Universidade Rovuma

Faculdade de Ciências Naturais, Matemática e Estatística

Curso de Licenciatura em Ensino de Química

Plano Analítico
Disciplina: Prática Pedagógica Geral

NÍVEL REGIME ANO ANO SEMESTRE Nº DE Nº DE TOTAL DE HORAS DOCENTE

ACADÉMICO CRÉDITOS HORAS/S SEMESTRAIS DE
EMANA CONTACTO
2 Regular 1º 2019 2º 03 03 48 Câltone Camilo

Competências
a) Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores, pais e encarregados de educação, funcionários e colegas,
criando assim, hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio;
b) Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino observados;
c) Trabalhar em equipe desenvolvendo o princípio de interdisciplinaridade;
d) Questionar a realidade educativa para nela saber intervir;
e) Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação;
f) Recolher, processar e analisar dados;

Objectivos
a) Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se desenvolvem e seus intervenientes;
b) Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;
c) Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem;
d) Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos;
Semana No de horas Unidade Conteúdos Estratégias Actividades de estudo Observações
Contacto Estudo temática metodológicas independente
I 3 1 Importância e objectivos das práticas
22 a 26 pedagógicas gerais no processo de formação de
Julho Introdução à professores;
Prática A escola e suas componentes organizacionais;
Pedagógica As funções do professor;
II 3 1 Geral: a O professor e a escola;
29/Julho a Escola. O bom professor; Conferências; Preparação dos
02 A observação como técnica de recolha de dados seminários em grupos;
Agosto na escola e nas salas. Seminários;
III 3 1 Métodos, formas e instrumentos de Elaboração do resumo
05 a 09 observação; PCD sobre as técnicas,
Agosto Técnicas, formas e instrumentos de formas e instrumentos
realização de entrevistas e questionários; de realizaao de
Métodos de recolha de dados e de estudo entrevistas;
documental;
Trabalho prático sobre
o “bom professor”.
IV 3 2 Técnicas e formas de análise dos
12 a 16 documentos e informações;
Sistema Nacional de Educação; Conferências; Elaboração do plano de
Agosto - Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e aula.
suas funções; Seminários;
3 2
V PCD
19 a 23 Planificação de uma aula;
Agosto Sistema Avaliação do processo de ensino-aprendizagem;
Nacional de Conceito, tipos, funções e instrumentos de
Educação avaliação;
Análise crítica do trabalho de campo
realizado na instituição.
 3 2
VI -Contacto preliminar com a Direcção da Escola
26 a 30 Actividades a ser organizado pelo supervisor com a Conferências:
Agosto da área finalidade de orientações Elaboração do relatório Trabalho de
organizacion familiarização com a organização da escola; sobre o trabalho particular 1 campo
al de campo
VII 3 5 Estudo e análise da documentação básica da É permitido a
02 a 06 escola: consulta de
Setembro Plano geral da escola e planos sectoriais; Consulta outras
Regulamento de avaliação; bibliográfica bibliografias
Instruções e despachos ministeriais;

VIII 3 2 Planos de estudo e circulares;

09 a 13 Estatuto Geral dos Funcionários do Estado,
Setembro Estatuto do Professor e outros;
Livro da turma.
IX 3 2 Estudo e análise de documentos pedagógicos da
23 a 27 escola:
Setembro  Planos de estudos de classes, ciclos e grupos Conferências:
de disciplinas; orientações
Mapas estatísticos: efectivos escolares, sobre o trabalho
Actividades número de alunos por classes e turmas; de campo Elaboração do relatório Trabalho de
da área Número de professores por classes, ciclos, particular 2 campo
pedagógica níveis e grupos de disciplina;
Consulta
X 3 2 Elaboração do horário escolar; bibliográfica É permitido a
30/ Organização das turmas; consulta de
Set. a  Função do director de turma; outras
04/Out.  Estudo de outros documentos dos diretores bibliografias
de turmas.

XI 3 2 - Estudo de documentos do aproveitamento

07 a 11 pedagógico:
Outubro  Registo de notas: pautas, livros e cadastros de
notas;
 Mapas estatísticos de aproveitamento
pedagógico.
- Processos de exames - organização e controle;
 - Biblioteca.
XII 3 2 - Estudo dos documentos da Secretaria:
14 a 18  Processos dos funcionários;
Outubro  Processos dos alunos. Conferências:
orientações
sobre o trabalho
XIII 3 2 Organização do arquivo: de campo
21 a 25 Actividades  Pastas de entrada do expediente – sua
Outubro da área codificação; Elaboração do relatório Trabalho de
administrativ  Pastas de saída do expediente - sua particular 3 campo
a codificação;
Inventários dos bens móveis e imóveis;
 Classificador dos bens móveis e imóveis; Consulta
 Actualização do inventário - aquisição e bibliográfica.
abates.
XIV 3 2 - Organização do processo de contas:
28/Out. a  Organização do processo de matrículas dos
01 Nov. alunos.
- Contactos com outras secções existentes na
escola:
 Produção escolar;
 Cantina escolar/centro social;
 Clube escolar;
 Centro de saúde.
XV 3 2 Relatório Orientações sobre a elaboração do relatório final Elaboração do relatório
04 a 08 final final.
Novembro

PCD – pensar, compartilhar e discutir.

Bibliografia Básica
1. ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.
2. ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.
3. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1995.
4. CHIZZOTTI, António. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
5. DIAS, Hildizina. “A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professores”. Seminário sobre o Estágio Pedagógico, UP, Maputo, 25 a 26 de Fevereiro de
2003. (não-publicado). Maputo, Universidade Pedagógica, 2003.
6. DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, 2008.
7. Duarte, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar-UP, Maputo, 2008.
8. ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, 1994.
9. FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.
10. GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, 1999.
11. OLIVEIRA, Lúcia. “O clima e o diálogo na supervisão de professores”. Cadernos Cidine 5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, 1992.
12. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1997.
13. RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação Universidade/ Escola, 2000.
14. RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.
15. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
16. TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Perspectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw – Hill,1995.
17. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora,1994.
18. UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade
Pedagógica. Maputo, UP, 2002. (não-publicado).
18. VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, 1993.
19. LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo, Cortez Editora, 1994.

Número e formas de avaliação

Formas Número
Participação nas aulas Permanente
Assiduidade às aulas Permanente
Relatórios de PPG 1
Projecto -
Seminários 1
Exame (normal, de recorrência) -

Nampula, Julho de 2019