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Saudações (tardias),

Apresento para discussão uma tira de banda desenhada de “Calvin e Hobbes” que irei
comentar à luz das teorias de Aprendizagem Behaviorista, cognitivista e construtivistas:

Calvin and Hobbes Toaster by Bill Watterson for March 12, 1986

Fonte: https://www.gocomics.com/calvinandhobbes/1986/03/12

Calvin poderia ter aprendido a fazer a torrada por condicionamento, mas provavelmente não
teve os estímulos necessários e um reforço eficaz. Portanto, seria necessário criar estímulos
que permitissem essa aprendizagem. Poderíamos também pensar que não observou esse
comportamento, ou então que não o observou com atenção, ou não, em número suficiente e
como tal não produziu o comportamento corretamente. No fundo não obteve um
conhecimento cumulativo e por isso não foi capaz de desempenhar esta tarefa. Talvez se
tivesse obtido feedback, pudesse corrigir a sua resposta. Para os behavioristas, seria
necessário acontecer uma conexão entre estímulos e respostas.

À luz da aprendizagem cognitivista, a imagem representa a aprendizagem pela descoberta, em


que é necessária a existência de processos mentais para que a aprendizagem tenha lugar. O
processamento da informação e a memória é muito importante para perpetuar a
aprendizagem ao longo do tempo. A capacidade de aprender novos conceitos depende do
conhecimento anterior e das estruturas cognitivas já existentes no sujeito. Uma abordagem
ativa em que o sujeito conduz autonomamente as suas aprendizagens, onde a motivação
assume um papel preponderante.

Faltaria a Calvin a construção de conhecimento significativo, pois “aprender implica construi


conhecimento”(Miranda, 2008, p.29). Apesar de existirem vários fatores que poderiam
condicionar esta aprendizagem como os como os contextos socias e culturais (Miranda, 2008).

Deixo-vos à consideração a seguinte frase de Piaget para introduzir a temática dos “nativos
digitais”, em que Prensky(2001) refere “os alunos de hoje pensam e processam as
informações de diferentes formas dos seus antecessores ”(p. 1)

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam
criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes
que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.

Jean Piaget
Miranda, G. L. (2008). Teorias da aprendizagem e aplicações educativas programáveis. In
Aprendizagem multimédia e ensino online – Relatório da unidade curricular (pp. 13- 36),
apresentado no concurso para Professora Associada, de 30 de Maio de 2008, da Faculdade de
Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.

Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants. Digital Natives, Digital Immigrants, 9(5), 1–6.
https://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital
%20Immigrants%20-%20Part1.pdf

 
Saudações (tardias),
Apresento para discussão uma tira de banda desenhada de “Calvin e Hobbes” que irei
comentar à luz das teorias de Aprendizagem Behaviorista, Cognitivista e Construtivista:

Calvin and Hobbes Toaster by Bill Watterson for March 12, 1986
Fonte: https://www.gocomics.com/calvinandhobbes/1986/03/12
Calvin poderia ter aprendido a fazer a torrada por condicionamento, mas
provavelmente não teve os estímulos necessários e um reforço eficaz. Portanto, seria
necessário criar estímulos que permitissem essa aprendizagem. Poder-se-ia também
pensar que Calvin não observou esse comportamento, ou então que não o observou
com atenção, ou não, em número suficiente e como tal não produziu o
comportamento corretamente. No fundo não obteve um conhecimento cumulativo e
por isso não foi capaz de desempenhar esta tarefa. Talvez se tivesse obtido feedback,
pudesse corrigir a sua resposta. Para os behavioristas, seria necessário acontecer uma
conexão entre estímulos e respostas.

À luz da aprendizagem cognitivista, a imagem representa a aprendizagem pela


descoberta, em que é necessária a existência de processos mentais para que a
aprendizagem tenha lugar. O processamento da informação e a memória é muito
importante para perpetuar a aprendizagem no tempo. A capacidade de aprender novos
conceitos depende do conhecimento anterior e das estruturas cognitivas já existentes
no sujeito. Uma abordagem ativa em que o sujeito conduz autonomamente as suas
aprendizagens e onde a motivação assume um papel preponderante.

Faltaria a Calvin a construção de conhecimento significativo, pois “aprender implica


construi conhecimento”(Miranda, 2008, p.29). Apesar de existirem vários fatores que
poderiam condicionar esta aprendizagem como os como os contextos socias e
culturais (Miranda, 2008).
Deixo-vos à consideração a seguinte frase de Piaget para introduzir a temática dos
“nativos digitais”, em que Prensky(2001) refere que “os alunos de hoje pensam e
processam as informações de diferentes formas dos seus antecessores ”(p. 1)
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas,
não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam
criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes
que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."
Jean Piaget

Miranda, G. L. (2008). Teorias da aprendizagem e aplicações educativas programáveis.


In Aprendizagem multimédia e ensino online – Relatório da unidade curricular (pp. 13-
36), apresentado no concurso para Professora Associada, de 30 de Maio de 2008, da
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants, 9(5), 1–
6. https://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,
%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf

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