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3 - Apelacao
3 - Apelacao
2. APELAÇÃO
2.1. CONTEXTO NORMATIVO
2.2. FLUXOGRAMA
2.3. MODELOS
2.3.1. Apelação
2.3.2. Apelação com pedido de efeito suspensivo
2.3.3. Apelação com pedido de tutela antecipada no âmbito recursal
2.3.4. Apelação adesiva
2.3.5. Apelação com preliminar contra decisão interlocutória indeferindo
provas
2. APELAÇÃO
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2.2. Fluxograma
APELAÇÃO
(NCPC, art. 1.009 a 1.014)
Protocolo do recurso
contra
sentença (art. 1.009, caput)
Intimação para
apresentação de
contrarrazões à apelação
adesiva em 15 dias
Intimação do apelante para
apresentar manifestação
sobre as questões suscitas
em contrarrazões no prazo
de 15 dias (art. 1.009, §2º)
Remessa ao tribunal
(independentemente de juízo de
admissibilidade – art. 1.010, §3º)
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2.3. Modelos
2.3.1. APELAÇÃO
Finalmente, nos termos do art. 1.007, do CPC, o Apelante requer a juntada dos inclusos
comprovantes de recolhimento do devido preparo recursal e das custas relacionadas ao porte de
remessa e retorno.
(Finalmente, nos termos do artigo 1.007, § 3º, do CPC, o Apelante deixa de recolher as
custas referentes ao porte de remessa e retorno, tendo em vista a transmissão integralmente
eletrônica dos autos entre a 1ª e 2ª instância, recolhido na íntegra, contudo, o preparo recursal,
conforme comprovante anexo).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado (OAB).
1
Enunciado n. 99 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: O órgão a quo não fará juízo de
admissibilidade da apelação.
Egrégio Tribunal de Justiça (…)
Razões de Recurso de Apelação.
Apelante: (…)
Apelada: (…)
Origem: (…)
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Eminente Relator
Ínclitos Julgadores
Em síntese, a Apelada moveu ação revisional de aluguel por meio da qual a pleiteia a
revisão dos alugueis previstos em contrato de locação firmado com a Apelante, em razão de
supostas benfeitorias feitas no imóvel.
A ação revisional, como se verá no momento oportuno, quando sobre ela discorremos, é o mecanismo
que assegura a comutatividade do contrato, mantendo o aluguel ao nível do mercado, ora o elevando,
ora o reduzindo, segundo suas oscilações, e não sendo possível a celebração de acordo, o que é sempre
mais recomendável.
O objetivo da ação revisional é ajustar o aluguel ao nível do mercado, restabelecendo-se o equilíbrio
inaugural do contrato. Logo, não há limites percentuais para a elevação do locativo, que dependerá da
realidade do mercado, à época da ação.
As correções legais e/ou contratuais, verificadas no curso do triênio, não inibem a ação revisional, a não
ser que tenham sido suficientes para manter o aluguel atualizado, o que, em geral, não tem ocorrido2.
2
SOUZA, Sylvio Capanema de. A Lei do Inquilinato Comentada. 9ª edição. Rio de Janeiro: Forense,
2014, p. 100-101.
contrato. Tais acessões, porém, poderão ser levadas em conta na fixação do aluguel por ocasião da
renovatória, no novo contrato.
5. Recurso especial improvido.3 – Sublinhamos.
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. LOCAÇÃO URBANA. AÇÃO REVISIONAL DE ALUGUEL PROPOSTA
PELOS LOCADORES. BENFEITORIAS E ACESSÕES. NOVO ALUGUEL. RETROATIVIDADE À
CITAÇÃO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. BASE DE CÁLCULO.
PROVIMENTO PARCIAL.
