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De acordo com o artigo 20.º da Lei 3/2014 de 28 Janeiro, não determina um número de horas
especifico, sendo que a entidade empregadora deve assegurar a formação em número
suficiente, tendo em conta a dimensão da empresa e os riscos existentes, dos trabalhadores
responsáveis pela aplicação das medidas de primeiros socorros, combate a incêndios e
evacuação de trabalhadores.
De acordo com o artigo 15º da Lei 3/2014, as organizações/empresas devem definir e instituir
uma política de segurança, com o intuito de salvaguardar ao trabalhador as condições de
segurança e saúde no trabalho, devendo esta política ser contínua e deve assentar nos
seguintes princípios gerais de prevenção:
Os trabalhadores devem ser consultados, por escrito e, pelo menos, uma vez por ano, de
acordo com o artigo 18.º da Lei 3/2014 de 28 Janeiro.
Os serviços externos encontram-se sujeitos a autorização que pode ser concedida para
atividades de uma ou ambas as áreas da segurança e da saúde, paras todos ou alguns setores
de atividade, bem como para determinadas atividades de risco elevado. A autorização para o
seu funcionamento compete (artigo 84.º da lei 3/2014 de 28 de Janeiro):
1. Ao organismo competente para a promoção da SST do ministério responsável pela área
laboral, no caso de exercício de atividade no domínio da segurança;
2. Ao organismo competente do ministério responsável pela área da saúde, no casso de
exercício de atividade no domínio da saúde.
6 - O que são serviços comuns?
De acordo com o artigo 82. Da lei 3/2014 de 28 de Janeiro, os serviços comuns são criados por
acordo entre várias empresas ou estabelecimentos pertencentes a sociedades que não se
encontrem em relação de grupo, nem sejam abrangidas pela obrigação de adotarem a
modalidade de serviços internos. Os serviços comuns não estão sujeitos a verificação prévia de
qualificação, atenta a sua integração nas empresas ou a dependência direta das empresas que
os utilizam, as quais respondem diretamente por eventuais insuficiências da atividade dos
serviços.
A adoção dos serviços comuns não isenta o empregador das responsabilidades que estão
previstas na legislação em vigor. O empregador que opte esta modalidade de serviço, deve
nomear um trabalhador com formação adequada que o represente, com vista ao
acompanhamento e colaboração na execução das atividades de prevenção.
De acordo com o artigo 76.º da Lei 3/2014 de 28 de Janeiro, este menciona que o empregador
pode organizar os serviços e recorrer ao Serviço Nacional de Saúde os seguintes grupos de
trabalhadores:
a) Trabalhador independente; b) Trabalhador agrícola sazonal e a termo; c) Aprendiz ao serviço
de um artesão; d) Trabalhador do serviço doméstico; e) Trabalhador da atividade de pesca em
embarcação com comprimento inferior a 15 m cujo armador não explore mais do que duas
embarcações de pesca até esse comprimento; f) Trabalhadores de microempresas que não
exerçam atividade de risco elevado.
O empregador e o trabalhador independente devem fazer prova da situação prevista no
número anterior que confira direito à assistência através de unidades do Serviço Nacional de
Saúde, bem como pagar os respetivos encargos.
Pode ocorrer a suspensão do título profissional de técnico superior de segurança nas seguintes
situações:
a) Não se verifique a atualização científica e técnica, através da frequência de formação
contínua correspondente a, pelo menos, 30 horas;
b) Os técnicos que tenham um exercício profissional inferior a dois anos não frequentem 100
horas de formação contínua.