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Direito Constitucional

3º semestre
Professora Ilza Facundes
Repartição
de
Competência
Espécies de competência e
modos de repartição
Quanto à natureza,
natureza as
competência podem ser:
Material-administrativa (realizar
coisas)
Legislativa (legislar)
Tributária (tributar)
Espécies de competência e
modos de repartição
Competência Material: determina
campos de atuação político-
administrativa, de exercício das
funções governamentais não-
legiferante
Espécies de competência e
modos de repartição
Competência Legislativa
Legislativ : é a
prerrogativa de legislar sobre
determinados temas.
Competência Tributária: é a
capacidade de prover os meios
financeiros adequados à realização
dos fins de cada ente federado. É a
competência de tributar os
contribuintes.
Espécies de competência e
modos de repartição
Quanto à forma,
forma as competência
podem ser:

- Expressas (enumeradas, escritas)


- Residuais (não escritas)
- Implícitas (conforme a natureza)
Espécies de competência e
modos de repartição

- Competências Expressas
(enumeradas, escritas) : são as
atribuições expressamente
conferidas aos entes federados.
Espécies de competência e
modos de repartição

- Competências Residuais ou
remanescentes (não escritas): são as
atribuições não especificamente
atribuídas a nenhuma entidade
federativa. Representam o eventual
resíduo após a enumeração das
competências de todos os integrantes
da Federação.
Federação
Espécies de competência e
modos de repartição
-Competências Implícitas,
resultantes, inerentes ou
decorrentes: são as que derivam da
própria natureza de cada ente
federado, embora não textualmente
previstas na Constituição. Se de âmbito
geral pertencem à União, se de âmbito
regional aos Estados e se de âmbito local
aos Municípios.
Espécies de competência e
modos de repartição
Quanto à extensão,
extensão as
competência podem ser:
- Exclusivas (indelegáveis)
- Privativas (delegáveis)
- Comuns, cumulativas ou paralelas
(todos a exercem)
- Concorrentes (normas gerais)
Suplementares – normas específicas
Supletiva - omissão
Espécies de competência e
modos de repartição
-Competências Exclusivas: são
atribuídas a uma única entidade
federada, sem a possibilidade de
delegação a outrem nem
competência suplementar.
Espécies de competência e
modos de repartição
-Competências Privativas
Privativa : são
conferidas a um único ente
federado, porém é admitida a
delegação a outrem.
Espécies de competência e
modos de repartição
-Competências Comuns,
Cumulativas ou Paralelas: São
destinadas a todas as entidades
federadas, consideradas no
mesmo nível hierárquico.
hierárquico
Espécies de competência e
modos de repartição
-Competências Concorrentes: são
atribuídas ao ente central,
central que
pode estabelecer as normas
gerais sobre determinados
temas, cabendo aos Estados (?)
desdobrar tais dispositivos gerais
de acordo com as peculiaridades
regionais.
regionais
Espécies de competência e
modos de repartição
-Competências Suplementares:
constituem desdobramento da
competência concorrente,
concorrente sendo
conferidas aos Estados-membros
que podem estabelecer
dispositivos específicos sobe as
normas gerais editadas pelo
ente central.
Espécies de competência e
modos de repartição
-Competências Supletiva: também
desdobrada da competência concorrente,
confere aos Estados o poder de exercer de
forma plena as atribuições conferidas ao ente
central, enquanto este não editar as
respectivas normas gerais.
gerais Umas vez editada
a legislação federal, as normas gerais
constantes da lei estadual perdem a eficácia
no que lhe for contrário.
contrário
Espécies de competência e
modos de repartição
Quanto à origem,
origem as competência
podem ser:

-Ordinária (do próprio ente)


-Delegadas (recebidas de outros entes)
Espécies de competência e
modos de repartição
-Competências Ordinárias: são
conferidas no próprio texto da
Constituição às entidades federadas.

