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INSÍGNIA, LOGÓTIPO E MARCA.

Estudantes: Adunia Uaquissa Vasco;

Ivanilda Valentim Juriasse;

Victorina Manuel Williamo.


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Docente: Dr. Guilherme Filipe Gabriel.
INSÍGNIA, LOGÓTIPO E MARCA
 Definição de Insígnia. Conceito Legal,
encontramos nos termos do artigo n.º 1 g) do
Código de Propriedade Industrial (CPI), define
que Insígnia de estabelecimento: o sinal ou
conjunto de sinais constituídos por figuras ou
desenhos, simples ou combinados com nomes
que constituam o nome do estabelecimento, ou
que consistam noutras denominações ou divisas,
desde que o seu conjunto apresente uma forma
ou configuração específica com suficiente
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capacidade distintiva.
CONT…
 Paraa doutrina, A Insígnia, por sua vez, nada mais
que é a representação figurativa do estabelecimento.
Segundo Correia (2003) explica, com precisão a
insígnia do estabelecimento: É um sinal figurativo ou
misto. Trata-se de sinais individualizadores do
estabelecimento, de uso facultativo, e visam, na lição
de Abreu (2004), essencialmente distingui-lo de
estabelecimento (s) de tipo idêntico ou similar
pertencentes a outros titulares.
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EXEMPLO:
= Desenho.

= Figura

Nomes que constituem o 4

= nome do estabelecimento.
PROTECÇÃO LEGAL DE INSÍGNIA

 Em Moçambique, a insígnia de estabelecimento


está sujeito a registo no Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI), para obtenção da
protecção. Estão legalmente previstos no
Código de Propriedade Industrial, Capítulo VI,
artigos n.º 187 a n.º 202.
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Princípios ou Requisitos
 Nas palavras de Leitão (2001), para que a insígnia do
estabelecimento seja susceptível de protecção deve
obedecer aos princípios da veracidade, capacidade
distintiva.
 Veracidade ou da Verdade: Insígnias podem, em princípio,
ser livremente criados, como se depreende dos artigos 187º a
202º do CPI. Segundo Abreu (2004) assim explica este
princípio: os elementos componentes das insígnias que
contenham tais indicações devem ser verdadeiros. 6
CONT…
Capacidade Distintiva ou
Originalidade: estes sinais devem ser
aptos a distinguir o estabelecimento.
Leitão (2001) esclarece que a insígnia
de estabelecimento não pode ser apenas
constituído por expressão genérica,
insusceptível de individualizar o
estabelecimento em face de outros.
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Logótipo
Conceito Legal, encontramos nos termos
do artigo n.º 1 h) do Código de
Propriedade Industrial (CPI), define que
Logótipo: o sinal ou conjunto de sinais
constituídos por figuras ou desenhos,
simples ou combinados, adequados a
referenciar qualquer entidade, pública ou
privada.
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CONT…
 Para a doutrina, O logótipo é um elemento
chave na identidade visual de uma marca
sendo um sinal crítico entre o conjunto de
sinais que a empresa utiliza para comunicar
com o público interno e externo. Henderson
(2003). Devido ao seu carácter
tendencialmente permanente e à sua difusão
nos diferentes canais de comunicação, o
logótipo representa um investimento
contínuo.
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TIPOS DE LOGÓTIPOS
 Logótipo Simbólico – nesta tipologia o
logótipo é representado apenas com um
desenho;
 Logótipos Tipográficos – nesta tipologia o
logótipo é representado através do elemento
tipográfico;
 Logótipo Misto – nesta tipologia o logótipo
é representado pela tipografia e desenho.

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CONT…

 Exemplo:
 Tipologia de logótipos

 Simbólicos

 Tipográficos

 Misto
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MARCA
O conceito legal de marca, esta disposto no art. 1
i) do Código de Propriedade Industrial (CPI):
Marca: sinal distintivo manifestamente visível,
audível ou olfactivo, susceptível de
representação gráfica, que permite distinguir
produtos ou serviços de uma determinada
entidade, dos produtos e serviços de outra
entidade, composto, nomeadamente, por
palavras, incluindo nomes de pessoas, desenhos,
letras, números, forma do produto ou da
respectiva embalagem. 12
CLASSIFICAÇÃO DE MARCA
 São várias classificações, mas Podemos classificar a
marca nas seguintes espécies:
 Marca de produto ou serviço – usada para
distinguir um produto ou serviço de outro
semelhante, de origem diversa.
 Marca nominativa – identificada apenas por
palavras.
 Marca figurativa – é representada através de
desenho, podendo ser composta letras, desde que
escritos de maneira original.
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FUNÇÕES DAS MARCAS
 Pode-se dizer que a marca tem três funções:
 Função distintiva: A Função distintiva é a
função primordial da marca, através da qual é
possível identificar um produto e distingui-lo dos
seus congéneres.
 Função de garantia de qualidade: No
entendimento de Gonçalves (2003), esta seria
uma função derivada da função distintiva, pois
não garante, directamente, a qualidade dos
produtos ou serviços marcados, mas garante
indirectamente essa qualidade por referência dos
produtos ou serviços a uma origem não
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enganosa.
CONT…

 Função publicitária: Esta função é


complementar, segundo Gonçalves (2003),
pois pode cumprir, nalguns casos, a função de
contribuir, por si mesma, para a promoção dos
produtos ou serviços que assinala. Na mesma
linha, Abreu (2004), esclarece que embora
radicada em determinados produtos, estas
marcas ganham asas e libertam-se em grande
medida da função distintiva, aparecendo como
símbolos de excelência.
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ANÁLISE DO REGIME JURÍDICO DOS SINAIS
DISTINTIVO NO CPI MOÇAMBICANO

O regime jurídico do direito de marca é


estabelecido no capítulo IV do CPI
(artigos n.º 121 a n.º 162). Tal como em
quase todas as jurisdições, uma marca é
um sinal que distingue produtos e/ou
serviços comercializados.

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CONT…
O Capítulo VI do CPI (artigos n.º 187 a n.º
202) estabelece as regras que formam os
direitos de nomes comerciais, nomes de
estabelecimento e insígnias de estabelecimento.
O nº 2 do artigo 187 esclarece que o espaço
pode ser um local de produção,
processamento, armazenamento ou
comercialização de produtos e prestação de
serviços.
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PELA ATENÇÃO DISPENSADA, O
NOSSO MUITO OBRIGADA!

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