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CARD 50 | DROPS DELTA


Ciclos Método

CARD 50- DIREITO CONSTITUCIONAL1

E ai pessoal! Bora pro nosso card de Direito Constitucional do DROPS DELTA??? Como vocês sabem
esse material procura abranger os principais pontos de da matéria!!! O quadro abaixo serve para guiar vocês
quanto aos pontos em comum dos principais editais para Delegado.

31 Organização do Estado Brasileiro. 32 Organização Política Administrativa. 33 Intervenção do Estado e


Municípios.

Obs.: pessoal, nas #CICLOLEGIS não iremos colocar o gabarito das questões. Isso porque, tais # têm como
objetivo justamente decorar a letra da lei. Sendo assim, ao corrigir a questão, vocês precisarão ir à letra da lei
novamente e vão necessitar ler novamente o artigo! Isso com certeza irá facilitar o processo de fixação da letra
da lei!!!!
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO

#MAPEIA NO VADE

NÃO DEIXE DE LER – CF


Art. 18 a 36

REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Modelos de repartição de competência:


O modelo clássico busca a sua fonte na Constituição norte-americana de 1787, refletindo aspirações
do final do século XVIII.
Nesse sentido, compete à União exercer os poderes enumerados e aos Estados os poderes não
especificados, em um campo residual.
Conforme bem anota Paulo Branco, o rigorismo da enunciação taxativa é flexibilizado pela doutrina
dos poderes implícitos.
O modelo moderno, por sua vez, passou a ser verificado após a Primeira Guerra Mundial, estando
descritas nas constituições não somente as atribuições exclusivas da União, como, também, as hipóteses de
competência comum ou concorrente entre a União e os Estados.

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Ana Paula Prado

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No modelo horizontal, não se verifica concorrência entre os entes federativos. Cada qual exerce a sua
atribuição nos limites fixados pela Constituição e sem relação de subordinação, nem mesmo hierárquica.
No modelo vertical, por sua vez, a mesma matéria é partilhada entre os diferentes entes federativos,
havendo, contudo, uma certa relação de subordinação no que tange à atuação deles.
Essa repartição não é exclusiva da CRF/88, são critérios estabelecidos nas Constituições mais
modernas.
As atribuições são estabelecidas pelo constituinte originário e, em tese, poderiam ser objeto de
modificação (por emenda), desde que a novidade, a ser introduzida, não violasse a forma federativa de Estado,
bem como as demais cláusulas pétreas.
A diretriz que informa a repartição das competências é o Princípio da Predominância do Interesse. De
acordo este princípio, o Poder constituinte vai distribuir as competências, assim se o interesse for
predominantemente geral, a competência será da União. Se o interesse é predominantemente local, a
competência será atribuída aos Munícipios, por fim se o interesse for predominantemente regional, a
competência será dos Estados.

#OBS: EXCEÇÃO - SERVIÇOS LOCAIS DE GÁS CANALIZADO É COMPETENCIA ESTADUAL – art. 25, §2º, CRFB.

CF,
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios
desta Constituição.
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas
e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

Campos específicos de competência administrativa e legislativa


Nestes campos específicos a Constituição faz uma repartição horizontal de competências. A União tem
poderes enumerados pela Constituição (no art. 21, CF competências administrativas e art. 22, CF competências
legislativas). Além da União, a Constituição enumera os poderes dos Munícipios (possuem poderes
enumerados ou poderes indicativos – art. 30, CF). Em relação aos Estados Membros, a CF, não enumera, nem
indica os poderes que estes possuem, os poderes destes são chamados de poderes residuais∕ remanescentes∕

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reservadas (art. 25, §1º, CF). O DF não tem poderes específicos, ele detém as competências atribuídas aos
Municípios e Estados (art. 32, §1º, CF).
Nestes campos específicos não existe hierarquia entre Leis federais, estaduais e municipais, ou seja,
quando a CF estabelece essa repartição horizontal entre os entes federativos, não há qualquer hierarquia entre
eles, todos estão submetidos à Constituição, cada um dos entes tem campos materiais distintos estabelecidos
pela Constituição.
CF, Art. 25. Os Estados organizam-se (CAPACIDADE DE AUTO-ORGANIZAÇÃO) e regem-se pelas Constituições e
leis que adotarem (CAPACIDADE DE AUTO-LEGISLAÇÃO), observados os princípios desta Constituição.
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. (AQUILO
QUE NÃO É VEDADO AOS ESTADOS EXPRESSA OU IMPLICITAMENTE, E NÃO É DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO E
DOS MUNICÍPIOS).