- Competências delegadas:
delegadas são
atribuídas por um ente federado a
outro, na forma e nos limites
estabelecidos na Lei Maior.
Maior
Competência Tributária

-As Competências tributárias


podem ser:

Exclusiva (indelegável)
Comum (todos exercem)
Residual (União)
Espécies de competência e
modos de repartição
a)As competências tributárias
exclusivas são inerentes à cada Ente
federado.
b) As competências comuns dos Entes
Federados, em matéria tributária,
abrangem a instituição de taxas e de
contribuições de melhoria.
c) A competência tributária residual
cabe à União.
Competências constitucionais
dos Entes federados
Competências comuns e concorrentes dos
Entes Federadas:

a) Competências materiais comuns:


comuns
• União, Estados, Distrito Federal e
Municípios (art. 23 da Constituição).
• União, Estados e Municípios (art. 30, incs.
VI, VII e IX da Constituição).
Competências constitucionais
dos Entes federados

b) Competências legislativas
concorrentes
• União, Estados, Distrito Federal (Art.
24 da Constituição): normas gerais são
editadas pela União.

• Municípios NÃO participam da


competência concorrente
Competências constitucionais
dos Entes federados
• Competência suplementar:
suplementar
desdobramento pelos Estados e o
Distrito Federal das normas gerais
editadas pela União.
• Competência supletiva:
supletiva faculdade
conferida aos Estados e ao Distrito
Federal de legislarem plenamente
enquanto a União não editar as
normas gerais.
Competências constitucionais
dos Entes federados
c) Competência tributária comum:
comum os Entes
Federados, em matéria tributária, detêm
competência comum para instituir taxas e
contribuições de melhoria.
melhoria Quanto às
contribuições sociais, sua instituição é da
competência da União, dos Estados, do
Distrito Federal e Municípios,
Municípios objetiva custear
a Previdência social, para cobertura de sistemas
de previdência e assistência social de seus
servidores, cobrada exclusivamente deles (§ 1º
do art. 149 da Constituição).
Competência da União na
CF/88

a) Materiais exclusivas (Art. 21 da CF).


b) Legislativas privativas (Art. 22 da CF).
c) Tributárias exclusivas (Arts. 147, 148, 149,
153, incs. I a VII, 154, inc. II da CF).
d) Tributária residual (Art. 154, inc. I da CF).
Competência da União na
CF/88
Enumeradas nos artigo 21 e 22 da
CF/88, que versam sobre duas
espécies de competência:
 competência exclusiva da União

 competência privativa da União.


Competência da União na
CF/88
NOTA: Embora tenhamos a classificação
doutrinária de chamar “competência exclusiva”
exclusiva a
competência material executável somente pela União,
e de “competência privativa”
privativa a competência
legislativa, as bancas de concurso não são tão
inflexíveis com isso. Diversas vezes colocam no
enunciado: competência “exclusiva para legislar”
legisla ou “
“competência privativa para executar”.
executar Ou seja,
fique atento, mas não marque incorreta uma questão
de prova somente por este fato (principalmente se
for CESPE).
Competência da União na
CF/88
Art. 21 – trata de competência
exclusiva da União:
indelegável,
Competência material (ADMINISTRATIVA)

Não confundir com iniciativa


exclusiva/reservada/privativa de lei
Competência da União na
CF/88
Principal característica da competência
exclusiva é a indelegabilidade.

Exemplo: não há possibilidade de que a


União delegue competência aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios para
que esses entes federados celebrem um
tratado internacional (CF, art. 21, I).
Competência da União na
CF/88
Art. 22 – trata de competência
privativa da União:

Delegável

competência LEGISLATIVA
Competência da União na
CF/88

REGRA: demais entes não podem


editar leis para suprir a lacuna federal.
EXCEÇÃO: União pode delegar por lei
complementar

Estados podem legislar plenamente


sobre tais matérias? (só se a União
delegar)
Competência da União na
CF/88

A delegação não poderá ser para que os


Estados legislem plenamente sobre tais
matérias, mas sim, tão-somente, sobre
questões específicas no âmbito dessas
matérias enunciadas pelos incisos do art.
22 da Carta Política e só se a União
delegar.
Competência da União na
CF/88
Exemplificando:
Compete privativamente à União legislar sobre
Direito do Trabalho (CF, art. 22, I); portanto, a
União poderá, por meio de lei complementar,
complementar
autorizar os Estados e o Distrito Federal a
legislar sobre tal ramo do Direito; porém, essa
autorização não poderá ser para legislar
plenamente sobre Direito do Trabalho, mas
sim sobre “questões específicas” no âmbito
dessa disciplina;
Competência da União na
CF/88
Exemplificando:

