Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DESENVOLVIMENTO RURAL
FITOPATOLOGIA
Mecanismos de defesa das plantas
2
Aula anterior - revisão
Contudo, para um patógeno infectar uma planta é
necessário que o mesmo seja capaz de:
3
Mecanismos de Defesa das Plantas Contra os
Patógenos
4
Resistência
Resistência
É a capacidade da planta em evitar ou atrasar a
entrada e/ou subsequente actividade de um
patógeno em seus tecidos.
5
Mecanismos de Defesa das Plantas
Conforme o momento em que estas barreiras são
formadas pode se classifcar a resistência em:
8
Mecanismos de Defesa das Plantas
Defesa estrutural Pré-existente
Tricomas,
(excrescências epidérmicas)
Ácido clorogénico
Oxidado produz quinonas altamente toxicas aos
microorganismos
Quinonas inibem processos enzimaticos dos
microorganismos
Ex: Resistência da batata contra o Verticillium albo-
atrum 13
Mecanismos de Defesa das Plantas
Tomatina
Afecta a permeabilidade da membrana plasmica
fúngica, podendo resultar na morte da célula fúngica
Exemplo: Resistência de tomates a Corticium rolfsii
14
Mecanismos de Defesa das Plantas
15
Mecanismos de Defesa das Plantas
Defesas Estruturais Induzidas
Papila
Agregado citoplasmico 16
Mecanismos de Defesa das Plantas
17
Mecanismos de Defesa das Plantas
Defesas Estruturais Induzidas
• Estruturas da parede celular
• Lignificação: Deposição de lignina a volta da hifa de
penetração, dano origem a uma bainha ou “tubo
lignifero”, que impede o avanço do fungo no interior
do citoplasma.
18
Mecanismos de Defesa das Plantas
Estruturas histológicas de defesa
19
Mecanismos de Defesa das Plantas
Estruturas histológicas de defesa
Camada cortical
20
Mecanismos de Defesa das Plantas
Estruturas histológicas de defesa
21
Mecanismos de Defesa das Plantas
22
Mecanismos de Defesa das Plantas
Defesas Bioquímicas Induzidas
23
Mecanismos de Defesa das Plantas
Defesas Bioquímicas Induzidas
Reacção de Hipersensitividade (HR)
HR- excessiva sensibilidade dos tecidos das plantas a
certas doenças, com morte das células;
HR- estimulada imediatamente após a penetração, onde o
primeiro sinal microscópico é a descoloração de poucas
células nas proximidades do local de infecção;
HR- as células descoloridas/ afectadas tomam uma
aparência granular e depois morrem, bloqueando o avanço
do parasita;
A morte das células é uma barreira ao avanço da
colonização do patogeno, especialmente se ele for
biotrófico (obrigatório).
24
Mecanismos de Defesa das Plantas
25
Mecanismos de Defesa das Plantas
Defesas Bioquímicas Induzidas
Fitoalexinas
Substancias tóxicas que actuam como os antibióticos, e
são produzidos pela planta somente na presença do
patógeno;
Exemplos de fitoalexinas: Pisatin (ervilha infectada pelo
fungo Ascochyta pisi);
Glyceolin (soja infectada pelo fungo Phytophthora
megasperma)
Phaseolin (feijoes infectados pelo fungo Colletotrichum
lindemuthianum);
Rishitin (batatas infectadas pela Phytophthora infestans).
26
Mecanismos de Defesa das Plantas
Planticorpos (imunização)
• Anticorpos codificados por genes de animais, mas
produzidos em plantas (tem acção anti-fúngica).
27
Mecanismos de Defesa das Plantas
28
Mecanismos de Defesa das Plantas
Protecção cruzada
• Inoculação das plantas com vírus avirulento por vezes induz a
resistência das plantas aos vírus virulento do mesmo grupo.
EX: tristeza dos citrinos (CTV; Citrus Tristeza Virus)
30