#NOVIDADELEGISLATIVA
Ainda em 2022, foi editada a EC 118, que introduziu as seguintes competências para a União:
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 118, DE 26 DE ABRIL DE 2022

Dá nova redação às alíneas "b" e "c" do inciso XXIII do caput do art. 21 da Constituição Federal, para autorizar
a produção, a comercialização e a utilização de radioisótopos para pesquisa e uso médicos.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal,
promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. 1º As alíneas "b" e "c" do inciso XXIII do caput do art. 21 da Constituição Federal passam a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 21. XXIII – b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos
para pesquisa e uso agrícolas e industriais;
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, a comercialização e a utilização de radioisótopos para
pesquisa e uso médicos;

Possibilidade de delegação
A possibilidade de delegação está contida no art. 22, parágrafo único, CF (competência privativa da
União). Apenas a União pode delegar esta delegação só pode ser feita para os Estados e DF, devendo delegar
a todos os estados e DF, sem exceção (art.19, III, CF). Esta delegação somente poderá ser feita através de Lei

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Complementar. A União não pode delegar aos Estados toda matéria, ela só pode delegar aos Estados questões
específicas relacionadas a estas matérias.
#TABELALOVERS
COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA COMUM
PRIVATIVA CONCORRENTE EXCLUSIVA
Competência Competência
Competência legislativa Competência legislativa
administrativa administrativa
União, mas pode
União, Estados, União, Estados, DF,
delegar aos Estados por -
Municípios e DF. Municípios.
Lei Complementar.

#CICLOSLEGIS

COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA EXCLUSIVA DA UNIÃO


Art. 21. Compete ______:

a) ao Congresso Nacional.
b) à União.
c) ao Senado Federal.
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território
nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente
as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento
econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;

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XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações,


nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros
aspectos institucionais;
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em
articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que
transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a
Defensoria Pública dos Territórios;
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito
Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por
meio de fundo próprio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as
inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos
de seu uso;
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes
urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

#NOVIDADELEGISLATIVA
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a
pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares
e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:

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a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante
aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para pesquisa
e uso agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 118, de 2022)
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, a comercialização e a utilização de radioisótopos
para pesquisa e uso médicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 118, de 2022)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 49, de 2006)
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.

#NOVIDADELEGISLATIVA
XXVI - organizar e fiscalizar a proteção e o tratamento de dados pessoais, nos termos da lei. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 115, de 2022)

COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO

Art. 22. Compete privativamente à União _____ sobre:

a) legislar.
b) disciplinar.
c) normatizar.

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;

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XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;


XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública
dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades
e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas
diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no
art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.

#NOVIDADELEGISLATIVA
XXX - proteção e tratamento de dados pessoais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 115, de 2022)
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das
matérias relacionadas neste artigo.

COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA COMUM

Art. 23. É competência ______ da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

a) concorrente.

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b) comum.
c) privativa.
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiência; (Vide ADPF 672)
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as
paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico,
artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de
saneamento básico; (Vide ADPF 672)
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores
desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos
e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - ________;
a) orçamento.
b) correio.
c) moeda.
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;

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VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção
do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; (Vide ADPF 672)
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas
gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.

#TABELALOVERS
ESTADO FEDERAL
- Descentralização político-administrativa fixada pela Constituição;
CARACTERÍSTICAS - Participação das vontades parciais na vontade geral;
- Auto-organização dos Estados-membros.

- Rigidez constitucional;
REQUISITOS PARA A
- Imutabilidade da forma federativa;
MANUTENÇÃO
- Controle de constitucionalidade.

TIPOS DE FEDERALISMO

QUANTO AO SURGIMENTO OU - por agregação ("movimento centrípeto");


ORIGEM - por desagregação ("movimento centrífugo).

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- dualista;
QUANTO À REPARTIÇÃO DE
- de integração;
COMPETÊNCIAS
- de cooperação.

- centralizador (centrípeto);
QUANTO À CONCENTRAÇÃO
- descentralizador (centrífugo);
DE PODER
- de equilíbrio.