1. A ação revisional não se confunde com a renovatória de locação. Na revisional, as benfeitorias e as
acessões realizadas pelo locatário, em regra, não devem ser consideradas no cálculo do novo valor de
aluguel, para um mesmo contrato. Tais melhoramentos e edificações, no entanto, poderão ser levadas
em conta na fixação do aluguel por ocasião na renovatória, no novo contrato. Precedente da QUARTA
TURMA.
2. Nos termos do art. 69, caput, da Lei n. 8.245/1991, a condenação da ré nos valores retroativos à data
da citação deve observar, em seu cálculo, a diferença entre “os alugueres provisórios satisfeitos” e o
arbitrado judicialmente.
3. Sucumbência recíproca caracterizada, tendo em vista que o aluguel foi arbitrado judicialmente em
valor equidistante do aluguel em vigor quando iniciada a demanda e da importância desejada pelos
autores, cabendo destacar que a ré postulava a improcedência da ação.
4. A sentença que julga procedente, ainda que somente em parte, a ação revisional de aluguel proposta
pelo locador tem natureza constitutiva condenatória, incidindo a norma do § 3º do art. 20 do CPC/1973
para efeito de arbitramento dos honorários advocatícios.
5. Considerando que a ação revisional se destina igualmente, quando for o caso, a reduzir o valor do
aluguel ao preço de mercado (cf. arts. 19 e 68, II, “b”, da Lei n. 8.245/1991), também o locatário poderá
manejá-la a cada três anos (36 meses).
6. Em tal contexto, aplicados o § 3º do art. 20 e o caput do art. 21 do CPC/1973, defere-se aos patronos
dos recorrentes, a título de honorários advocatícios, o equivalente a 5% (cinco por cento) sobre a
diferença entre o valor do aluguel na data da citação e o valor do novo aluguel fixado na sentença,
multiplicando-se tal importância pelo período de 36 (trinta e seis) meses.
7. Recurso especial parcialmente provido.4 – Sublinhamos.
Além disso, mesmo que o procedimento adotado pela Apelada fosse correto, o D. Juízo
a quo não considerou a cláusula XX, do contrato de locação firmado pelas partes, no momento
de análise da presente controvérsia.
Isso porque, com a devida vênia, a referida cláusula contratual coloca uma pá de cal na
infundada pretensão revisional aviada pela Apelada, na medida em que estabelece,
expressamente, a vedação de realização de quaisquer benfeitorias no imóvel sem o prévio e
expresso consentimento do locador, o que não aconteceu no caso vertente.
3
Recurso Especial nº 1.411.420/DF, 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, Rel. Min. Antonio Carlos
Ferreira, julg. em 19.05.2015, disponível na internet em <www.stj.jus.br>, arquivo capturado em
__.__.____.
4
Recurso Especial nº 1.193.926/RS, 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, Rel. Min. Antonio Carlos
Ferreira, julg. em 03.05.2016, disponível na internet em <www.stj.jus.br>, arquivo capturado em
__.__.____.
Dispõe a cláusula XX do contrato ora analisado o seguinte:
Ao LOCATÁRIO é expressamente vedado realizar quaisquer benfeitorias no imóvel ora locado, sejam
úteis, necessárias ou voluptuárias, salvo expresso e prévio consentimento do LOCADOR que se reserva
no direito de negá-la. As benfeitorias introduzidas pelo LOCATÁRIO, ainda que úteis ou necessárias,
ficarão desde logo incorporadas ao imóvel, sem que lhe assista direito de retenção ou indenização ao
final deste contrato – Sublinhamos.
Ou seja, o pacto firmado pelas partes é plenamente válido, visto estar em consonância
com as garantias constitucionais, certo ainda que tinha a Apelada conhecimento das regras
contratuais, especialmente daquela que vedava o direito à indenização pelas benfeitorias
introduzidas no imóvel, com a qual aderiu livre e voluntariamente.
5
Enunciado n. 243 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: No caso de provimento do recurso de
apelação, o tribunal redistribuirá os honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de
sucumbência recursal.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado (OAB).