Com a edição da Lei Complementar nº


103, de 14/07/2000, em que a União
autorizou os Estados e o Distrito Federal a
instituir o piso salarial, previsto no art. 7º,
V, da CF/88, para as categorias de
trabalhadores não organizadas em
sindicato;
Competência da União na
CF/88
Assim, foi juridicamente correta a
delegação da União, pois os Estados e o
Distrito Federal foram, de fato,
autorizados a legislar sobre uma
“questão específica” no âmbito do
Direito do Trabalho, qual seja, fixar o
valor do piso salarial naquelas categorias
de trabalhadores não organizadas em
sindicato.
Competência da União na
CF/88

A delegação deve contemplar todos


os estados e o DF, sob pena de
estabelecer-se uma desigualdade em
termos legislativos entre os
diferentes entes federativos.
Competência da União na
CF/88
Competências da União

Art. 21 Art.22

Exclusiva da União Privativa da União

Administrativa Legislativa

Indelegável Delegável
Competência dos Estados
Membros na CF/88
A CF não enumerou taxativamente a
competência dos Estados-membros,
reservando a estes a chamada
“competência remanescente”, ao
prescrever que “são reservadas aos
Estados as competências que não
lhes sejam vedadas por esta
Constituição” (CF, art. 25, § 1º).
Competência dos Estados
Membros na CF/88
Competência remanescente dos Estados-membros,
Estados-membros
técnica clássica adotada originariamente pela
Constituição norte-americana e por todas as
Constituições brasileiras, desde a República, e que
presumia o benefício e a preservação de autonomia
desses em relação à União,
União uma vez que a regra é o
governo dos Estados,
Estados a exceção do Governo
Federal,
Federal pois o poder reservado ao governo local é
mais extenso, por ser indefinido e decorrer da
soberania do povo,
povo enquanto o poder geral é
limitado e se compõe de certo modo de exceções
taxativas .
Competência dos Estados
Membros na CF/88
Então, podemos afirmar que
nenhuma competência tenha
sido expressamente outorgada
pela CF Federal aos Estados-
membros?
Competência dos Estados
Membros na CF/88

ATENÇÃO: Em que pese a


competência remanescente ou residual
dos Estados/DF, existem para estes
entes competências expressas no texto
constitucional
Competência dos Estados
Membros na CF/88
O art. 25 da CF expressamente
outorga aos Estados a competência
para explorar os serviços de gás
canalizado (CF, art. 25, § 2º), bem
assim para instituir regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas
e microregiões (CF, art. 25, § 3º).
Competência dos Estados
Membros na CF/88

A vedação da MP para regulamentar o


art. 25, º 2º foi inserida pela EC 05/95
e é importante observar o art. 246 que
dispõe “é vedado se regulamentar por MP
qualquer artigo da CF modificado por EC
entre 1º de janeiro de 95 (o que inclui a
EC 05/95) até a EC 32/01”, o que tornaria
desnecessário o texto in fine do § 2º,
Competência dos Estados
Membros na CF/88

a) Material exclusiva (§§ 2º e 3º do art.


25 da Lei Maior).

b) Residual (§ 1º do art. 25 da Lei Maior).

c) Tributária exclusiva (Art. 155, incs. I a


III da Lei Maior).
Competência do Distrito Federal
na CF/88

Ao Distrito Federal, em razão de ser


vedada sua divisão em Municípios, foram
atribuídas as competências legislativas
reservadas aos Estados e Municípios (CF,
art. 32, § 1º).
Pode-se afirmar que todas as
competências dos Estados-membros
foram outorgadas ao Distrito Federal?
Competência do Distrito Federal
na CF/88