QUANTO À HOMOGENEIDADE
- simétrico (homogêneo);
NA DISTRIBUIÇÃO DE
- assimétrico (heterogêneo)
COMPETÊNCIAS

- típico (bidimensional, bipartite ou de segundo grau);


QUANTO ÀS ESFERAS DE
COMPETÊNCIAS - atípico (tridimensional, tripartite ou de terceiro grau)

• A organização e a estrutura do Estado podem ser analisadas sob três aspectos:


I) Forma de governo: República ou Monarquia;
II) Sistema de governo: presidencialismo ou parlamentarismo;
III) Forma de Estado: Estado unitário ou Federação.
#ATENÇÃO: O Brasil adotou a forma republicana de governo, o sistema presidencialista de governo e a forma
federativa de Estado.
- Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou
formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada,
através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
- A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do
período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito,
às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados
e publicados na forma da lei.
#DEOLHONAJURIS:
É inconstitucional lei estadual que permita a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios
sem a edição prévia das leis federais previstas no art. 18, § 4º, da CF/88
Pendente a legislação federal prevista na redação atual do art. 18, § 4º, da Constituição Federal, são
inadmissíveis os regramentos estaduais que possibilitem o surgimento de novos municípios e que invadam
a competência da União para disciplinar o tema.

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É inconstitucional lei estadual que permita a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios
sem a edição prévia das leis federais previstas no art. 18, § 4º, da CF/88, com redação dada pela Emenda
Constitucional nº 15/96. STF. Plenário. ADI 4711/RS, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 3/9/2021 (Info
1028).

#FIQUEDEOLHO
- Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
- Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e
microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:
(...)
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na
circunscrição do Município;

#NÃOCONFUNDA
DF TERRITÓRIOS
O Distrito Federal, vedada sua divisão em Art. 33. A lei disporá sobre a organização
Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em administrativa e judiciária dos Territórios.
dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e § 1º Os Territórios poderão ser divididos em
aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o
a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos disposto no Capítulo IV deste Título.
na Constituição. § 2º As contas do Governo do Território serão
submetidas ao Congresso Nacional, com parecer
prévio do Tribunal de Contas da União.
§ 3º Nos Territórios Federais com mais de cem mil
habitantes, além do Governador nomeado na forma
desta Constituição, haverá órgãos judiciários de
primeira e segunda instância, membros do
Ministério Público e defensores públicos FEDERAIS;

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a lei disporá sobre as eleições para a Câmara


Territorial e sua competência deliberativa.

ATENÇÃO! INTERVENÇÃO!

ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO
A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da
Federação;
• Depende de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou
impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for
exercida contra o Poder Judiciário.
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos
consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta
FEDERAL
Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
• No caso de recusa à execução de lei federal, dependerá de provimento, pelo
Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República
(ADI INTERVENTIVA).
VII - assegurar a observância dos seguintes PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

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• Dependerá de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação


do Procurador-Geral da República (ADI INTERVENTIVA).
O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos,
a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
ESTADUAL III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de
saúde;
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a
observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a
execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se
couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia
Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembleia Legislativa, far-se-á convocação
extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo
impedimento legal.
Nos seguintes casos de intervenção:
- prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
- assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis;
- o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados
na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial...
... será dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa, se o decreto se
limitar a suspender a execução do ato impugnado e se essa medida bastar ao restabelecimento da
normalidade.

#SELIGANATABELA

Intervenção da União nos Estados Intervenção dos Estados nos Municípios

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Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios,
Distrito Federal, exceto para: nem a União nos Municípios localizados em
I - manter a integridade nacional; Território Federal, exceto quando:
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior,
Federação em outra; por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem II - não forem prestadas contas devidas, na forma
pública; da lei;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da
nas unidades da Federação; receita municipal na manutenção e
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços
que: públicos de saúde;
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais IV - o Tribunal de Justiça der provimento a
de dois anos consecutivos, salvo motivo de força representação para assegurar a observância de
maior; princípios indicados na Constituição Estadual, ou
b) deixar de entregar aos Municípios receitas para prover a execução de lei, de ordem ou de
tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos decisão judicial.
prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão
judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios
constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime
democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública,
direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante
de impostos estaduais, compreendida a proveniente
de transferências, na manutenção e desenvolvimento
do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

ADI INTERVENTIVA

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- O único legitimado é o PGR.


- É um processo subjetivo, cujos efeitos são concretos, com a nulidade da lei ou ato normativo inconstitucional.

- A representação é proposta em caso de violação aos princípios sensíveis previstos no art. 34, VII, da CF/88 ou
de recusa por parte do Estado-Membro à execução de lei federal.
- Mesmo que, no mérito, seja julgada procedente, não produz decisão dotada de eficácia contra todos e
efeito vinculante.
- É possível a concessão de medida liminar, desde que por decisão da maioria absoluta dos membros do STF.
- A liminar não consiste na decretação provisória da intervenção, mas sim na determinação de que se suspenso
o andamento de processos ou os efeitos de decisões judiciais ou administrativas ou de qualquer outra medida
que apresente relação com a matéria objeto da representação interventiva.
- A decisão não tem natureza jurídica, mas sim político-administrativa.
- É uma decisão irrecorrível, não cabe ação rescisória.
- O ato do Presidente da República estará vinculado à decisão do STF e não há controle político (art. 36, §3º,
CF).
Súmula 637 do STF: Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça que defere pedido
de intervenção estadual em município.