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2.3.2. APELAÇÃO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO
Finalmente, nos termos do art. 1.007, do CPC, a Apelante requer a juntada dos inclusos
comprovantes de recolhimento do devido preparo recursal e das custas relacionadas ao porte de
remessa e retorno.
(Finalmente, nos termos do artigo 1.007, §3º, do CPC, a Apelante deixa de recolher as
custas referentes ao porte de remessa e retorno, tendo em vista a transmissão integralmente
eletrônica dos autos entre a 1ª e 2ª instância, recolhido na íntegra, contudo, o preparo recursal,
conforme comprovante anexo)
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado (OAB).
1
Enunciado n. 99 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: O órgão a quo não fará juízo de
admissibilidade da apelação.
Egrégio Tribunal de Justiça (…)
Apelante: (…)
Apelada: (…)
Origem: (…)
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Eminente Relator
Ínclitos Julgadores
Diante disso, o D. Juízo de primeiro grau entendeu por bem julgar antecipadamente a
lide, haja vista que não teria mais provas a serem produzidas, acolhendo-se os pedidos
formulados pelo Apelado, condenando a Apelante ao pagamento de indenização fixado em R$
10.000,00 (dez mil reais).
Com efeito, a pretensão do Apelado está calcada em diversas manifestações feitas por
consumidores do Apelado, em um grupo virtual estabelecido em uma rede social, criado pela
Apelante, cujos conteúdos direcionavam-se a fazer críticas aos serviços prestados pelo Apelado.
Nesse sentido, impende relembrar as lições de Sérgio Cavalieri Filho, para quem nexo
de causalidade consiste no “elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele
que poderemos concluir quem foi o causador do dano”2.
Por outro lado, é importante registrar que as declarações críticas dos consumidores,
mesmo que em sentido negativo aos serviços prestados pelo Apelado, consistem na prática do
legítimo direito constitucional de livre manifestação de pensamento, contemplado no art. 5º,
inciso IV, da Constituição Federal.
2
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012, p.
67.
2. Recurso especial em que se discute os limites da responsabilidade dos provedores de hospedagem de
sites de relacionamento social pelo conteúdo das informações postados por cada usuário, notadamente
aquelas violadoras de direitos autorais.
3. A exploração comercial da Internet sujeita as relações de consumo daí advindas à Lei nº 8.078/90.
Precedentes.
4. A verificação de ofício do conteúdo das mensagens postadas por cada usuário não constitui atividade
intrínseca ao serviço prestado pelos provedores de sites de relacionamento social, de modo que não se
pode reputar defeituoso, nos termos do art. 14 do CDC, o site que não exerce esse controle.
5. A violação de direitos autorais em material inserido no site pelo usuário não constitui risco inerente à
atividade dos provedores de conteúdo, de modo que não se lhes aplica a responsabilidade objetiva
prevista no art. 927, parágrafo único, do CC/02.
6. Não se pode exigir do provedor de site de relacionamento social a fiscalização antecipada de cada
nova mensagem postada, não apenas pela impossibilidade técnica e prática de assim proceder, mas
sobretudo pelo risco de tolhimento da liberdade de pensamento. Não se pode, sob o pretexto de dificultar
a propagação de conteúdo ilícito ou ofensivo na web, reprimir o direito da coletividade à informação.
Sopesados os direitos envolvidos e o risco potencial de violação de cada um deles, o fiel da balança
deve pender para a garantia da liberdade de criação, expressão e informação, assegurada pelo art. 220
da CF/88, sobretudo considerando que a Internet representa, hoje, importante veículo de comunicação
social de massa.
7. Ao ser comunicado de que determinada mensagem postada em site de relacionamento social por ele
mantido possui conteúdo potencialmente ilícito ou ofensivo a direito autoral, deve o provedor removê-lo
preventivamente no prazo de 24 horas, até que tenha hábil para apreciar a veracidade das alegações do
denunciante, de modo a que, confirmando-se, exclua definitivamente o vídeo ou, tendo-as por infundadas,
restabeleça o seu livre acesso, sob pena de responder solidariamente com o autor direto do dano em
virtude da omissão praticada.