O DF, ao contrário dos Estados, não dispõe


de competência para organizar e manter, no seu
âmbito, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a
Defensoria Pública, a Polícia Civil, a Polícia
Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal. A competência para a organização e
manutenção desses órgãos do DF pertence à
União, por força do art. 21, incisos XIII e XIV
da CF.
Competência dos Municípios na
CF/88

A competência dos Municípios está


enumerada no art. 30 da Constituição
Federal, destacando-se a competência
para legislar sobre assuntos de
interesse local (CF, art. 30, I).
Competência dos Municípios na
CF/88
Segundo orientação do STF, entre os
assuntos de interesse local, de
competência dos Municípios, destacam-
se:
(a) a fixação de horário para o funcionamento
do comércio local;
(b) a fixação de regras relativas à segurança
em instituições bancárias locais;
(c) a exploração do serviço de funerária.
Competência dos Municípios na
CF/88

PODEMOS AFIRMAR QUE:

Cabe ao Município, fixar o horário de


funcionamento de agências bancárias
localizadas na municipalidade?
Competência dos Municípios na
CF/88

Não cabe ao Município, mas sim à União,


fixar o horário de funcionamento de
agências bancárias localizadas na
municipalidade, pois, nesse caso,
predomina o interesse nacional, por
envolver o funcionamento do sistema
financeiro nacional.
Competência dos Municípios na
CF/88

a) Material exclusiva (Arts. 30, incs. III,


IV, V, VIII da Constituição).
b) Legislativa exclusiva (Art. 30, inc. I da
Constituição).
c) Legislativa suplementar (Art. 30, inc. II
da Carta Política).
d) Tributária exclusiva (Arts. 149-A e 156,
incs. I a III da Carta Política).
Repartição de Competência na
CF/88
ATENÇÃO :
Dar importância à leitura dos
parágrafos únicos do art. 22 e 23,
e os parágrafos do art. 24, eles
são cobrados literalmente, em
concurso.
As competências expressas dos
Estados (CF, art. 25, §§ 2º e 3º)
Repartição de Competência na
CF/88
DICAS:
Literalidade dos art. 21 ao 24 (União), 25
(Estados) e 30 (Municípios):

Como as competências são instituídas de


acordo com o critério da “predominância
do interesse”, sempre que se usar o
termo nacional ou internacional, já
sabemos que é competência da União.
Repartição de Competência na
CF/88
Como a União é o poder central da
federação, responsável por uniformizar
as medidas e evitar os conflitos entre
os entes, será ela que irá estabelecer as
”diretrizes”, “critérios”, “bases”,
“normas gerais”... (tente imaginar
Macapá estabelecendo uma norma geral
para ser cumprida em SP, RJ, RS... é
inimaginável)
Repartição de Competência na
CF/88

Se a questão tocar em temas


“sensíveis” “Diretrizes”, como
atividade nuclear, guerra, índios,
energia, telecomunicações mais
uma vez estaremos diante de
competência da União
Repartição de Competência na
CF/88

As competências federativas


encontram-se basicamente em 4
art. da CF: 21,22,23 e 24. Destes,
o Município só participa de 1 rol de
competências: Competências
“administrativa” comum.
Repartição de Competência na
CF/88

 Sempre que se deparar com uma com uma


questão que traga “compete à União, aos
Estados, ao DF e aos Municípios”, essa
competência nunca poderá ser legislativa,
apenas administrativa, pois competência
legislativa para o Município só ocorre na CF
quando ele atua sozinho (CF, art. 30, I e
II). Menos para o CESPE
Repartição de Competência na
CF/88

A BANCA “CESPE” entende que os


Municípios legislam
concorrentemente, agregando o
art. 30, II ao art. 24, a FCC de
vez em guando também aparece
com uma dessa.
Repartição de Competência na
CF/88

A competência comum refere-se a


temas coletivos, difusos... assim,
caberá a todos os entes políticos unir
forças para preservar florestas,
fauna, combater a pobreza, zelar pela
guarda da CF e o patrimônio público.
Repartição de Competência na
CF/88

Geralmente as coisas que são de


competência comum entre os
entes, estarão atreladas a
legislação concorrentes, vejamos
a seguir:
Repartição de Competência na
CF/88
COMPETÊNCIA COMUM LEGISLAÇÃO CONCORRENTE –
LEGISLAR SOBRE:
 Geralmente as coisas que são de
outros competência comum
Proteger os documentos, as obras e Proteção ao patrimônio histórico,
bens de valor histórico, cultural,entre os entes,
artístico, turístico e
paisagístico;
estarão
artísticos e cultural
atreladas a legislação
concorrentes
Proporcionar , vejamos
os meio de acesso
cultura, à educação e à ciência;
a
|à Educação,seguir:
cultura, ensino e desporto.