PRINCÍPIOS SENSÍVEIS OU PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS OU


PRINCÍPIOS EXTENSÍVEIS
ENUMERADOS ORGANIZATÓRIOS
A expressão “sensível” remete São aqueles que limitam, vedam
àquilo que é facilmente percebido ou proíbem a ação indiscriminada
pelos sentidos, claro, manifesto, Consubstanciam regras de do Poder Constituinte Decorrente,
sendo, portanto, princípios organização da União, cuja determinados diretamente aos
apontados indubitavelmente na aplicação se estende aos Estados, Estados, ainda que não de forma
constituição, expressos em seu por força do princípio da simetria. expressa. Podem gerar limitações
texto, mais especificamente no expressas, implícitas ou
art. 34 VI, da CF/88. decorrentes.

JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA

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Ciclos Método

É inconstitucional — por violação aos princípios da simetria e da autonomia dos entes federados — norma de
Constituição estadual que prevê hipótese de intervenção do estado no município fora das que são
taxativamente elencadas no art. 35 da Constituição Federal.
STF. Plenário. ADI 6619/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 21/10/2022 (Info 1073).
É inconstitucional norma que prevê a concentração excessiva do poder decisório nas mãos de só um dos entes
públicos integrantes de região metropolitana.
Nesse mesmo contexto, é inadmissível que a gestão e a percepção dos frutos da empreitada metropolitana
comum, incluídos os valores referentes a eventual concessão à iniciativa privada, aproveitem a apenas um dos
entes federados.
Com base nesse entendimento, o STF declarou inconstitucionais normas que concentravam no Estado de
Alagoas o poder decisório nas instâncias deliberativas e executivas da Região Metropolitana de Maceió,
resultando na violação da autonomia dos municípios envolvidos.
O STF, no entanto, modulou os efeitos da decisão para que passe a valer em 24 meses, período em que o
legislativo estadual deverá reapreciar o desenho institucional da região metropolitana.
STF. Plenário. ADI 6573/AL, ADI 6911/AL e ADPF 863/AL, Rel. Min. Edson Fachin, julgados em 13/5/2022 (Info
1055).
Pendente a legislação federal prevista na redação atual do art. 18, § 4º, da Constituição Federal, são
inadmissíveis os regramentos estaduais que possibilitem o surgimento de novos municípios e que invadam a
competência da União para disciplinar o tema.
É inconstitucional lei estadual que permita a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios
sem a edição prévia das leis federais previstas no art. 18, § 4º, da CF/88, com redação dada pela Emenda
Constitucional nº 15/96.
STF. Plenário. ADI 4711/RS, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 3/9/2021 (Info 1028).
A Constituição Estadual não pode trazer hipóteses de intervenção estadual diferentes daquelas que são
elencadas no art. 35 da Constituição Federal. As hipóteses de intervenção estadual previstas no art. 35 da
CF/88 são taxativas. Caso concreto: STF julgou inconstitucionais os incisos IV e V do art. 25 da Constituição do
Estado do Acre, que previa que o Estado-membro poderia intervir nos Municípios quando: IV – se verificasse,
sem justo motivo, impontualidade no pagamento de empréstimo garantido pelo Estado; V – fossem
praticados, na administração municipal, atos de corrupção devidamente comprovados. STF. Plenário. ADI
6616/AC, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 26/4/2021 (Info 1014).

Bora Treinar??

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Ciclos Método

1) Os Estados poderão, mediante lei, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões,
constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a
execução de funções públicas de interesse comum.
( ) Certo
( ) Errado
2) Compete privativamente à União legislar sobre proteção e tratamento de dados pessoais.
( ) Certo
( ) Errado

3) O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se


couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia
Legislativa do Estado, no prazo de quarenta e oito horas.
( ) Certo.
( ) Errado.

4) A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto, por exemplo, para assegurar a
observância da aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos
de saúde.
( ) Certo.
( ) Errado.

5) Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça que defere pedido de intervenção
estadual em município.
( ) Certo.
( ) Errado.

Bons estudos, pessoal!!


Força!!
Abraço da Prof. Ana Paula

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Ciclos Método

1 – Errado
2 - Certo.
3 – Errado.
4 – Certo.
5 – Certo.

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