8. O cumprimento do dever de remoção preventiva de mensagens consideradas ilegais e/ou ofensivas fica
condicionado à indicação, pelo denunciante, do URL da página em que estiver inserido o respectivo
conteúdo.
9. Recursos especial provido. – Sublinhamos3.
Portanto, diante do exposto, resta claramente demonstrado que a Apelante não pode ser
responsabilizada pelas manifestações reproduzidas pelos integrantes do grupo por ela criado,
haja vista a manifesta ausência de nexo de causalidade, bem como o legítimo exercício do
direito constitucional de livre manifestação de pensamento, motivo pelo qual a r. sentença
recorrida deve ser reformada, rejeitando-se integralmente a pretensão da Apelada.
Nos termos do art. 1.012, §§ 3º e 4º, do CPC, o Relator designado está autorizado a
conceder pedido de concessão de efeito suspensivo, desde que for demonstrado a probabilidade
de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave
ou de difícil reparação.
3
Recurso Especial nº 1.396.417/MG, Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, Rel. Min. Nancy
Andrighi, julg. em 07.11.2013, disponível na internet em <www.stj.jus.br>, arquivo capturado em
__.__.____.
Acerca da possibilidade da concessão de efeito suspensivo ao recurso de apelação,
comentam Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero:
Efeito suspensivo ope judicis. Nas hipóteses em que a sentença é passível de imediato cumprimento (art.
1.012, §§ 1.º e 2.º, CPC), pode o apelante postular a outorga de efeito suspensivo ao apelo justamente
para inibir a eficácia da sentença. Nesse caso, o apelante tem o ônus de formular o pedido na forma dos
§§ 3.º e 4.º do art. 1.012, CPC. A concessão de efeito suspensivo ope judicis à apelação depende da
demonstração da probabilidade de provimento do recurso e da existência de perigo na demora4.
Termos em que,
Pede deferimento.
4
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo curso de
processo civil. São Paulo; Editora Revista dos Tribunais, 2015, p. 943.
5
Enunciado n. 243 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: No caso de provimento do recurso de
apelação, o tribunal redistribuirá os honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de
sucumbência recursal.
Data.
Advogado (OAB).
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2.3.3. APELAÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA NO ÂMBITO RECURSAL
Finalmente, nos termos do art. 1.007, do CPC, a Apelante requer a juntada dos inclusos
comprovantes de recolhimento do devido preparo recursal e das custas relacionadas ao porte de
remessa e retorno.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado (OAB).
1
Enunciado n. 99 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: O órgão a quo não fará juízo de
admissibilidade da apelação.
Egrégio Tribunal de Justiça (…)
Razões de Recurso de Apelação.
Apelante: (…)
Apelado: (…)
Origem: (…)
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Eminente Relator
Ínclitos Julgadores
Diante disso, o D. Magistrado de primeiro grau entendeu por bem acolher os embargos
e julgar improcedente a demanda monitória, com apreciação de mérito nos termos do art. 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.
A prescrição da pretensão cambiária e executiva do cheque não impede o emprego da ação monitória.
Essa controvertida questão recebeu solução favorável, no âmbito da doutrina especializada,
posteriormente transformada no verbete n. 299, do STJ, in verbis: “É admissível a ação monitória
fundada em cheque prescrito”. […] No sentido da doutrina majoritária, vide Francisco Fernandes de
Araújo, Ação Monitória, p. 45; Flávia Machado da Silva, Análise sistemática da ação monitória no
direito brasileiro, p. 36; Antônio Raphael Silva Salvador, Da ação monitória e da tutela jurisdicional
antecipada, p. 21; Elaine Harzheim Macedo, Do procedimento monitório, n. 7.3, p. 135; Eduardo
Talamini, Tutela monitória, p. 262-269; José Rodrigues de Carvalho Netto, Da ação monitória, p. 71;
José Rogério Cruz e Tucci, Ação Monitória, p. 61; Celso Anicet Lisboa, A utilidade da ação monitória, p.
