cada
repetição, tem a denominação de Síndrome de Impacto do Ombro, a qual pode gerar uma
macro lesão, como por exemplo rompimento do Manguito rotador, tendinite da cabeça
longa do bíceps e/ou bursite subacromial.
Entretanto, lembre-se do que citei previamente, nem tudo é uma regra geral, e aqui
cabe salientar que as chances dessas situações supracitadas aconteceram é maior em
indivíduos que apresentem disfunções na cintura escapular (o que é comprovado por
estudos com ressonância magnética e raio-x). Mesmo indivíduos altamente treinados
correm o mesmo risco de pessoas normais, entretanto, pelo fato de serem altamente
treinados a lesão pode demorar um pouco mais a dar “sinal de vida” o que também não é
nada bom, pois essa lesão quando der o “ar das graças” pode ser até 10 vezes pior do que
se fosse em uma pessoa comum.
Assim, reitero que todo cuidado é pouco quando se fala em treinamento resistido,
lembrando que estamos lidando com pessoas altamente DISFUNCIONAIS, com vários
desequilíbrios musculares, péssimo centramento articular, péssima propriocepção,
péssima ativação neural (essa ocorrendo de maneira rápida em músculos sinergistas
A
elevação lateral, se realizada no plano da escápula (abdução fisiológica), terá como
objetivo o recrutamento do II e principalmente do III fascículo do deltóide. No plano
frontal (abdução pura) novamente o III será recrutado, entretanto entrará no jogo também
o IV fascículo. Porém, tendo em vista a redução do espaço subacromial e o
posicionamento do tubérculo maior do úmero em na direção do ponto mais baixo do arco
coracoacromial, o uso do plano da escápula para os movimentos de elevação do membro
superior em indivíduos iniciantes e intermediários que apresentem relatos de dor no
ombro durante elevações e/ou que apresentem discinese escapular torna-se uma estratégia
mais inteligente, visando a preservação da integridade física do aluno além de seguir uma
recomendação geral da literatura pertinente ao assunto.
A imagem acima representa um padrão de execução muito comum visto nas salas
de musculação. Aparentemente os sujeitos que praticam a musculação (a grande maioria)
acham que o corpo foi feito apenas para empurrar e/ou puxar (me atrevo a usar aqui uma
analogia com um boi arando a terra ou um guindaste movimentando os containers nos
portos). Se nosso corpo fosse simplesmente projetado para mobilizar cargas, não haveria
necessidade do estudo aprofundado da cinesiologia, que tem como papel otimizar o
movimento com segurança dentro dos padrões anatômicos exigidos.
Em primeira mão é visível a perda das curvaturas fisiológicas da coluna, dando
ênfase aqui no excesso de cifose torácica. Se você parar para pensar um momento,
refletirá que em indivíduos que já apresentam hipercifose torácica com rotação interna de
ombros, esse tipo de padrão de execução fará com que esse padrão postural seja
perpetuado, não concorda? O padrão postural alterado será mantido não só pela
manutenção dessa postura durante a execução do exercício, mas sim devido aos fatores
que serão expressos abaixo.
É sabido que a hipercifose torácica com ombros em rotação interna é causa
primariamente pelo encurtamento da musculatura anterior do tronco, mais
especificamente do peitoral maior e menor e da fáscia esternocostal, sem descartar o papel
do grande dorsal e redondo maior como rotadores internos dos ombros que indiretamente
Pode até parecer estranho, “eixo mecânico”, mas de fato o sistema mioarticular
do corpo humano funciona a base das leis da física, mais espeficicamente da mecânica.
No fêmur, entre os côndilos, existe uma “passagem” conhecida como tróclea, esta é uma
espécie de trilho por onde a patela se movimenta. Pense exatamente num trilho de trem e
como este se movimenta de maneira linear sobre os mesmos. Caso o trem saia do trilho,
o que ocorre é uma perda do eixo de movimento do vagão, e o que acontece todo sabem,
o vagão ou até o trem inteiro saem do trilho e caem no chão, causando um belo de um
estrago. A mesma analogia serve para o movimento do joelho no corpo humano durante
exercícios que exijam flexão de quadril e joelho na fase excêntrica e extensão de quadril
e joelho na fase concêntrica.
É muito comum vermos nas salas de musculação indivíduos realizaram a fase
descendente dos exercícios como leg press, agachamentos e similares permitindo que o
joelho desabe para dentro. Tal atitude é conhecida na ciência como valgo dinâmico.
Valgismo (referente a valgo) como já vamos é uma disfunção dos membros inferiores
que acomete a perda da estabilidade do joelho e suscetibilidade e lesão, com o mesmo
sendo direcionado para dentro.