Proteger o meio ambiente e Responsabilidade por dano ao meio


combater a poluição em qualquer de ambiente, ao consumidos, a bens e
suas formas direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico
Preservar as florestas, a fauna e a Florestas, caça, pesca, fauna,
flora conservação da natureza, defesa do
solo e dos recursos naturais, proteção
do meio ambiente e controle da
poluição.
Repartição de Competência na
CF/88

 A CF dispôs expressamente
sobre alguns serviços que podem
ser executados pelos entes de
forma direta ou sob regime de
delegação (concessão, permissão
ou autorização).
Repartição de Competência na
CF/88
No entanto, pela literalidade da CF, os
serviços ali expressos foram previstos da
seguinte forma:
União – diretamente ou por autorização,
permissão e concessão
Municípios – diretamente ou por permissão e
concessão
Estados – diretamente ou apenas por
concessão
Repartição de Competência na
CF/88
Podemos concluir que: se a questão
cobrar “Municípios” e falar em
“autorização” já está errada, pois pela
literalidade Municípios = permissão ou
concessão.
Da mesma forma, se falar em “Estados”,
tem que falar em “concessão”, senão está
errado.
Repartição de Competência na
CF/88
PEGADINHAS:
1. Direitos: Existem 5 são de legislação
concorrente, e 10 que são de legislação
privativa da União – gravem somente os 5
concorrentes: Tributário, Financeiro,
Penitenciário, Econômico e Urbanístico –
Mnemônico: Tri – Fi – Penit – EC – Ur
Privativos da União – o que sobrou!
Repartição de Competência na
CF/88
PEGADINHAS:
2. Legislar sobre desapropriação = é
privativo da União
X
Decretar a desapropriação = Poder
Público (executivo) em geral, em especial
o Municipal, que é o responsável pelo
ordenamento urbano.
Repartição de Competência na
CF/88
PEGADINHAS:
3. Direito Processual - competência legislativa
privativa da União (CF, art. 22, I), já que não
está no Tri-Fi-Penit-Ec-Ur
X
Procedimentos em matéria processual -
competência legislativa concorrente (CF, art.
24, XI) – ou seja, observada as normas gerais da União,
cada ente poderá estabelecer no seu âmbito, como serão os
procedimentos a serem usados no andamento dos seus processos.
Repartição de Competência na
CF/88
PEGADINHAS:
4. Seguridade social = é o conjunto de Saúde +
Previdência Social + Assistência Social= Esse
conjunto, como um todo, é de competência legislativa
privativa da União (CF, art. 22, XXIII)
X
Previdência Social, bem como a proteção e defesa da
saúde = a legislação é concorrente, pois cada ente
possui o seu regime próprio de previdência (CF, art.
24, XII) e proteger e defender a saúde é algo que
merece união de forças dos entes políticos.
Repartição de Competência na
CF/88
PEGADINHAS:
5. Legislar sobre educação = competência
concorrente
X
Legislar sobre diretrizes e bases da educação
nacional = privativa da União, até porque, tudo
que tiver DIRETRIZES, BASES e NACIONAL,
será competência da União
Repartição de Competência na
CF/88
JURISPRUDÊNCIA:
Súmula vinculante nº 2: “É inconstitucional a lei
ou ato normativo estadual ou distrital que
disponha sobre sistemas de consórcios e
sorteios, inclusive bingos e loterias.”

Isso porque segundo o art. 22, XX compete à


UNIÃO legislar sobre os sistemas de
consórcios e sorteios.

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