46; Antonio Carlos Marcato, O processo monitório brasileiro, n. 13.2.2, p. 65; Ernane Fidélis dos
Santos, Ação monitória, n. 30, p. 692.
2
ASSIS, Araken de. Manual da Execução. 13 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010, p. 191.
3
Recurso Especial nº 1.094.571/SP, 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, Rel. Min. Luís Felipe
Salomão, julg. em 04.02.2013, disponível na internet em <www.stj.jus.br>, arquivo capturado em
__.__.____.
Em outras palavras, em nenhum momento o Apelado demonstrou suas alegações,
limitando-se, apenas, a instruir os embargos monitórios com meros documentos societários que
em nada contribuem para salvaguardar a tese de defesa.
Nos termos do art. 932, inciso II, do CPC, o Relator está autorizado a apreciar pedido de
tutela provisória formulado pelo recorrente no âmbito recursal, inclusive deferir, total ou
parcialmente, a pretensão recursal.
i) Seja, inicialmente, deferida a antecipação de tutela recursal, nos termos do art. 932,
inciso II, do CPC, para o fim de acolher a pretensão monitória formulada na origem;
4
DIDIER JR, Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da. Curso de direito processual civil: o processo nos
tribunais, recursos, ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis. Salvador: Ed.
JusPodivm, 2016, p. 239.
procedente a presente ação monitória, invertendo-se o ônus sucumbencial5, bem como a
majoração dos honorários fixados pela r. sentença recorrida, à luz dos critérios estabelecidos nos
§§ 2º ao 6º, do artigo 85, do Código de Processo Civil6.
Termos em que,
Pede deferimento.
Data.
Advogado (OAB).
5
Enunciado n. 243 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: No caso de provimento do recurso de
apelação, o tribunal redistribuirá os honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de
sucumbência recursal.
6
Enunciado n. 243 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: No caso de provimento do recurso de
apelação, o tribunal redistribuirá os honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de
sucumbência recursal.
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2.3.4. APELAÇÃO ADESIVA
Finalmente, nos termos do art. 1.007, do CPC, a Apelante requer a juntada dos inclusos
comprovantes de recolhimento do devido preparo recursal e das custas relacionadas ao porte de
remessa e retorno.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado (OAB).
1
Enunciado n. 99 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: O órgão a quo não fará juízo de
admissibilidade da apelação.
Egrégio Tribunal de Justiça (…)
Razões de Recurso de Apelação.
Apelante: (…)
Apelado: (…)
Origem: (…)
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Eminente Relator
Ínclitos Julgadores
Por outro lado, registre-se que o Colendo Superior Tribunal de Justiça já se pronunciou,
em caso análogo ao presente, no sentido de que o quantum indenizatório fixado no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais), por inclusão indevida nos cadastros de proteção ao crédito, mostra-se
correto. Senão, vejamos:
2
Apelação Cível nº 0811421-84.2013.8.12.002, 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Mato Grosso
do Sul, Rel. Des. Sérgio Fernandes Martins, julg. em 18.08.2015, disponível na internet em
<www.tjms.jus.br>, arquivo capturado em __.__.____.
3
Apelação Cível nº 4009642-15.2013.8.26.0602, 27ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de
São Paulo, Rel. Des. Daise Fajardo Nogueira Jacot, julg. em 20.09.2016, disponível na internet em
<www.tjsp.jus.br>, arquivo capturado em __.__.____.
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CESSÃO DE CRÉDITO. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM PEDIDO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO
RAZOÁVEL. REVER A CONCLUSÃO DO ACÓRDÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA N. 7/STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
1. O Colegiado estadual delineou a controvérsia dentro do universo probatório dos autos, consignado a
inexistência da relação jurídica entre as partes e o consequente dever de indenizar o agravado por sua
inscrição indevida em cadastro de inadimplentes. Dessa forma, não há como desconstituir essa
conclusão na via do especial, tendo em vista que tal procedimento exigiria o reexame de matéria fática, o
que encontra óbice na Súmula n. 7 do STJ.
2. Esta Corte possui jurisprudência pacífica no sentido de que o valor estabelecido pelas instâncias
ordinárias a título de indenização por danos morais pode ser revisto nas hipóteses em que a condenação
se revelar irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões de razoabilidade, o que não se evidencia
no presente caso. Em vista de tal circunstância, não se mostra excessiva a fixação em R$ 10.000,00
(dez mil reais) a título de reparação moral das hipóteses de inclusão indevida em órgãos de restrição ao
crédito.
3. Agravo interno improvido4 – Sublinhamos.
Sobre o citado dispositivo, Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins da
Conceição, Leonardo Ferres da Silva e Rogerio Licastro Torres de Mello, ensinam que
“trata-se de dispositivo que nada mais faz do que enunciar, em forma de regra norteadora de
conduta dos magistrados, o princípio da isonomia, prestigiado pela Constituição Federal
Brasileira e pelos Estados de Direitos Democráticos, em geral”5.
4
AgInt no Agravo em Recurso Especial nº 934.930/SP, 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, Rel.
Min. Marco Aurélio Bellizze, julg. em 22.09.2016, disponível na internet em <www.stj.jus.br>, arquivo
capturado em __.__.____.
5
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; CONCEIÇÃO, Maria Lúcia Lins; RIBEIRO, Leonardo Ferres da
Silva; MELLO, Rogerio Licastro Torres de. Primeiros comentários ao novo código de processo civil:
artigo por artigo. São Paulo: RT, 2016, p. 1456.
Diante do exposto, o Apelante requer seja recebido e processado o presente recurso de
apelação adesiva, para que, no mérito, seja integralmente provido, para o fim de reformar o
específico capítulo da r. sentença recorrida relacionada à quantia indenizatória, nos termos da
fundamentação contida neste arrazoado, majorando-se o valor fixado para a reparação dos danos
morais suportados pelo Apelante, em razão de inscrição indevida nos cadastros de
inadimplentes, com a consequente redistribuição do ônus de sucumbência.
Finalmente, requer-se a majoração dos honorários fixados pela r. sentença recorrida, à
luz dos critérios estabelecidos nos §§ 2º ao 6º, do artigo 85, do Código de Processo Civil6.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado (OAB).
6
Enunciado n. 243 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: No caso de provimento do recurso de
apelação, o tribunal redistribuirá os honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de
sucumbência recursal.
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2.3.5. APELAÇÃO COM PRELIMINAR CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
INDEFERINDO PROVAS
Finalmente, nos termos do art. 1.007, do CPC, o Apelante requer a juntada dos inclusos
comprovantes de recolhimento do devido preparo recursal e das custas relacionadas ao porte de
remessa e retorno.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado (OAB).
1
Enunciado n. 99 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: O órgão a quo não fará juízo de
admissibilidade da apelação.
Egrégio Tribunal de Justiça (…)
Razões de Recurso de Apelação.
Apelante: (…)
Apelada: (…)
Origem: (…)
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Eminente Relator
Ínclitos Julgadores
Inicialmente, registre-se que a decisão que resolve sobre a produção de prova pericial
não está inserida no rol do art. 1.015, do CPC, isto é, não desafia recurso de agravo de
instrumento, razão pela qual não são acobertadas pela preclusão e são passíveis de impugnação
em oportuna preliminar de apelação, conforme preceitua o art. 1.009, §1º, do CPC.
Sobre esse tema, ensinam Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins
Conceição, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello o
seguinte:
Não há dúvidas, D. Julgador, que para a escorreita análise da pretensão formulada pelo
Apelante, a prova pericial se mostra imprescindível, tendo em vista que, a despeito do
arcabouço probatório acostado aos autos com a Exordial, os danos causados pela estrutura
defeituosa do apartamento da Apelada e a determinação da realização dos reparos no
apartamento do Apelante, são facilmente constatados à luz de uma análise técnica.
Direito de vizinhança – Ação de indenização por danos materiais e morais – Sentença de improcedência
– Fundamento de que a empresa autora deixou precluir o prazo para produção das provas por ela tidas
como necessário – Anulação do julgado – Necessidade – Cerceamento de defesa – Ocorrência – Autora
2
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; CONCEIÇÃO, Maria Lúcia Lins; RIBEIRO, Leonardo Ferres da
Siva; MELLO, Rogerio Licastro Torres de. Primeiros comentários ao novo código de processo civil:
artigo por artigo. São Paulo: RT, 2016, p. 1599.
que requereu a produção de prova documental, pericial e testemunhal, a fim de demonstrar que o réu
rebaixou a guia e a calçada, de forma irregular – Feito, no entanto, julgado antecipadamente –
Produção de provas requeridas pela autora, indispensáveis ao deslinde da controvérsia –
Reconhecimento – De rigor o retorno dos autos à origem para regular instauração da fase instrutória3.
Com efeito, a despeito da ausência de instrução probatória no presente feito, fato é que
o Apelante carreou aos autos provas suficientes que evidenciam que os danos causados à sua
unidade são decorrentes da desídia do Apelado com o seu apartamento, situado imediatamente
acima da residência do Apelante.
3
Apelação Cível nº 0027242-56.2011.8.26.0451, 30ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de
São Paulo, Rel. Des. Marcos Ramos, julg. em 21.09.2016, disponível na internet em www.tjsp.jus.br,
arquivo capturado em __.__.____.
Por outro lado, além da condenação em realizar os devidos reparos na unidade da
Apelante, forçoso concluir pelo dever da Apelada indenizar o Apelante pelo sofrimento
psicológico e risco à saúde que foi submetido pela situação que seu apartamento ficou,
principalmente o dormitório, com rachaduras, mofos e infiltrações nas paredes.
4
Recurso Especial nº 1.313.641/RJ, Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, Rel. Min. Sidnei
Beneti, julg. em 26.06.2012, disponível na internet em <www.stj.jus.br>, arquivo capturado em
__.__.____.
5
Apelação Cível nº 04197061820088190001, Décima Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro, Rel. Des. Fernando Cerqueira Chagas, julg. em 30.04.2013, disponível na internet em
<www.tjrj.jus.br>, arquivo capturado em __.__.____.
causaram enormes e insustentáveis transtornos pessoais ao Apelante e estruturais ao seu
apartamento, razão pela qual a r. sentença recorrida deve ser reformada, pelo mérito, acolhendo-
se integralmente os pedidos formulados na Exordial.
ii) Caso a preliminar acima suscitada seja rejeitada, o Apelante requer seja conhecido e
provido o presente recurso, pelo mérito, a fim de reformar a r. sentença recorrida, nos termos da
fundamentação contida neste arrazoado, julgando-se procedente a presente ação de obrigação de
fazer c/c pedido indenizatório, invertendo-se o ônus sucumbencial6, bem como a majoração dos
honorários fixados pela r. sentença recorrida, à luz dos critérios estabelecidos nos §§ 2º ao 6º, do
artigo 85, do Código de Processo Civil.
Termos em que,
Pede deferimento.
Data.
Advogado (OAB).
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Enunciado n. 243 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: No caso de provimento do recurso de
apelação, o tribunal redistribuirá os honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de
sucumbência recursal.
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